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O término do inquérito sobre as causas do acidente da TAM, que causou a morte de 199 pessoas em 17 de julho de 2007 em São Paulo, foi bem recebido pelos diretores da Associação dos Familiares das Vítimas do Acidente da TAM (Afavitam). O presidente da entidade, Dário Scott, que mora em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, disse hoje que o provável indiciamento de dez pessoas, entre eles ex-integrantes da cúpula da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), era o que estava dentro das previsões da associação. "Era tudo o que nós (parentes das vítimas) esperávamos. Agora precisamos saber dos detalhes do inquérito, que o delegado Antônio Carlos Barbosa vai enviar ao Secretário de Segurança Pública", afirmou.
Scott, pai da menina Thaís, que tinha 14 anos na época do acidente, concorda com o promotor Mário Luiz Sarrubo e diz que a tragédia não aconteceu por fatos isolados. "Aconteceram erros de todos os lados e toda a sociedade brasileira finalmente saberá o que realmente ocorreu", disse.
Já o 1º secretário da entidade, Christoph Haddad, pai de Rebeca, que também tinha 14 anos, foi mais enfático em sua manifestação sobre a conclusão do inquérito. "Foram 16 meses de angústia e espera. Sei que a lista com os nomes dos dez indiciados está sob sigilo, mas chega de enrolação e desse quase eterno ''cheiro de pizza''. Que os culpados sejam punidos conforme o inquérito do delegado Barbosa", disse.
Os dois dirigentes da associação são unânimes em afirmar que apontar erros dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefaninni di Sacco por estresse não é correto. "Se estavam estressados é por culpa exclusiva da TAM, que não dava boas condições de trabalho a eles e os ameaçava de demissão em caso de reclamação", apontou Haddad. Todos os detalhes do inquérito serão discutidos na reunião mensal da Afavitam, que será realizada nos dias 22 e 23 de novembro, na capital paulista. "Aí já poderemos ter maiores informações sobre as conclusões do inquérito", declarou Haddad.
A Azul Linhas Aéreas trocou o Rio por Campinas (SP) para iniciar suas operações, a partir de 15 de dezembro. A empresa voará do aeroporto local para cidades como Goiânia, Londrina, Aracaju e Recife, com a promessa de tarifas até 35% menores do que as da concorrência e vôos ponto a ponto (sem conexões). Nenhum vôo saindo de Campinas pousará no Rio.
O presidente da Azul, Pedro Janot, disse que todas as explicações técnicas sobre a necessidade de iniciar vôos partindo do Santos Dumont foram detalhadas ao governo do Estado, que ofereceu o Galeão como alternativa, durante cinco meses de conversações. Mas não houve avanço.
- Voar do Galeão não nos traz competitividade hoje. Os planos para o Galeão serão em 2013. Não iremos para lá antes de estarmos no Santos Dumont. Se o Santos Dumont for aberto, faremos uma base lá.
O governo quer manter os vôos que eram do Santos Dumont no Galeão, alegando que são importantes para os planos de privatização. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abrirá consulta pública para aumentar os vôos no Santos Dumont. Janot afirmou que a decisão da Anac não foi tomada para beneficiar a Azul e que outras empresas desejam ter mais vôos no local.
A TAM ingressou ontem na Justiça de São Paulo com um pedido de suspensão temporária do inquérito policial que investiga a tragédia com o Airbus em Congonhas até que haja a definição de qual tribunal é competente para julgar o caso - a esfera federal ou a estadual.
O juiz da 1ª Vara Criminal do Fórum do Jabaquara, Hélio Narvaez, decidirá na segunda se o processo vai parar.
Ao menos dez pessoas devem ser indiciadas como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, o maior da história do país. Funcionários da TAM, da Infraero (estatal que administra os aeroportos) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) serão acusados de atentado contra a segurança de transportes aéreos, com penalidade de homicídio culposo (sem intenção), de acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubbo.
Ao menos dez pessoas devem ser indiciadas como responsáveis pelo acidente com o Airbus da TAM, em julho de 2007, o maior da história do país. Funcionários da TAM, da Infraero (estatal que administra os aeroportos) e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) serão acusados de atentado contra a segurança de transportes aéreos, com penalidade de homicídio culposo (sem intenção), de acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubbo.
Na noite do dia 17 de julho do ano passado, o Airbus da TAM que fazia o vôo 3054 tentou aterrissar no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), não conseguiu e se chocou com um depósito da companhia aérea do outro lado da avenida Washington Luís, em frente à pista principal do aeroporto - 199 pessoas morreram.
Entretanto a TAM, por meio de sua assessoria, disse que não teve acesso ao laudo do Instituto de Criminalística sobre o acidente no aeroporto de Congonhas e "não comenta investigação em andamento". A mesma resposta foi dada pela Infraero, a empresa pública responsável pelos aeroportos.
Já a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou, por meio de nota, "que não recebeu nem teve acesso ao laudo do IC, tendo conhecimento dele apenas através do noticiário". "Por isso, a Anac não tem condições de comentar o referido laudo."
A nota lembra da apuração da Aeronáutica. "O acidente em Congonhas continua sendo investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) da Aeronáutica, autoridade do sistema de aviação civil brasileiro responsável pela investigação de acidentes." A agência desautorizou seus funcionários a falarem em nome dela.
Parentes das vítimas do acidente querem que os indiciados respondam por homicídio doloso eventual, e não por crime de atentado contra a segurança do tráfego aéreo, como deverá apontar o laudo do IC.
O criminalista da Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Vôo 3054), Eduardo Cesar Leite, disse que os envolvidos no caso assumiram o risco do acidente. "A tese de atentado à segurança é absurda", disse Leite, que não quis comentar as informações do laudo antes de o documento ser entregue oficialmente.
A Boeing adiou o cronograma de desenvolvimento da mais recente versão do jumbo 747 por vários meses, alegando problemas com a cadeia de suprimentos, limitada disponibilidade de recursos de engenharia na companhia e por causa da recente greve de funcionários que parou o trabalho em fábricas da companhia por 58 dias.
A Boeing informou que o primeiro 747-8 Freighter (cargueiro) será entregue no terceiro trimestre de 2010, em vez de no final de 2009, como estimado anteriormente. Essa mudança afeta principalmente a Nippon Cargo Airlines, do Japão, e a Cargolux, de Luxemburgo.
A versão de passageiros do avião, chamada de 747-8 Intercontinental, será entregue no segundo trimestre de 2011, e não mais no final de 2010.
Esse adiamento afeta a alemã Lufthansa, a única companhia aérea que acertou a compra da versão de passageiros do 747-8. A empresa encomendou 20 unidades em 2006.
O 747-8 é o maior avião já feito pela Boeing, com capacidade para 467 passageiros dispostos em um layout padrão de três classes. Essa é a aeronave da Boeing que mais se aproxima do A380, para 500 passageiros, fabricado pela Airubs, uma unidade da EADS.
A 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou a OceanAir Linhas Aéreas a indenizar um passageiro que sofreu atraso de quase um dia em seu vôo. A indenização por danos morais foi fixada em R$ 4.150 na 1ª Instância, valor que foi mantido pelos desembargadores Cláudia Maia (relatora), Nicolau Masselli e Barros Levenhagen.
Segundo os autos, em 30 de julho de 2007 o professor R.A.M., residente em Belo Horizonte, partiu do Aeroporto de Confins em um vôo da OceanAir com escala em Uberaba e chegada a São Paulo prevista para as 13h05. Em Uberaba, antes da decolagem para São Paulo, houve uma pane na aeronave e os passageiros tiveram de sair do avião e aguardar no aeroporto. Às 15h45, os passageiros foram de ônibus para Uberlândia, de onde, segundo funcionários da OceanAir, conseguiriam embarcar em um avião rumo a São Paulo, o que não aconteceu. O professor afirmou que teve de dormir em um hotel e só conseguiu embarcar para São Paulo na manhã do dia seguinte. Ele alegou que tinha que proferir uma palestra em São José dos Campos, e, em virtude do atraso, não pôde descansar e se preparar corretamente para o compromisso.
Na 1ª Instância, o juiz da 13ª Vara Cível da comarca de Belo Horizonte, Llewellyn Davies A. Medina, condenou a empresa aérea a indenizar o passageiro em R$ 4.150 por danos morais. A Oceanair recorreu, alegando que o atraso foi causado por problemas técnicos na aeronave, que ficou impossibilitada de decolar. Ainda segundo a empresa, foram oferecidas todas as comodidades possíveis aos passageiros, como hotel, transporte e refeições, e, portanto, não houve dano moral.
No entanto, para a relatora do recurso na 13ª Câmara Cível, desembargadora Cláudia Maia, “não resta dúvida de que o serviço prestado pela apelante foi defeituoso, tendo em vista que problemas técnicos no avião resultaram na transferência do vôo para o dia seguinte, ou seja, em atraso excessivo”. De acordo com a magistrada, “a disponibilização de hotéis e transporte adequados não se revela suficiente para elidir o dano moral quando o atraso no vôo se configura excessivo”.
Em seu voto, a desembargadora citou ainda o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual “a ocorrência de problema técnico é fato previsível, não caracterizando hipótese de caso fortuito ou de força maior”, de modo que “cabe indenização a título de dano moral pelo atraso de vôo. O dano decorre da demora, desconforto, aflição e dos transtornos suportados pelo passageiro, não se exigindo prova de tais fatores”. Com base nesses fundamentos, a relatora e os demais componentes da turma julgadora, desembargadores Nicolau Masselli e Barros Levenhagen, votaram pela manutenção do valor da indenização, mantendo inalterada a sentença.
Um fato inusitado aconteceu no aeródromo municipal do município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, o chamado Aeroclube, na tarde da última quarta-feira, dia 12. Um avião atolou. E para que fosse removido, foi necessário reunir mais de vinte homens, já que se tratava de uma aeronave de médio porte - um bimotor King Air B200, com capacidade para doze passageiros e que pesa mais de duas toneladas.
O avião tinha partido de São Paulo e fez escala em Curitiba (Paraná), tendo no seu interior dois passageiros e dois tripulantes. Após o pouso, por volta das 16 horas, ao manobrar o avião acabou atolando na pista. E isso que não choveu nos últimos dias, quando a situação estava ainda pior. O problema é que a pista de grama é muito úmida e cheia de buracos e ondulações, faltando drenagem. "É a terceira ou quarta vez que isso acontece", lamentou o presidente do Aeroclube, Carlos Eduardo Müller, o "Kadu". Ele lembra que já foram solicitadas melhorias para a Prefeitura, já que o aeródromo é municipal, e como não houveram providências existe até o risco de interdição numa fiscalização da Agência Nacional e Aviação Civil (Anac). Por sorte, a vistoria foi adiada para 2009.
"Kadu" explica que a pista do aeródromo não possui drenagem adequada e falta infra-estrutura. Além do risco de interdição, o que levaria o Aeroclube, escola de formação de pilotos e angares de aviação agrícola e experimental a se transferirem para outro município, existe o perigo de acidentes. O presidente do Aeroclube lembra que algumas empresas nem estão mais pousando seus aviões em Montenegro. "Isso prejudica investimentos, o turismo e a imagem do município", lamenta. "Kadu" destaca que além dos problemas na pista, também falta o cercamento do local, melhorias no acesso e o corte de árvores nas cabeceiras.
O Aeroclube, que estará completando 68 anos no próximo dia 14 de dezembro, mantem o aeródromo, do qual é usuário. Mas, de acordo com "Kadu", as melhorias e infra-estrutura são de responsabilidade do município. Ele lembra que existem no local oito angares e inúmeras aeronaves, além da escola de formação de pilotos onde são ministrados vários cursos. E diariamente entre seis e oito aviões fazem decolagem e poucos no aeródromo de Montenegro. Este movimento já foi maior, tendo diminuído justamente devido a falta de infra-estrutura da pista.
Falta de recursos
As melhorias no aeródromo não devem acontecer neste ano. A informação é do assessor especial da secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo (SMIC), Ataulfo Escher. Ele lamenta a demora no repasse de R$ 53 mil do Governo do Estado, priorizados ainda na Consulta Popular de 2003, que teriam mais R$ 14 mil de contrapartida do município. Os recursos seriam investidos no cercamento, alargamento da pista e instalação de rádio-operadores.
De acordo com Ataulfo, a parte do município já está disponível, mas falta a liberação dos recursos do Governo.
Ataulfo diz que uma equipe da Secretaria Municipal de Obras Públicas (SMOP) esteve no local, onde fez um estudo sobre as melhorias necessárias na pista. "Possivelmente deve ficar para o próximo ano", informa. Entretanto, cita que foi feita a limpeza de um valão, bueiro e de um açude que transbordava sobre a pista.
Um dia antes de mais um avião atolar, a TV COM (canal 36) destacou o aeródromo municipal no programa "Estilo Viagem", inclusive com vôo panorâmico na cidade. O programa foi gravado uma semana antes. A expectativa é de que sejam tomadas as providências necessárias para aumentar a segurança na pista, para que o Aeroclube tenha mais motivos para festejar o seu aniversário. Aliás, aniversários que antigamente eram festejados com grandes festas aviatórias.
Fonte: Guilherme Baptista (fatonovo.com.br) - Fotos: Reprodução (FN)
A 5.ª Vara Federal de Brasília concedeu na quinta-feira (13) uma liminar ao fundo americano Matlin Patterson determinando que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se abstenha de exigir um sócio brasileiro na VarigLog, ex-subsidiária de cargas e logística da Varig.
A VarigLog é controlada atualmente apenas pelo Matlin, o que fere a legislação do setor aéreo, que fixa limite de 20% para a participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras.
A Anac informou que não foi notificada da decisão. O Matlin ainda briga na Justiça com os ex-sócios brasileiros da empresa: Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo.
Um helicóptero que viajava desde Uribia com destino a Santa Marta, na Colômbia, com 8 pessoas de nacionalidade estrangeira, aterrissou de emergência na zona rural de Riohacha, na quinta-feita (13) sem deixar vítimas.
O aparelho aparentemente ficou sem combustível no meio do mar e, para levar a aeronave a terra, a tripulação realizou uma manobra, descendo a escassos 25 metros sobre o oceano.
O helicóptero desceu abruptamente sobre parte de uma comunidade indígena que resultou parcialmente destruida.
O aparelho é um Bell 212, da empresa Helicol, com prefixo HK-4222, comandado pelo piloto Nelson García e pelo co-piloto Eribert Raúl Sánchez Jiménez.
O helicóptero vinha de Punta Gallina, onde havia recolhindo os 8 passageiros que se encontravam em um grupo que realiza explorações em alto mar, na jurisdição de Uribia na Alta Guajira.
O incidente ocorreu às 8 da manhã hora local), na comunidade indígena da Cachaca II, Reserva Indígena localizada no munícipio de Riohacha.
Os nativos disseram que logo que o helicóptero tocou o solo, os gringos olhavam para o céu dando graças à Deus. Saudaram os ocupantes em espanhol, mas eles só falavam inglês.
Para a organização do jogo particular entre o Brasil e Portugal, marcado para 19 de Novembro, foi preciso investir 700 mil euros em logística. A verba, a cargo dos promotores da partida, inclui os gastos com os quatro aviões que foram fretados e as reservas em quatro hotéis.
Os jogadores portugueses viajam para Brasília, palco do jogo, na próxima segunda-feira, num dos quatro A340 da TAP. A escolha do modelo fica a dever-se aos 36 lugares de classe executiva, que rebatem 180 graus, algo que é considerado fundamental para o repouso dos jogadores, já que a viagem dura cerca de nove horas.
Os jogadores lusos terão a companhia de alguns internacionais brasileiros. «Em princípio, dos 23 convocados por Dunga, 18 actuam na Europa e grande parte deles viaja com Portugal», explicou Miguel Macedo, agente FIFA promotor do encontro, à Agência Lusa. Kaká, Alexandre Pato e Maicon, por exemplo, devem chegar a Lisboa por volta das 14h, e depois esperam na sala VIP do aeroporto até à hora do voo para Brasília.
Depois, já na capital brasileira, há que ter em conta a utilização de quatro hotéis. A selecção portuguesa vai ficar no Kubitschek Plaza, de cinco estrelas. Depois está reservada uma outra unidade hoteleira para a selecção da casa, outra para a equipa de arbitragem, liderada pelo uruguaio Jorge Larrionda, e ainda outra para os convidados.
Após o jogo, que segundo o promotor está definitivamente marcado para as 22h locais (meia-noite em Lisboa, já no dia 20), vão ser utilizados mais três aviões. Primeiro os jogadores seguem para Lisboa (chegada ao meio-dia de dia 20), e depois há duas rotas já reservadas: uma ligação a Milão e outra que segue para Londres e Manchester, as cidades dos clubes que mais jogadores cedem.
Aeronave chega ao aeroporto de Natal para simulação
Os aviões da Operação Cruzeiro do Sul (Crezex IV), treinamento de pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB), chegaram ao aeroporto de Natal (RN) para simulações de combate que aconteceram neste sábado.
Nos exercícios de guerra, aviões das categorias "azul" e "vermelha" simularam enfrentamentos no céu. Participaram do treinamento também as Forças Aéreas da Argentina, Chile, Venezuela e Uruguai.
Fonte: Mateus Ghisleni, de Natal (RN), para o Terra
Cerca de 10 aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) sobrevoaram a cidade durante toda a tarde de quinta-feira em função de um treinamento de pilotos da Academia da Força Aérea (AFA), sediada na cidade de Pirassununga (a 200km de Bauru).
Conforme apurou a reportagem, desde a última segunda-feira a equipe está sendo submetida a exercícios em aeronaves do tipo Neiva T25 A Universal para testar a mobilidade do esquadrão fora da sede e para aperfeiçoar os pilotos em navegação.
No decorrer desta semana, a corporação também passou pelos municípios de Presidente Prudente e Campo Grande (MS). Ontem, no horário de almoço, os pilotos fizeram uma pausa no Aeroclube de Bauru para descansar. No final do dia, provavelmente seguiram de volta a Pirassununga.
Uma aeronave monomotor com matrícula argentina caiu e se incendiou na quinta-feira, em circunstâncias não esclarecidas, num povoado localizado a sudeste da capital Assunção, mas os ocupantes conseguiram escapar com vida.
O comissário policial Angel Cabrera disse a The Associated Press, que na quinta-feira a noite, a aeronave caiu no povoado de Avaí, departamento de Caazapá, a uns 300quilômetros a sudeste de Assunção.
Cabrera salientou que o avião era um Piper PA 24-250 série 05, prefixo MV-HBJ, tinha matrícula argentina.
Em Natal, no Rio Grande do Norte, pilotos de cinco países sul-americanos, além da França, realizam uma grande simulação de combate. O exercício contou pela primeira vez com uma militar brasileira.
Repórteres registram o maior exercício aeronáutico da América Latina, voam num caça e acompanham a primeira participação de uma pilota brasileira em manobras militares.
Você acompanha pelas imagens de dentro de aeronaves, as simulações de combate da maior manobra aérea militar da América Latina, a Cruzex, que terminou na tarde desta sexta-feira em Natal.
Pela primeira vez também uma piloto de caça participou de exercícios reais, que envolveram mais de 100 aviões de cinco países sul americanos, além da França.
Aviões, helicópteros, 2400 militares, cinco países, parece guerra. Tudo isso sobre o nordeste brasileiro.
“Apesar de toda essa simulação, o piloto e os oficiais de estado maior, os planejadores, todos estão treinando de verdade, em cima de um cenário fictício que foi criado para isso, mas realmente estamos treinando o tempo todo", fala o brigadeiro Egito, Aeronáutica.
Guerra fictícia, treinamento real. Brasil, França, Venezuela, Chile e Uruguai participaram da operação. Em duas semanas, 650 missões aéreas.
Nós participamos do treinamento. Objetivo: resgatar um piloto em solo inimigo. “No máximo em um minuto nós temos que retirar esse militar de lá", diz o capitão Mário, Aeronáutica.
Sete helicópteros, quatro aviões 150 quilômetros de percurso. Depois de quase duas horas de vôo, chegamos ao objetivo da missão. O resgate do piloto. Os militares descem, a identidade do piloto é confirmada e em menos de um minuto o piloto esta a salvo.
Longe dali, outra missão é preparada... Os ajustes finais. Quase tudo pronto... Esta é a tenente Daniele Lins. Tem apenas 23 anos de idade, e seis de Força Aérea. Uma história de esforço, inclusive para convencer a família.
“Foi um baque muito grande pra eles, mas hoje em dia eles gostam, eles apóiam muito, eles vibram muito com a minha profissão. Me dão totalmente apoio", afirma a tenente Daniele, piloto de caça.
Há um ano Daniele pilota um super tucano equipado com mísseis, bombas e metralhadoras. Para quem estranha o fato de ela ser mulher e jovem, a piloto de caça responde.
“De uniforme eu sou piloto, como todos os outros pilotos, sem o uniforme, eu sou eu de novo, volto a ser eu como mulher. Na profissão a gente veste a camisa, então tem que aprender a diferenciar a separar as etapas, né", diz Daniele.
Inspirado pelas palavras da tenente Daniele, aceito o convite para ser o primeiro jornalista a participar de uma missão operacional num caça da FAB.
“Voar num avião de caça é emocionante e esperamos que a gente não tenha nenhum problema. Eu também espero", fala o tenente coronel Felipe.
Notando minha pouca convicção, o comandante do esquadrão me promove a oficial por um dia. Sem ter muito tempo para refletir, sou conduzido para vestir o macacão anti-g essa roupa se infla automaticamente durante as manobras mais velozes e impede que pela força da gravidade o sangue desça e a pessoa desmaie.
“Subir na cabeça ela não consegue evitar, ela só consegue evitar que ele saia da parte superior do corpo, né”, orienta o tenente Pablo.
Quarenta aviões vão participar do exercício, de fictício, só as bombas. E a missão é explodir uma antena, que teoricamente já estaria no país inimigo.
Embarco no caça bombardeio A-1, o piloto é o major Marschall. Doze anos de experiência. O repórter cinematográfico José Carlos vai em outro caça. Serão duas horas de vôo.
A vista é privilegiada, manobras radicais a quase mil quilômetros por hora. É como se o corpo suportasse quatro vezes o próprio peso. No meu caso é como se 320 quilos me pressionassem contra a cadeira. Apesar disso, tudo correu bem, a missão de ataque foi um sucesso.
“Missão complexa, né, de ataque ao solo com 40 a aviões e a gente foi com segurança e atingimos o nosso objetivo e voltamos com segurança.", declara o major Marschall.
Com segurança e com a certeza para mim que voar desse jeito de novo, só na lembrança.
E uma nota triste, um helicóptero da Força Aérea, que transportava participantes da Operação Cruzex, caiu nesta sexta-feira no fim da tarde entre Natal e Fortaleza. Três militares morreram e três ficaram gravemente feridos.
O helicóptero era um modelo UH-1H. O acidente aconteceu quando os militares regressavam para a base. O comando da Aeronáutica vai investigar as causas da queda.
Aeronáutica informou que tiro foi disparado por outro soldado.
Hospital das Clínicas diz que ele foi ferido na cabeça e estado é grave.
Um soldado da equipe de serviço do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo (PAMA-SP), no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, foi atingido por um disparo de arma de fogo de um outro soldado da mesma equipe por volta das 18h desta sexta-feira (14), segundo informações da assessoria da Aeronáutica.
Depois de receber os primeiros socorros no Hospital de Aeronáutica de São Paulo (HASP), o soldado ferido foi encaminhado, pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, para o Hospital das Clínicas (HC), onde se encontra internado em estado grave. Por volta das 22h, a assessoria de imprensa do HC informou que o homem foi ferido na cabeça e deveria passar por cirurgia. Entretanto, ele estava em avaliação na sala de emergência.
Por meio de nota oficial veiculada pelo seu site oficial, o comando da Aeronáutica lamentou o ocorrido e informou “que, além de prestar todo o apoio necessário aos familiares dos militares, já adotou todos os procedimentos administrativos cabíveis para a averiguação do fato”.
O helicóptero H-1H-8532 da Força Aérea Brasileira (FAB), que fazia parte da operação de simulação de guerra Cruzeiro do Sul (Cruzex IV) caiu, no final da tarde de hoje, na localidade Berimbau, em Icapuí, no litoral leste cearense, na fronteira com o Rio Grande do Norte. Na queda morreram três militares da Aeronáutica e outros três ficaram feridos. O helicóptero saiu da Base Aérea de Natal (RN) com destino à Base Aérea de Fortaleza (CE) e caiu numa área de salinas entre carnaúbas. Os seis tripulantes eram de origem da Base Aérea de Belém (PA).
Nas fotos: os destroços da aeronave destruída pelo incêndio. Em baixo, a chegada do sargento Ernesto Barreto ao IJF.
Os nomes dos três mortos carbonizados ainda não foram divulgados pela FAB. Já os três feridos são o major André Topini e os sargentos Fábio Marinho e Ernesto Perreta. Eles receberam os primeiros socorros no hospital municipal de Aracati e foram transferidos para Fortaleza com queimaduras de primeiro e segundo graus.
Segundo testemunhas, o helicóptero da FAB voava baixo dando sinais de problemas técnicos, quando começou a girar em torno de seu eixo. A aeronave acabou caindo, seguindo-se uma série de pequenas explosões, até o aparelho explodir e incendiar totalmente.
Através de nota o Comando da Aeronáutica lamentou o acidente. A integra da nota é a seguinte: "O Comando da Aeronáutica lamenta informar que na tarde de hoje, 14 de novembro de 2008, um helicóptero da Força Aérea Brasileira, modelo H-1H acidentou-se no deslocamento entre Natal (RN) e Fortaleza (CE). Em conseqüência, dos seus tripulantes da aeronave três vieram a falecer e três encontraram-se feridos, tendo sido imediatamente encaminhados para o hospital do Município de Aracati (CE), onde receberam os primeiros socorros. O Comando da Aeronáutica iniciou as investigações para identificar os fatores que contribuíram para o acidente".
Fontes: Agência Estado / TV Verdes Mares (CE) - Fotos: Kid Júnior / J.Luiz (DN)
Com base num inquérito concluído pelo Instituto de Criminalística, a promotoria paulista quer processar a Anac, a Infraero, a fabricante do Airbus 320, e a própria TAM pela tragédia em São Paulo.
Um ano e cinco meses de espera por uma resposta. Quem foi responsável pelo acidente com o vôo 3054 da TAM que matou 199 pessoas?
"O acidente foi causado por conta de algumas omissões e negligências de membros da Anac, Infraero, da empresa aérea e até mesmo pela fabricante da aeronave", fala Mario Luiz Sarrubbo, promotor.
O promotor se baseia no laudo do Instituto de Criminalística de São Paulo. Os peritos concluíram que um dos responsáveis pela tragédia foi a Airbus, a fabricante do avião.
A empresa criou, mas não tornou obrigatório, um alarme para alertar a tripulação sobre erro na posição das manetes, as alavancas que controlam a potência dos motores.
O laudo constatou que, no dia do acidente, enquanto uma acionava o reverso de um motor, a outra estava em posição de aceleração do outro motor.
O documento afirma que a TAM falhou no treinamento da tripulação. Os pilotos não seguiram a norma do fabricante sobre a posição das manetes.
“Os indícios são de que houve um erro de posicionamento dos manetes por parte da tripulação, mas nos sempre ressaltamos que este é o fator menos importante, na verdade os pilotos são levados a este erro por conta de vários fatores anteriores”, fala Sarrubbo.
A Infraero também é responsabilizada. A empresa, que administra o aeroporto, liberou pousos e decolagens na pista de Congonhas que na época estava sem o 'grooving', as ranhuras que ajudam a escoar a água da chuva.
E a Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil, foi considerada negligente por não ter editado normas mais severas para as operações em Congonhas.
O laudo do Instituto de Criminalística é a última peça que a polícia precisa para concluir o inquérito sobre o acidente. Ele ainda está sendo finalizado, mas o Ministério Público, que acompanha o trabalho, já anunciou que pretende responsabilizar cerca de dez pessoas por atentado contra a segurança do transporte aéreo.
"As pessoas que trabalham no transporte aéreo não estão imunes à responsabilidade penal. É preciso muita responsabilidade pra lidar com vidas humanas", declara o promotor.
Tam, Anac e Infraero só vão se pronunciar sobre o laudo do Instituto de Criminalística quando forem notificadas oficialmente.
Por enquanto, o Ministério Público não vai denunciar a Airbus, que tem sede no exterior, para não atrasar o processo.
Ele ganhou a viagem em concurso de arte promovido por clube em Curitiba.
Jovem afirma que se sentiu humilhado pelos agentes da imigração.
Rodolfo ao lado da gravura vencedora do prêmio; ele pretendia conhecer galerias na Inglaterra
O estudante de artes plásticas Silvio Rodolfo, de 25 anos, foi barrado no aeroporto de Londres e passou três dias detido antes de ser deportado para o Brasil. Ele chegou ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, na tarde de quinta-feira (13).
“Se eu tivesse levado um tapa na cara, seria menos humilhante. Eles me trataram com muita arrogância, fizeram terrorismo psicológico. Eu me senti discriminado”, afirmou Rodolfo ao G1. O estudante, que mora em Curitiba, vai passar alguns dias na casa de parentes em São José dos Campos (SP). "Eu queria sair para mostrar meu trabalho, acabei voltando para o interior do país."
Rodolfo contou que ganhou a passagem para a Inglaterra e R$ 3 mil para gastos com a viagem em um concurso de arte promovido por um clube em Curitiba. Ele pretendia visitar museus e entrar em contato com representantes de galerias de arte em Londres para tentar expor seus trabalhos. A gravura vencedora viajou com ele.
Rodolfo conta que apresentou uma carta da organização do clube, escrita em inglês, atestando as informações, além de ter mostrado a passagem de volta ao Brasil e comprovado que tinha dinheiro na conta.
De acordo com o estudante, o responsável pela imigração não acreditou que ele venceu o concurso e questionou todos os documentos apresentados por ele. Rodolfo afirma que teve a bagagem revistada e o celular apreendido.
“Eles me chamaram de mentiroso e me mandaram de volta. Podiam ter checado as informações. Minha vida está em Curitiba, não pretendia ficar lá”, afirmou.
Prisão
O estudante conta que ficou detido no aeroporto junto com estrangeiros de vários países por algumas horas. Depois, ele foi levado de carro para um local semelhante a uma prisão.
“Eu fiquei em uma cela. O lugar tinha grades, senhas nas portas para entrar e sair e não falaram comigo. Fui levado na madrugada de terça-feira e só saí de lá na quarta-feira, quando voltei para o aeroporto e embarquei”, disse.
Rodolfo afirmou que ainda não sabe o que vai fazer sobre a deportação. “Eu não gosto de brigar. Acho que vou entrar em contato com o clube para tentar conseguir outras passagens para lá ou algum outro país, não sei ainda. Foi uma humilhação que eu passei. Não sei se quero voltar à Inglaterra, apesar de ser interessante profissionalmente para mim”, afirmou.
Rodolfo está com trabalhos expostos em uma galeria chamada A Casa, em Curitiba. A exposição “Abrigo” termina no dia 15 de novembro. Ele também expõe desenhos, gravuras e fotos em um bar chamado Era só o que faltava, na Av. República Argentina, 1.334, também em Curitiba.
O G1 tentou entrar em contato com a embaixada da Inglaterra, em Brasília, e com o consulado, em São Paulo, por volta de 18h, mas não obteve retorno.
A defesa da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Denise Abreu, reagiu hoje à possibilidade de ela ser responsabilizada criminalmente pelo acidente com o Airbus A320 da TAM, em julho de 2007, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. "Seria um absurdo jurídico", afirmou o advogado de Denise, Roberto Podval, em nota. "Não há qualquer nexo ou ligação de causa e efeito entre o trágico acidente e a atuação de Denise Abreu no colegiado que dirigia a Anac."
Podval destaca ainda o fato de que outros quatro diretores atuavam ao lado de Denise, "sob o comando do presidente Milton Zuanazzi". "O acidente não teria ocorrido se os manetes do avião estivessem na posição correta", destacou a nota.
Denise era diretora da agência quando o avião da TAM varou a pista do Aeroporto de Congonhas e se chocou contra um prédio da empresa, matando 199 pessoas. O relatório final da investigação do acidente foi entregue na quarta-feira à direção do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap). Reportagem publicada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo indica que dez altos funcionários e integrantes da cúpula da Anac na época do acidente devem ser enquadrados por atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Em nota oficial, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou hoje que não teve acesso ao laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo que apontou falhas da agência no episódio que vitimou 199 pessoas em julho de 2007, no acidente com o Airbus A320 da TAM, no Aeroporto de Congonhas. "Por isso, a Anac não tem condições de comentar o referido laudo", declarou a agência, que disse ter sido informada sobre o laudo "apenas através do noticiário da imprensa".
O comunicado oficial da Anac foi divulgado após o superintendente de Infra-Estrutura Aeroportuária da agência, Anderson Ribeiro Correia, ter contestado em São Paulo o laudo e defendido o órgão. Correia afirmou que a agência possui seus critérios e regras para a segurança nos aeroportos e elas foram cumpridas pelo Aeroporto de Congonhas antes do acidente da TAM. "As regulamentações da agência foram seguidas por Congonhas antes do acidente. Os critérios da pista foram atendidos", frisou Correia.
Na nota enviada hoje, a Anac diz: "Quaisquer manifestações públicas de servidores da Anac sobre o caso representam apenas opinião pessoal e não expressam a posição da agência". A agência acrescentou que o acidente no Aeroporto de Congonhas continua sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Aeronáutica, autoridade do Sistema de Aviação Civil brasileiro responsável pela investigação de acidentes.
Até o meio-dia de sexta-feira, o avião E-2C Hawkeye ainda permanecía sobre o gramado anexo a pista de aterrissagem, lugar para onde deslizou
Um militar americano ficou ferido levemente após uma aeronave da Marinha dos Estados Unidos sair da pista no aeroporto de Manta, no oeste do Equador, informou à Agência Efe uma fonte da embaixada americana em Quito.
A assessora de imprensa da embaixada dos EUA em Quito, Martha Youth, disse que o fato ocorreu às 3h (6h de Brasília) quando o avião da Marinha americana retornava de uma operação antidrogas sobre o oceano Pacífico.
A aeronave E-2C Hawkeye, serve para operações de monitoramento marítimo, e neste aano, já efetuou mais de 700 vôos que permitiram capturar 187 toneladas de narcóticos ilegais.
Em Manta funciona o centro de operações americano para a luta contra o narcotráfico na região, graças a um convênio assinado entre Quito e Washington em 1999 e que não será renovado no próximo ano.
Youth indicou que quatro militares americanos viajavam no avião e só um deles sofreu "ferimentos leves" quando descia da aeronave que saiu da pista por razões ainda desconhecidas.
A Força Aérea Equatoriana (FAE) descartou que o incidente tenha ocorrido por problemas na pista, segundo a televisão local "Ecuavisa".
Há uma incorreção no início do segundo parágrafo da matéria enviada anteriormente, que posiciona o secretário nacional de Aviação Civil, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, na hierarquia do Ministério da Defesa. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a hierarquia do Ministério da Defesa é diferente da dos demais órgãos do governo e o posicionamento do secretário não era válido. A seguir, o texto corrigido:
O secretário nacional de Aviação Civil, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, informou hoje que o modelo de regulação para a concessão de aeroportos à iniciativa privada deverá estar concluído até o final do primeiro semestre de 2009. "Eu imagino que até o final do primeiro semestre, do próximo ano, nós teremos já a definição de uma implementação dessas idéias tidas pelo governo", afirmou, durante o seminário "Concessão de Aeroportos: Oportunidades e Desafios para o Crescimento Econômico", realizado hoje na capital paulista.
O secretário disse que o governo está estudando o modelo de concessão à iniciativa privada no País. O Conselho Nacional de Desestatização já havia citado os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de Viracopos, em Campinas, e um terceiro aeroporto a ser construído em São Paulo como possíveis objetos de uma concessão. Segundo Barreto Nery, não há entraves para a formulação desse modelo. "Entrave não existe, porque, se há intenção, já tem uma determinação, e os processos estão acontecendo, eu não vejo entraves."
O secretário afirmou que o interesse público não será prejudicado. "Toda essa questão de concessão é uma prestação de serviço público à sociedade, e um serviço público adequado", frisou. "Naturalmente, com a iniciativa privada, busca-se um aperfeiçoamento do sistema para que se tenha uma velocidade adequada para fazer frente ao crescimento do País e ao crescimento da demanda", explicou, em defesa da concessão. Segundo ele, a privatização dos aeroportos pode tornar o serviço mais ágil e proporcionar condições melhores ao público.
O superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Anderson Ribeiro Correia, acredita que o prazo citado pelo secretário da Aviação Civil é viável, mas lembrou que os estudos são complexos. "Você não pode fazer uma análise apressada. E emendou: "É um prazo viável, que dá pra ser atendido, mas tem que analisar diversos condicionantes, e quem vai bater o martelo é o presidente da República". De acordo com a Lei da Desestatização de 1997, a Anac é responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização da infra-estrutura aeroportuária.
O superintendente da Anac chamou atenção para o fato de que o plano estudado pela agência deve levar em consideração todos os 742 aeroportos no País. "A agência não pode só pensar em três", disse, acrescentando que a idéia do plano é "harmonizar uma forma para que esses três consigam atender ao interesse nacional". Correia citou que há duas alternativas para o setor aeroportuário. Uma, é a concessão de Viracopos, Galeão e de um terceiro aeroporto em São Paulo, e a outra, avaliar a hipótese de abrir parte do capital da Infraero. Ele não entrou em detalhes sobre essa opção, sob justificativa de que este é um estudo do BNDES, do Ministério da Defesa e da própria Infraero.
Aeronave subiu com céu limpo, com tripulação comporta por sete pessoas.
O veículo leva dormitórios, banheiro e sistema de purificação de água.
O ônibus espacial Endeavour partiu sexta-feira (14), às 22h55 de Brasília, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês), para uma missão de 15 dias. A tripulação composta por sete pessoas leva equipamentos para que o dobro de astronautas possa residir no complexo.
Endeavour subiu com céu limpo, pouco depois de se dissipar o mau tempo na região onde está localizado o Centro Espacial Kennedy, na Flórida.
O objetivo da missão é expandir a cozinha, os quartos e adicionar um banheiro extra para que a estação acomode seis pessoas de uma só vez. A aeronave deverá chegar ao destino neste domingo (16).
Durante 15 dias a tripulação deve trabalhar na montagem e instalação - que foram coreografadas - dos novos aparelhos. “É o maior módulo acconglomerado de equipamentos que já levamos até lá”, disse Chris Ferguson, o comandante da viagem.
A astronauta Sandra Magnus ficará na ISS para substituir o engenheiro de vôo Gregory Chamitoff, que voltará com a tripulação. Sandra deve retornar à Terra somente fevereiro de 2009.
Este é o 27 º vôo para a “estação-casa”, localizada a 322 km acima da Terra. A estação completará seu décimo aniversário dia 20 de novembro.
Alguns dos componentes que o Endeavour leva para a ISS
Cozinha: dois novos “microondas”, uma “geladeira” e um distribuidor de água. Quartos: cada tripulante deve ter ser seu espaço semelhante a uma cabine para arrumar os pertences pessoais, descansar e ficar nas horas de lazer. Conta com isolamento acústico e um laptop. Academia: serão instalados novos equipamentos especialmente adaptados para a gravidade zero. Banheiro: uma nova cabine que separa os resíduos líquidos dos sólidos será montada. um exclusivo sistema de reciclagem transformará a urina em água potável. Água: além da urina, os resíduos de higiene pessoal também serão reciclados e poderão ser consumidos.
O Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, voltou a ter um tráfego doméstico bem razoável e tem recuperado também vôos internacionais para diferentes destinos. Com isso, o processo de decadência a que parecia estar condenado começou a ser revertido, faltando agora recuperar as instalações, para dar mais comodidade a seus usuários e melhorar as condições de trabalho das companhias que lá prestam serviços.
Em face das dificuldades que a Infraero tem para executar essa tarefa, o aeroporto poderá passar a ser gerido por um modelo de concessão. Mas só haverá quem se interesse pela concessão se de fato existir a garantia de continuidade no esforço de revitalização do aeroporto internacional, que resultará em aumento de receita ao futuro administrador.
Não há dúvida que a economia fluminense terá nos próximos anos um considerável impulso com os grandes projetos que estão se instalando no estado, e isso vai gerar mais demanda para o transporte aéreo local. Pôr o Galeão em ordem acelerará esse incremento, e aí sim chegará o momento adequado para se utilizar mais o Santos Dumont. Tentar as duas coisas simultaneamente pode fazer com que não se chegue a lugar algum na infra-estrutura aeroportuária do Rio.
Por ser mais rápido, o avião é, de longe, o transporte preferido, mas o preço recorde das passagens tem afastado vários clientes. É o caso do representante comercial Tarcísio Neves, 55 anos, que freqüenta toda semana a ponte aérea Rio–São Paulo. Neves sentiu na pele, e no bolso, o aumento do bilhete aéreo, e vive em busca das promoções oferecidas pela internet.
– Os preços já estavam altos e continuam. Como viajo toda semana, saio em busca da tarifa diferenciada – revelou Neves. – Se temos sorte, conseguimos viajar ida e volta por R$ 350. Fora da tarifa diferenciada, o preço chega para mais de R$ 1.000.
O segredo das promoções, conta o executivo, é adaptar-se aos horários diferenciados, em que as companhias praticam os menores preços.
– Cada vôo abre uma faixa de passagem mais barata, é preciso pesquisar. E no período do caos aéreo, aprendi que o ônibus pode ser uma excelente opção – destacou.
Para Klaus Cruz, gerente de seguros, 33 anos, que também vive na ponte aérea, além de outros destinos como Curitiba e Minas Gerais, sua empresa já aconselhou os funcionários a agendarem as viagens com muita antecedência, de pelo menos três dias.
O objetivo, segundo Cruz, é fazer com que a empresa consiga negociar mais promoções e pacotes com as companhias aéreas, e também possa usufruir das tais tarifas diferenciadas.
Ônibus é alternativa
As companhias aéreas têm perdido clientes para as empresas de ônibus. Essas, por sua vez, têm destinado cada vez mais recursos para embelezar e tornar a viagem de seis horas (trecho Rio–São Paulo) ainda mais confortável.
É o exemplo da profissional de marketing Joana Duarte, 26 anos, que resolveu encarar a "ponte-rodoviária" exatamente por causa do preço salgado da passagem. A portuguesa vive no Brasil há alguns anos, e veio ao Rio passar férias com uma amiga conterrânea. Optou pelo ônibus executivo para voltar para São Paulo, e gastou apenas R$ 78.
– Cotei antecipadamente o preço da passagem aérea nas duas companhias disponíveis, dois meses antes, mas os preços ultrapassaram a casa dos R$ 300. Ficou caro para nós – contou Joana, que corria para embarcar para São Paulo com a amiga, a arquiteta Ines Moura, também 26 anos.
O motorista de ônibus José Alceu Pinto, 49 anos, afirma que prefere viajar de avião, "é muito mais rápido". Mas quando a companhia para a qual trabalha não consegue comprar com antecedência as passagens, e fica de fora das promoções, escolhe o ônibus para os funcionários.
Ele, e mais cinco colegas, tiveram de escolher o ônibus executivo, e também pagaram R$ 78 pela viagem, por causa da urgência no embarque. (C.D)
Analistas esperavam um resultado pior no 3º trimestre.
Empresa teve um faturamento 6% superior ao de 2007.
A European Aeronautics Defence and Space (EADS), controladora da fabricante européia de aviões Airbus, surpreendeu o mercado ao anunciar lucro no terceiro trimestre. A empresa ganhou 679 milhões de euros e teve um faturamento 6% superior ao de 2007, de 9,7 bilhões de euros.
Os analistas esperavam um resultado pior por conta das perdas com o atraso do avião de transporte militar A400M. Neste trimestre, a companhia registrou despesas de 341 milhões de euros com a demora no programa.
No terceiro trimestre de 2007, porém, as perdas com o A400M foram de 1,4 bilhão de euros e foram parcialmente responsáveis pelo prejuízo de 776 milhões de euros que a EADS teve naquele intervalo.
"A pressão sobre o programa A400M permanece e estamos conduzindo esforços ambiciosos para lidar com os desafios comerciais e industriais em discussão com os clientes e fornecedores", disse o principal executivo da companhia, Louis Gallois, em nota. "A EADS está mais determinada do que nunca a colocar este complexo programa sob controle."
Além do lucro surpreendente, a empresa anunciou também que estima superar sua previsão para a geração de caixa (Ebitda) deste ano. De acordo com Gallois, a EADS vai fechar 2008 com Ebitda maior do que os 1,8 bilhão de euros previstos.
Mísseis atingem casa em aldeia remota; ataques intensificam críticas a EUA.
Mísseis supostamente disparados por um avião militar não-tripulado americano mataram pelo menos 12 pessoas em uma região habitada por tribos na fronteira com o Afeganistão, segundo autoridades locais.
Os mísseis teriam destruído uma casa em uma aldeia remota.
O ataque ocorreu no Waziristão do Norte, região tida como reduto de militantes da Al-Qaeda e do Talebã.
Nas últimas semanas dezenas de pessoas foram mortas na região paquistanesa ao longo da fronteira com o Afeganistão em ataques dos Estados Unidos - o que intensificou ainda mais a onda de sentimentos antiamericanos no país.
O ataque ocorreu pouco antes do amanhecer nesta sexta-feira na aldeia Ghari Wam, a 30 quilômetros da fronteira com o Afeganistão.
Autoridades dizem que há vários estrangeiros entre os mortos. O governo do Paquistão costuma usar o termo "estrangeiros" para designar militantes da Al-Qaeda.
O governo americano suspeita que vários líderes da Al-Qaeda - entre eles Osama Bin Laden - estão escondidos no Waziristão do Norte.
Os Estados Unidos intensificaram os ataques com aviões não-tripulados na região nas últimas semanas.
Desde o início de setembro, houve pelo menos 17 ataques desse tipo. Os Estados Unidos dizem que conseguiram alvejar com sucesso vários líderes da Al-Qaeda, mas tribos da região dizem que vários civis foram mortos nos ataques.
Os ataques foram realizados em regiões em que não há operações do Exército do Paquistão.
Na semana passada, o Paquistão disse ao chefe do Comando Central dos Estados Unidos, o general David Petraeus, em visita ao país, que os ataques com mísseis seriam "contraproducentes" e prejudiciais à chamada "guerra contra o terror".
Cientistas da Zoological Society of London (ZSL) criaram um método para coletar amostras do sopro de baleias cachalote, usando um helicóptero de brinquedo.
O helicóptero sobrevoa a baleia no momento que o animal expira soltando um esguicho d'água.
Gases e muco esguichados pela baleia são capturados por uma placa de Petri, utilizada para a cultura de micróbios, instalada no helicóptero.
Os pesquisadores afirmam que esse método está ajudando no estudo de micro-organismos que causam doenças nas baleias.
"Não sabemos muito sobre elas por que são muito grandes e ficam na água o tempo todo, isso dificulta a tarefa de obter amostras biológicas que ajudariam a determinar o nível de saúde nessa população; a não ser que estejam encalhadas ou em cativeiro, mas nesse caso não são representativas de uma população normal," diz Karina Acevedo-Whitehouse, pesquisadora da ZSL.
O vídeo que mostra o helicóptero funcionando, é parte de uma nova série da BBC chamada Oceans, que acompanha expedições científicas que têm o objetivo de construir um retrato global da situação dos oceanos.
Segundo documento, houve falhas administrativas por parte da agência.
Superintende afirma que Anac seguiu regras de segurança em Congonhas.
Avião da TAM atravessou a pista de Congonhas em julho do ano passado: 199 vítimas
O superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Anderson Ribeiro Correia, contestou nesta sexta-feira (14) o laudo do Instituto de Criminalística (IC) de São Paulo que apontou falhas da agência no episódio que acabou com a morte de199 pessoas em julho do ano passado, no acidente com o Airbus A320 da TAM, no Aeroporto de Congonhas. Segundo Correia, a agência tem seus critérios e regras para a segurança nos aeroportos e elas foram cumpridas pelo Aeroporto de Congonhas antes do acidente da TAM. "As regulamentações da agência foram seguidas por Congonhas antes do acidente. Os critérios da pista foram atendidos", afirmou.
De acordo com laudo do Instituto de Criminalística sobre o acidente com o Airbus A320 da TAM, concluído nesta semana, houve falhas administrativas cometidas principalmente pela cúpula e por altos funcionários da Anac. Além disso, a perícia apontou que houve falhas também da empresa aérea, dos pilotos, da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) e até da fabricante do jato.
Correia, que participou nesta sexta do seminário "Concessão de Aeroportos: Oportunidades e Desafios para o Crescimento Econômico", na capital paulista, evitou tecer mais comentários, sob alegação de que não tinha conhecimento do laudo e não trabalhava na Anac na ocasião do acidente.
Apesar disso, voltou a defender a agência. "Qualquer tipo de investigação, de apontamento, a Anac vai preparar uma resposta." O laudo do acidente deve ser entregue na segunda-feira à Polícia Civil, que apontará os responsáveis pelo desastre e encerrará o inquérito, remetendo-o ao Ministério Publico Estadual (MPE).
Em entrevista ao G1 nesta sexta, o promotor Mário Luiz Sarrubo afirmou que dez pessoas podem ser denunciadas à Justiça como responsáveis pelo acidente do vôo 3054. Segundo Sarrubo, devem ser responsabilizados funcionários da Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da TAM.
Como o laudo de perícia do Instituto de Criminalística foi concluído neste mês, o delegado Antônio Carlos Barbosa deve enviar o inquérito ao Ministério Público nos próximos dias, para que Sarrubo envie o documento de acusação formal à Justiça.
A Infraero informou que não irá se pronunciar até receber oficialmente o laudo. A assessoria de imprensa da TAM disse que "não tem ciência do laudo e não vai comentar investigações em andamento".
Fontes: G1 / Agência Estado - Foto: Evelson de Freitas (AE)
O secretário nacional de Aviação Civil, tenente-brigadeiro Jorge Godinho Barreto Nery, informou hoje que o modelo de regulação para a concessão de aeroportos à iniciativa privada deverá estar concluído até o final do primeiro semestre de 2009. "Eu imagino que até o final do primeiro semestre, do próximo ano, nós teremos já a definição de uma implementação dessas idéias tidas pelo governo", afirmou, durante o seminário "Concessão de Aeroportos: Oportunidades e Desafios para o Crescimento Econômico", realizado hoje na capital paulista.
O secretário, segundo homem na hierarquia do Ministério da Defesa, disse que o governo está estudando o modelo de concessão à iniciativa privada no País. O Conselho Nacional de Desestatização já havia citado os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, de Viracopos, em Campinas, e um terceiro aeroporto a ser construído em São Paulo como possíveis objetos de uma concessão. Segundo Barreto Nery, não há entraves para a formulação desse modelo. "Entrave não existe, porque, se há intenção, já tem uma determinação, e os processos estão acontecendo, eu não vejo entraves."
O secretário afirmou que o interesse público não será prejudicado. "Toda essa questão de concessão é uma prestação de serviço público à sociedade, e um serviço público adequado", frisou. "Naturalmente, com a iniciativa privada, busca-se um aperfeiçoamento do sistema para que se tenha uma velocidade adequada para fazer frente ao crescimento do País e ao crescimento da demanda", explicou, em defesa da concessão. Segundo ele, a privatização dos aeroportos pode tornar o serviço mais ágil e proporcionar condições melhores ao público.
O superintendente de infra-estrutura aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Anderson Ribeiro Correia, acredita que o prazo citado pelo secretário da Aviação Civil é viável, mas lembrou que os estudos são complexos. "Você não pode fazer uma análise apressada. E emendou: "É um prazo viável, que dá pra ser atendido, mas tem que analisar diversos condicionantes, e quem vai bater o martelo é o presidente da República". De acordo com a Lei da Desestatização de 1997, a Anac é responsável pela execução e acompanhamento do processo de desestatização da infra-estrutura aeroportuária.
O superintendente da Anac chamou atenção para o fato de que o plano estudado pela agência deve levar em consideração todos os 742 aeroportos no País. "A agência não pode só pensar em três", disse, acrescentando que a idéia do plano é "harmonizar uma forma para que esses três consigam atender ao interesse nacional". Correia citou que há duas alternativas para o setor aeroportuário. Uma, é a concessão de Viracopos, Galeão e de um terceiro aeroporto em São Paulo, e a outra, avaliar a hipótese de abrir parte do capital da Infraero. Ele não entrou em detalhes sobre essa opção, sob justificativa de que este é um estudo do BNDES, do Ministério da Defesa e da própria Infraero.
Infraero não poderia ter liberado a pista para pouso, segundo MP.
Laudo de perícia sobre causas do acidente foi concluído neste mês.
Dez pessoas podem ser denunciadas à Justiça como responsáveis pelo acidente do vôo 3054 do Airbus A 320 da TAM, em dia 17 de julho de 2007, em que morreram 199 pessoas, segundo o promotor responsável pela investigação, Mário Luiz Sarrubo, anunciou nesta sexta-feira (14).
Devem ser responsabilizados funcionários da Infraero, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da TAM, de acordo com o promotor. Como o laudo de perícia do Instituto de Criminalística foi concluído neste mês, o delegado Antônio Carlos Barbosa deve enviar o inquérito ao Ministério Público nos próximos dias, para que Sarrubo envie o documento de acusação formal à Justiça.
A Infraero informou que não irá se pronunciar até receber oficialmente o laudo. A assessoria de imprensa da TAM disse que "não tem ciência do laudo e não vai comentar investigações em andamento". A Anac, informou por sua assessoria de imprensa, que não vai se pronunciar por não ter sido notificada oficialmente.
Sarrubo vê falhas da TAM, no treinamento de funcionários, da Infraero, em liberar a pista em condições inseguras e da Anac, na fiscalização do aeroporto. Segundo a Promotoria, a Anac deveria ter seguido norma do órgão que proíbe pousos de aviões com freios inoperantes. O freio reverso do Airbus A 320 não estava funcionando, conforme apontou a perícia.
Da mesma maneira, a TAM deveria ter treinado os funcionários para pousos com os reversores inoperantes e a Infraero deveria ter proibido que o vôo 3054 pousasse em Congonhas por falta de segurança na pista, segundo Sarrubo. A chuva do dia agravou o risco do pouso.
"Nós temos aí a não observância de algumas normas internacionais de segurança", afirmou o promotor ao G1 nesta sexta-feira (14). O promotor quer denunciar os envolvidos pelo crime de atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Documento do IC pode ser entregue na próxima semana.
Pilotos também devem ser citados devido à posição contrária dos manetes.
O laudo do Instituto de Criminalística (IC) sobre o acidente do vôo JJ 3054 da TAM deve apontar falhas da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), da Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) e dos pilotos. A informação é do jornal “Diário de São Paulo”.
A Anac e a Infraero devem ser citadas no documento - que pode ser entregue ainda no início da próxima semana - por não terem medido o coeficiente de atrito da pista do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, onde ocorreu o acidente, com a aparelhagem correta pouco antes da tragédia.
A falta desse dado pode ter ajudado a deixar os pilotos mais inseguros na hora do pouso. O comandante e o co-piloto, que também morreram no acidente, devem ser citados por não terem visto que as manetes não estavam na posição correta, o que fez o avião virar para a esquerda e sair da pista.
O documento ainda deve mostrar que os pneus e a quantidade de água na pista não foram determinantes para o acidente. O laudo tem cerca de 700 páginas e mais de 2,5 mil anexos.
Procurada pela reportagem, a Anac disse que não iria se pronunciar antes de ter acesso ao laudo. A Infraero não respondeu.
A maior tragédia da aviação civil brasileira aconteceu no dia 17 de julho de 2007. O Airbus A320 varou a pista principal e atingiu um prédio próximo do aeroporto, matando 199 pessoas. Foram 187 vítimas a bordo e 12 em solo. Outras 15 pessoas sobreviveram com ferimentos.
Os vôos da Alitalia continuaram a ser perturbados nesta quinta-feira pelo quarto dia consecutivo devido a uma greve de uma parte dos funcionários, com a anulação de 94 conexões no aeroporto Roma-Fiumicino, segundo a agência aeroportuária Telenews.
O desembarque de 53 vôos e a partida de 41 de Fiumicino foram canceladas.
As anulações dizem respeito, também, a vôos domésticos - com destino a Milão, Florença ou ainda Catânia - assim como as ligações internacionais com a Tunísia e Viena.
Soldados mexicanos apreenderam 19 aviões em um hangar perto da fronteira com os Estados Unidos provavelmente usados por gangues do narcotráfico, informaram o Exército e a mídia mexicana nesta quinta-feira.
Os aviões foram encontrados na segunda-feira em um hangar perto de uma pequena pista no norte do Estado de Sonora, fronteira com o Arizona, onde foram apreendidos após o proprietário não fornecer os documentos de licença e registro das aeronaves, informou o Ministério da Defesa.
Segundo a mídia mexicana, dois homens foram detidos na pista sob a suspeita de que os aviões pertencem a traficantes de Sinaloa, liderados pelo homem mais procurado do México, Joaquin Guzmán.
O porta-voz do Ministério de Defesa não comentou sobre o caso.
Traficantes costumam usar aviões de pequeno porte para transportar drogas da fronteira mexicana com a América Central para o norte dos Estados antes de mandá-las para os EUA, disse um especialista em comércio de drogas.
O presidente Felipe Calderón enviou cerca de 40 mil tropas e policias federais para tentar controlar os poderosos cartéis de narcotráfico do país, promovendo grandes apreensões, mas deixando a violência fora de controle.
Cerca de 4.300 pessoas morreram ao longo deste ano, um número se precedentes, em meio a conflitos entre gangues rivais e as forças de segurança.
Um avião civil de carga caiu no oeste do Iraque nesta quinta-feira, matando todos os sete passageiros que estavam a bordo, informaram o serviço militar dos Estados Unidos e a empresa de entregas FedEx.
O avião era operado por uma companhia alemã chamada Falcon Aviation e estava transportando carga da FedEx, informou a porta-voz da empresa Sandra Munoz.
A aeronave soviética AN-12 caiu logo depois da decolagem, disse o capitão Charles Calio, do Exército norte-americano. O avião tinha decolado de uma base perto da cidade de Falluja. Calio disse que não havia cidadãos norte-americanos a bordo.
"Aparentemente perdemos todos", disse ele.
O major da polícia iraquiana Hussein al-Dulaimy, da província de Anbar, disse que o avião explodiu ao se chocar no chão.
No último mês, um soldado norte-americano morreu quando dois helicópteros Black Hawk colidiram durante uma aterrissagem no norte de Bagdá, um acidente que feriu dois soldados norte-americanos e outros dois iraquianos. Em setembro, sete soldados norte-americanos morreram após a queda de um helicóptero no sul do Iraque.
A companhia aérea italiana Alitalia recebeu 16 sanções, no total de 255 mil euros, devido à falta de assistência aos passageiros durante a greve realizada pelos funcionários de ar e terra na última segunda-feira no aeroporto de Fiumicino, duranta a qual foram cancelados 124 vôos.
As sanções foram anunciadas pelo Ente Nacional para a Aviação Civil (Enac) e seu presidente, Vito Riggio, afirmou que ampliará os controles sobre as conseqüências da greve a dias sucessivos e que a Alitalia poderia pagar entre 500 mil e um milhão de euros.
Em Fiumicino foram cancelados hoje 30 vôos e outros registram atrasos em chegadas e saídas.
As anulações são causadas pela greve realizada por parte dos funcionários da companhia aérea contra o novo convênio coletivo oferecido pelos futuros compradores da Alitalia.
Com estas novas suspensões, o aeroporto de Roma soma seu quarto dia seguido de inconvenientes causados por parte dos trabalhadores da Alitalia.
Na quarta-feira, os trabalhadores continuaram seu protesto com uma greve que levou à supressão de outros 50 vôos.
Enquanto isso, aumenta o cansaço e a irritação entre os passageiros ainda nas filas dos vôos internacionais para tentar voltar para casa.
Em Bruxelas, o comissário de Transportes da União Européia (UE), Antonio Tajani, assegurou que fiscaliza o cumprimento dos direitos dos passageiros no transporte aéreo.
"Acho que a UE tem o dever de proteger os direitos dos passageiros", ressaltou.
Os viajantes "devem ser informados do que está acontecendo, têm direito a um reembolso da passagem e a serem transportados a outros lugares os vôos forem cancelados. São normas européias que garantem o respeito aos passageiros", disse.
Na noite de domingo (09), um avião da TAM fez uma operação de risco, quando tentava aterrissar no aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador. Ninguém se feriu, mas o susto foi grande entre os passageiros.
A assessoria da aeronáutica informou que os controladores de vôo pediram ao piloto que aguardasse alguns minutos antes de aterrissar, pois a aeronave ainda não estava estabilizada dentro dos parâmetros internacionais.
O avião já estava quase tocando a pista. O piloto teve que fazer uma manobra e arremeteu o avião em nova decolagem. A brusca operação causou tumulto entre os 70 passageiros da aeronave.
O piloto alegou que teve autorização para pouso e depois os controladores teriam dado uma outra orientação, obrigando o profissional a fazer a manobra de emergência. Ele optou em continuar o vôo até o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte.
O avião que vinha da cidade de Porto Alegre faria uma conexão no Rio, antes de seguir viagem. Alguns passageiros que ficariam no Tom Jobim ou fariam outras conexões, tiveram que embarcar de Cofins para o Rio ou São Paulo.
A Embraer fechou contrato com a Elbit Systems para o fornecimento de sistemas eletrônicos para o projeto de modernização do jato AMX. O desenvolvimento inicial e a fase de protótipo do acerto valem US$ 67 milhões. O contrato completo, incluindo a etapa de produção, é estimado em US$ 187 milhões e deve ser concluído até 2014. O jato AMX será fornecido para a Força Aérea Brasileira (FAB).
Em nota, a Elbit diz que trabalhará em cooperação com a subsidiária brasileira Aeroeletrônica S/A (AEL), localizada em Porto Alegre. Pelo projeto, a empresa israelense e a AEL fornecerão o computador central de missão de batalha do AMX assim como sistemas de gerenciamento de munição, de tela e sistemas adicionais.
A TAM Linhas Aéreas segue tranqüila na liderança do mercado nacional de aviação comercial. No mês de outubro, entretanto, a companhia viu sua participação recuar 1,04 ponto percentual ante setembro nos vôos domésticos, para 51,77%. O grupo Gol, formado por Gol e Varig, registrou ligeiro crescimento de 0,42 ponto percentual, para encerrar o mês com fatia de 40,3% do mercado doméstico.
Já nas rotas internacionais, onde a TAM lidera com folga ainda maior, a distância aumentou. A empresa fechou outubro com fatia de 83,84%, alta de 1,76 ponto percentual sobre o desempenho apurado em setembro. Juntas, Gol e Varig transportaram 15,79% dos passageiros que foram ao exterior, uma queda de 1,8 ponto percentual ante setembro.
Os dados foram divulgados hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Fogo já consumiu cerca de 70 mil hectares do Parque, metade da área
Quatro aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) auxiliam a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros no combate ao incêndio na Chapada Diamantina, na Bahia. O trabalho de combate às queimadas envolve, além dos bombeiros, cerca de 200 voluntários. Segundo os responsáveis pelo parque, as chamas já atingiram 50% da área da reserva, ou 70 mil hectares. Vinte municípios se encontram em estado de emergência.
Situação se agravou em agosto
Os incêndios começaram em julho, mas a situação se agravou a partir de 15 de agosto, com a ocorrência de focos na região oeste do estado. No mês de setembro, os incêndios se tornaram mais intensos, exigindo até o momento intervenções em áreas dos municípios de Andaraí, Bonito, Ipupiara, Lençóis, Ibicoara, Mucugê, Itaetê, Rio de Contas, Wagner, Utinga, Seabra, Morro do Chapéu, Palmeiras, Iraquara, Santa Rita de Cássia, Formosa do Rio Preto, Macaúbas, Caturama, Érico Cardoso, Gentio do Ouro, Mulungú do Morro, Piatã, Barra do Mendes e Wanderley, além de Guanambi, Urandi e Itamaraju.
A cidade mais prejudicada pelo incêndio é Mucugê, onde a linha de fogo se estende por quase 20km. A chuva que caiu durante a noite amenizou, mas não foi capaz de debelar todos os focos de incêndio. A esperança das equipes que combatem as queimadas é de que a chuva continue ajudando a combater a queimada.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ), atendendo a um pedido do Ministério Público Federal (MPF), permitiu a utilização, por órgãos públicos, de 46 veículos e duas aeronaves apreendidas durante as investigações da Operação Pasárgada.
De acordo com a decisão do ministro Paulo Gallotti, os veículos serão usados pela Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais. Uma aeronave será utilizada pelo Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e a outra, pelo Instituto Estadual de Florestas.
- A utilização em serviço dos veículos apreendidos pela Polícia Federal pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e pelo Instituto de Florestas daquele Estado melhor atende ao interesse público, já que serão empregados, com as cautelas necessárias, em atividades voltadas à segurança pública, defesa social, monitoramento ambiental e transporte de órgãos, no caso das aeronaves - disse o ministro em sua decisão.
O pedido foi feito pelo subprocurador-geral da República Carlos Eduardo Vasconcelos. Segundo ele, "as aeronaves foram inúmeras vezes utilizadas pela organização criminosa, seja na cooptação de novas prefeituras para as práticas lesivas ao patrimônio público, seja no recebimento de vantagem indevida dos municípios já corrompidos, seja, ainda, como meio hábil a imprimir celeridade no cumprimento das decisões proferidas contra o INSS por juízes possivelmente corruptos".
Empresa acaba de receber autorização oficial da Anac para começar sua operação
A Azul Linhas Aéreas deve começar a vender passagens dentro das próximas duas semanas, iniciando a operação em 15 de dezembro. A empresa acabou de obter o Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta), documento que atesta que está habilitada em termos operacionais. Para começar a voar, contudo, a empresa precisa assinar o contrato de concessão de empresa de transporte aéreo, o que deve acontecer nas próximas semanas. O contrato tem de ser aprovado pela diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e publicado no Diário Oficial.
Segundo o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, a empresa pretende oferecer uma maior segmentação nos preços da passagem. “Vamos oferecer descontos dependendo do segmento, como famílias, por exemplo.” Ele avisa, contudo, que a empresa não pretende “entrar em guerra tarifária”.
A Azul vai estrear com uma frota de 5 jatos da Embraer (2 do modelo 190 e 3 do 195). Os primeiros 195 serão entregues até o dia 4 de dezembro. Um sexto jato, modelo 190, deve ser entregue até a primeira semana de janeiro. A empresa nascerá com um quadro de 900 funcionário e realizará seu primeiro vôo um mês antes do previsto.
Quando o empresário americano nascido no Brasil David Neeleman anunciou a criação da companhia, em março deste ano, o plano era iniciar operações em janeiro de 2009, com 2 aviões e 400 funcionários.
A decisão de acelerar os planos de crescimento da Azul aconteceu quando Neeleman percebeu que o ambiente competitivo brasileiro era mais duro do que ele esperava. “Chegou-se à conclusão de que tínhamos de chegar mais fortes para enfrentar a concorrência”, afirmou o vice-presidente Operacional da Azul, Miguel Dau. Para ganhar musculatura mais rapidamente, a empresa, que nasceu com um capital de US$ 150 milhões, recebeu um aporte adicional de US$ 50 milhões.
A Azul trabalha com três possibilidades de malha e a escolha dependerá da decisão da Anac de abrir ou não o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, para operações com jatos fora da Ponte Aérea Rio-São Paulo. A Anac deve abrir uma consulta pública esta semana para discutir o modelo de abertura do aeroporto.
O modelo de negócios da Azul prevê vôos ponto a ponto ligando grandes cidades, sem a necessidade de conexões no aeroporto de Congonhas. A empresa deve iniciar operações em sete cidades, incluindo Rio, Campinas, Curitiba e Porto Alegre. “Nesse primeiro momento, devemos ter poucos destinos e muita freqüência”, explica Dau. A malha deverá expandir na medida em que novos aviões forem incorporados à frota. A empresa planeja ter 14 aviões em operação até junho e 16 até dezembro.
Uma aeronave do tipo ultraleve caiu na última segunda-feira (10) na cidade de Senhora de Oliveira, localizada a 70 km de Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais. Uma forte chuva teria sido o motivo da queda, o piloto ainda não confirmou esta versão, para autoridades responsáveis.
Sorte dos ocupantes
O avião de propriedade de Rodrigo Brito Melo, ficou preso sobre uma árvore. Um fazendeiro e moradores da localidade resgataram os dois tripulantes, que em seguida finalizaram de carro, a viajem para Belo Horizonte.
O Bravo 700 de prefixo PU-RQL, seguia o trajeto da cidade de Cabo Frio (RJ), para capital Belo Horizonte (MG) e cai próximo a uma fazenda na zona rural na comunidade de Prudentes.
Fonte: Estado Atual (MG) - Fotos: BLIG NEWS/EDMAIS - Editado em 15/11/08 com informações do piloto da aeronave.