Cada vez mais, os programas de fidelização das empresas aéreas permitem que o cliente direcione seu consumo diário para acumular milhasAntes apenas mais um adereço dos departamentos de marketing das companhias de aviação, os programas de fidelização transformaram-se em um negócio rentável para as empresas aéreas, para suas parceiras e também para os consumidores. Que o diga o engenheiro civil Cláudio Creitchman (foto abaixo), 45 anos: ele conhece as três Américas e a Europa por conta das 200 mil milhas que já acumulou, desde 1995, direcionando seu consumo para os programas de milhagem.
– Sendo bom jogador, dá para tirar muita vantagem – recomenda o engenheiro.
Os programas de milhagem são antigos, mas a concentração do mercado em apenas duas grandes companhias acirrou a disputa por clientes. O diretor de marketing e cartões da Gol, Murilo Jaber Barbosa, informa que o Smiles – administrado pela empresa desde a aquisição da Varig, em 2007 – tornou-se uma operação independente dentro da empresa, além de ser totalmente autossustentável. A Gol não revela números, mas Barbosa garante que a operação dá lucro.
– Como temos a maior malha do país, ficou muito fácil acumular milhas e trocar os pontos por passagens aéreas. Nosso desafio é equilibrar o volume de pontos com a conversão cada vez maior em bilhetes – avalia o executivo.
Na TAM, o negócio se desenvolveu tanto que a empresa optou por criar uma unidade para incluir novos usuários ao seu tradicional programa de fidelidade. A Multiplus, que acaba de completar três meses de operação independente, tem seu forte nas parcerias com os postos Ipiranga e com a rede de supermercados Walmart. Qualquer real consumido nesses locais rende pontos que podem ser trocados por bilhetes aéreos. Mas, quem não quiser voar, pode trocar os pontos por mercadorias. O diretor executivo, Egberto Vieira Lima, diz que o foco da empresa, que no segundo semestre deve ampliar a parceria para os serviços de telefonia da Oi, é incluir o consumidor da classe C no programa de fidelidade:
– Com 4 mil pontos já é possível voar dentro do Brasil. Isso faz toda a diferença para quem estava muito longe de uma viagem aérea.
Mas consumidores como o engenheiro Creitchmann ainda são raridade. Ele é um autêntico “milheiro” – direciona todo seu consumo para a obtenção de pontos em empresas aéreas. Além de já ter resgatado 200 mil milhas, Creitchmann tem outras 100 mil acumuladas numa conta e mais 20 mil pontos espalhados por outras operações de menor porte. Quando descobriu que uma rede de restaurantes é parceira de sua companhia aérea no programa de fidelidade, o engenheiro fez as contas e agora dificilmente come em casa: se almoçar todos os dias úteis nesse local, ao final de um ano ele terá somado cerca de 5 mil milhas.
Clique aqui e saiba como ser um bom "milheiro". (em .pdf)
Fonte: Flavio Ilha (Zero Hora) - Foto: Flávio Neves/ZH
– Sendo bom jogador, dá para tirar muita vantagem – recomenda o engenheiro.
Os programas de milhagem são antigos, mas a concentração do mercado em apenas duas grandes companhias acirrou a disputa por clientes. O diretor de marketing e cartões da Gol, Murilo Jaber Barbosa, informa que o Smiles – administrado pela empresa desde a aquisição da Varig, em 2007 – tornou-se uma operação independente dentro da empresa, além de ser totalmente autossustentável. A Gol não revela números, mas Barbosa garante que a operação dá lucro.
– Como temos a maior malha do país, ficou muito fácil acumular milhas e trocar os pontos por passagens aéreas. Nosso desafio é equilibrar o volume de pontos com a conversão cada vez maior em bilhetes – avalia o executivo.
Na TAM, o negócio se desenvolveu tanto que a empresa optou por criar uma unidade para incluir novos usuários ao seu tradicional programa de fidelidade. A Multiplus, que acaba de completar três meses de operação independente, tem seu forte nas parcerias com os postos Ipiranga e com a rede de supermercados Walmart. Qualquer real consumido nesses locais rende pontos que podem ser trocados por bilhetes aéreos. Mas, quem não quiser voar, pode trocar os pontos por mercadorias. O diretor executivo, Egberto Vieira Lima, diz que o foco da empresa, que no segundo semestre deve ampliar a parceria para os serviços de telefonia da Oi, é incluir o consumidor da classe C no programa de fidelidade:
– Com 4 mil pontos já é possível voar dentro do Brasil. Isso faz toda a diferença para quem estava muito longe de uma viagem aérea.
Mas consumidores como o engenheiro Creitchmann ainda são raridade. Ele é um autêntico “milheiro” – direciona todo seu consumo para a obtenção de pontos em empresas aéreas. Além de já ter resgatado 200 mil milhas, Creitchmann tem outras 100 mil acumuladas numa conta e mais 20 mil pontos espalhados por outras operações de menor porte. Quando descobriu que uma rede de restaurantes é parceira de sua companhia aérea no programa de fidelidade, o engenheiro fez as contas e agora dificilmente come em casa: se almoçar todos os dias úteis nesse local, ao final de um ano ele terá somado cerca de 5 mil milhas.
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Fonte: Flavio Ilha (Zero Hora) - Foto: Flávio Neves/ZH
Um comentário:
Notícias de viagem muito bom
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