domingo, 29 de janeiro de 2023

Avião que ia em voo direto da Bolívia para Espanha precisa desviar e pousa em Belém (PA)

Voo saiu de Santa Cruz de La Sierra para Madrid, mas teve desvio na tarde deste sábado.

(Imagem: Flight Radar 24/Reprodução)
O Boeing 787-8 Dreamliner, prefixo EC-NZG, da empresa Air Europa, que ia em voo UX26 direto de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para Madrid, na Espanha, precisou ser desviado e pousar em Belém neste sábado (28).

A parada não programada do avião de passageiros no Aeroporto Val de Cans (BEL) ocorreu às 16h50, no horário de Brasília, segundo o site de monitoramento do tráfego aéreo mundial Flight Radar 24.

O motivo do desvio não foi informado. Segundo fontes, o motivo da parada em Belém é decorrente de uma emergência médica..


A aeronave saiu às 12h49 deste sábado, no horário local da cidade boliviana, com previsão inicial de chegar às 4h30 de domingo em Madrid, indo em voo direto. No entanto, foi desviado no Pará.

Após cerca de duas parado em Belém, o avião decolou às 18h55 no horário de Brasília, com previsão de chegada por volta das 8h de domingo em Madrid, no horário local.

Via g1 e Aeroflap

Saguão do Aeroporto Internacional de Miami evacuado devido a uma investigação policial sobre pacote suspeito


Uma seção do Aeroporto Internacional de Miami foi temporariamente evacuada no sábado (28) devido a uma investigação policial.

Funcionários do aeroporto disseram que a polícia de Miami-Dade começou a investigar um item suspeito pouco depois das 17h.


A investigação afetou o Concourse D. Os postos de controle da TSA e as áreas circundantes nos níveis de embarque e desembarque foram evacuados e o tráfego de veículos foi desviado para as faixas mais externas.

"Se você estiver viajando esta noite e estiver voando de CC D, entre em contato com sua companhia aérea para obter as informações mais recentes sobre o voo. Algumas áreas em CC D ainda podem ser acessadas por meio do posto de controle em CC E", publicaram funcionários do aeroporto no Twitter.


Funcionários do aeroporto disseram que por volta das 19h30 a polícia deu a ordem e as operações normais foram retomadas.

Via FL360aero e CBSNews

Durante manobras, helicóptero do Graesp toca o solo e sofre danos materiais em Belém (PA)


O helicóptero Helibrás AS-350B3 Esquilo, prefixo PP-BAMdo Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) do Governo do Pará, caiu durante um treinamento na manhã de sexta-feira (27), em Outeiro, distrito de Belém, no Pará. Ninguém ficou ferido.


A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) se manifestou, por meio de nota, e explicou que a aeronave estava em “voo baixo” quando o acidente ocorreu. O caso ocorreu enquanto o helicóptero fazia uma manobra e acabou tocando o solo. O prejuízo foi apenas material.


A Segup afirmou que investiga as causas da queda da aeronave e as circunstâncias do fato.

Confira a nota na íntegra da Segup: "A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) informa que na manhã desta sexta-feira (27), um Helicóptero do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), estava em voo baixo, e durante a realização de manobras, tocou o solo, causando apenas danos materiais. A Segup ressalta que nenhum tripulante ficou ferido e que os órgãos de aviação já estão investigando as causas e circunstâncias do fato".


Via O Liberal, Notifica Marabá Notícias e DOL - Fotos via @Conradoaviacion

Helicóptero com petroleiros sofre pane ao pousar no Aeroporto de Vitória, no Espírito Santo

A equipe de emergência do aeroporto teve que ser acionada (Foto: Divulgação/Sindipetro-ES)
Um helicóptero da Líder Aviação, que presta serviços à Petrobras, sofreu uma pane ao pousar por volta das 11h da manhã desta sexta-feira (27) no Aeroporto de Vitória, na Capital. A aeronave apresentou um problema no trem de pouso, que travou.

Segundo informações do Sindicato dos Petroleiros no Espírito Santo (Sindipetro-ES), a aeronave transportava 12 trabalhadores. A equipe de emergência do aeroporto teve que ser acionada. No entanto, ninguém ficou ferido.

O helicóptero trazia trabalhadores que atuam no navio-plataforma P57, localizado no Parque das Baleias, na Bacia de Campos. De acordo com profissionais, os problemas começaram ainda na decolagem da aeronave. "Ao decolar, ela levantou voo e retornou novamente porque deu excesso de peso. Achei, durante o tempo todo, o voo estranho. Muito lenta a aeronave, quase parada", disse um deles.

De acordo com Valnisio Hoffman, diretor do Sindipetro-ES, casos de aeronaves apresentando problemas têm sido comum nos últimos tempos. "Esse não é o primeiro incidente. Várias falhas estão sendo relatadas nos últimos meses", conta ele.

Apesar disso, Hoffmann não fala em sucateamento dos helicópteros que, segundo ele, transportam centenas de trabalhadores semanalmente. "Não vou falar sucateamento. Mas há uma falha no contrato" afirmou.

Ainda de acordo com ele, o Sindipetro-ES, vai acionar o Ministério Público para uma intervenção na empresa terceirizada. "A preocupação do sindicato é com a segurança dos trabalhadores e que eles querem ter a garantia de que vão voltar com segurança para casa", concluiu.

A Petrobras foi procurada pela reportagem e, em nota, disse que a aeronave pertence à empresa Líder Aviação e vinha da plataforma P-57 quando realizou um pouso controlado no aeroporto de Vitória, após apresentar problemas no trem de pouso. A empresa destacou que que não houve feridos e as causas do incidente estão sendo apuradas.

A Petrobras também reforçou que todas as aeronaves contratadas pela companhia atendem aos mais altos níveis de segurança e são inspecionadas periodicamente, por empresa especializada e independente.

Comissário socorre passageira que chorava de medo no avião e viraliza

O comissário agachou no corredor para socorrer a passageira que chorava de medo.
Passado o pânico, ela agradeceu (Fotos: Reprodução/ABC7)
Quem tem pânico de avião entende e aplaude a gentileza desse comissário, que socorreu uma passageira em pânico, paralisada, chorando no avião!

O experiente comissário de bordo, Floyd Dean-Shannon, percebeu que algo não ia bem com a passageira Molly Simonson Lee e foi conversar com ela.

Molly estava visivelmente transtornada no voo da Delta Airlines, que saiu de Charlotte, na Carolina do Norte, para Nova York, nos Estados Unidos. Veja o que ele fez!


Shannon não pensou duas vezes: agachou no corredor, ficou ao lado da mulher, segurou na mão dela e começou a conversar, tentando tranquilizá-la.

“Ele foi tão reconfortante, tão calmante, e disse, ‘sabe de uma coisa? Peguei você’”, contou Molly em entrevista ao canal norte-americano ABC7.

A jovem contou as palavras de conforto e gentileza que ouviu do comissário: “’Eu estou com você, qualquer coisa que você precisar me avise.’ E ele foi tão maravilhoso e reconfortante. A cada barulhinho, ela ficava tipo, ‘o que é isso?’ Ele respondia: ‘Tudo bem. Isso é apenas a ponte do jato se afastando”, lembrou.

Agradecida, Lee é só elogios ao comissário. “Ele não precisava fazer isso, sabe, e apenas ver alguém estender seu coração dessa forma para um estranho foi simplesmente lindo para mim, e eu queria capturar isso”, disse ela.


A foto do comissário de bordo Shannon segurando a mão da de Lee viralizou no Facebook com 11.000 compartilhamentos e 1,3 mil comentários.

“Eu realmente espero que Floyd [Shannon] receba o que merece, que é o amor de todos, o elogio de todos, a admiração de todos. Estou tão feliz que ele está recebendo esse reconhecimento. E eu realmente espero que isso leve a coisas boas para ele.

E graças à gentileza do comissário, a passageira que estava assustada, chorando, e visivelmente transtornada de medo conseguiu ressignificar seu pavor de viajar de avião.

Empresa aérea regional britânica Flybe encerra operações e cancela todos os voos

Menos de um ano depois de voar pela segunda vez, a transportadora regional britânica Flybe (BE) entrou em administração e cancelou todos os voos de e para o Reino Unido.


No dia 28 de janeiro, sábado, a transportadora regional divulgou um comunicado informando que cessou a comercialização e disse aos passageiros que esperam viajar com ela que não se desloquem ao aeroporto. Acrescentou ainda que não seria capaz de ajudar os passageiros a arranjar voos alternativos.

“Estamos tristes em anunciar que a Flybe foi colocada em administração. Infelizmente, a Flybe já encerrou suas atividades. Todos os voos de e para o Reino Unido operados pela Flybe foram cancelados e não serão remarcados”, informou a Flybe.

Além disso, a declaração afirmou que David Pike e Mike Pink, da Interpath, foram nomeados administradores. Os administradores nomeados para lidar com o colapso da companhia aérea regional britânica Flybe culparam parcialmente seus problemas financeiros pelo atraso na entrega de aeronaves.

British Airways oferece tarifas especiais para clientes Flybe


Após a notícia da suspensão das operações da Flybe, a British Airways decidiu apoiar os clientes da Flybe que viajam com a companhia aérea, oferecendo tarifas de ida com desconto de £ 50/€ 60 mais impostos, taxas e encargos em rotas selecionadas para levá-los onde quiserem.

Orientação de fundo da oferta da British Airways:
  • As tarifas de ida custam £ 50 (€ 60 de Amsterdã), mais impostos, taxas e encargos e incluem bagagem despachada de até 23kgs.
  • A British Airways está apoiando os clientes afetados que devem viajar em viagens entre Londres e Belfast, Newcastle ou Amsterdã.
  • Os clientes podem fazer a sua reserva ligando para o contact center da BA.
Além disso, a transportadora de bandeira britânica está incentivando qualquer funcionário da Flybe a visitar sua página de carreiras para verificar as últimas oportunidades de carreira.


Isso marca a segunda vez que a companhia aérea regional entra em administração nos últimos anos. A Flybe cessou as operações pela primeira vez e entrou em administração em março de 2020, citando o bloqueio pandêmico do COVID-19 na Grã-Bretanha como um fator contributivo, impactando diretamente 2.400 empregos.

Em outubro de 2020 foi vendida para a Thyme Opco Ltd, empresa controlada pela Cyrus Capital em um movimento para reiniciar as operações, e em abril de 2022 retomou as operações normais, embora em menor escala. A companhia aérea retomou as operações com um plano de operar até 530 voos por semana em 23 rotas. Até seu colapso mais recente, a Flybe operava voos em 21 rotas.

Antes de entrar na administração e encerrar as operações, a Flybe costumava operar serviços regulares de Belfast City, Birmingham e Heathrow para aeroportos em todo o Reino Unido e para Amsterdã e Genebra.

A Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido (CAA) disse que forneceria conselhos e informações às pessoas afetadas pelo desaparecimento da transportadora regional.

“É sempre triste ver uma companhia aérea entrar na administração e sabemos que a decisão da Flybe de parar de operar será angustiante para todos os seus funcionários e clientes”, declarou Paul Smith, Diretor do Consumidor da Autoridade de Aviação Civil do Reino Unido.

“Pedimos aos passageiros que planejam voar com esta companhia aérea que não se desloquem ao aeroporto, pois todos os voos da Flybe foram cancelados”, acrescentou Smith.

Enquanto outras companhias aéreas de baixo custo, incluindo Ryanair e easyJet, registraram reservas recordes para as férias de verão, o fim da Flybe contrasta com o aumento pós-pandemia na demanda por viagens aéreas.

Os clientes da Flybe que ainda precisam viajar precisarão fazer seus próprios planos alternativos de viagem por meio de outras companhias aéreas, ferroviárias ou operadoras de ônibus.

Via Sam Chui

Mais rico, garimpo na terra Yanomami amplia uso do transporte aéreo

Aviões de garimpeiros tomam conta de região ao lado do posto de saúde indígena fechado (Imagem: Condisi Yanomami)
Instalado na Terra Indígena Yanomami há mais de 30 anos, o garimpo ilegal se modernizou e enriqueceu ao longo do tempo. Investigadores afirmam que a atividade, antes precária e dependente do transporte pelos rios, conta hoje com altos investimentos e ocorre principalmente por via aérea.

Em apenas três missões de fiscalização, de agosto a dezembro de 2021, uma força-tarefa de órgãos federais apreendeu 91 aeronaves, entre aviões e helicópteros, mas apenas 9 voadeiras, barcos de pequeno porte de uso comum na Amazônia.

Para o Ministério Público Federal, que apura os crimes na região, essa mudança logística impôs um novo desafio às autoridades. Segundo o órgão, monitorar o trânsito de embarcações pelos rios não tem mais a eficácia de antes.

Em entrevista coletiva na última terça (24), o MPF afirmou que uma base de fiscalização foi montada em 2019 às margens do Mucajaí, um dos três grandes rios que cortam o território Yanomami. Os resultados, contudo, ficaram abaixo do esperado.

"Imaginávamos que a base iria resolver o problema ali, mas o garimpo muda e passa a utilizar a logística aérea, o que resultou em pouca resolução da base", disse o Procurador Alisson Marugal, do MPF-RR.

O uso de aeronaves, por si só, não é uma novidade. Em 1989, anos depois da explosão do garimpo no território Yanomami, o MPF já pedia a interdição das pistas de pouso clandestinas no local. A estimativa, à época, era que havia mais de cem estruturas desse tipo espalhadas pelo estado.

Segundo o MPF, o que mudou em tempos recentes foi a sofisticação dessa rede. Um único suspeito, que chegou a ser preso no ano passado, é dono de nove helicópteros e um avião. A investigação mira os proprietários das aeronaves e os fornecedores de combustível, em geral comprado na Venezuela.

"Focamos agora nos transportadores e nessa logística, que é caríssima. Sem esses fornecedores da logística, a engrenagem não iria rodar com essa força e complexidade", declarou o Procurador Matheus de Andrade Bueno, do MPF-RR.

Pista de pouso clandestina para abastecer o garimpo em Paapiú, em território Yanomami,
fotografada em 12 de dezembro de 1989 (Imagem: Charles Vincent/ISA)
Outra dificuldade das investigações, segundo o MPF é a descentralização do crime. O relatório "Yanomami sob ataque", lançado em abril do ano passado pela Hutukara Associação Yanomami, aponta que pelo menos 110 comunidades indígenas são impactadas pelos garimpos, que têm vários chefes espalhados pelo território.

"Temos 20 mil pessoas atuando lá, e é impossível investigar e processar todas. Temos lideranças pulverizadas e compartilhadas. Cada comunidade pode ter um garimpo, que pode ser ligado a outro ou não. É algo bem complexo e difícil de ser monitorado", diz o procurador Matheus Bueno.

(Imagem: Arte/UOL)
Para o procurador, o caminho para resolver o problema de forma definitiva é manter operações permanentes no território indígena. A última ação federal para fiscalizar o local, porém, foi em dezembro de 2021. De acordo com o MPF, 2022 foi "o ano do caos na terra Yanomami".

Como o garimpo utiliza a via aérea, o combate também precisa ser. É muito difícil monitorar à distância, considerando a extensão territorial. Precisamos aproveitar o momento também e melhorar controles regulatórios. Hoje, circular ouro é muito fácil", disse o Procurador Matheus Bueno, do MPF-RR.

Garimpo no rio Uraricoera, Terra Indígena Yanomami, em janeiro de 2022
(Imagem: Relatório Yanomami sob ataque)
Embora sejam menos usados para o transporte dos garimpeiros, os rios da região seguem sendo afetados. O relatório "Yanomami sob ataque" aponta que mais de 500 km de cursos d'água foram impactados pelo garimpo, especialmente devido à contaminação por mercúrio. 

Os principais foram os seguintes:
  • Rio Mucajaí - 180 km impactados (30 km na cabeceira e 150 km no médio curso)
  • Rio Uraricoera - 150 km impactados
  • Rio Catrimani - 65 km
O desmatamento ligado ao garimpo também cresceu nos últimos anos. Com base em dados do instituto Mapbiomas, que monitora a perda de vegetação por meio de imagens de satélite, o relatório Yanomami sob ataque identificou um aumento de 172% na destruição do território Yanomami entre 2018 e 2021:
  • 2018 - 1.200 hectares
  • 2019 - 1.750 hectares
  • 2020 - 2.234 hectares
  • 2021 - 3.272 hectares

F1 nas alturas: Verstappen instala simulador em avião particular

Informação foi revelada pelo consultor da Red Bull, Helmut Marko.

(Foto: Reprodução)
Max Verstappen esteve, nas últimas semanas, no centro das atenções no que se diz respeito à pilotar em um simulador por conta do ocorrido durante as 24 horas virtuais de Le Mans. E, agora, o bicampeão mundial de Fórmula 1 resolveu ir além: ele instalou um simulador em seu avião particular Dassault Falcon 900EX, prefixo PH-DTF (foto acima).

Segundo dados do Planelogger, esta aeronave tem pouco mais de 13 anos, tendo entrado em serviço como VT-CAP em julho de 2009. Claro que, naquela época, Verstappen teria apenas 12 anos. Ele adquiriu a aeronave mais recentemente, com Boss Hunting observando que o fez no final de 2020.

Liderando o Team Redline na disputa, Verstappen acabou desistindo de forma prematura da corrida devido a problemas no servidor, o que fez o holandês ficar muito aborrecido com os organizadores. O piloto também alegou que não gostaria mais de participar do evento, porque meses de preparação foram 'jogados fora' em algo que não foi sua culpa.

Após toda essa confusão, seria correto pensar que Max deixaria as corridas virtuais de lado por um tempo, mas o consultor da Red Bull, Helmut Marko, entregou que a situação não é bem assim. Ao ser questionado pelo alemão Sport1 se Verstappen iria focar mais nas "corridas reais" após o fiasco de Le Mans, ele confirmou o contrário.

Max Verstappen instalou um simulador de corrida em seu avião, de acordo com Helmut Marko (Imagem: Getty/Instagram/maxverstappen1)
“Ele até modificou seu jato particular para levar um simulador. Isso é bom, porém, porque ele precisa desse tipo de distração. Além disso, não o afetou adversamente enquanto ele ganhou seus dois campeonatos…”

"Ele até modificou seu avião particular para levar um simulador a bordo. Mas isso é uma coisa boa, porque ele precisa desse tipo de distração. Além disso, não teve nenhum efeito prejudicial sobre ele, ganhando seus dois campeonatos", revelou.

Como os pilotos voam bastante ao longo de um ano, indo para diferentes países, a ideia do holandês pode fazer sentido, mesmo que a conexão com a internet não seja das mais fortes acima das nuvens. Verstappen será visto de volta 'ao mundo real' na pré-temporada da F1 que acontece entre os dias 23 e 25 de fevereiro, no Bahrein.

Via Motorsport.com, Express e Daily Mirror

Brasileira comanda a aérea mais pontual do mundo: 'Mulheres na liderança'


Ao lado, Bianca Penelas, gerente sênior de operação da Azul, no CCO da empresa (Imagem: Alexandre Saconi)

"Qual é a primeira coisa que você faz no trabalho?", pergunto. "Você quer dizer a primeira coisa quando eu chego ao CCO [Centro de Controle de Operações] ou quando eu começo a trabalhar mesmo? Porque eu acordo e já estou trabalhando", diz aos risos Bianca Penelas.

A executiva é a responsável por manter diariamente centenas de voos no horário na companhia aérea brasileira Azul, que foi eleita a mais pontual do mundo em 2022 no ranking da consultoria Cirium, uma das principais do mundo em análise de dados relacionados à aviação.

Dos cerca de 280 mil voos analisados, 88,93% chegaram com até 15 minutos de atraso no destino, a melhor marca para uma linha aérea no mundo. E essa é a primeira vez que uma empresa brasileira assume o posto.

Como funciona a operação


Bianca explica que, por dia, a Azul chega a operar cerca de 900 voos. Em 2022, a empresa atingiu a marca de cerca de 27,2 milhões de passageiros transportados, segundo dados disponibilizados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Antes de transportar os passageiros em si, os voos passam por dois setores para programar a operação: planejamento de malha e planejamento de escala. Um irá definir como os voos serão feitos, qual a capacidade das aeronaves e quais as rotas, enquanto o outro setor define a escala dos profissionais que irão atuar neles.

CCO (Centro de Controle Operacional) da Azul, em Barueri (Imagem: Alexandre Saconi)
Veja o ranking de pontualidade:
  • Azul: 88.93% dos voos
  • All Nippon Airways: 88.61% dos voos
  • Japan Airlines: 88.00% dos voos
  • Latam Airlines (grupo): 86.31% dos voos
  • Delta Air Lines: 83.63% dos voos
A partir daí, a previsão de voos é levada ao CCO (Centro de Controle Operacional) da empresa, que fica em Barueri (SP). Ali, todos os detalhes das operações e eventuais problemas são gerenciados em tempo real em todos os locais onde a empresa opera.

Avião da Azul em inauguração do voo de Manaus para Fort Lauderdale (Imagem: Divulgação)
Entre alguns dos problemas que podem ser encontrados cotidianamente, se destacam:
  • Aeroporto fechando por causa de problemas meteorológicos
  • Tripulante que precisou se ausentar por motivos de saúde
  • Parada para manutenção não programada, como quando uma ave colide no avião
  • Desvio de voo após um passageiro passar mal
Se um avião apresentar um problema, a equipe busca outra aeronave que possa cumprir a rota no lugar daquele. Já se um piloto não conseguirá estar em um voo, outro que fica na espera assume o posto dele na operação.

Também é preciso coordenar como reacomodar os passageiros em caso de cancelamento do voo e os locais onde as tripulações irão ficar caso excedam a carga horária de trabalho.

Estivemos no CCO (Centro de Controle Operacional) da Azul, em Barueri (Imagem: Alexandre Saconi)
Por exemplo, se o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro fecha por causa da meteorologia e o voo é alternado para pousar no Galeão: É preciso replanejar qual avião irá buscar os passageiros que estão no Santos Dumont que iriam embarcar naquela aeronave quando o local fosse reaberto, já que ela foi parar no Galeão.

Esses são apenas alguns dos desafios que precisam ser enfrentados diariamente por uma empresa aérea, sem levar em conta falhas de infraestrutura dos locais onde são feitos os voos, equipes de empresas terceirizadas que atuam no solo, falhas em pistas, entre outras.

São aproximadamente 900 operações por dia que são acompanhados por 150 funcionários da empresa 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Quem comanda a operação?


Foto ao lado: Bianca Penelas, gerente sênior de operação da Azul, no CCO da empresa (Imagem: Alexandre Saconi)

Quem está à frente de toda operação de voos da empresa é a carioca Bianca Penelas. Sua história começou na Varig, em 1994, onde entrou quando tinha 23 anos de idade. Quando a aérea faliu, ela foi trabalhar na instalação do centro de operações da Barcas, empresa de transporte aquaviário no Rio de Janeiro.

Em 2009 voltou para a aviação, quando entrou na Azul, já no CCO. A partir dali, assumiu vários postos até chegar à posição de gerente sênior das operações, tornando-se a primeira mulher a assumir o cargo.

Com a conquista do prêmio de pontualidade, Bianca diz ter orgulho de sua atuação. "Eu gosto muito do que eu faço, e não é um trabalho só meu. Ele começa nos planejamentos, passa pelo CCO e chega nas pontas, que são os aeroportos, a manutenção e as empresas especializadas. Não é um mérito só meu", diz a gerente.

CCO: 125 funcionários durante 24h operam o centro (Imagem: Alexandre Saconi)
Sobre sua presença em um meio predominantemente masculino, Bianca diz que leva isso de maneira natural. "Hoje, se eu chegar no trabalho e alguém fizer uma piadinha sem graça, eu corto logo e não me afeta em nada. Mas eu fico preocupada com as minhas funcionárias, pois eu quero muito que tenham mais mulheres na liderança. Lá atrás eu tinha de me impor mais, falar com mais firmeza algo que outro colega, falando baixinho, seria respeitado de cara."

Outras áreas no CCO


Para que os voos saiam (e cheguem) no horário, Bianca ainda atua com equipes de outras áreas da empresa que ficam sob sua responsabilidade durante as operações.

Uma delas é formada por profissionais que auxiliam pilotos e mecânicos a solucionarem problemas encontrados com os aviões.

Também há uma equipe, entre outras, ligada à logística de materiais para a realização de manutenções, tanto as programadas quanto as não programadas, que precisam ser feitas fora do hangar principal da empresa, em Campinas.

Raio-X

  • Bases da empresa: 158 em vários países
  • Aviões: 167 aeronaves
  • Rotas: Cerca de 300
  • Operações diárias: Aproximadamente 900 pousos e decolagens por dia
  • Funcionários na área de operações: 150 no total
  • Pilotos: Acima de mil pilotos
  • Comissários: Cerca de 3.300
  • Funcionários na empresa: Mais de 14 mil
  • Passageiros em 2022: 27,2 milhões
Via Alexandre Saconi (Colaboração para Nossa/UOL)

Airbus contratará 13.000 funcionários extras para aumentar a taxa de produção de aeronaves

(Foto: Sergey Kohl/Shutterstock.com)
Enquanto a Airbus se prepara para aumentar a produção de aeronaves comerciais, anunciou que contratará mais de 13.000 funcionários adicionais globalmente em 2023.

“Em 2022, recebemos mais de 13.000 novos funcionários no Team Airbus em todo o mundo, em um ambiente complexo que testou nossa resiliência e atratividade como empregador global”, afirmou Thierry Baril, diretor de recursos humanos e local de trabalho da Airbus.

A empresa indicou que o pessoal recém-contratado seria fundamental para apoiar seus esforços para aumentar a produção e o “ambicioso roteiro de descarbonização e preparação do futuro da aviação” da fabricante europeia de aviões.

“Convocamos indivíduos talentosos de todo o mundo para se juntarem a nós em nossa jornada para tornar o setor aeroespacial sustentável uma realidade e nos ajudar a construir um local de trabalho melhor, mais diversificado e inclusivo para todos os nossos funcionários”, acrescentou Baril.

A ênfase será em perfis técnicos e de fabricação e em novas funções que apoiariam o futuro de longo prazo da Airbus, como energias, cibernética e digital. A maioria (9.000) das funções recém-criadas será na Europa, com um terço do número total sendo recém-formados.

Atualmente, o número de funcionários da Airbus chega a mais de 130.000 em todo o mundo, incluindo suas Linhas de Montagem Final na Europa, América do Norte e China.

O fabricante lutou para atingir suas metas de entrega ao longo de 2022, ajustando a meta duas vezes antes de se decidir por 700 entregas de aeronaves. No entanto, devido a um ambiente complexo de cadeia de suprimentos, ela não conseguiu gerenciar isso e o fabricante europeu de equipamento original (OEM) entregou apenas 661 aeronaves. A Airbus alertou os investidores de que não seria capaz de atingir essa meta no início de dezembro de 2022. No entanto, o OEM acrescentou que isso não teria um impacto material em seus resultados financeiros.



Via Aerotime Hub

FAB deve receber cinco caças Gripen e um cargueiro KC-390 em 2023

Aquisição dos aviões militares está incluída na Lei Orçamentária Anual de 2023, que também prevê verbas para modernização de aeronaves e compra de helicópteros.

O caça F-39E Gripen e a aeronave multimissão KC-390 são atualmente os principais projetos da FAB)
A Força Aérea Brasileira (FAB) espera receber neste ano mais cinco caças Saab F-39E Gripen e uma aeronave multimissão Embraer KC-390 Millennium. A aquisição dos aviões militares está prevista na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023, sancionada na última semana.

De acordo com o documento, o orçamento de Defesa reserva R$ 1,3 bilhão para a compra dos cinco Gripen, que se juntarão a outros cinco aeronaves do tipo recebidas pela FAB no ano passado. Ao todo, a Aeronáutica encomendou 40 jatos de combate da Saab – para substituir os caças F-5 e A-1.

Projeto mais ambicioso da indústria aeronáutica nacional, o KC-390 deve receber neste ano um aporte adicional de R$ 172,7 milhões para a continuidade do desenvolvimento da aeronave. Já a aquisição de um exemplar do cargueiro militar custará R$ 307,2 milhões ao erário. A FAB opera atualmente cinco unidades do cargueiro da Embraer, que iniciou as entregas do avião em 2019. A encomenda da Aeronáutica é de 19 aeronaves.

Os dois primeiros caças F-39E Gripen operacionais
A LOA 2023 também destina R$ 22,6 milhões para a modernização e revitalização de aeronaves e sistemas embarcados. Esses recursos serão aplicados nos projetos de atualização dos aviões de treinamento T-27M Tucano e do avião de vigilância E-99M.

Helicópteros


O orçamento da Defesa para 2023 inclui a primeira verba, de R$ 26,9 milhões, ao programa TH-X, de aquisição de helicópteros leves (modelos Airbus H125 Esquilo) para as três forças armadas. Segundo o documento, está previsto para este ano a compra de uma aeronave – a LOA 2023 não especifica para qual força o primeiro helicóptero será destinado.

Helicóptero H-50 da Força Aérea será substituído pelo H125
Outros R$ 228,3 milhões previstos na LOA 2023 serão destinados a aquisição de dois helicópteros H225M – novamente, o documento não menciona para qual força os aparelhos serão destinados.

Ausências


A LOA 2023 não inclui verbas para a continuidade do programa de modernização dos caças-bombardeiros A-1M (Embraer AMX) da FAB. O documento também não cita a destinação de recursos para o processo de conversão dos dois jatos KC-30 (baseados no jato comercial Airbus A330-200) em aeronaves de reabastecimento aéreo.

Via Thiago Vinholes (Airway) - Fotos: FAB

sábado, 28 de janeiro de 2023

Vídeo: Entrevista - CENIPA Investigando desastres aéreos - Explodimos o trem (parte seis - final)


Domingos Afonso é aviador, voou na FAB e atua ainda hoje na aviação civil, foi investigador top de acidentes aeronáuticos e contribuiu para desvendar as causas que levaram os três maiores desastres aéreos da história Brasileira e mundial.

Esta é a parte final das seis partes desta bela entrevista,
que você acompanhou ao longo desta semana.

Via Canal Porta de Hangar de Ricardo Beccari

Vídeo: Documentário "Onibus Espacial Challenger"

Via Mayday Desastres Aéreos

Vídeo: Segundos Fatais - A Tragédia do Ônibus Espacial Challenger

Via Cavok Vídeos

Hoje na História: 28 de janeiro de 1986 - O desastre com o Ônibus Espacial Challenger

A Challenger antes da decolagem (© Wikimedia Commons)
Caso você tenha nascido a partir de meados da década de 80, talvez você não saiba sobre a tragédia envolvendo o ônibus espacial Challenger da NASA. Ele foi a terceira nave desse tipo a ser construída pela agência espacial norte-americana — vindo depois da Enterprise e da Columbia — e fez sua primeira viagem ao espaço em abril de 1983.

Quase três anos mais tarde, no dia 28 de janeiro de 1986, enquanto partia para a sua décima missão, algo deu muito errado durante o lançamento — que, além de ser acompanhado por centenas de pessoas no local, incluindo os familiares dos tripulantes, foi televisionado ao vivo. Apenas 73 segundos após a decolagem, a Challenger explodiu diante dos olhos atônitos de milhões de testemunhas. Assista a seguir a um dos vídeos do desastre:


Tragédia anunciada?


A Challenger levava uma tripulação de sete pessoas, que consistia nos astronautas Judith A. Resnik, Ronald E. McNair e Ellison S. Onizuka, no piloto Mike J. Smith e Francis R. Scobee, no comandante da missão Gregory Jarvis, especialista de carga, e Sharon Christa McAuliffe, que foi selecionada entre 11 mil professores para ser a primeira educadora a ser enviada ao espaço para lecionar de lá, assim como a primeira civil norte-americana a viajar fora da Terra.

Da esquerda para a direita, temos a professora Christa McAuliffe, o especialista de cargas Gregory Jarvis, a astronauta Judith A. Resnik, o comandante da missão Francis R. Scobee, o astronauta Ronald E. McNair, o piloto Mike J. Smith e o astronauta Ellison S. Onizuka

A ideia da Missão da Challenger era justamente iniciar um processo de exploração mais ampla e representativa do espaço, como se convidando a população geral a também embarcar – além de Christa, que se tornaria a primeira professora a viajar para fora do planeta, havia a astronauta Hudith Resnik e Ronald McNair, um dos primeiros astronautas negros da agência espacial estadunidense. 

Naturalmente Christa havia sido tornada em uma verdadeira celebridade antes da viagem, e sua presença na missão transformou o interesse internacional em verdadeiro frisson. A ideia era que a professora lecionasse uma aula de 15 minutos diretamente do espaço, mas a explosão interrompeu a vida de Christa e transformou para sempre o programa espacial dos EUA.

O lançamento da Challenger deveria ter ocorrido seis dias antes, mas foi reagendado devido a instabilidades climáticas e alguns problemas técnicos. 

Uma foto aproximada mostrando o gelo no local de lançamento
Na manhã do dia 28 de janeiro, a temperatura estava bem mais baixa do que o normal em Cabo Canaveral, na Flórida, o que levou os engenheiros da missão a alertar seus superiores de que alguns componentes da nave podiam falhar quando expostos ao frio.

Por algum motivo, os avisos acabaram sendo ignorados e, exatamente às 11 horas e 38 minutos da manhã, o lançamento da Challenger foi liberado.


Às 11h38min (EST), o ônibus espacial Challenger (OV-99) decolou do Complexo de Lançamento 39B no Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral, Flórida, na Missão STS-51L.

Na decolagem, um anel de vedação entre os segmentos do Solid Rocket Booster (SRB) direito começou a vazar. Gases superaquecidos romperam o selo e começaram a queimar lateralmente.


Aos 58.778 segundos de voo motorizado, uma grande coluna de chama é visível logo acima do bocal de exaustão SRB, indicando uma ruptura na carcaça do motor (Foto acima - NASA).

A exaustão do foguete de ventilação queimou através do suporte de fixação SRB e no tanque de hidrogênio líquido na seção inferior do tanque externo. A parte traseira do tanque de hidrogênio líquido falhou e empurrou o tanque verticalmente para cima, para dentro do tanque de oxigênio líquido. Ambos os tanques se romperam e os propelentes detonaram.

1 minuto, 13 segundos após a decolagem, Challenger estava acelerando através de Mach 1,62 (1.069 milhas por hora, 1.720 quilômetros por hora) a aproximadamente 46.000 pés (14.020 metros) quando a explosão do tanque externo fez com que o ônibus espacial se desviasse repentinamente de seu Rota de Voo. O ônibus espacial foi submetido a forças aerodinâmicas muito além dos limites de seu projeto e foi destruído.


O tanque externo do Challenger, contendo hidrogênio líquido e oxigênio líquido, explodiu 1 minuto 13 segundos após a decolagem. Os dois propulsores de foguetes sólidos voaram em direções diferentes (Foto acima - Bruce Weaver/AP).

A cabine da tripulação, com seus sete astronautas a bordo, se separou da montagem do ônibus espacial em desintegração e continuou subindo por mais 25 segundos até aproximadamente 65.000 pés (19.080 metros), então começou uma longa queda para o oceano abaixo.

2 minutos e 45 segundos após a explosão, a cabine impactou a superfície do Oceano Atlântico a 207 milhas por hora (333 quilômetros por hora). A tripulação inteira foi morta.


A cabine da tripulação do ônibus espacial Challenger é visível perto do final da pluma de fumaça no centro superior desta fotografia, ainda subindo em velocidade supersônica (Foto acima - NASA).

A explosão ocorreu  1 minuto e 13 segundos após o lançamento (NASA)

Abaixo, veja o trecho que foi televisionado pela CNN na época:


Causas do acidente


Todos os tripulantes da Challenger morreram como resultado da explosão que fez a espaçonave se desintegrar. Com isso, o programa espacial norte-americano foi paralisado durante os vários meses em que durou a investigação do desastre. Na ocasião, Ronald Reagan, o então Presidente dos EUA, nomeou uma comissão especial para apurar as causas da tragédia — que foi liderada pelo ex-secretário de Estado William Rogers.

A comissão foi composta por vários nomes ilustres, como o renomado físico norte-americano — vencedor de diversos prêmios, incluindo o Nobel de Física de 1965 — Richard Philips Feynman, o astronauta Neil Armstrong e o piloto de testes Chuck Yeager. Depois de uma extensa e detalhada investigação, o grupo concluiu que o desastre havia sido ocasionado por um defeito no equipamento e no processo de controle de qualidade da fabricação das peças da nave.

A apuração revelou que ocorreu uma falha nas anilhas de borracha que serviam para vedar as partes do tanque de combustíveis. Mais precisamente, os anéis que se encontravam no foguete acelerador sólido direito, cuja missão era ajudar a proporcionar o “empurrão” necessário para que a Challenger levantasse voo, falharam durante o lançamento por conta da baixa temperatura — conforme os engenheiros da missão haviam previsto.


Com isso, o sistema de vedação permitiu que gases em alta temperatura e pressão escapassem e danificassem o tanque de combustível externo da Challenger, assim como o equipamento que prendia o acelerador ao tanque. O próprio Feynman fez uma simples demonstração — em rede nacional e ao vivo — de como o frio podia afetar as anilhas com um copo de água gelada.

Consequências


Após o acidente, a NASA deixou de enviar astronautas ao espaço por mais de dois anos e aproveitou para reformular uma série de componentes de seus ônibus espaciais. As viagens tripuladas só voltaram a acontecer a partir de setembro de 1988 — após o lançamento da Discovery. De lá para cá, inúmeras missões contendo “passageiros” foram conduzidas com sucesso.

Tripulação de voo do ônibus espacial Challenger STS-51L. Front Row, da esquerda para a direita, Capitão Michael J. Smith, Marinha dos EUA; Tenente Coronel Francis R. Scobee, Força Aérea dos EUA; Ronald Ervin McNair. Fila posterior, da esquerda para a direita: Tenente-Coronel Ellison S. Onizuka, Força Aérea dos EUA; Sharon Christa McAuliffe; Gregory Bruce Jarvis; Judith Arlene Resnick (NASA)
Entre elas estão as missões de reparo e manutenção do Telescópio Hubble e as que visaram a construção e ampliação da Estação Espacial Internacional. No entanto, infelizmente, em 2003, a Columbia também se desintegrou no ar — só que desta vez durante a reentrada na atmosfera terrestre — matando todos os tripulantes. Assim, apesar de as missões terem sido retomadas em 2005, o programa envolvendo os ônibus espaciais foi engavetado em 2011.

Fontes: This Day in Aviation / Mega Curioso / Wikipedia

É possível ver na Netflix o documentário "Challenger: Voo Final" ("Challenger: The Final Flight"). Veja o trailler:


Nossa homenagem aos herois da missão STS-51L

'AD ASTRA PER ASPERA'

"ATRAVÉS DE DIFICULDADES PARA AS ESTRELAS"



Edição de texto e imagens por Jorge Tadeu

Vídeo: Catástrofes Aéreas - Voo TAME 120 - Fora de Lugar

(em espanhol - acione a legenda em português nas configurações do vídeo)