Várias associações de pilotos e as autoridades aéreas da Turquia mostraram sua rejeição à explicação das autoridades holandesas sobre o acidente com um avião da Turkish Airlines na semana passada no aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, informou hoje a imprensa turca.
A versão divulgada ontem por um conselho de investigação da Holanda indicou uma falha no altímetro como a causa do acidente.
No entanto, a Direção Geral de Aviação Civil da Turquia, encarregada de supervisionar a segurança dos aviões, negou que essa avaria possa ter sido a causa do acidente.
"As afirmações e as respostas (das autoridades holandesas) estão longe de lançar pistas e concluir as causas do acidente", criticou o organismo turco, em comunicado publicado hoje pelo jornal "Sabah".
Este mesmo jornal cita um comunicado da Boeing, construtora do avião acidentado, no qual afirma que, em 11 de fevereiro, foi informado às companhias usuárias da possibilidade de avarias nos altímetros dos modelos 737.
Em declarações aos jornalistas turcos, o ministro dos Transportes da Turquia, Binali Yildirim, disse hoje que essa informação foi passada aos pilotos e às companhias aéreas turcas, mas que, apesar de tudo, continuarão os voos da Turkish Airlines.
O vice-presidente de uma associação de pilotos da Turquia, Ahmet Izgi, considerou o relatório preliminar das autoridades holandesas "pouco lógico", já que, segundo disse à "NTV", não é possível que um piloto, "mesmo que seja principiante", minimize uma avaria no altímetro.
No entanto, Izgi acrescentou que, "se não tivesse havido nevoeiro (no aeroporto de Schiphol), teria sido mais fácil para os pilotos calcular a altitude à simples vista" e evitar, assim, o acidente que matou nove pessoas, entre elas três pilotos turcos e dois engenheiros da Boeing americanos.
A Associação de Pilotos de Companhias Aéreas da Turquia (Talpa, em inglês) afirmou que o documento holandês "não é um relatório de causas (do acidente)" e que ainda é cedo para tirar conclusões.
Também pediu uma investigação sobre se é verdade que o mesmo sistema de altímetros apresentou erros em outras oito ocasiões em diversos voos da Turkish Airlines, como afirmaram as autoridades holandesas.
Fonte: EFE via G1
A versão divulgada ontem por um conselho de investigação da Holanda indicou uma falha no altímetro como a causa do acidente.
No entanto, a Direção Geral de Aviação Civil da Turquia, encarregada de supervisionar a segurança dos aviões, negou que essa avaria possa ter sido a causa do acidente.
"As afirmações e as respostas (das autoridades holandesas) estão longe de lançar pistas e concluir as causas do acidente", criticou o organismo turco, em comunicado publicado hoje pelo jornal "Sabah".
Este mesmo jornal cita um comunicado da Boeing, construtora do avião acidentado, no qual afirma que, em 11 de fevereiro, foi informado às companhias usuárias da possibilidade de avarias nos altímetros dos modelos 737.
Em declarações aos jornalistas turcos, o ministro dos Transportes da Turquia, Binali Yildirim, disse hoje que essa informação foi passada aos pilotos e às companhias aéreas turcas, mas que, apesar de tudo, continuarão os voos da Turkish Airlines.
O vice-presidente de uma associação de pilotos da Turquia, Ahmet Izgi, considerou o relatório preliminar das autoridades holandesas "pouco lógico", já que, segundo disse à "NTV", não é possível que um piloto, "mesmo que seja principiante", minimize uma avaria no altímetro.
No entanto, Izgi acrescentou que, "se não tivesse havido nevoeiro (no aeroporto de Schiphol), teria sido mais fácil para os pilotos calcular a altitude à simples vista" e evitar, assim, o acidente que matou nove pessoas, entre elas três pilotos turcos e dois engenheiros da Boeing americanos.
A Associação de Pilotos de Companhias Aéreas da Turquia (Talpa, em inglês) afirmou que o documento holandês "não é um relatório de causas (do acidente)" e que ainda é cedo para tirar conclusões.
Também pediu uma investigação sobre se é verdade que o mesmo sistema de altímetros apresentou erros em outras oito ocasiões em diversos voos da Turkish Airlines, como afirmaram as autoridades holandesas.
Fonte: EFE via G1
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