sábado, 21 de maio de 2022

FAA emite aviso envolvendo interferência do 5G em aviões antigos da Boeing e McDonnell


A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) emitiu nesta semana uma diretriz com novos procedimentos operacionais, que devem ser realizados pelos pilotos para evitar a interferência de sinais de 5G, utilizado na telefonia móvel.

De acordo com a agência, os sinais de 5G podem causar interferência significativa nos sistemas das seguintes aeronaves: Boeing 707, 717, 727, e McDonnell Douglas DC-8, DC-9, DC-10, MD-80/-90 e MD-11.

Em alguns aviões, como no caso do Boeing 717, os pilotos devem desacoplar o piloto automático momentos antes de iniciar a aproximação final para pouso, para evitar falhas do sistema.

A diretriz da FAA relata que esses aviões podem sofrer interferência nos sistemas de radioaltímetro, o que pode resultar em funcionamento impreciso do sistema anticolisão, além de outros sistemas, como o TCAS que previne colisão com outros aviões e o próprio piloto automático.

O problema do 5G envolvendo a aviação está concentrado na Banda C, utilizado para a comunicação da aeronave com os satélites as frequências entre 3700 a 3980 MHz. Os sinais de 5G na mesma banda podem interferir nos radioaltímetros de aeronaves, que usam a faixa de 4200-4400 MHz.

Como um sonar, o equipamento é capaz de medir o tempo que a onda é emitida do avião até ser refletida pelo solo logo abaixo do mesmo. Os dados do radioaltímetro resultam no cálculo da altitude do avião em relação ao solo, com base no tempo entre a emissão e recepção.

A FAA também observa que os pilotos devem estar preparados para cumprir procedimentos de comandos manuais no avião, a qualquer momento, assim que um comportamento suspeito do altímetro foi detectado.

Avião esteve a 260 metros de chocar contra viatura parada na pista dos Açores

O caso foi classificado de "grave" pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

(Foto: Patricia de Melo Moreira/AFP)
Um avião da TAP, com 180 passageiros a bordo, esteve, no dia 13 deste mês, muito perto de bater numa viatura parada na pista do Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, Açores. O choque só não aconteceu porque o piloto conseguiu abortar a aterragem, quando estava apenas a 280 metros de distância da carrinha de uma equipa de manutenção. O caso foi classificado de "grave" pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) e está a ser investigado.

No dia do incidente, o Serviço de Controle de Tráfego Aéreo do aeroporto de Ponta Delgada era assegurado por apenas um controlador. Este, refere um relatório preliminar do GPIAAF, entrou ao serviço às 9 horas, autorizou a descolagem de uma aeronave e, em seguida, dedicou-se a outras tarefas, como a análise de reserva de espaço aéreo.

Via Jornal de Notícias (Portugal)

Engenheiros estão investigando sinais estranhos da Voyager 1 enquanto a espaçonave está em ambiente interestelar de alta radiação

Enquanto a espaçonave continua a retornar dados científicos e a operar normalmente, a equipe da missão está procurando a fonte de um problema de dados do sistema.


A equipe de engenharia da espaçonave Voyager 1 da NASA está tentando resolver um mistério: o explorador interestelar está operando normalmente, recebendo e executando comandos da Terra, além de coletar e retornar dados científicos. Mas as leituras do sistema de articulação e controle de atitude da sonda (AACS) não refletem o que realmente está acontecendo a bordo.

O AACS controla a orientação da espaçonave de 45 anos. Entre outras tarefas, ele mantém a antena de alto ganho da Voyager 1 apontada precisamente para a Terra, permitindo enviar dados para casa. Todos os sinais sugerem que o AACS ainda está funcionando, mas os dados de telemetria que ele está retornando são inválidos. Por exemplo, os dados podem parecer gerados aleatoriamente ou não refletem nenhum estado possível em que o AACS possa estar.

O problema não desencadeou nenhum sistema de proteção contra falhas a bordo, projetado para colocar a espaçonave em “modo de segurança” – um estado em que apenas operações essenciais são realizadas, dando aos engenheiros tempo para diagnosticar um problema. O sinal da Voyager 1 também não enfraqueceu, o que sugere que a antena de alto ganho permanece em sua orientação prescrita com a Terra.

A equipe continuará monitorando o sinal de perto enquanto continua a determinar se os dados inválidos estão vindo diretamente do AACS ou de outro sistema envolvido na produção e envio de dados de telemetria. Até que a natureza do problema seja melhor compreendida, a equipe não pode prever se isso pode afetar por quanto tempo a espaçonave pode coletar e transmitir dados científicos.

A Voyager 1 está atualmente a 23,3 bilhões de quilômetros da Terra, e a luz leva 20 horas e 33 minutos para percorrer essa diferença. Isso significa que leva cerca de dois dias para enviar uma mensagem à Voyager 1 e obter uma resposta – um atraso ao qual a equipe da missão está bem acostumada.

Lançadas em 1977, ambas as Voyagers operaram muito mais tempo do que os planejadores da missão esperavam e são a única espaçonave a coletar dados no espaço interestelar. As informações que eles fornecem dessa região ajudaram a aprofundar a compreensão da heliosfera, a barreira difusa que o Sol cria ao redor dos planetas em nosso sistema solar.

Cada espaçonave produz cerca de 4 watts a menos de energia elétrica por ano, limitando o número de sistemas que a espaçonave pode operar. A equipe de engenharia da missão desligou vários subsistemas e aquecedores para reservar energia para instrumentos científicos e sistemas críticos. Nenhum instrumento científico foi desligado ainda como resultado da diminuição do poder, e a equipe da Voyager está trabalhando para manter as duas espaçonaves operando e retornando uma ciência única além de 2025.

Um corpo mutilado foi descoberto na pista do Aeroporto Internacional de Lagos, na Nigéria




O corpo mutilado de um homem foi descoberto na pista do Aeroporto Internacional Murtala Muhammed (MMIA) em Lagos, na Nigéria, na quinta-feira (19).

O incidente fez com que o aeroporto fechasse temporariamente, de acordo com uma reportagem da publicação nigeriana Punch.

Durante a paralisação temporária, os voos internacionais foram impedidos de pousar e decolar do aeroporto, com alguns sendo completamente desviados.

Entre os voos que não puderam pousar devido ao desligamento estava um voo 3907 da Ethiopian Airlines, uma aeronave Boeing 77F com matrícula ETAVN, que vinha de Lomé, no Togo, para Lagos, na Nigéria. O voo foi posteriormente desviado de volta para Lomé depois de esperar por um tempo.

Funcionários do aeroporto disseram que o cadáver foi encontrado subitamente na pista 18R durante uma inspeção de rotina da pista pelo pessoal da Autoridade Federal de Aeroportos da Nigéria.

O homem ainda não foi identificado e uma investigação foi iniciada para descobrir quem ele era e como seu corpo veio parar na passarela.

As autoridades disseram que o corpo foi encontrado durante uma inspeção de rotina na pista perto de uma área de carga.

Embraer oferece 'Banda Ka' para os jatos Legacy e Praetor

A Flextjet é a primeira operadora do Legacy 500 da Embraer a instalar conectividade em banda Ka 
A Embraer está agora oferecendo a instalação de conectividade de banda Ka em seus jatos super midszie Legacy e Praetor, e o fornecedor fracionário Flexjet Europe é o primeiro operador a instalá-lo como uma modificação de pós-venda em seus Legacy 500s. O novo recurso de banda Ka está disponível por meio de um boletim de serviço para o Legacy 450 e 500 e o Praetor 500 e 600.

Ka-band é uma opção de fábrica no Praetor 500 e 600, que substituem o Legacy 450 e 500, respectivamente. O serviço oferece acesso à Internet de alta velocidade que permite aos clientes acessar e-mails, trocar arquivos e transmitir conteúdo de vídeo com vários dispositivos conectados ao mesmo tempo.

“Vimos a demanda no mercado pela Embraer para oferecer essa solução de pós-venda e agora podemos prosseguir com a instalação desse recurso em campo”, disse Marsha Woelber, vice-presidente de suporte ao cliente e vendas de pós-venda de jatos executivos da Embraer. “Esta modificação está disponível para clientes que desejam essa capacidade de alta velocidade, que oferece a melhor experiência e conectividade a bordo.”

Índia está investigando 3 incidentes de desligamento de motor

Todos os incidentes envolvem o motor CFM International LEAP.

Um motor CFM International LEAP (Foto: Reprodução)
Estão surgindo relatórios de três incidentes separados de desligamento do motor que estão sendo investigados na Índia. Esses eram os chamados desligamentos de comando em voo, o que significa que os pilotos deliberadamente desligaram um dos dois motores no ar.

Todos os motores afetados parecem vir da CFM, a joint venture entre a General Electric e a francesa Safran, e ocorreram no espaço dos últimos dois meses.

De acordo com a Bloomberg, pessoas familiarizadas com o assunto disseram que os incidentes estão agora sob investigação pela Direção Geral de Aviação Civil da Índia (DGCA). Os aviões em questão eram dois jatos Airbus A32neo pertencentes à transportadora de bandeira Air India e um Boeing 737 MAX pertencente à transportadora de baixo custo SpiceJet.

Voo AI639 da  Air India - 19 de maio


Todos os voos pousaram com segurança. Um voo da Air India, o AI639, decolou na quinta-feira, 19 de maio, de Mumbai (BOM) e seguiu em direção a Bangalore (BNR) às 09h43, horário local. No entanto, devido a problemas no motor, não foi muito longe e deu a volta, aterrissando de volta em Mumbai pouco mais de 20 minutos depois, às 10h06.

Voo da Air India que retornou a Mumbai logo após a decolagem (Imagem: FlightRadar24.com)
O voo foi operado pelo Airbus A320neo, prefixo VT-EXM, de quatro anos que permanece no solo desde então. Um porta-voz da Air India disse que a companhia aérea está investigando o problema e que “a prioridade máxima é a segurança e nossa tripulação é bem treinada e capacitada para lidar com essa situação”.

Voo SG331 da SpiceJet - 3 de maio


Enquanto isso, o incidente com o Boeing 737 MAX 8, prefixo VT-MXA, da SpiceJet ocorreu em 3 de maio. O voo SG331 decolou de Chennai (MAA) em direção a Andal (RDP) e às 19h42, mas voltou a aterrissar no MAA às 20h19. A aeronave que operava o voo bumerangue era um 737 MAX 8 de três anos e meio.

O voo do Boeing 737 MAX 8 da SpiceJet acabou sendo muito mais curto do que o pretendido
 (Imagem:Flightradar24.com)
O avião permaneceu no solo em Chennai por uma semana antes de recomendar o serviço de receita. Desde então, operou quatro voos por dia entre os principais destinos do subcontinente sem mais incidentes.

Os motores CFM e as empresas aéreas


A CFM é a fornecedora exclusiva de motores para a família de jatos Boeing 737. O MAX é alimentado pelo motor LEAP-1B da empresa. Enquanto isso, o LEAP-1A é uma das duas opções de motor para o A320neo da Airbus.

O outro é o Pratt & Whitney PW1000G. IndiGo e GoAir já foram solicitados a aterrar jatos com este motor em várias ocasiões devido a incidentes que resultaram em retornos aéreos e decolagens rejeitadas em baixa velocidade. De fato, isso desempenhou um grande papel na seleção do CFM International LEAP-1A pela IndiGo para seu pedido de cair o queixo de 300 Airbus A320neos em 2019.

A IndiGo escolheu o motor CFM LEAP para seus novos A320neos após
problemas com os motores P&W (Foto: Getty Images)
Como resultado, a Safran planeja estabelecer uma instalação de MRO na Índia. Em dezembro do ano passado, disse que havia selecionado Jewar, Nagpur e Hyderabad para se estabelecerem. Enquanto isso, a Safran Helicopter Engines inaugurou uma instalação de joint venture com a Hindustan Aeronautics Limited fora de Panaji, em Goa.

Via Bloomberg e Simple Flying

Outro avião dá alerta e piloto arremete duas vezes ao tentar pousar em Porto Alegre (RS)

A trajetória do voo devido às duas arremetidas em Porto Alegre (Imagem: FlightRadar24)
Na manhã desta sexta-feira, 20 de maio, o AEROIN apresentou a situação ocorrida na noite da quinta-feira, 19, em que os pilotos de dois aviões da Latam precisaram arremeter durante a aproximação para a cabeceira 29 do aeroporto de Porto Alegre, porque receberem aviso do sistema de alerta de proximidade do solo de suas aeronaves.

Na ocasião, ficava a dúvida se havia um problema com o funcionamento dos sistemas da pista do aeroporto, cujo aumento de comprimento na direção da cabeceira 29 foi liberado para uso nesta quinta-feira, ou se seria algo com os aviões da Latam, já que os equipamentos das demais empresas aéreas não apresentaram tais avisos de risco de colisão com o solo.

A companhia informou ao AEROIN apenas que “por motivos operacionais, os voos (…) arremeteram no aeroporto Salgado Filho na noite desta quinta-feira (19), e após um período de sobrevoo, pousaram em total segurança (…)”, e também que “A companhia ressalta que a arremetida é um procedimento padrão de segurança na aviação. A segurança é um valor imprescindível para a LATAM e todas as suas decisões visam garantir uma operação segura.“

Na tarde desta sexta-feira, no entanto, mais uma equipe de pilotos da Latam precisou efetuar duas arremetidas pelo mesmo motivo, e dessa vez com a confirmação de que é há uma dificuldade do software da aeronave com a operação pela nova posição da cabeceira.

Neste caso de hoje, ao realizar a primeira arremetida, mais uma vez através da transmissão ao vivo do canal “Camera Aeroporto Salgado Filho” no YouTube, foi possível ouvir o piloto do voo afirmando que o motivo foi aproximação não estabilizada, quando questionado pelo controlador de tráfego da torre do aeroporto.

Em seguida, o controlador ainda perguntou se seria por alerta de proximidade com o solo, e o piloto confirmou.

Após cerca de 10 minutos, uma nova aproximação foi efetuada, mas, novamente, houve a arremetida há poucos segundos do pouso. Ao controlador da torre de Porto Alegre o piloto informou que o motivo dessa nova desistência do pouso foi o mesmo da primeira.

Dois minutos depois, já em contato com a controladora de tráfego aéreo do controle de aproximação, o piloto foi questionado por ela sobre o motivo das duas arremetidas. A reposta foi que o software da aeronave não entende a posição em que a cabeceira está agora.

Detalhes do voo (Imagem: FlightRadar24)
Mais 10 minutos depois, a terceira aproximação para a mesma cabeceira foi concluída com um pouso em segurança.

Vale ressaltar que os demais voos de outras companhias e até da própria Latam, que fizeram aproximações para a cabeceira 29 ao longo do dia, completaram seus pousos normalmente, portanto, aparentemente, apenas algumas aeronaves da companhia apresentam a dificuldade do software em lidar com a mudança na pista.

Vídeo: Tempo ruim faz piloto arremeter avião durante pouso no RJ

Caso ocorreu no Aeroporto de Santos Dumont, na última quinta-feira. A Latam informou que o pouso ocorreu em total segurança.


Um avião da Latam arremeteu ao tentar pousar no Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, na tarde de quinta-feira (19/5). A manobra foi causada pelas condições climáticas ruins.

O casal Sérgio Silva e Gilberta Miranda, moradora de São João da Barra (RJ), que voltavam de Salvador, na Bahia, registraram o momento em que o piloto tenta pousar na pista, mas acaba precisando levantar voo.

“Como de costume, estava segurando o celular, filmando o pouso, e, de repente, nós nos assustamos, pois o avião deu duas batidas, na segunda também não conseguiu, e a gente percebeu que o avião decolou, de novo. Ficamos atônicos, sem saber o que estava acontecendo. Eu, particularmente, fiquei muito nervosa, com muito medo. A vontade era da gente puxar o avião pra baixo, pois a sensação era de que a gente não ia conseguir voltar”, lembra Gilberta Miranda, em entrevista do G1 Rio de Janeiro.

A previsão era do pouso ocorrer por volta das 13h30, mas, ainda segundo Gilberta, o avião sobrevoou a área por mais meia hora antes da segunda tentativa de pouso, que ocorreu com sucesso e sob os aplausos de alívio dos passageiros.

“O comandante explicou que a gente enfrentou ventos muito fortes e não conseguiu realizar o pouso com sucesso, mas que era uma operação normal, dentro da normalidade, sem grandes riscos, e que já já estaríamos tentando pousar novamente. Foi então que, na segunda tentativa, graças a Deus, a gente sentiu que o avião ficou fixo ali no chão, pousou com tranquilidade. E estamos aqui agradecendo a Deus por estarmos vivos, pois é um susto danado que a gente toma”, conta Gilberta.

A Latam informou que o pouso ocorreu em total segurança às 14h07 após um período de voo. Confirmou que o avião arremeteu devido às condições meteorológicas adversas no aeroporto, fato totalmente alheio ao controle da empresa.

“A companhia ressalta que a arremetida é um procedimento padrão de segurança na aviação. A segurança é um valor imprescindível para a Latam e todas as suas decisões visam garantir uma operação segura”, frisa, em nota.

Por Otávio Augusto (Metrópoles) *vídeo reproduzido do portal G1

Veja como ficou avião que fez pouso forçado em Eldorado do Sul (RS)

Não há previsão de quando a aeronave será retirada do local.

Equipamentos da cabine estavam sujos e com algumas avarias (Foto: Ricardo Giusti)
Segue em uma plantação de arroz no interior de Eldorado do Sul o avião que fez um pouco forçado na manhã de sexta-feira, próximo ao aeroclube da cidade. A aeronave de pequeno porte, da empresa Salles Táxi Aéreo, fez duas voltas no ar, perto do local de onde caiu, antes de baixar em meio ao arrozal.


A perícia aeronáutica já iniciou, mas ainda não há previsão de quando o mesmo será retirado. A reportagem do Correio do Povo esteve no local e fez imagens exclusivas de dentro da cabine, que mostram os equipamentos sujos e com algumas avarias. Na sexta, o local da queda estava isolado.

Mas, apesar de haver muito barro, a área junto ao avião já pode ser acessada. Há forte cheiro de combustível no local, mas não houve contaminação do solo, segundo o Corpo de Bombeiros, e destroços espalhados pela região.

Avião segue em uma plantação de arroz no interior de Eldorado do Sul (Foto: Ricardo Giusti)
Piloto e copiloto ficaram feridos, mas sobreviveram ao acidente. Um deles foi socorrido ontem por um helicóptero do Batalhão de Aviação da Brigada Militar e outro por uma ambulância, sendo encaminhados para os hospitais. 

A Polícia Rodoviária Federal e a Brigada Militar, além do 8º Batalhão de Bombeiros Militar e o Corpo de Bombeiros Voluntários Parque Eldorado, foram mobilizadas e prestaram atendimento às vítimas.

Aeronave fez pouso forçado nessa sexta (Foto: Ricardo Giusti)
Conforme o policial rodoviário Laudson Viegas, populares relataram que a aeronave - da empresa Salles Táxi Aéreo - baixou o trem de pouso e seguiu em direção a um arrozal. "Antes de pousar, ele recolheu o trem de pouso e pousou de barriga", afirma. Conforme Viegas, uma viatura dos bombeiros, que passava pela rodovia, percebeu que a aeronave voava em baixa altitude e se deslocou para a região, mas não conseguiu chegar próximo do avião por conta da lama e do barro.

Via Felipe Faleiro (Correio do Povo)

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Avião de pequeno porte faz pouso forçado em lavoura de arroz em Eldorado do Sul (RS)

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, um dos pilotos ficou com escoriações e o outro teria fraturado o braço.


O avião Embraer EMB-110P1 Bandeirante, prefixo PT-SHN, da Sales Táxi Aéreo, fez um pouso forçado em uma lavoura de arroz, às margens do km 120 da BR-290, no distrito de Parque Eldorado, em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, no fim da manhã desta sexta-feira (20).

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois pilotos estavam na aeronave. Um deles, ainda conforme a PRF, sofreu apenas escoriações. Informações iniciais apontam ainda que o outro teria fraturado um dos braços. Os dois já foram retirados do local.


O chefe de comunicação dos Bombeiros Voluntários do Parque Eldorado, Guilherme Curry, contou que algumas pessoas ouviram um barulho antes de o avião fazer o pouso forçado. Há relatos de que o piloto teria tentado pousar a aeronave duas vezes no aeroclube de Eldorado do Sul, sem sucesso. Por fim, pousou a cerca de dois quilômetros dali, em uma lavoura de arroz.


O tenente Eduardo Moreira Farias explicou que o avião perdeu a asa esquerda ao fazer o pouso forçado. A investigação vai apurar as circunstâncias que levaram o piloto a ter de pousar em meio a lavoura. Segundo Farias, não houve espalhamento de combustível na lavoura:

— Fomos fazer a verificação se houve espalhamento de combustível, se houve contaminação do solo, mas está tranquilo. Foi perdida a asa esquerda, mas não houve contaminação.


Ele destaca que um dos pilotos teria afirmado que havia mais de 1 mil litros de combustível na aeronave. O avião que fez o pouso forçado faz serviços de táxi aéreo e é da empresa Sales. Ainda não há informações sobre de onde a aeronave partiu e qual seria seu destino.


Estão no local, além da PRF, os Bombeiros Voluntários de Guaíba, o Corpo de Bombeiros Militar de Guaíba e São Jerônimo e a Brigada Militar, com um helicóptero.

O local segue isolado pela Brigada Militar para retirada da carga (peças automotivas) e da aeronave, e da perícia.


Via GZH - Fotos: Lauro Alves e André Ávila (Agência RBS)

Aconteceu em 20 de maio de 1965: A queda do voo 705 da Pakistan International Airlines no Egito

O voo 705 em 20 de maio de 1965 foi um voo inaugural entre Karachi, no Paquistão e Londres, no Reino Unido e transportava ilustres convidados e jornalistas entre os 114 passageiros.


A aeronave 
era o Boeing 720-040B, prefixo AP-AMH, da Pakistan International Airlines (foto acima), que havia voado pela primeira vez em 19 de outubro de 1962 e entregue à Pakistan International Airlines em 7 de novembro de 1962. Até aquela datam a aeronave havia voado 8.378 horas.

O Boeing 720 estava programado para parar em Dharan, na Arábia Saudita, no Cairo (Egito) e, em seguida, em Genebra (Suiça), antes de completar sua jornada para Londres.

Nenhum problema foi relatado pela tripulação em Dhahran. O voo partiu de Dhahran às 21h22. A tripulação relatou ao Controle Aqaba, 196 MM da omni do Cairo às 23h13, deixando FL 360 às 23h22, RD fixo às 23h30 e aproximando-se de Ft 130 e um minuto de distância do campo às 23h38. 

O voo foi então autorizado dm para FL 65 e recebeu um QNH de 1 014 mb. Ele relatou ter vindo sobre a cabeça às 23h39, passando pelo FL 100 e foi instruído a manter o FL 65. Em seguida, fez uma curva de retenção no padrão de alcance do Cairo, descendo para o FL 65. 

Ao relatar a estação aérea do Cairo, após completar uma espera às 23h40, o voo foi liberado para entrar no circuito da mão esquerda para a pista 34 e reportar a favor do vento. A tripulação então informou à torre que faria uma descida dos instrumentos e chamaria ao iniciar a curva de procedimento. O voo foi então liberado para descer para FL 45 e foi instruído a relatar procedimento de virada de entrada descendo para 2 500 pés. 

Às 23h45, a tripulação informou à torre que eles estavam em posição de reportar a favor do vento para a pista 34 e, ao ser questionado por a torre de controle sobre sua intenção, eles solicitaram uma autorização para prosseguir na direção do vento. 

Durante este período, a aeronave continuou em direção ao sul em direção a uma posição a favor do vento para um circuito à esquerda para a pista 34. O controle de aproximação do Cairo autorizou o voo a descer até a altura do circuito para a aproximação final da pista 34 e para mudar para a frequência da torre 118,1 Mc/s para pouso.

Às 23h46, a tripulação relatou que ligaria a final e mudaria para a frequência da torre. O voo foi então liberado para continuar a se aproximar e reportar na final curta. Recebeu informações meteorológicas para o pouso e foi perguntado se estava no final. 

Às 23h48m30s, a tripulação reconheceu: "afirmativa" e finalmente, às 23h48m55s, um ruído de arranhão foi ouvido no receptor da torre de controle e nada mais foi ouvido da aeronave. 

A aeronave caiu a sudeste do aeroporto e se partiu ao explodir em chamas. Seis passageiros sobreviveram enquanto 121 outros ocupantes morreram. A aeronave foi totalmente destruída. 


Entre os mortos estava o projetista de aeronaves chinês Huang Zhiqian, que foi projetista-chefe do caça a jato Shenyang J-8.

Em 26 de maio, a polícia local informou que um rádio transistor foi encontrado nos destroços da aeronave com joias no valor de $ 120.000 escondidas nele.

A causa provável do acidente foi que "a aeronave não manteve a altura adequada para o circuito e continuou a descer até entrar em contato com o solo. A razão para essa continuação anormal da descida é desconhecida".

Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN e baaa-acro)

Elon Musk chega ao Brasil para encontro com governo brasileiro

Segundo ministro das Comunicações, objetivo é discutir conectividade e proteção da Amazônia com o governo brasileiro. SpaceX, empresa de transporte espacial do homem mais rico do mundo, teve autorização da Anatel em janeiro para operar no país.

Avião de Elon Musk pousa no interior de SP (Foto: Rodrigo Santos Lima/TV TEM)
O bilionário Elon Musk chegou ao Brasil na manhã desta sexta-feira (20) para um encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do governo.

A aeronave do empresário pousou por volta das 9h em um aeroporto privado de São Roque, cidade a cerca de 70 km da capital paulista. O avião presidencial aterrissou no mesmo aeroporto, em torno de 40 minutos depois.

Comboio do presidente Bolsonaro e Elon Musk saindo do aeroporto Catarina em São Roque
(Foto: Rodrigo Santos Lima/TV TEM)
Na sequência, um comboio de carros saiu do aeroporto e seguiu pela rodovia Castello Branco, sentido interior.

Musk, que em abril anunciou acordo de compra do Twitter por cerca de US$ 44 bilhões (aproximadamente R$ 215 bilhões), é o homem mais rico do mundo e tem um patrimônio avaliado em US$ 273 bilhões (R$ 1,3 trilhão), segundo ranking da Bloomberg. Ele também é dono da empresa de transporte espacial SpaceX, que tem interesse no Brasil, e da Tesla, fabricante de carros elétricos.

Encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e Elon Musk deve ter cerca de 100 convidados
em hotel de luxo em Porto Feliz (Foto: Gabriela Almeida/g1)
Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o objetivo do encontro com representantes do governo brasileiro é discutir "conectividade e proteção da Amazônia".

A reunião vai ocorrer no Hotel Fasano de Porto Feliz (SP), a cerca de 50 km do aeroporto. O deslocamento em comboio até o hotel de luxo no interior de SP conta com apoio do policiamento rodoviário, ambulância e do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep).

Bolsonaro e Musk se encontrarão em hotel em Porto Feliz (Foto: Reprodução)
Segundo apuração da TV Tem, a reunião deve ter cerca de 100 convidados e está prevista para começar às 10h e se encerrar por volta das 12h.

O vice-presidente Hamilton Mourão não foi chamado para o encontro. "Caso ele [Bolsonaro] julgasse necessária a minha presença, ele teria me chamado", disse Mourão nesta manhã em Brasília.

Policiamento foi reforçado na frente de hotel de luxo que vai receber encontro entre o presidente Jair Bolsonaro e o empresário mais rico do mundo Elon Musk (Foto: Gabriela Almeida/g1)
A previsão é que Musk embarque novamente no aeroporto de São Roque entre 13h e 14h.


Quem é Elon Musk?


Elon Musk em foto de 13 de agosto de 2021 (Foto: Patrick Pleul/Reuters)
Elon Musk é o homem mais rico do mundo. Em 2021, ele foi eleito a "Personalidade do Ano" pela revista "Time". Excêntrico, Musk é responsável por empreitadas como a empresa de exploração espacial SpaceX e a fabricante de carros elétricos Tesla.

Em maio passado, durante uma aparição no programa americano "Saturday Night Live", Musk revelou que tem Síndrome de Asperger, um tipo de autismo leve.

"Para qualquer um que tenha ficado ofendido, só quero dizer que reinventei os carros elétricos e estou mandando pessoas para Marte em um foguete. Você achou que eu também seria um cara normal e tranquilo?", completou.

Filho de um sul-africano e de uma canadense, Musk nasceu em Pretória, na África do Sul. Ele viveu no país até 1989, quando se mudou para o Canadá pouco antes do seu aniversário de 18 anos.

Começou a faculdade na Queen's University em Ontário, no Canadá, mas no meio da graduação se mudou para a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Ele é bacharel em física e economia e se naturalizou americano. Leia aqui a trajetória de Elon Musk.

Interesses no Brasil


Em janeiro, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concedeu o direito de exploração no Brasil de satélite estrangeiro não-geoestacionário de baixa órbita para a Starlink, sistema de satélites da SpaceX. Com isso, a empresa de transporte espacial de Musk vai poder oferecer seu serviço de satélite em todo o território brasileiro, com direito de exploração até 2027.

A autorização da Anatel foi concedida após reunião do ministro Fábio Faria com Musk nos Estados Unidos, em novembro do ano passado.

Em fevereiro deste ano, o governo do Amazonas também informou manter contato com a SpaceX para a instalação de tecnologia da empresa do bilionário no estado. Musk já havia manifestado interesse em iniciar operações da Starlink na região.

Compra do Twitter


Há um mês, o bilionário fez uma oferta de US$ 41,5 bilhões (cerca de R$ 205 bilhões) em dinheiro para assumir o controle total do Twitter. No que chamou de sua "melhor e final" tentativa de compra da companhia, Musk prometeu pagar US$ 54,20 por ação.

No início de abril, ele informou que comprou uma participação de 9,2% da rede social em uma operação efetivada em março. Após a compra, no entanto, rejeitou fazer parte do conselho de administração do Twitter. No documento enviado, Musk afirmou que, caso a oferta não fosse aceita, reconsideraria sua posição de acionista.

"Desde que fiz meu investimento, me dei conta de que a companhia não vai nem prosperar nem atender a esse imperativo social em sua forma atual. O Twitter precisa ser transformado em uma empresa privada", escreveu em carta endereçada ao presidente do conselho da rede, Bret Taylor.

Nas últimas semanas, Musk tem questionado como a rede social lida com a liberdade de expressão, ao indicar comentários como questionáveis e bloquear usuários. No final de março, o executivo questionou – no próprio Twitter – se uma nova plataforma seria necessária para manter essa liberdade.

Perguntado por um seguidor no dia 26 de março sobre a possibilidade de desenvolver uma nova rede social, que colocasse a liberdade de expressão como prioridade e tivesse um algoritmo de código aberto, Musk disse que estava "pensando seriamente nisso".

O bilionário, inclusive, já teve problemas com suas postagens na rede social. Ele foi proibido de fazer declarações que afetassem o valor das ações da Tesla sem que elas fossem avaliadas previamente pelo conselho da montadora, depois que ele tuitou, ainda em 2018, que pensava em tirar as ações da empresa da bolsa, o que fez o preço dos papeis disparar.

Também já recebeu críticas por alguns de seus comentários, como quando insultou um mergulhador que ajudou no resgate de um grupo de crianças presas em uma caverna na Tailândia.

O Twitter, como outras plataformas de mídia social, suspende contas por violar padrões de conteúdo, incluindo violência, discurso de ódio ou desinformação prejudicial.

Via g1 Sorocaba e Jundiaí

Avião "misterioso" deixa Guiné-Bissau após sete meses retido no aeroporto

Aeronave foi detida em 29 de outubro de 2021 e apesar das muitas investigações abertas, nenhuma foi conclusiva.

Avião na pista do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, Guiné-Bissau
As autoridades da Guiné-Bissau autorizaram a empresa proprietária do avião Airbus A340-300, prefixo C5-AST, retido no aeroporto de Bissau desde 29 de outubro, proveniente da Gâmbia, a deixar o país.

A informação foi confirmada à VOA nesta quinta-feira, 19, por uma fonte da aviação civil que pediu o anonimato, acrescentando que o aparelho ainda encontra-se no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira a aguardar o fim do processo administrativo.

A Autoridade de Aviação Civil da Guiné-Bissau justificou a decisão com o arquivamento do caso pelo Ministério Público.




O caso conhecido como "avião misterioso" e que provocou muito debate em Bissau foi despoletado depois de o aparelho ter sido retido, sem que as autoridades revelassem a tripulação, objetivo da viagem a Bissau e a que companhia pertencia.

O primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, na altura num braço-de-ferro com o Presidente da República, mandou arrestar o avião e ordenou uma investigação internacional.

“Essa entidade colocará a disposição do Governo da Guiné-Bissau tecnologia especializada e capacidades para conduzir uma investigação independente, isenta e exaustiva, e identificará as ações e intervenções a implementar para proteger, no imediato e futuramente, os interesses do país e do seu povo”, disse uma nota divulgada pelo Gabinete do Primeiro-Ministro no dia 15 de Novembro.

Inquéritos sem conclusão


Dois dias antes, o Presidente da República tinha afirmado saber do avião preso e que os proprietários do aparelho não são “bandidos”.

Umaro Sissoco Embaló afirmou que a empresa proprietária do avião foi recomendada pelo Presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Ghazouani, para aceitar a empresa proprietária do aparelho na Guiné-Bissau, pois tem pretensões de instalar-se no país para a manutenção e reparação dos aviões.

“Ele me disse que é uma grande oportunidade para a Guiné-Bissau acolher uma empresa de manutenção de aviões, já que a Gâmbia vai as eleições no dia 4, enquanto que a Guiné Conacri está com problemas de estabilidade”, afirmou Embaló na ocasião.

A nível do Parlamento, a Comissão Especializada para área da Defesa e Segurança também investigou o avião e o seu presidente, José Carlos Macedo Monteiro, denunciou ter sido alvo de ameaças de morte depois de revelar que o director do Gabinete do Presidente da República foi apontado como tendo estado no aeroporto para saber informações do aparelho.

Em Fevereiro, o Ministério Público, que também fez uma investigação, arquivou o caso.

Desconhece-se no, entanto, o dono do avião, a tripulação, se tinha carga ou não e sua missão na Guiné-Bissau.

Rússia utiliza avião militar dos EUA em propaganda de guerra


A Rússia distribuiu nos últimos dias uma publicidade bastante curiosa. Utilizando um caça F/A-18 dos Estados Unidos, o país colocou um banner de propaganda a favor da guerra em Voronezh (Rússia), mas utilizando a aeronave errada.

Ao tentar mostrar o poderio militar russo um caça F/A-18 Hornet foi utilizado. Mas há um problema: Este avião é um dos principais vetores de defesa do país rival, os Estados Unidos.

O pôster colocado na cidade tem a inscrição “O mundo foi conquistado pelos Grandes e será preservado por nós”, além da letra Z, que identifica as forças armadas da Rússia.


A arte também circulou em grupo militares do Telegram, utilizado pelos russos que estão com poucas alternativas de redes sociais no momento. Logicamente, os habitantes do país identificaram o erro, e criticaram a propaganda pró-guerra do governo.

Já no ocidente o pôster está sendo encarado como uma grande piada, visto que a Rússia tem bons caças de fabricação nacional, como o Su-34, Su-35, Su-27 e MiG-31, além do Su-57 de 5ª geração, superior ao F/A-18 (teoricamente).

Como ou sem máscara no avião? As novas regras da Europa

Agências de saúde da UE já não exigem o uso da proteção em voos e aeroportos. Mas isso não significa que já permitido voar sem máscara em toda a Europa.


Parecia que esse dia nunca ia chegar: a volta dos festivais, pessoas com o rosto descoberto em espaços fechados e até dentro do avião!

Esta semana, a Agência Europeia de Segurança (EASA) e o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) retiraram a recomendação de que as máscaras sejam obrigatórias em voos e aeroportos como parte das medidas anti-covid. A norma passou a valer na última segunda-feira, com a recomendação de que passageiros vulneráveis devem continuar usando a proteção, independentemente das regras. Mas, atenção: isso não significa que já permitido voar sem máscara em toda a Europa.

Como assim?


É que as máscaras continuarão sendo obrigatórias quando um voo decola ou aterrissa em um país que ainda exige o seu uso no transporte público. É o caso da Espanha, por exemplo. Por aqui, ainda é obrigatório cobrir nariz e boca no táxi, no ônibus, no metrô, nos trens e nos aviões. Então, mesmo que você voe de uma cidade espanhola à Hungria, um país que já permite voar em proteção, o uso será obrigatório. Na volta, valeria a mesma regra.

Onde pode e onde não pode?


Saber onde usar, ou não, a máscara durante uma viagem está cada vez mais complexo. Hoje em dia, a Europa se divide entre três cenários:

Países que exigem uso de máscara em voos e aeroportos:

Alguns exemplos de países nessa situação são Grécia, Áustria e Países Baixos.

Países que exigem uso de máscara nos voos, mas não nos aeroportos:

Portugal, Itália, Alemanha e Espanha.

Países que não exigem uso de máscara em voos e aeroportos:

Reino Unido, Bélgica, França, Finlândia, Suécia e boa parte dos países do Leste Europeu, como Hungria, República Tcheca, Romênia e Polônia.

Fique atento


Uma regra pra não errar: na dúvida, tenha uma máscara sempre em mãos. E saiba que as regras mudam o tempo todo. Antes de viajar, faça lição de casa.

Via Terra - Imagem: Reprodução

DARPA revela novo conceito de hidroavião pesado de efeito solo

A DARPA apresentou o conceito "Liberty Lifter", uma aeronave que promete combinar as vantagens do ekranoplan e as do hidroavião.


O Liberty Lifter foi projetado para ser um “avião X de longo alcance e baixo custo, capaz de elevação estratégica e tática marítima”. O projeto, apresentado pela DARPA, tem um design de fuselagem dupla que lembra o Stratolauch construído pela Scaled Composites para transportar foguetes de lançamento aéreo para órbita.

Muito parecido com os ekranoplans da era soviética, a aeronave imaginada pela DARPA será capaz de voar altamente controlado perto de superfícies de águas turbulentas e capaz de aproveitar o "efeito solo", que resulta em um aumento na sustentação e uma diminuição no arrasto. quando uma aeronave voa em altitude muito baixa, este tipo de voo também mantém a aeronave abaixo da cobertura do radar para uma inserção furtiva em um ambiente contestado.

Mas, ao contrário dos ekranoplans, o Liberty Lifter também será capaz de voar sustentado em altitudes médias e, portanto, não ficará restrito a águas calmas.

“A ênfase será colocada na operação em estados turbulentos do mar, criando habilidades de alta sustentação em baixas velocidades para reduzir a carga de impacto das ondas durante a decolagem/aterrissagem e soluções de design inovadoras para absorver as forças das ondas”, explicou DARPA. A aeronave também poderá “operar no mar por semanas sem atividades de manutenção em terra”.


Tais capacidades anularão a necessidade de transporte marítimo, que é lento e vulnerável a ameaças como submarinos, e de transporte aéreo tradicional que exige uma pista operacional. Uma aeronave como essa pode se tornar um ativo em setores marítimos disputados, como o Mar da China Meridional ou o Oceano Ártico.

Data de produção do Sukhoi Checkmate da Rússia adiada para 2027


A produção em série do Sukhoi Checkmate, o segundo caça de quinta geração da Rússia, também conhecido como Su-75, foi adiada para 2027.

A notícia foi anunciada pelo CEO do conglomerado estatal russo Rostec, Sergei Chemezov, durante uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin, em 18 de maio de 2022.

Durante uma conversa com Putin, divulgada pela administração presidencial, Chemezov explicou que o processo de design do jato está em andamento, e o primeiro protótipo já foi construído.

O jato foi apresentado no Moscow Airshow em julho de 2021. Durante a apresentação, Chemezov disse que a produção começará em 2025, com as primeiras entregas previstas para 2026.

A conversa também revelou que as negociações sobre as vendas externas e domésticas da aeronave ainda estão em andamento.

“Estamos construindo esta aeronave com nosso próprio dinheiro, sem usar os recursos do orçamento. Esperamos que talvez o Ministério da Defesa amadureça e também compre esta aeronave”, disse Chemezov. No entanto, ele não explicou as razões por trás do atraso.

Embora o Checkmate tenha como alvo principal os clientes de exportação, a empresa anunciou durante o lançamento que as negociações sobre compras domésticas para a Força Aérea Russa estão em andamento.

Nenhum cliente de exportação para o jato foi anunciado e, embora a campanha publicitária incluísse inúmeras declarações sobre o interesse de compradores estrangeiros, não houve anúncios oficiais ou confirmações independentes a esse respeito.

Colisão com ave deixa buraco em avião no México

Fotos feitas no solo do aeroporto mostram o jato com um grande dano com marcas de sangue na lateral do “nariz” da aeronave.


Uma aeronave do modelo Boeing 737-300 da empresa mexicana Magnicharters ficou com um buraco na fuselagem após colidir contra uma ave enquanto se aproximava para pouso no aeroporto internacional Jose Martí, em Havana (Cuba), no último dia 16 de maio.

Fotos feitas no solo do aeroporto cubano por Iván Castro Palacios mostram o jato com um grande dano com marcas de sangue na lateral do “nariz” da aeronave. Não há informações de qual aeronave esteve envolvida no incidente. A frota da companhia mexicana é composta por nove Boeing 737-300, com idade média de 28,9 anos, segundo mostra o inventário do site Planespotters.


De acordo com os especialistas, o incidentes de colisão com aves (bird strike) dificilmente resultam em situações de alto risco para a segurança dos voos, embora requeiram atenção imediata da tripulação. Os casos mais graves ocorrem quando os dois motores da aeronave são afetados, como aconteceu em 2009 com o voo 1549 da US Airways, no caso que ficou mundialmente conhecido como o milagre do Rio Hudson, já que os pilotos lograram um pouso “milagroso” nas águas do rio que banha Nova Iorque.

Além do caso citado acima, apenas outras muito raras ocasiões resultaram num risco maior, mas que foi gerenciado adequadamente pelos pilotos, que são treinados para essas ocasiões.

A companhia mexicana é especialista em voos para os principais destinos turísticos do México e do Caribe, sobretudo partindo de seu centro de operações na Cidade do México.

Via DOL com informações aeroin.net

Avião de passageiros é atingido por caminhão em aeroporto saudita

Colisão frontal com caminhão de catering causou danos à região do radome, conhecida como 'nariz' da aeronave. Não houve informe sobre feridos.

A320 da Flyadeal atingido por um caminhão de catering (Foto via @AviationWG)
O Airbus A320-251N, prefixo HZ-FAP, da Flyadeal, que estava no pátio do Aeroporto Internacional de Riad, na Arábia Saudita, foi atingido por um caminhão de catering nesta quinta-feira (19).


A colisão foi frontal e causou danos consideráveis à parte chamada de nariz (radome) da aeronave. Não houve informe sobre feridos.

O último voo feito pela aeronave foi o F3-204, que partiu às 08h46 de Tabuk, na Arábia Saudita, para a capital do país, onde pousou às 10h20.

RadarBox: rota percorrida pelo A320 da Flyadeal
A rota pode ser visualizada pela plataforma de monitoramento de voos AirNav RadarBox. O jato atingido é um modelo Airbus A320 e tem o registro HZ-FAP, fabricado neste ano. Não há detalhes sobre as causas da ocorrência.

A Flyadeal é uma companhia aérea saudita de baixo custo, com sede no Aeroporto Internacional King Abdulaziz, em Jeddah. A empresa aérea começou a operar em 23 de setembro de 2017 atendendo a destinos domésticos.

A companhia tem expectativa de oferecer cerca de 155.000 assentos por semana no auge da temporada de viagens de verão, um aumento significativo de 60% em relação aos níveis de 2019.

Família tem carro atingido por avião agrícola que decolava em estrada de terra em Goiandira (GO)

Produtora rural contou que teve arranhões no rosto por causa de estilhaços de vidro do para-brisas, que se quebrou. Empresa dona da aeronave investiga as causas do acidente.

Avião agrícola que estava decolando atinge carro em estrada de chão em Goiandira, Goiás
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A roda de um avião agrícola que estava decolando atingiu o para-brisas de um carro em uma estrada de terra na GO-210, em Goiandira, na quarta-feira (18). O veículo era dirigido pelo produtor rural Rogério Pereira da Silva, que voltava da chácara com a família. A esposa dele, Carlene Chaves, teve arranhões no rosto por causa de estilhaços de vidro.

"Eu estava com as crianças e me assustei muito porque foi um impacto muito grande do meu lado. Ainda estamos em pânico. Graças a Deus foram só arranhões", contou Carlene Chaves.

A empresa Precisão Aviação Agrícola confirmou que é dona do avião e que está apurando as causas do acidente. Disse também que sempre usou a pista como sendo pista de pouso e decolagem.

A Agência Goiânia de Infraestrutura (Goinfra) informou que não administra a área como aeroporto estadual. A reportagem não conseguiu contato com a Prefeitura de Goiandira para saber se o local é usado como aeroporto ou não, e porque não tem nenhuma sinalização na pista.

Produtor rural mostra onde carro da família foi atingido por avião agrícola em Goiandira, Goiás
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A roda do avião atingiu o para-brisas e abriu um buraco no vidro do carro. Os dois filhos do casal estavam no veículo, mas não se machucaram.

"Dei de cara com o avião quase em cima de mim. Tentei desviar, mas o carro trepidou e não consegui. Não tem explicação o que nós vivemos", contou o produtor.

Por Rafael Oliveira e Alyne Braga, g1 Goiás e TV Anhanguera