quarta-feira, 30 de junho de 2010

Infraero instala novos equipamentos em Santos Dumont e Galeão

Os aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão–Antonio Carlos Jobim e do Santos Dumont implementam uma série de melhorias que vão oferecer mais conforto aos usuários e passageiros. No Aeroporto Internacional do Galeão, a Infraero instalou no começo de junho novos elevadores e novas luminárias opacas e espelhadas com lâmpadas de 28W no Terminal de Passageiros 1. A medida, segundo o superintendente do aeroporto, André Luis Marques de Barros, busca reduzir o consumo de energia e aumentar o conforto dos usuários. “Os novos elevadores e luminárias fazem parte do plano de eficiência energética do Galeão e possuem tecnologia que permite uma redução do consumo de energia sem prejudicar o conforto das instalações para os usuários”, disse o superintendente.

Já no Santos Dumont, até a primeira quinzena de julho, o aeroporto disponibilizará mais uma esteira para restituição de bagagens na área de desembarque. O equipamento complementará as outras cinco esteiras já existentes no aeroporto e ajudará a agilizar o fluxo na área interna do Terminal de Passageiros.

Além do novo equipamento - orçado em R$ 30 mil, o setor de desembarque passa por mudanças no layout, que ampliarão o espaço físico da área e tornarão a devolução de bagagens ainda mais ágil. O superintendente do Aeroporto Santos Dumont, Emmanoeth de Sá, comentou sobre as ações adotadas na área de restituição de bagagem. "Medidas como essa são constantemente necessárias para propiciar sempre o melhor serviço aos nossos usuários", destacou Emmanoeth.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Infraero

Espanha veta uso de espaço aéreo de Gibraltar à aviação britânica

A Espanha negou o uso do espaço aéreo da colônia de Gibraltar (foto acima) a aviões caça britânicos para um exercício de treinamento, anunciou nesta quarta-feira um porta-voz militar britânico.

O exercício militar, do qual participaram seis Tornado F3, ocorreu mesmo assim, já que o Marrocos permitiu a utilização de seu espaço aéreo, completou a fonte.

A negativa de Madri ocorre depois que, nos últimos meses, buques espanhóis passaram de raspão nos britânicos nas águas situadas perto de Gibraltar.

O ministério espanhol de Assuntos Externos minimizou o incidente, destacando que a Espanha nunca permite sobrevoos de aviões militares britânicos em seu terrirório na região de Gibraltar.

"Trata-se de uma ''não notícia'', porque está na normalidade das relações que a Espanha tem com o Reino Unido no que se refere a Gibraltar", disse o ministério.

"Pedimos a autorização de voo à Espanha, que controla o espaço aéreo da metade norte da região" prevista para o treino, "e simultaneamente ao Marrocos, que controla a metade sul", afirmou o porta-voz britânico.

"Os marroquinos nos autorizaram a voar em seu espaço, mas os espanhóis rejeitaram nosso pedido", completou, destacando que o treino militar ocorreu com "grande êxito".

Gibraltar foi cedida pela Espanha à Inglaterra em 1713, mediante o Tratado de Utrecht. Desde então, este pequeno enclave no extremo sul da Espanha, de algo mais de 5 km quadrados, causou tensões em várias ocasiões.

Em novembro de 2002, 98,97% dos habitantes desta colônia britânica votaram contra um projeto do Reino Unido de repartir com a Espanha a soberania da região.

A Espanha sempre deixou a entender que reivindicaria o território no dia em que as autoridades de Londres renunciassem à soberania.

O vice-premiê britânico, Nick Clegg, casado com uma espanhola, disse durante uma visita a Madri em 11 de junho que a posição da Grã Bretanha sobre a soberania de Gibraltar não mudará no mandato do primeiro-ministro conservador David Cameron.

Fonte: AFP via Terra - Foto: AFP

TAM oferecerá voos diários a Bogotá a partir de dezembro

A TAM vai oferecer voos diários de São Paulo a Bogotá, na Colômbia, a partir de dezembro, informou a companhia. De acordo com comunicado divulgado hoje ao mercado, a empresa recebeu autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o trajeto. Os voos serão feitos pela aeronave A320 e o passageiro poderá escolher entre as classes econômica e executiva.

"Bogotá é o último grande mercado da América do Sul onde não atuávamos e tem importância

estratégica para nós", disse o vice-presidente comercial e de planejamento da TAM, Paulo Castello Branco, no comunicado. O executivo destaca que a economia da metrópole é baseada na indústria, em comércio e serviços financeiros, além do potencial turístico.

Fonte: Ana Luísa Westphalen (Valor Online) via O Globo

Israel: rei dos aviões não-tripulados

Verdadeiros "olhos" da guerra moderna e onipresentes nos céus de Paquistão, Iraque ou Gaza, os veículos aéreos não-tripulados, conhecidos como "drones", são uma especialidade e uma prioridade de Israel, maior exportador mundial.

A indústria é tão florescente que, segundo a imprensa local, inclusive em plena crise com a Turquia uma delegação militar turca foi secretamente a Israel há alguns dias para treinamento em pilotagem do Heron, um modelo desse tipo de avião israelense.

Esta aeronave sem piloto, de 11 metros de comprimento, é propulsada por um motor de 1.200 cv. Pode voar até 52 horas seguidas a 10 km de altitude, transportando uma carga útil de 300 kg. A beira de suas asas, revestida por uma placa de titânio, é dotada de um sistema que a protege de congelamento.

"Acumulou dezenas de milhares de horas de voo. Sua vocação é: inteligência, vigilância e reconhecimento", ou seja, recolher dados, vigiar o local em tempo real e apoiar as tropas terrestres, explica o capitão "Gil", de 30 anos, comandante de uma esquadrilha "que opera todos os dias, 24 horas", na base aérea de Palmahim, ao sul de Tel Aviv.

Totalmente autônomo da decolagem à aterrissagem, o Heron mantém contato com um quartel general móvel graças a frequências de rádio. Sua câmera de alta resolução permite distinguir um suspeito em terra.

Esses aviões também estão equipados com mísseis e podem disparar sem ser vistos. Seu som tornou-se comum na Faixa de Gaza.

"Uma centena de aparelhos Heron já foi vendida em todo o mundo, a países como França, Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha ou Turquia, e são encontrados no Afeganistão e Iraque", explica Jacques Chemla, engenheiro chefe e "cérebro" do MALAT, o departamento de aviões não tripulados das Indústrias Aeronáuticas de Israel (IAI, em inglês).

Para conhecer esse lugar da segurança israelense, próximo a Tel Aviv, todas as precauções são poucas. Câmeras, telefones celulares ou gravadores são proibidos, e um funcionário vigia o que é dito.

"Israel é o maior exportador mundial de 'drones', com mais de mil aparelhos vendidos em 42 países, o que representa um volume de negócios anual de cerca de 350 milhões de dólares", segundo Chemla.

O MALAT facilita tudo para seus clientes, oferecendo a eles formação e apoio técnico. Mais de mil funcionários trabalham para obter encomendas, mas a seleção é dura: de 80 projetos examinados, apenas 15 são escolhidos.

O avião não tripulado mais imponente, o Heron TP, chamado de Eytan ("Forte", em hebraico), do tamanho de um Boeing 737, pesa 4,5 toneladas. Adotado recentemente pela aviação israelense, tem uma autonomia de voo de 36 horas e transporta a 13 mil metros de altitude uma carga útil de uma tonelada. Comunica-se via satélite, e seu raio de ação alcança o Irã.

Pelo contrário, o Parpar ("mariposa") pesa apenas 35 gramas. Com esse "olho voador", as forças russas teriam tido mais chances de evitar o massacre de Beslan em 2004, localizando os terroristas chechenos que tomaram reféns em uma escola, segundo os especialistas israelenses.

Os "mini-drones" podem voar facilmente, para depois serem recuperados com ajuda de redes, paraquedas - freio ou girando em seu eixo ao aterrissar.

As aplicações civis destes aparelhos abrem grandes perspectivas na vigilância de fronteiras ou de oleodutos, ou ainda para a localização dos focos de incêndios florestais, segundo Chemla.

Fonte: AFP

Os navios-aeródromo e o futuro da Marinha

O Brasil necessita de uma Marinha de Guerra polivalente, capaz de operar em áreas marítimas distantes de seu litoral, na defesa da soberania e dos interesses nacionais. Além das águas sob jurisdição nacional (que constituem a "Amazônia Azul"), a fronteira marítima Brasil-África e as vias de acesso ao Atlântico Sul são áreas estratégicas essenciais para o país.

É amplamente difundido o emprego de helicópteros a bordo de navios de guerra. Entretanto, o Brasil está entre os nove países do mundo que possuem algum tipo de navio-aeródromo (NAe) capaz de operar com aeronaves de asa fixa. Na América do Sul, apenas Brasil e Argentina já possuíram navios dessa classe (dois NAe cada). Atualmente resta apenas o São Paulo, da Marinha do Brasil.

As Marinhas de potências navais médias empregam seus NAe em cenários limitados, no desempenho das tarefas de controle de área marítima e de projeção de poder sobre terra (em apoio a operações anfíbias de porte modesto). A Marinha dos EUA, ao contrário, emprega seus NAe de propulsão nuclear como instrumentos de projeção de poder em escala global.

O Plano de Articulação e Equipamento da Marinha do Brasil (PAEMB) para o período 2010-30 prevê a obtenção de dois NAe capazes de operar com aeronaves de asa fixa, no horizonte temporal 2010-32. Este plano também contempla a perspectiva de obtenção de quatro navios-aeródromo de helicópteros de assalto (NAeHA), no horizonte temporal 2012-28.

A relação dos meios aéreos previstos aparentemente confirma a opção da Marinha por aviões de tipo convencional. Isto inclui a obtenção de 48 aeronaves de interceptação e ataque de alto desempenho (possivelmente uma variante naval do F-X2). Também está prevista a obtenção de outras 24 aeronaves de asa fixa para missões de apoio, além de diversos tipos de helicópteros.

Os meios operativos mencionados no PAEMB resultam de estudo de necessidades, não constituindo - ao contrário do que supõem alguns - um programa de encomendas. Os planos do Ministério da Defesa para as três forças singulares só terão força de lei após serem aprovados pelo Congresso Nacional e sancionados pelo presidente da República.

Há quem pergunte para quê o Brasil precisa de um NAe - ou até defenda a opção por uma classe de navios porte mais modesto, dotados de rampa "Ski Jump" na proa e capazes de operar com aeronaves STOVL (Short Takeoff/Vertical Landing), de decolagem curta e pouso vertical, ou STOAL (Short Takeoff/Arrested Landing), de decolagem curta e pouso com aparelho de parada.

Contudo, se a tendência atual for confirmada, o NAe São Paulo poderá ser substituído por dois NAe de 50 a 60 mil toneladas de deslocamento carregado, dotados de catapultas e aparelho de parada para aviões convencionais. Apesar de ser mais caro, um NAe com tais características teria relação custo-benefício mais favorável do que um menor, operando com número reduzido de aeronaves.

O custo total de vida útil de um navio inclui os custos de obtenção, manutenção e operação (inclusive o custo da tripulação). No caso de um NAe, devem ser incluídos também os custos de obtenção, manutenção e operação das aeronaves. O custo de projeto e construção de belonaves pode também ser reduzido pela economia de escala obtida com o aumento do número de encomendas.

A futura classe de NAe da Marinha do Brasil poderá ser projetada e construída no País - possivelmente em parceria com algum estaleiro ou escritório de projetos internacional. Se tal parceria envolvesse outros países - como a Argentina - o custo unitário de obtenção das belonaves (e das respectivas dotações de aeronaves) poderia ser bastante reduzido.

Devemos lembrar que, embora já não possua nenhum NAe, a Armada argentina ainda dispõe de aeronaves de combate capazes de operar a partir de navios dessa classe. Desde a década de 90 do século passado, tais aeronaves vêm participando, com sucesso, de exercícios a bordo de ambos os NAe brasileiros.

O fato de Brasil e Argentina disporem de aeronaves embarcadas de asa fixa e terem optado por aeronaves de tipo convencional - que necessitam de um NAe dotado de catapultas e aparelho de parada - sugere algum tipo de solução comum para o problema da obtenção de uma nova classe de NAe. Além de reduzir custos, tal solução permitiria - em tese - incrementar a interoperacionalidade.

Com relação às aeronaves de interceptação e ataque, a tendência parece ser a adoção da versão embarcada daquela que for selecionada para o Programa F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB), uma vez que as três finalistas agora possuem uma variante naval em serviço ou projetada. A indústria aeronáutica brasileira deverá produzir tais aeronaves no país.

No Brasil, os baixos orçamentos de defesa tornam impraticável investir na modernização das Forças Armadas, empregando recursos ordinários. Para tal, é necessário lançar mão de recursos extra-orçamentários (tais como empréstimos e financiamentos provenientes do exterior), sendo incluídas nos orçamentos anuais apenas as parcelas para amortização e pagamento de juros.

A concretização do PAEMB depende da garantia de um fluxo constante de investimentos, durante duas décadas ou mais. A obtenção dos futuros NAe, com os respectivos meios aéreos, será um dos aspectos mais custosos de tal plano. A solução definitiva para o problema dos investimentos em defesa no Brasil talvez só seja possível quando o Orçamento da União se tornar impositivo.

Por: Eduardo Italo Pesce (Especialista em Relações Internacionais, professor no Cepuerj e colaborador permanente do Centro de Estudos Político-Estratégicos da Escola de Guerra Naval) via Monitor Mercantil

OMC responde disputa comercial entre Airbus e Boeing

Decisão encerrou uma batalha judicial de 6 anos; as duas empresas podem recorrer dentro do período de 60 dias

A Organização Mundial do Comércio (OMC) tornou público hoje um relatório no qual sentencia que algumas das subvenções milionárias concedidas pela União Europeia (UE) à Airbus são ilegais e devem ser retiradas.

A decisão, aguardada na disputa comercial que a Airbus enfrenta com a fabricante aeronáutica americana Boeing desde 2004, é a resposta do grupo da OMC criada para analisar a denúncia apresentada pelos Estados Unidos contra a UE perante o organismo comercial multilateral.

A denúncia é feita em paralelo com outra similar apresentada por Bruxelas contra os EUA pelas suas ajudas à Boeing, sobre a qual é esperado um relatório preliminar em meados de julho.

Tanto Washington como Bruxelas podem apelar à sentença de hoje no prazo de 60 dias, o que com certeza ocorrerá, já que, em seu relatório de cerca de 1,4 mil páginas, a OMC dá a razão a um e a outro em diferentes pontos.

Talvez por isso, tanto Washington como Bruxelas, e os dois concorrentes aeronáuticos, cantaram vitória logo após ser conhecida a falha do litígio.

O documento publicado hoje tinha sido transmitido às partes de maneira confidencial em março, mas após a publicação oficial do veredicto são cogitadas possíveis negociações transatlânticas para tratar de pôr fim ao longo e custoso conflito.

No relatório, a OMC destaca que as ajudas dadas para o modelo A380 da Airbus pela Alemanha, Espanha e Reino Unido "são subvenções fornecidas aos resultados de exportação previstos, e portanto subvenções à exportação proibidas" pelas regras do comércio. Por isso, pede à UE que as retire no prazo de 90 dias.

A OMC dá a razão aos EUA em algumas de suas reivindicações, mas rejeita outras alegações do mesmo país, como as ajudas ao lançamento do A350.

A Airbus se apressou ao comemorar que a OMC teria "rejeitado 70% das exigências" apresentadas pela Boeing.

Mas de acordo com as conclusões contidas no longo relatório da OMC, o organismo considera que os créditos reembolsáveis recebidos pela Airbus como "ajuda ao lançamento" são fontes ilegais e conforme as regras, mas condena a UE pelas baixas taxas de juros destes empréstimos e lhe pede que os retire.

Tanto o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht, como a própria Airbus advertiram que este relatório final sobre a denúncia de Washington contra a UE deve condizer com o próximo relatório provisório que, em meados de julho, espera-se que a OMC emita diante das ajudas dos EUA para a Boeing.

O Governo dos EUA cumprimentou como um triunfo a sentença da OMC, e seu representante de Comércio Exterior, Ron Kirk, disse que em particular "a OMC encontrou que o sistema de créditos reembolsáveis dos Estados em cada lançamento de um novo modelo de Airbus durante os últimos 40 anos prejudicaram a concorrência internacional e ajudaram o consórcio europeu a ganhar vendas no exterior".

Entretanto, a Boeing cumprimentou a decisão da OMC como "uma decisão-chave e uma vitória legal arrasadora sobre os subsídios de lançamento que alimentaram o crescimento da Airbus e que continuam dando a seus produtos uma enorme vantagem em seus custos".

Foi o gigante americano o que, em 2004, abriu este processo perante a OMC para denunciar o sistema de créditos reembolsáveis dos países da Airbus quando o fabricante europeu faria o A350.

A UE respondeu à sua denúncia com uma reivindicação equivalente contra as ajudas que a Boeing recebe através de agências governamentais dos EUA.

Fonte: EFE via Portal Exame

UE reforça informação aos passageiros

A informação aos passageiros acerca dos seus direiros nos transportes aéreos e ferroviários vai ser reforçada pela Comissão Europeia. Tanto nos aeroportos como nas estações de caminhos de ferro. No entanto, Duarte Ferreira, dos Aeroportos da Madeira, sublinha que há muito que existe esse tipo de esclarecimentos nas duas infra-estruturas aeroportuárias insulares.

A Comissão Europeia voltou a lançar uma campanha se sensibibilização aos passageiros, acerca dos seus direitos quando viajam de comboio ou de avião.

Trata-se de uma acção a realizar em toda a União Europeia e em 23 línguas.

Na prática, os passageiros beneficiarão de um acesso mais fácil à informação sobre os seus direitos quando viajarem.

Segundo a Comissão, embora a legislação por si introduzida nos últimos anos garanta o mesmo tratamento a todos os passageiros dos transportes aéreos e ferroviários à escala da União Europeia, nem todos conhecem os seus direitos.

Deste modo, para resolver este problema, desde ontem começaram a ser afixados cartazes com informações sobre os direitos dos passageiros em todos os aeroportos e estações de caminho-de-ferro de todos os Estados‑Membros, aproveitando o início do período de férias.

No entanto, apesar deste reforço, Duarte Ferreira, administrador dos Aeroportos da Madeira, diz que a informação aos passageiros acerca dos seus direitos está a ser continuamente facultada em diversos espaços dos aeroportos insulares.

Não obstante, a verdade é que a informação será reforçada. E adianta que, além da que será facultada aos passageiros, os viajantes poderão ainda consultar os folhetos que serão distribuídos gratuitamente na internet num site específico (http://ec.europa.eu/passenger-rights) em todas as línguas oficiais da União Europeia.

De acordo com Siim Kallas, vice-Presidente da Comissão Europeia responsável pelo pelouro dos transportes, «com milhões de europeus a prepararem-se para partir para umas merecidas férias de Verão, o objectivo é, tanto quanto possível, tornar as suas deslocações mais fáceis, dando-lhes a conhecer os seus direitos e a forma de obter assistência em caso de necessidade. A informação nunca é demais. Com a afixação de cartazes em locais bem visíveis em todos os aeroportos europeus e a distribuição de folhetos e de informações em linha em todas as línguas da UE, esperamos conseguir chegar perto dos milhões de passageiros que vão viajar este Verão e nos próximos meses».

Os direitos dos passageiros definem aquilo a que as pessoas têm direito em caso de contratempo durante a viagem, por exemplo, de adiamento ou de cancelamento de voo ou de perda ou danos na bagagem. Além disso, garantem a igualdade de tratamento às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

Os passageiros terão acesso a informação actualizada através de uma campanha que terá uma duração de dois anos.


Fonte: Paulo Alexandre Camacho (Jornal da Madeira)

Avião com torcedores de Portugal fica retido 8 horas na África do Sul

Cinquenta e cinco passageiros das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), que foram à África do Sul assistir ao Portugal-Espanha, ficaram retidos oito horas na Cidade do Cabo por suspeitas de que um menor a bordo tinha passaporte extraviado.

A LAM efectuou voos charters para as cidades de Port Elizabeth, Cidade do Cabo e Durban, permitindo assim que os adeptos residentes em Moçambique assistissem a todos os jogos de Portugal.

O aparelho, que partiu de Maputo às 08:00 de terça-feira com 55 passageiros a bordo, deveria ter regressado à capital moçambicana à 01:00 de hoje (a partida da África do Sul para Moçambique estava marcada para as 23:00).

Mas, “durante os preparativos de regresso a Maputo, as autoridades aeroportuárias de Migração e de segurança (sul-africanas) decidiram fazer uma inspecção minuciosa à documentação da aeronave, da tripulação e dos passageiros”, indica uma nota da LAM, a que a Lusa teve acesso.

“Durante este processo”, lê-se no documento da LAM, “foi identificado um passageiro menor que viajava com um passaporte supostamente reportado como extraviado em Espanha”.

A situação fez com que a companhia de bandeira nacional tivesse activado imediatamente o seu Gabinete de Crise, que encetou diligências junto das autoridades sul-africanas para resolver o problema.

Oito horas depois, “às 9:28”, a aeronave descolou e chegou a Maputo às 12:10, assegura o gabinete de Marketing, Comunicação e Imagem da LAM.

A empresa moçambicana diz que a situação “é completamente alheia à LAM”, mas reconhece que a situação “causou transtornos” para os clientes e para a instituição.

“A LAM lamenta profundamente a ocorrência e aguarda esclarecimentos adicionais das autoridades sul-africanas acerca dos motivos reais que provocaram o incidente”, assinala o comunicado.

Fonte: Diário Digital/Lusa

Avião militar dos EUA faz pouso de emergência

Autoridades informaram que, nesta quarta-feira (30) um avião militar norte-americano fez um pouso de emergência no oeste da Alemanha, ferindo um dos dois pilotos que estava a bordo.

O Beechcraft RC-12K Huron, prefixo 85-0155, do Exército Americano (1st MI Bn) pousou num campo nesta tarde pouco antes de chegar ao aeroporto militar norte-americano de Wiesbaden. A porta-voz da polícia, Petra Volk, disse que um dos dois pilotos a bordo da aeronave, que fazia um voo de treinamento, ficou ferido.

O Exército dos Estados Unidos disse que o incidente envolveu um avião militar e estão sendo feitas investigações para determinar a causa do pouso emergencial.

Fontes: AP/Agência Estado / ASN - Fotos: picture alliance / dpa

Hoje na História - 1934: Nazistas massacram chefes da SA

Em 30 de junho de 1934, na Alemanha, o líder nazista Adolf Hitler ordena um expurgo sangrento em seu próprio partido político, assassinando centenas de nazistas que ele acreditava poderem vir a ser potenciais inimigos no futuro. A liderança do agrupamento paramilitar nazista SA (Sturmabteilung – Destacamento de Assalto), cujos quarto milhões de membros ajudaram a levar Hitler ao poder no início dos anos 1930, era, em particular, o alvo principal. Hitler temia que alguns de seus seguidores levassem muito a sério a propaganda inicial do nacional-socialismo e que isto pudesse comprometer seus planos de suprimir alguns direitos dos trabalhadores em favor da indústria pesada encarregada de preparar o país para a guerra.

A Noite dos Longos Punhais (em alemão, Nacht der langen Messer) foi um expurgo que aconteceu na Alemanha Nazista na noite do dia 30 de junho para 1 de julho de 1934, quando a direção do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (o Partido Nazista) decidiu executar dezenas de seus membros políticos, sendo a maioria da SA.

Adolf Hitler revoltou-se contra o líder da SA, Ernst Röhm, pois este ansiava em transformar seus liderados, chamados de camisas pardas, no embrião do futuro exército da Alemanha Nazista e via o uso da violência nas ruas como melhor modo de disciplina, algo totalmente contra o regime que Hitler queria impor na sociedade alemã. Além disso, os interesses de Röhm chocavam-se com os do Reichswehr, o exército alemão do período entre-guerras. Seus oficiais - em especial o marechal Paul von Hindenburg, presidente da nação na época - não toleravam a figura de Röhm, em razão de sua homossexualidade, fraqueza a vícios e o medo de que Röhm viesse a tentar derrubar o regime nazista e assumir ele mesmo o poder. Hitler, chanceler da Alemanha nomeado por Hindenburg, decidiu não entrar em choque com o poder político dos militares e, ao invés disso, fazer um expurgo das autoridades máximas da SA e de seus inimigos políticos.

Pelo menos oitenta e cinco pessoas morreram durante os acontecimentos e milhares foram presas. A maioria das mortes foi causada pela SS (Schutzstaffel – Esquadrão Protetor), um grupo de elite especial, e pela Gestapo (Geheime Staatspolizei), a polícia secreta. Com o expurgo, foi consolidado o apoio do Reichswehr a Hitler.

Antes do seu acontecimento, o evento foi classificado com o codinome "colibri" (em alemão: Kolibri), escolhido aleatoriamente, que se tornou palavra-chave para iniciar a operação. A frase "Noite dos Longos Punhais" origina-se de um verso de uma canção da SA que tem como assunto principal massacres, e já havia sido usada para designar um episódio da história britânica, quando os invasores germânicos (saxões, anglos e jutos) convidaram os chefes celtas (bretões e galeses) para um banquete de paz e mataram todos com punhais escondidos sob a roupa. Devido ao peso da expressão, a Alemanha refere-se a este assunto com o nome de "Röhm-Putsch", nome empregado pela propaganda nazista na época.

Na manhã de 30 de junho de 1934, Hitler e suas tropas voaram para Munique. Do aeroporto, eles foram para o Ministério do Interior da Baviera, onde se reuniu com dirigentes da SA, que tinham organizado uma briga de rua na noite anterior. Enfurecido, Hitler retirou as medalhas e a parte de cima do uniforme de Obergruppenführer de um chefe da polícia de Munique, por desobedecer suas ordens de manter a cidade em ordem. Hitler, acompanhado de seus seguidores, de uma grande tropa da SS e da polícia comum, foi para um hotel em Bad Wiessee, onde estava marcado o encontro entre Röhm e seus comandados.

Os arquitetos do expurgo: Hitler, Göring, Goebbels e Hess. Só está faltando Himmler

No início da noite, à testa de uma longa fileira de carros, Hitler seguiu então para Bad Wiessee. "De rebenque na mão", segundo o seu motorista Erich Kempka, Hitler "penetrou no quarto de Röhm, seguido de dois agentes da polícia criminal armados, de revólveres engatilhados. Aí bradou: 'Röhm, você está preso! ' Ainda tonto de sono, Röhm ergueu a cabeça do travesseiro. "Heil, mein Führer" - balbuciou. 'Você está preso! ' - gritou Hitler novamente. Aí deu meia volta e saiu do quarto." A cena se repetiu com todos os chefes da SA, um apenas, o silesiano Edmund Heines, foi encontrado na cama com um jovem, também a serviço da SA. Heines opôs certa resistência, mas teve o mesmo fim. Goebbels, Ministro da Propaganda, justificava o expurgo como repressão das atitudes não aceitas pelo regime nazista. A SS ainda prendeu um comboio de líderes da SA que chegavam ao hotel para a reunião com Röhm. O Gruppenführer berlinense Ernst estava em Bremen, onde se preparava para sua viagem de núpcias. Quando embarcava no navio, foi detido, e, crendo que se tratava de uma das brincadeiras de despedida de solteiro, deixou-se levar. Foi conduzido até Berlim. Sorria ao exibir seus braços algemados e fez brincadeiras com o grupo das tropas SS que o aguardava no aeroporto. Saiu do avião direto para uma viatura policial, que lá estava à sua espera. Os jornais já continham entre suas notícias a morte do Gruppenführer. Mas Ernst, continuando a crer tratar-se de uma brincadeira, foi encostado no muro de Lichterfeld e fuzilado. Recusando-se a acreditar no que passava, balbuciou ainda um "Heil, Hitler!".

Chegando aos quartéis de Munique, Hitler fez um discurso para a população. Consumido de ódio, ele denunciou Röhm como "o pior traidor da história da humanidade" e disse ainda que "figuras desobedientes, sem disciplina e doentes" seriam mortas. A platéia, que continha membros da SA que escaparam da prisão, aprovou o discurso. No retorno a Berlim, Goebbels telefonou para Göring usando o codinome "Kolibri", sinal para colocar a Gestapo nas ruas e executar os inimigos do governo.

Fonte: Opera Mundi - Fotos: Wikipédia

Carro que vira avião em 30 segundos é aprovado nos EUA

A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou a produção de uma aeronave também preparada para andar como um carro nas ruas.

O veículo recebeu aprovação para ser produzido como uma aeronave esportiva leve, apesar de pesar cerca de 50 quilos a mais do que o permitido na categoria.

Nesse tipo de categoria, é preciso apenas 20 horas de voo para se obter uma licença.

Mas a Terrafugia, a empresa que criou o protótipo do Transition, disse que era impossível colocar todos os equipamentos de segurança exigidos para um carro desse tamanho respeitando o limite de peso e acabou conseguindo que a autoridade reguladora da aviação no país abrisse uma exceção e aprovasse o monomotor.

Segurança

O Transition tem autonomia de voo de mais de 700 km, capacidade para duas pessoas, velocidade máxima de 185 km/h no ar e pode ser transformado de carro em avião em apenas 30 segundos pelo piloto, segundo a Terrafugia.

Movido a gasolina comum, o protótipo tem tração nas rodas dianteiras para circular nas ruas e um propulsor para o voo.

Quando está em sua configuração como carro, com as asas dobradas, tem um tamanho que permite que seja guardado em uma garagem comum.

Segunddo a Terrafugia, uma das principais vantagens do carro sobre aeronaves leves existentes é a segurança, já que o Transition pode ser dirigido na estrada no caso de mau tempo, em vez de ser impedido de voar ou de decolar em condições perigosas.

O carro voador custará em torno de US$ 200 mil (cerca de R$ 360 mil), e a empresa diz que já recebeu 70 encomendas, com os interessados pagando um depósito de US$ 10 mil (cerca de R$ 18 mil).

O veículo deverá começar a ser entregue no fim de 2011, segundo a Terrafugia.

Para os responsáveis pelo projeto, ele terá o potencial para "mudar o mundo da mobilidade pessoal". "Os deslocamentos agora se tornam uma experiência integrada terra-ar sem dores de cabeça. É o que os entusiastas da aviação vêm buscando desde 1918", disse Carl Dietrich, presidente Terrafugia.



Fontes: BBC Brasil via O Globo / huffingtonpost.com - Foto: Divulgação

terça-feira, 29 de junho de 2010

Foto do Dia

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O Airbus A380-861, prefixo A6-EDG, da Emirates, sendo 'descongelado' no Aeroporto Internacional Incheon (ICN/RKSI), em Seul, na Coreia do Sul, em 7 de janeiro de 2010.


Foto: ChangKyu Kim-Korea Aero Photos (Airliners.net)

Passageiro curioso causa despressurização de avião na China

No último sábado (26), o Boeing 737-85C(WL), prefixo B-5306, da Xiamen Airlines (foto acima), partiu do Aeroporto Internacional Hangzhou Xiaoshan, na China, para realizar o voo doméstico MF-8377, em direção a Nanning.

Com cerca de 20 minutos de voo, a tripulação notou que a pressão da cabine estava rapidamente diminuindo. Em seguida, iniciaram uma descida de emergência até atingirem os 10 mil pés. Pouco tempo depois, descobriram que a saída de emergência localizada sobre a asa esquerda da aeronave estava com indicação de aberta.

A tripulação decidiu retornar a Hangzhou, onde o avião pousou em segurança cerca de 40 minutos após a partida.

O passageiro sentado ao lado da saída de emergência localizada na posição da asa esquerda disse à tripulação que, por curiosidade e precaução, havia tentado descobrir como abrir a porta em caso de emergência e, portanto, tinha puxado a alça.

A polícia chinesa levou o homem sob custódia e o mesmo ficou cinco dias em detenção.

Fonte: Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: lyle xy (JetPhoto)

Turbulência severa deixa 6 feridos em voo no Texas (EUA)

Nesta segunda-feira (28), um Embraer ERJ-145, da American Eagle, realizava o voo MQ-3224 entre Greensboro, na Carolina do Norte e Dallas, no Texas, levando a bordo 36 passageiros e três tripulantes.

Por volta das 23:00 (hora local), quando estava a 36 mil pés, em rota, a pouco menos de duas horas a leste de Longview, no Texas, o avião encontrou uma turbulência severa que causou ferimentos a seis ocupantes.

A tripulação, então, decidiu desviar a rota para Longview, onde realizou um pouso seguro.

A companhia aérea informou que um passageiro idoso sofreu uma fratura na perna. Além desse senhor, outro passageiro e uma aeromoça foram levados para um hospital com ferimentos graves. Três outros passageiros foram atendidos no aeroporto com ferimentos leves.

Imagem em infravermelho do satélite GOES-E em 28 de junho às 23:45 Z:


Fonte: Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Imagem: NASA

Iberia assina fusão de US$ 10 bi com British Airways

A companhia aérea espanhola Iberia informou nesta terça-feira que assinou um contrato de 8 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões) de fusão com a British Airways para criar a terceira maior companhia aérea do mundo, após chegar a um acordo sobre o deficit do fundo de pensão da BA.

A fusão foi acertada sob os termos anunciados em abril, mas ainda precisa se aprovada pelos acionistas, o que deve ocorrer em novembro. Além disso, a Iberia tem três meses para avaliar o acordo da BA com seu fundo de pensão, que chegou a ameaçar o acordo.

O acordo acontece depois que as companhias aéreas da Europa foram impactadas por concorrentes de baixo custo que ganharam terreno em rotas de curto e médio alcance.

A companhia aérea combinada terá um valor de mercado de US$ 8 bilhões e uma frota de 408 aeronaves que atende cerca de 58 milhões de passageiros por ano em 200 aeroportos. Juntas, as empresas irão operar 1.700 voos por dia, com 60.282 funcionários e faturamento de 15 bilhões de euros (US$ 20,2 bilhões).

Fonte: Reuters via Folha.com

Obama anuncia nova política espacial em que enfatiza cooperação internacional

Os Estados Unidos não mais "correm contra um adversário" pela conquista espacial e, por isso, devem focar na colaboração internacional para levar à frente projetos na área, afirmou o presidente Barack Obama esta semana em mais um anúncio de mudanças na política espacial de seu país, informa Cesar Baima em reportagem publicada pelo 'Globo' nesta quarta-feira. Além de reforçar o chamado à indústria americana para desenvolver tecnologias para voos comerciais de baixa órbita, como já havia feito em discursos em janeiro e abril deste ano, a nova política de Obama admite pela primeira vez o controle do uso militar do espaço, além de buscar cooperação para lidar com o problema do chamado "lixo espacial".

Iniciado nos anos 50, o programa espacial americano tem suas origens na competição com a antiga União Soviética, adversária dos EUA na Guerra Fria, período em que o mundo conviveu com a paranoia do holocausto nuclear e viu a construção de projetos de grande magnitude, como a chegada do homem (americano) à Lua em 1969. Já nos anos 1980, a Iniciativa de Defesa Estratégica do então presidente Ronald Reagan, também conhecido como projeto "Guerra nas estrelas", previa a construção de uma "escudo" antimísseis no espaço e acabou por ajudar a empurrar ainda mais a economia soviética rumo à bancarrota que precipitou a queda da "cortina de ferro".

Agora, no entanto, são os EUA que começam a ver minguar seu poderio econômico e, com isso, o governo efetua sucessivos cortes de orçamento e projetos da NASA, a agência espacial americana. Ainda este ano, os ônibus espaciais americanos realizam suas últimas missões, o que deixará o país na dependência dos antigos rivais russos para levar e trazer seus astronautas da Estação Espacial Internacional até que a iniciativa privada americana desenvolva novas tecnologia para voos de baixa órbita, como quer Obama.

- Não mais estamos correndo contra um adversário. De fato, um dos nossos objetivos principais é promover a cooperação e a colaboração pacíficas no espaço que não só vão afastar conflitos como ajudar a expandir nossa capacidade de operar em órbita e além - disse o presidente americano.

Mas, para dividir os custos da exploração espacial com outros países, inclusive a China, atual rival dos EUA na área, o governo americano teve que ceder num ponto crucial: avaliar e eventualmente assinar um tratado que limite o uso militar do espaço, comprometendo-se a "considerar propostas e conceitos de medidas de controle de armas, desde que sejam equânimes, efetivamente verificáveis e que melhorem a segurança nacional dos EUA e seus aliados".

Além disso, os EUA atualmente rastreiam mais de 20 mil objetos em órbita da Terra, sendo que 94% deles são considerados lixo. Esses dados agora serão compartilhados com outros países para evitar eventuais colisões, como a que no início do ano passado levou à destruição de um dos satélites da rede telefonia Iridium por um satélite russo de comunicação Cosmos desativado, que espalhou ainda mais destroços em órbita.

Fonte: O Globo - Imagem: NASA

MAIS

Clique e acesse a National Space Policy (em .pdf)

A farofa no avião

As empresas aéreas vêm há tempos buscando fórmulas para baratear o preço das passagens aéreas. Foi-se a época em que elas forneciam cafés da manhã suntuosos para os passageiros no aeroporto de Congonhas antes do embarque. Hoje, se o consumidor ganhar uma barra de cereais já deve se dar por satisfeito. E se ele chegar ao aeroporto sem comer passa fome.

Para reduzir custos, as empresas aéreas vêm tomando uma série de medidas. O espaço entre as poltronas foi sensivelmente diminuído, a ponto de tornar extremamente penosa a viagem dos passageiros de alta estatura e prejudicando o conforto de todos. Outras tendências surgiram nos Estados Unidos, como o não fornecimento de alimentação durante os vôos internos, a cobrança pela bagagem despachada e por maior espaço para as pernas. A primeira delas já está sendo adotada aqui no Brasil.

Nos Estados Unidos quem faz um vôo entre Chicago e Honolulu, que tem mais do que sete horas de duração, recebe da companhia aérea apenas duas rodadas de refrigerante. Se quiser mais, tem a opção de comprar pacote de "snacs", ou seja, salgadinhos diversos, que são absolutamente inadequados para alimentar os passageiros.

Não é por outra razão que essa cobrança pela comida acabou institucionalizando a farofa nos aviões. Cada passageiro leva para a aeronave a alimentação que bem entender. A maioria leva hambúrgueres e batatas fritas, vendidas no próprio aeroporto, mas há quem leve ovo cozido, frutas e diversos outros tipos de alimentos.

Como as empresas aéreas passaram a cobrar pela alimentação nos vôos internos, muito provavelmente os consumidores brasileiros passarão também a levar lanche para dentro das aeronaves, o que não pode ser proibido, já que o Código de Defesa do Consumidor veda, no seu art. 39, I, a prática da chamada "venda casada". Se a alimentação é vendida no interior da aeronave, o passageiro não pode ser impedido de levar sua própria alimentação.

Se a empresa aérea vende lanche no interior na aeronave, nada impede que o consumidor leve de casa o seu próprio lanche, ou mesmo algum produto por ele adquirido no próprio aeroporto antes do embarque. Obviamente que existem limites para esse comportamento, já que os demais consumidores não podem ser importunados, com o cheiro de comidas exóticas, por exemplo.

Dentro do bom senso, o consumidor pode levar sua própria alimentação e sucos, até. Não pode levar para o interior da aeronave bebidas alcoólicas, porque a ingestão exagerada de álcool pode comprometer a segurança do vôo. A farofa no avião, portanto, está permitida.

Por: Arthur Rollo (Advogado especialista em Direito do Consumidor e doutorando pela PUC/SP) via Monitor Mercantil

TAM fortalece sua rota e eleva aposta no mercado doméstico

Depois de ocupar o espaço deixado pela Varig e se fortalecer no mercado internacional, companhia aérea programa compras e mais rotas em 2011 para ampliar presença nos céus do Brasil.

Em expansão no mercado internacional, a companhia aérea TAM resolveu concentrar atenção no crescimento doméstico.

Depois de ocupar o espaço deixado pela Varig nos voos de longa distância, vai ampliar atuação no Brasil a partir da aquisição da Pantanal que começará a receber novas aeronaves - para chegar a localidades ainda não atendidas - a partir do ano que vem.

Paulo Castello Branco (foto), vice-presidente comercial e de planejamento da TAM, estima que o mercado encerre o ano com crescimento de 18% e o preço das tarifas, calcula, deve ser reajustado em 5%.

A seguir os principais trechos da entrevista concedida ao Brasil Econômico:

Brasil Econômico - A TAM anunciou recentemente a compra de 20 aeronaves e tem mantido seus investimentos, apesar dos problemas de infraestrutura detectados no setor aeroportuário...

Paulo Castello Branco - O que acontece com uma empresa do porte da TAM - que é líder de mercado e opera internacionalmente como a única brasileira a atuar fora da América Latina - é que isso quer dizer que o nosso planejamento de frota requer aviões maiores. E o número desses aviões tenderá a continuar crescendo. No mercado doméstico basicamente operamos com os Airbus. Temos família do A320 e do A321 que também são utilizados para uma série de voos dentro da América do Sul. Mas é possível que ainda neste ano para a Argentina estejamos operando com A330 e para o Chile com o 777. O nosso planejamento de frota está mantido. O que a gente espera é que a infraestrutura aeroportuária comece a dar sinais de que vai acompanhar essa evolução.

Mas vocês continuam investindo, então devem esperar que o mercado cresça, ainda assim. Haverá aumento de tarifas nesse contexto?

É evidente que existe uma deficiência de infraestrutura. Mas, mesmo assim, nossa expectativa é de que o mercado cresça neste ano alguma coisa em torno de 18%. O PIB (Produto Interno Bruto) deve crescer alguma coisa em torno de 6%. Eu calculo um aumento no valor médio das tarifas de mais uns 5% este ano para o mercado doméstico. Já o mercado internacional tem variações de preços em dólar e está extremamente aquecido, com aproveitamento médio da ordem de 80% praticamente para todos os destinos que a gente voa. Então, os preços em dólar devem se manter dentro da mesma linha.

Independentemente da infraestrutura, o mercado já teria condições de absorver a expectativa de demanda da companhia?

Hoje há melhor distribuição de renda, crédito abundante... Temos cerca de 46 milhões de passageiros voando no Brasil. Nisso há uns 20 milhões de CPFs (Cadastros de Pessoas Física), porque muitas pessoas voam várias vezes. Numa população de 190 milhões de habitantes isso mostra uma possibilidade imensa de crescimento do setor aéreo. Voar no Brasil já deixou de ter aquela aura de glamour. Avião no Brasil caminha para ser uma commodity.

E essa aposta está focada no mercado doméstico?

A aposta no mercado doméstico é irreversível. Neste ano, no segundo semestre, estamos trazendo sete aviões para o mercado local (de A319, A320 e A321). É a nossa prioridade, continuamos acreditando no aumento de operações para as cidades que a gente opera e em novos destinos. Recentemente compramos a Pantanal que é uma aposta para atingirmos mais e mais cidades, continuar cobrindo o interior de São Paulo e operar novas rotas. Estamos levando a operação da Pantanal, de vários voos que ela fazia do interior de São Paulo, para o aeroporto de Guarulhos (SP). E vamos ter rotas de maior intensidade como Curitiba, Porto Alegre e Brasília já com jatos Airbus em Congonhas (SP). Em Guarulhos vamos continuar com os aviões ATR pela Pantanal neste ano, até definirmos quais aeronaves vão substituí-las. Novos destinos serão operados a partir do momento que colocarmos novos aviões, o que já deve ocorrer no ano que vem. O mercado doméstico é muito impressionante. Todas as classes de trabalhadores tiveram aumentos acima da média da inflação. Isso trouxe de volta o brasileiro para dentro do avião. Ao mesmo tempo em que a política econômica foi fantástica, a infraestrutura pode inibir o crescimento.

E na TAM?

Na TAM a gente não para de crescer, certo? Tem o interior de São Paulo, tem vários novos voos a partir do Rio de Janeiro para o Sul do país e em várias outras localidades. Recentemente inauguramos uma rota Galeão-Goiânia. Internacionalmente teremos um voo do Rio para Frankfurt a partir de agosto e também Rio e Londres três vezes por semana. Haverá ainda um voo São Paulo-Bogotá no segundo semestre, inaugurando rota para a Colômbia.

Esses planos envolvem a necessidade de repensar o planejamento de aquisição de aeronaves e expansão de rotas?

Hoje não. Estamos mantendo o planejamento porque ele já era extremamente agressivo quando o fizemos, há três anos, acreditando em constante crescimento do mercado. Há rotas novas internacionais que seguramente ao longo desses anos, até 2020, vamos colocar, especialmente com a nossa entrada na Star Alliance. Há alguns mercados que a TAM ainda não opera. Estamos abrindo escritórios na Ásia, em Hong Kong, no Japão e na China. Tem mercados que não voamos com nossas aeronaves propriamente - mas que oferecem muitas possibilidades. A TAM opera, por exemplo, para China, não sozinha, mas indo até Madri e fazendo Madri-China com a Air China. Há muitos mercados a serem explorados. A África também é um deles. No segundo semestre vamos fazer acordo com a ANA para operar de Londres para Tóquio. Tem muita coisa a ser feita. Literalmente, o céu é o limite!

Fonte: Cláudia Bredarioli (www.brasileconomico.com.br)

Tartaruga de 5 cm tumultua voo e tira meninas de avião

Neytiri foi colocada no lixo de aeroporto.

Garota reencontrou animal de estimação.

Uma tartaruga de cinco centímetros que estava enjaulada tumultuou um voo da AirTran Airways em Atlanta, no estado da Geórgia (EUA). A dona do animal, uma menina de 10 anos, e suas irmãs foram retiradas do avião.

Carley Helm (foto) foi avisada pelas aeromoças de que não poderia voar com Neytiri e teria que se livrar do animal. A menina foi retirada do vôo durante uma conexão. Ela argumentou que os funcionários de embarque estavam cientes da presença da tartaruga.

Chateada, a garota colocou Neytiri no lixo do saguão do aeroporto e voltou para seu assento, aos prantos.

Annie, 13, e Rebecca, 22, irmãs da jovem, ficaram desoladas com a situação. Já em casa, elas comunicaram o pai, que pediu para um funcionário do aeroporto recolhesse a tartaruga até que ele pudesse ir buscá-la.


Fonte: G1 - Fotos: AP

Ex-piloto de avião abandona os voos para pilotar o próprio negócio

Nelson Lamartine até tentou manter as duas carreiras, mas ficar longe da empresa durante as viagens pesou para que ele optasse pela vida empreendedora

O carioca Nelson Lamartine (foto), 57 anos, conheceu o mundo - literalmente - antes de ingressar no universo do empreendedorismo. Por mais de 30 anos ele dedicou sua vida à aviação. Em 1979 começou a trabalhar na Varig e pilotou os aviões da empresa até aparecerem os problemas financeiros da companhia. Em seguida, virou piloto particular, mas nessa época, em paralelo a vida pelos ares, Lamartine já conduzia seus negócios. “Meus filhos eram pequenos e frequentávamos muitas festinhas de aniversário. Foi aí que tive a ideia de montar um bufê infantil com minha esposa”, lembra. Nascia o embrião da casa de festas Folia Encantada.

Durante um ano o casal fez planos e pesquisou a melhor maneira de começar o empreendimento. Há 15 anos, em um terreno de 1.200 metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, ergueram a casa especializada em festas infantis. “Fomos a feiras do setor de festas e diversão na Flórida (EUA) e visitamos casas do mesmo ramo em São Paulo para ver como funcionava”, afirma Cristina, mulher de Lamartine e sócia no empreendimento. “Tudo para saber como era desde o primeiro parafuso a ser usado até a vassoura para encerrar a limpeza”.

O casal afirma que, na época, o Rio de Janeiro carecia de bufês infantis. “No Rio, só havia uma casa especializada em festas infantis”, afirma Lamartine. Dois anos depois de abrir a primeira unidade da Folia Encantada, a quantidade de reservas viabilizou a abertura de um segundo bufê. E três anos mais tarde o casal abriu uma terceira unidade, todas no mesmo terreno, somando um investimento de aproximadamente R$ 250 mil.

Atentos ao mercado, Cristina e Lamartine percebera que alguns empresários começavam a alugar espaços para fazer outros tipos de festas - de debutante e bar mitzvahs, por exemplo. A demanda convenceu Lamartine. “Em 2005 tomei coragem e comprei um terreno de 10 mil metros quadrados no Itanhangá [bairro do Rio de Janeiro]”, diz. Com um investimento de R$ 3 milhões, o empresário fundou o Espaço Lamartine, dedicado a eventos que comportam de 200 a 700 pessoas, sejam casamentos, festas de debutantes ou eventos corporativos. Agora, enquanto Cristina e os filhos administram os bufês infantis, o Espaço Lamartine fica por conta do ex-piloto, que deixou de vez a profissão dois anos depois de começar a trabalhar como piloto particular. “As viagens, fossem turísticas ou de negócios, muitas vezes demoravam e eu acabava ficando tempo demais longe da família e da empresa”, afirma o empresário.

Hoje, o faturamento do Espaço Lamartine cresce entre 30% e 40% ao ano, enquanto que os ganhos com os bufês infantis aumentam cerca de 7% ao mês.

Fonte: Marcus Vinicius Pilleggi (revistapegn.globo.com)

Satélite argentino chega ao Brasil para testes antes de lançamento

Durante oito meses, o satélite passará por exames nas instalações brasileiras

Um satélite fabricado na Argentina foi levado para um laboratório do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em São José dos Campos, São Paulo, onde será submetido a uma última etapa de testes antes de seu lançamento nos Estados Unidos em abril, informaram fontes oficiais.

As operações para transportar o satélite SAC-D começaram na sexta-feira, em Bariloche, onde foi desenvolvido, rumo ao Laboratório de Integração e Testes (LIT) do Inpe, em São José dos Campos, afirmou um comunicado da Chancelaria argentina.

O transporte do satélite "saiu perfeitamente", afirmou Claudio Corigliano, da Comissão Nacional de Atividades Espaciais da Argentina (Conae), encarregado do desenvolvimento do equipamento.

O satélite foi transportado em um caminhão do Instituto Nacional de Pesquisas Aplicadas (Invap), em Bariloche, a 1.600 quilômetros ao sul de Buenos Aires, até o aeroporto local, de onde foi levado para o Brasil em um avião da Força Aérea americana.

Durante oito meses, o satélite passará "por testes rigorosos para verificar o correto funcionamento de seus sistemas eletrônicos e de comando em um ambiente que recria as condições que terá que enfrentar no espaço quando estiver em órbita", afirma a nota.

Depois, o satélite argentino será enviado para os EUA, onde a Nasa (agência espacial americana) o preparará para seu lançamento no dia 1º de abril de 2011, da base Vandenberg, na Califórnia, a bordo do foguete Delta II.

O objetivo do satélite SAC-D, de 1.400 quilos, será medir a umidade do solo e a salinidade de mares e oceanos em escala global para elaborar alertas antecipados de inundações e modelos climáticos em longo prazo, informou o comunicado.

O projeto para o lançamento do satélite conta com a participação da Conae em associação com a Nasa e as agências espaciais de Brasil, França, Canadá e Itália.

Em janeiro de 2011, o equipamento será transportado para os EUA, de onde será lançado para orbitar a uma distância aproximada de 657 quilômetros da Terra.

Fonte: EFE via Estadão - Imagem: esr.org

Embraer entrega 20º avião para cia. aérea francesa

A Embraer entregou o 20º E-Jet à Régional - Compagnie Aérienne Européenne, uma subsidiária integral do Grupo Air France. O Embraer 170, com 76 lugares, foi a última aeronave do pedido.

“Com 53 jatos Embraer em operação pela Régional, é muito gratificante ter a confiança do Grupo Air France em nossas aeronaves. É uma honra para nós e estamos totalmente comprometidos em apoiar as operações e o desenvolvimento da frota deste importante cliente”, disse o vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva.

Fonte: Portal Panrotas

Brincadeira de tripulante em caça da RAF é flagrada por fotógrafo

Um tripulante de um caça Tornado da RAF (Royal Air Force) foi fotografado em pleno voo com uma pequena placa com uma seta apontando para o piloto onde se lia "Eu estou com um estúpido" (I'm with stupid).

A aeronave havia partido da Base Aérea de Lossiemouth para um exercício de alta velocidade através dos montes de Snowdonia, no noroeste do País de Gales, no Reino Unido, que foi realizado na semana passada.

Um fotógrafo de aviação capturou a brincadeira do navegador. Um porta-voz da RAF disse que era um momento "alegre" e insistiu que a tripulação não havia posto em perigo a aeronave.

Fonte: BBC News via Blog Notícias sobre Aviação

Incidente entre vice-presidente paraguaio e comandante da Varig

O vice-presidente do Paraguai Federico Franco (foto) teria se envolvido num incidente na manhã da última sexta-feira (25) com o comandante de um avião da Varig em razão da não aterrissagem no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, a capital paraguaia, por causa da neblina.

A aeronave, o Boeing 767-300, prefixo PR-VAB, realizava um voo charter da África do Sul - com escala em São Paulo - para Assunção. Às 05:00 (hora local) na aproximação ao Aeroporto Silvio Pettirossi, uma névoa espessa se estendia por todo a área, impossibilitando a aterrissagem.

O comandante informou aos passageiros as orientações recebidas da torre de controle de que teria que procurar um terminal alternativo. Foi nesse momento, segundo declarações de um dos passageiros, que o vice-presidente se levantou e foi para em direção a cabine exigindo da tripulação falar com o comandante do voo.

Franco exigiu que o comandante aterrissasse a aeronave e chegou a chamá-lo de inútil, o que foi ouvido pelo passageiro que falou com o jornal ABC Digital.

O comandante disse que não iria desobedecer as instruções do pessoal da torre de controle e que não poria em perigo a vida de todos os passageiros.

O voo foi então desviado para o Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). Finalmente, mais tarde, o avião retomou o voo e pousou às 11h00 na Base Aérea de Luque com o vice-presidente e os demais passageiros.

O pessoal do controle de voo paraguaio confirmou que o nevoeiro impediu a aterrissagem e decolagem de alguns voos no início da manhã de sexta-feira e, que a normalização das operações, ocorreu no meio da manhã.

Nem Franco, nem Gol

Insistimos em diversas ocasiões para falar com a companhia aérea, mas ela não respondeu aos telefonemas. O vice-presidente Franco não foi encontrado para dar sua versão.

Fontes: ABC Digital/Fórum Contato Radar via Blog Notícias sobre Aviação - Foto: hacer.org

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Foto do Dia

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Voando bem próximos, dois Bacau Yakovlev Yak-52. O azul e vermelho tem o prefixo UR-PINY, e o branco e vermelho tem o prefixo UR-BWKB. As aeronaves foram fotografadas em 19 de junho de 2010 na região do Aeroporto Zhitomir-Smakovka (ZTR/UKKV), na Ucrânia.


Foto: Oleg V. Belyakov
(Airliners.net)

Incidente na decolagem na Carolina do Norte, nos EUA

Nesta segunda-feira (28), o avião Canadair CL-600-2B19 Regional Jet CRJ-200ER, prefixo N244PS, da PSA Airlines (foto acima), partiu da pista 18C do Aeroporto de Charlotte, na Carolina do Norte, para realizar o voo JIA-539/US-2539 em nome da US Airways, em direção a Alabama, ambas cidades dos EUA.

Logo após a decolagem, uma série de fragmentos de pneu foram vistos próximo da intersecção da pista 18C com a taxiway E4.

A tripulação foi alertada e estabilizou a aeronave a 11.000 pés. Em seguida, retornou e pousou na mesma pista 18C de maneira segura, cerca de uma hora após a partida. O avião virou para a taxiway E3. Os passageiros desembarcaram ali mesmo e foram levados de ônibus para o terminal.

Em seguida, o avião passou a ser inspecionado. O exame revelou que o lado interior do pneu esquerdo e a roda do trem de pouso principal foram danificados e, também, o sistema hidráulico. Engenheiros inspecionavam o motor da esquerdo para averiguar uma possível ingestão de detritos.

O diagrama do aeroporto:

Fonte: Aviation Herald via Blog Notícias sobre Aviação - Gráfico: NACO - Foto: Mark Kopczak (Airliners.net)

Avião da Trip derrapa com 51 a bordo em aeroporto de Minas Gerais

Um avião comercial com 47 passageiros e 4 tripulantes saiu da pista durante o pouso na manhã desta segunda-feira em Ipatinga, na região do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. A aeronave ATR 42 da Trip Linhas Aéreas, prefixo PR-TTE, que realizava o voo 5510, na rota Guarulhos (SP)-Ipatinga (MG), derrapou durante manobra de finalização do pouso e parou a poucos metros à frente da pista do aeródromo Usiminas.

Em nota, a TRIP informou que o incidente ocorreu às 10h45m e que nenhum passageiro ou tripulante se feriu. Todos os ocupantes da aeronave que fariam conexão em Ipatinga foram reacomodados em outro avião da companhia.

Os passageiros foram realocados em outro avião da Trip para chegar ao destino, em Minas Gerais, de acordo com a companhia aérea.

Segundo a passageira Thais Guidelli, porém, passageiros que seguiriam para a cidade de Governador Valadares (MG) foram obrigados a ir de ônibus de Ipatinga ao município.

Ainda de acordo com Thais, não houve fornecimento de informações à tripulação. Quando desembarcaram, foram ordenados a correr da área do avião, e tiveram de esperar de uma hora a uma hora e meia para receberem as bagagens.

Fontes: Anderson Hartmann (O Globo) / Terra - Foto: Thais Guidelli/vc repórter

Coreia do Norte ameaça reforçar seu poder dissuasório nuclear

A Coreia do Norte assegurou nesta segunda-feira que reforçará seu poder dissuasório nuclear "com um novo desenvolvimento" e lembrou que os Estados Unidos estudaram o uso de armas nucleares contra Coreia do Norte no passado, informou a agência oficial norte-coreana "KCNA".

Um porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores norte-coreano disse à "KCNA" que documentos americanos desclassificados recentemente demonstram que o Governo de Washington estudou o uso de suas armas nucleares quando a Coreia do Norte derrubou um avião espião dos EUA em 1969, incidente no qual morreram 31 tripulantes americanos.

"O fato histórico demonstra que responder ao poder nuclear com o poder nuclear é a decisão correta", acrescentou o porta-voz norte-coreano em suas declarações.

O porta-voz alegou que isto é uma mostra mais de que os EUA tentam usar seu arsenal nuclear cada vez que se apresenta a ocasião à base de prosseguir com sua "política de poder" contra a Coreia do Norte e acrescentou que o atual Governo dos EUA não mudou de postura.

O regime de Kim Jong-il tem programas nucleares baseados em plutônio e urânio, segundo os especialistas.

Fonte: EFE via EPA

Turquia fecha espaço aéreo para aviões militares israelenses

O primeiro-ministro turco, Tayyip Erdogan (foto), disse na segunda-feira que uma proibição à entrada de aviões militares israelenses ao espaço aéreo turco está em vigor desde a operação de marines israelenses em um comboio que levava ajuda humanitária à Gaza em que nove turcos foram mortos.

Ele confirmou que a proibição está em vigor em resposta a relatos de que um avião que levava autoridades israelenses à Polônia foi forçado a refazer sua rota após ter sua entrada ao espaço aéreo turco recusada.

"Isto é algo que aconteceu após os eventos recentes. Isto já foi anunciado", disse Erdogan, citado pela agência estatal Anatolian.

Nove pró-ativistas palestinos turcos foram mortos quando comandos israelenses entraram em um navio com bandeira turca em 31 de maio como parte de uma operação para impedir que uma frota com ajuda humanitária furasse o bloqueio imposto à Faixa de Gaza.

Após o incidente, a Turquia retirou seu embaixador e cancelou exercícios militares conjuntos com Israel. Autoridades turcas disseram que o governo está revendo suas relações com o Estado judeu.

A imprensa israelense informou na segunda-feira que Erdogan afirmou estar fechando o espaço aéreo turco a aeronaves militares israelenses, e que, aparentemente, esta é a primeira ação de Ancara contra Israel desde a retirada de seu embaixador.

Israel não comentou oficialmente a informação.

Em coletiva de imprensa em seu retorno a Ancara, após participar de reunião do G20 em Toronto, Erdogan foi perguntado se em seu encontro com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ele mudou sua posição em relação à disputa com Israel.

"Concordamos em todos os assuntos, seja a necessidade de desculpa, reparações a serem pagas -estes dois quesitos são entre a Turquia e Israel- e a suspensão do bloqebloqueioueio sendo imposto à Palestina", disse Erdogan.

Israel afirma que seu embargo à Gaza é necessário para evitar o fornecimento de armas aos militantes islâmicos do Hamas que controlam o território.

Obama e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu, devem se reunir em 6 de julho.

Fonte: Reuters (com reportagem adicional de Allyn Fisher-Ilan, em Jerusalém) via O Globo - Foto: AP

Diretor da CIA diz que guerra do Afeganistão enfrenta graves problemas

O diretor da CIA admitiu que a guerra no Afeganistão enfrenta "graves problemas", mas disse que a missão das tropas internacionais está a fazer progressos.

Numa entrevista à ABC, Leon Panetta (foto) também afirmou que o conflito está a decorrer de forma mais penosa e lenta do que alguém tinha antecipado. Quanto ao paradeiro de Osama Bin Laden, Panneta confessou que nenhuma informação fiável pôde ser recolhida desde há vários anos. Diretor da CIA diz que guerra do Afeganistão enfrenta graves problemas.

Na rara entrevista que concedeu ao programa "This Week" da cadeia de televisão ABC, o diretor da CIA pintou um cenário sombrio da situação no Afeganistão.

Entre os principais problemas enfrentados pela coligação de tropas ocidentais, Leon Panetta referiu a corrupção no seio das autoridades e do governo afegão, o tráfico da droga e a guerrilha dos talibãs, tudo isto no contexto de uma sociedade tribal.

Mesmo assim Panetta não tem dúvidas de que os americanos não podem perder de vista o principal objetivo: Garantir que Al-Qaeda nunca mais encontre um porto seguro de onde possa atacar os Estados Unidos.

"Vencer no Afeganistão significa ter um país suficientemente estável para garantir que não há nenhum santuário para a Al-Qaeda, nem para os militantes Talibã que dão guarida à Al-Qaeda" disse o diretor da CIA.

Sublinhando o aumento de violência contra as forças da NATO e dos EUA nas províncias de Kandahar e Helmand, Panetta disse não ter dívidas que "a chave para o sucesso ou para o fracasso é a de os Afegãos aceitarem ou não a responsabilidade" de governar e manter seguro o país.

CIA não acredita na reconciliação

No que respeita ao processo de reconciliação nacional lançado pelo Presidente afegão Hamid Karzai, Leon Panetta mostra-se céptico, dizendo que os Talibãs só aceitariam dialogar se estivessem perante a certeza de uma derrota.

"Até agora não vimos nenhum indício de que eles estejam verdadeiramente interessados numa reconciliação, em que entregariam as armas, denunciariam a Al-Qaeda e tentariam verdadeiramente integrar-se na sociedade", disse.

O diretor da CIA estima que apenas existam atualmente no Afeganistão entre 50 a 100 terroristas da Al-Qaeda, a maioria dos quais a operarem na província de Kandahar. Quanto a Osama Bin Laden, o responsável pela agência de espionagem norte-americana acredita que "muito bem escondido" nas zonas tribais do Paquistão, perto da fronteira com o Afeganistão.

Mistério quanto ao paradeiro de Bin Laden

"É obvio que ele dispõe de uma enorme segurança em redor dele”, disse Panetta, referindo-se ao fundador da Al-Qaeda, procurado pelos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Panetta acredita que com a continuação dos esforços para neutralizar as operações da Al-Qaeda, e para matar os líderes da organização no Afeganistão, será possível expulsar dos seus esconderijos Bin Laden e o número dois da organização, Ayman al-Zawahiri.

No entanto, o diretor da CIA admitiu que, desde há anos, a agência não consegue obter boas informações acerca do paradeiro exato do líder da Al-Qaeda.

Pannetta também falou sobre as principais ameaças que de momento os Estados Unidos enfrentam. Segundo ele, o maior perigo é o de que a Al-Qaeda faça uso de agentes que não têm qualquer cadastro terrorista para infiltrar as defesas americanas, como sucedeu no caso do cidadão nigeriano suspeito de tentar destruir um avião sobre os Estados Unidos no dia de Natal.

O diretor da CIA também mencionou a possível existência, já em território americano, de agentes da Al-Qaeda "em estado de hibernação", e também o perigo que advêm de pessoas que se auto-radicalizam, como o Major Nidal Hassan, suspeito de ter cometido o massacre no quartel de Fort Hood no Texas.

"Esse tipo de perigos representa, em minha opinião, a mais séria ameaça que os Estados Unidos enfrentam na atualidade" disse Leon Pannetta.

Fonte: António Carneiro (RTP) - Foto: Reprodução/ABC