Um especialista militar russo informou nesta quarta-feira que a colisão entre satélites dos Estados Unidos e da Rússia no início de fevereiro pode ter ocorrido devido a testes de uma nova tecnologia americana que visa interceptar e destruir satélites e, não, um acidente. De acordo com relatório oficial, um dos 66 satélites da Iridium, empresa de telecomunicações, e o russo Cosmos-2251, decolaram em 1993 e colidiram no dia 10 de fevereiro a cerca de 780 km acima do território da Sibéria, na Rússia.
No entanto, o general aposentado Leonid Shershnec, ex-chefe da inteligência espacial russa, disse em uma entrevista publicada no jornal "Moskovsky Komsomolets" que o satélite americano envolvido na colisão foi usado pelo Exército dos EUA como parte de um projeto orbital que começou em 2007.
"Orbital Express" foi uma missão espacial conduzida pela Agência de Pesquisa Avançada de Projetos da Defesa dos EUA (Darpa) e por uma equipe liderada por engenheiros da Nasa.
De acordo com a Darpa, o programa deveria "validar a praticabilidade técnica de robótica, reabastecimento autônomo em órbita e reconfiguração de satélites para apoiar um grande número de programas espaciais americanos nas áreas de segurança nacional e comercial".
Segundo Shershnev, o Exército americano decidiu continuar com o projeto para "desenvolver uma tecnologia que poderia monitorar e inspecionar naves espaciais em órbita por um satélite totalmente automático com dispositivos robóticos."
Sendo assim, a colisão de fevereiro poderia indicar que os EUA desenvolveram com sucesso tal tecnologia e que o país é capaz de manipular "satélites inimigos", podendo, inclusive, destruí-los com apenas um comando do centro de controle, explicou o general.
Fonte: O Globo, com agências internacionais
No entanto, o general aposentado Leonid Shershnec, ex-chefe da inteligência espacial russa, disse em uma entrevista publicada no jornal "Moskovsky Komsomolets" que o satélite americano envolvido na colisão foi usado pelo Exército dos EUA como parte de um projeto orbital que começou em 2007.
"Orbital Express" foi uma missão espacial conduzida pela Agência de Pesquisa Avançada de Projetos da Defesa dos EUA (Darpa) e por uma equipe liderada por engenheiros da Nasa.
De acordo com a Darpa, o programa deveria "validar a praticabilidade técnica de robótica, reabastecimento autônomo em órbita e reconfiguração de satélites para apoiar um grande número de programas espaciais americanos nas áreas de segurança nacional e comercial".
Segundo Shershnev, o Exército americano decidiu continuar com o projeto para "desenvolver uma tecnologia que poderia monitorar e inspecionar naves espaciais em órbita por um satélite totalmente automático com dispositivos robóticos."
Sendo assim, a colisão de fevereiro poderia indicar que os EUA desenvolveram com sucesso tal tecnologia e que o país é capaz de manipular "satélites inimigos", podendo, inclusive, destruí-los com apenas um comando do centro de controle, explicou o general.
Fonte: O Globo, com agências internacionais
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