Cleonilson Nicácio foi taxativo num primeiro momento, mas depois disse que pode isso pode ocorrer no futuro
O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro Cleonilson Nicácio, afirmou na tarde desta quinta-feira, 5, que não há dentro do governo a intenção de privatizar a Infraero. Em entrevista para anunciar a licitação para contratação de consultoria que estudará a abertura de capital da empresa estatal, Nicácio inicialmente foi taxativo. "Não haverá privatização da Infraero", afirmou.
Mais tarde, ao responder perguntas dos jornalistas, o brigadeiro admitiu que, "para o futuro", não se descarta a ideia de o governo manter 49% das ações da empresa. "Tudo vai depender, no entanto, do suporte de dados e dos estudos que serão feitos pela consultoria a ser contratada", afirmou Nicácio.
O brigadeiro destacou que o objetivo da abertura do capital, neste momento, é levantar recursos no mercado de capitais que permitam a ampliação dos investimentos em infraestrutura aeroportuária nacional e, em breve, liberar a Infraero para disputar a gestão de aeroportos em outros países. "Temos condições e expertise para isso, mas hoje a nossa legislação não nos permite", comentou.
O presidente da Infraero informou ainda que várias modificações internas na estrutura da empresa estão sendo feitas, como reordenação dos trabalhos das gerências regionais e ajustes no estatuto, visando a preparação para a entrada no mercado. "Todas as mudanças têm o objetivo de melhorar a eficiência da empresa, preparando-a para os novos tempos de forma que a empresa não se torne no futuro um dinossauro", completou.
Rio de Janeiro
O presidente da Infraero também disse que não haverá esvaziamento do aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio, em razão da abertura de mais espaços para voos no aeroporto Santos Dumont. "O Galeão é um aeroporto consolidado tanto para voos domésticos quanto internacionais. Não irá acontecer esvaziamento do Galeão por causa da ampliação de slots (horários de pousos e decolagens) no Santos Dumont", afirmou o brigadeiro.
Segundo ele, foram feitos investimentos pela Infraero nos últimos anos na recuperação do Santos Dumont e, por isso, ele hoje tem capacidade de receber mais pousos e decolagens. Ao mesmo tempo, ele garantiu que a Infraero também investiu na melhoria da infraestrutura do Galeão, o que tem proporcionado a várias empresas, muitas delas estrangeiras, pedir mais horários para voar para o Galeão.
"As pessoas que hoje comandam o sistema aéreo são centradas e de bom senso e chegarão certamente a uma solução", afirmou Nicácio ao ser questionado sobre a polêmica instaurada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, pelo prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, ao criticarem duramente a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reabrir o Santos Dumont para voos de outros locais do País, além da ponte aérea Rio-São Paulo. "As polêmicas sempre existem e são elas que nos ajudam a evoluir. Tudo será conversado e acertado com o mesmo objetivo que é a segurança e o conforto dos passageiros", disse.
Fonte: Isabel Sobral e Tânia Monteiro (O Estado de S.Paulo)
O presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro Cleonilson Nicácio, afirmou na tarde desta quinta-feira, 5, que não há dentro do governo a intenção de privatizar a Infraero. Em entrevista para anunciar a licitação para contratação de consultoria que estudará a abertura de capital da empresa estatal, Nicácio inicialmente foi taxativo. "Não haverá privatização da Infraero", afirmou.
Mais tarde, ao responder perguntas dos jornalistas, o brigadeiro admitiu que, "para o futuro", não se descarta a ideia de o governo manter 49% das ações da empresa. "Tudo vai depender, no entanto, do suporte de dados e dos estudos que serão feitos pela consultoria a ser contratada", afirmou Nicácio.
O brigadeiro destacou que o objetivo da abertura do capital, neste momento, é levantar recursos no mercado de capitais que permitam a ampliação dos investimentos em infraestrutura aeroportuária nacional e, em breve, liberar a Infraero para disputar a gestão de aeroportos em outros países. "Temos condições e expertise para isso, mas hoje a nossa legislação não nos permite", comentou.
O presidente da Infraero informou ainda que várias modificações internas na estrutura da empresa estão sendo feitas, como reordenação dos trabalhos das gerências regionais e ajustes no estatuto, visando a preparação para a entrada no mercado. "Todas as mudanças têm o objetivo de melhorar a eficiência da empresa, preparando-a para os novos tempos de forma que a empresa não se torne no futuro um dinossauro", completou.
Rio de Janeiro
O presidente da Infraero também disse que não haverá esvaziamento do aeroporto internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio, em razão da abertura de mais espaços para voos no aeroporto Santos Dumont. "O Galeão é um aeroporto consolidado tanto para voos domésticos quanto internacionais. Não irá acontecer esvaziamento do Galeão por causa da ampliação de slots (horários de pousos e decolagens) no Santos Dumont", afirmou o brigadeiro.
Segundo ele, foram feitos investimentos pela Infraero nos últimos anos na recuperação do Santos Dumont e, por isso, ele hoje tem capacidade de receber mais pousos e decolagens. Ao mesmo tempo, ele garantiu que a Infraero também investiu na melhoria da infraestrutura do Galeão, o que tem proporcionado a várias empresas, muitas delas estrangeiras, pedir mais horários para voar para o Galeão.
"As pessoas que hoje comandam o sistema aéreo são centradas e de bom senso e chegarão certamente a uma solução", afirmou Nicácio ao ser questionado sobre a polêmica instaurada pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, pelo prefeito da cidade do Rio, Eduardo Paes, ao criticarem duramente a decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de reabrir o Santos Dumont para voos de outros locais do País, além da ponte aérea Rio-São Paulo. "As polêmicas sempre existem e são elas que nos ajudam a evoluir. Tudo será conversado e acertado com o mesmo objetivo que é a segurança e o conforto dos passageiros", disse.
Fonte: Isabel Sobral e Tânia Monteiro (O Estado de S.Paulo)
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