quinta-feira, 3 de abril de 2008

NHT com mais uma aeronave em Santa Maria (RS)

A NHT Linhas Aéreas (do grupo JMT, que tem na empresa de ônibus santa-mariense Planalto, o carro-chefe de seus negócios) estreitou em outubro do ano passado, uma importante parceria com a TAM. Os frutos começam a aparecer. Hoje, quem precisar viajar pelo país ou mundo, já sai da cidade com sua bagagem etiquetada.

A NHT está investindo na parceria com a aquisição de mais uma aeronave que custará ao grupo R$3 milhões. Na próxima semana, tripulantes da empresa viajam para a República Checa para buscar o bimotor turbohélice LET 410 UVP E20, com capacidade para 19 passageiros. Com a nova compra, a NHT confirma ser a companhia que tem hoje a frota mais jovem do Brasil, com idade média inferior a um ano.

Operando em Santa Maria desde agosto de 2006, a empresa mantêm dois vôos diários com destino à capital, de segunda a sexta-feira às 7h e às 18h15. A duração do vôo é de 55 minutos. No Rio Grande do Sul, a NHT realiza outras 14 ligações de Porto Alegre a municípios como Pelotas, Rio Grande, Uruguaiana, Erechim, Passo Fundo, Santo Ângelo e Santa Rosa. As rotas são feitas tomando a Capital gaúcha como origem e destino.

Leonel Ramos, 34, representante da NHT na cidade, diz que a procura pelo transporte aéreo em Santa Maria está crescendo. “Esta semana, por exemplo, estamos com os vôos lotados. A ocupação média das aeronaves, no momento, é de cerca de 80%.

Inicialmente, os vôos eram semanais. Agora dispomos de duas freqüências/dia e, ainda temos o horário das 7h, no sábado”, lembra.

Ramos informa que os números resultam da inquestionável qualidade dos serviços e também da parceria com a TAM. O acordo de embarque realizado entre as duas companhias aéreas tem possibilitado maior comodidade aos clientes.

“Se o destino for São Paulo, o usuário adquire o bilhete TAM de Santa Maria, o que permite que sua bagagem seja etiquetada da própria cidade sem nenhum transtorno”, explica.

Para os clientes do cartão Fidelidade TAM a vantagem é ainda maior. “As horas de vôos com a NHT também são contabilizadas”, garante.

Segundo o diretor comercial Jeffrey Kerr, da NHT/Porto Alegre, dessa forma há apenas um check-in. “A conexão é rápida e o cliente espera isso. Tranqüilidade no vôo”, afirma.

Kerr lembra que os negócios vão tão bem que o próximo passo é ampliar a atuação do grupo no Paraná que hoje conta com vôo apenas em Curitiba. A NHT pretende dispor de pelo menos mais três ligações inter-estaduais.

“Com o novo avião, o 5º da frota, a tendência é aumentar as rotas”, garante.

O executivo destaca que para aumentar o mercado é preciso realizar um trabalho de mudança de cultura. Outro ponto enfatizado é que a aviação é intimamente ligada à atividade econômica. “No primeiro ponto, podemos intervir e estamos constantemente trabalhando com os municípios que operamos. Mas, sobre a questão da economia, torcemos para que o mercado se estabilize. A nossa parte está sendo feita”, afirma Kerr.

A NHT tem outros planos de ampliação graças ao pólo naval, aos investimentos florestais e à tendência de novo êxito no agribusiness favorecerão a cena regional.

Para uma próxima fase, a empresa quer reforçar o aumento da frota adquirindo aviões com até 50 assentos e atendimento de rotas além da Região Sul.

Sobre a aeronave

O novo avião vistoriado esta semana já recebeu a liberação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e deverá operar a partir da segunda quinzena de abril, em leasing de sete anos.

A aeronave será revezada entre as 15 rotas que a NHT têm distribuídas pelo RS, SC e Paraná.

Conforme o diretor da faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pucrs, Elones Fernando Ribeiro, o LET 410 UVP E20 é uma máquina segura, que tem versatilidade para operar em qualquer aeroporto do Interior gaúcho. Trata-se de uma aeronave econômica, com custo de manutenção baixo.

A NHT fará uma programação especial em Santa Maria, prevista para o final de abril, para que a população e as agências de viagens conheçam a nova máquina.

A concessão para que a NHT começasse a trafegar nos céus do sul do Brasil foi dada em agosto de 2006.

Tarifas a ‘preço justo’

A NHT Linhas Aéreas adotou os serviços low cost, low fare (em português baixo custo, baixa tarifa, um jargão do setor para denominar empresas como a Gol, que cobram menos pelas passagens). Segundo o diretor comercial da NHT Linhas Aéreas, Jeffrey Kerr, a estrutura não é compatível com essa modalidade de preços.

“É impossível para uma companhia que opera em mercados de baixa demanda funcionar com essa tarifa. A Gol, com aviões de 180 assentos, pode dividir custos. Não há como comparar nosso tipo de avião com Gol e TAM, pelo perfil de aeronave”, explica Kerr, acrescentando que pelos valores das tarifas será cobrado um “preço justo”.

Vôos

Santa Maria a Porto Alegre
Segunda a sábado, às 7h (chegada às 7h55)
Segunda a sexta-feira, às 18h15 (chegada às 19h10)

Porto Alegre a Santa Maria
Segunda a sexta-feira, às 10h30 (chegada às 11h25)
E às 21h20 (chegada às 22h15)
Domingo, também às 21h20 (com chegada às 22h15)

Valor da tarifa

Mínima: R$ 214,00 (mais taxa de embarque*)
Máxima: R$ 330,00 (mais taxa de embarque*)
*Taxa de embarque, R$11,58

Fonte: A Razão Online (RS)

Air Berlin encomenda dez aviões Q400 à Bombardier

A Air Berlin PLC encomendou dez aviões turbo hélice tipo Q400 junto do fabricante canadense Bombardier, com uma opção de mais 10 unidades.

A companhia aérea espera receber quatro dos aviões Q400 este ano e os restantes seis durante 2009.

Os aviões turbo-hélice de 76 lugares vão substituir os aviões Fokker 100 com que a Germania está operarando para a airberlin.

O preço de tabela para esta encomenda de dez aviões ascende a 267 milhões de dólares embora a airberlin tenha negociado um preço de frota com a Bombardier.

Todo o contrato está sendo financiado pelo HSH Nordbank AG, um banco reconhecido mundialmente como especializado no financiamento de aviões.

A airberlin fará um leasing dos Q400 ao seu parceiro LGW Walter, que irá utilizá-los na operação da rede de rotas da airberlin.

Segundo o CEO da airberlin, Joachim Humold, “estes silenciosos e confortáveis aviões turbo-hélice vão permitir-nos acertar a nossa frota no segmento da baixa capacidade. Pretendemos utilizar os Q400 principalmente nos voos de pequeno curso, em que o volume de passageiros não é suficiente para operar aviões com maior capacidade”, acrescentando que “isto irá resultar não só numa redução de custos, como nos permitirá contribuir para a redução do impacto ambiental, pois as emissões de CO2 por lugar dos Q400 são consideravelmente mais baixas do que as dos Fokker 100”.

Fonte: Turisver

Correção: Embraer fecha acordo para realizar manutenção em aviões operados pela FAB

Texto anterior trouxe incorreção quanto ao contrato da Embraer para manutenção de aviões da FAB. Esse contrato envolve 11 aeronaves. A frota da FAB de jatos fabricados pela Embraer é muito maior e é composta também por outros modelos, como o Super Tucano, Brasília e Bandeirante, entre vários.

A seguir, a íntegra corrigida:

A Embraer assinou um contrato para fornecer serviços de manutenção, reparo e atualização (MRO, na sigla em inglês) a 11 aviões em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os serviços serão prestados por cinco anos, como parte do programa Embraer Executive Care (EEC), normalmente utilizado por clientes comerciais.

A assistência será prestada a 11 aeronaves fabricadas pela Embraer, todas elas utilizadas para o transporte de autoridades. Quatro desses aviões são Legacy 600 e os outros sete são ERJ 145.

Estamos satisfeitos por assinar o primeiro contrato de suporte deste tipo para aeronaves da Embraer operadas pela FAB, disse o vice-presidente de Governo e Defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

Pelo acordo, serão realizadas pela Embraer todas as grandes inspeções e manutenções essenciais não-programadas. Ele inclui ainda o fornecimento de todo o material necessário para essas operações, que serão realizadas no centro de serviços da companhia, em Gavião Peixoto (SP).

Segundo a Embraer, o EEC oferece redução nos custos de manutenção para operadores, assim como de custos fixos e despesas financeiras, aumentando a disponibilidade operacional das aeronaves.

O valor do contrato não foi divulgado.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Naomi Campbell é retirada de um avião no aeroporto de Heathrow

A supermodelo britânica Naomi Campbell, de 37 anos, foi retirada pela polícia de um avião da companhia British Airways no aeroporto de Heathrow, informou o canal Sky News.

Segundo a notícia, a modelo teria sido retirada do novo terminal 5 do aeroporto por agredir um policial.

Segundo testemunhas, Campbell foi algemada e retirada do avião. O aeroporto só confirmou que um passageiro foi retirado de um vôo da British Airways na tarde desta quinta.

No ano passado, a supermodelo teve de limpar ruas em Nova York como castigo por ter jogado seu celular contra uma empregada doméstica.



Fontes: AFP / Globonews

Acidente de avião no Suriname mata 19

Ao todo, 19 pessoas morreram, nesta quinta-feira, na queda de um avião no Suriname, sem que suas nacionalidades tenham sido determinadas oficialmente até o momento, declarou o presidente surinamês, Ronald Venetiaan.

A imprensa local tinha anunciado a princípio que entre as vítimas havia sete brasileiros, atribuindo a notícia a companhia aérea Blue Wings, mas as autoridades ainda não confirmaram a notícia.

"Pelo menos 19 pessoas morreram, dois pilotos e 17 civis. Entre os 17 civis, há duas crianças", disse o presidente, em uma entrevista coletiva na base militar adjacente ao aeroporto de Paramaribo, onde houve o acidente.

Os corpos das vítimas foram recuperados por uma missão de resgate conjunta das Forças Armadas, da polícia e da Coordenadoria Nacional para Desastres.

"Houve três explosões no total", declarou Gerel van Embrwks, um dos líderes da missão de resgate, acrescentando que a aeronave ainda ardia, quando os socorristas chegaram, sendo necessário jogar areia para apagar as chamas.

O vice-presidente do Suriname, Ram Sardjoe, informou que "uma equipe de legistas chegará amanhã (sexta-feira) da Holanda para iniciar os trabalhos de identificação dos restos mortais".

O governo do Suriname deu seu apoio aos familiares das vítimas e aos representantes da companhia e não descartou decretar luto nacional.

De acordo com Venetiaan, "o governo estará ao lado dos familiares e da companhia para lhes assistir em todos os sentidos possíveis".

Um aparelho Antonov 28, da companhia Blue Wings, decolou do aeroporto de Paramaribo, às 10h (11h de Brasília), e caiu cerca de uma hora mais tarde próximo da fronteira com a Guiana Francesa, informaram as fontes, acrescentando que a aeronave era de fabricação russa.

O acidente com o bimotor turboélice ocorreu próximo de Benzdorp, destino do vôo, a 300 km de Paramaribo, próximo do rio Maroni, em uma região montanhosa considerada a mais importante do Suriname pela produção mineradora, onde trabalha uma grande quantidade de estrangeiros.

Arai Carcuil, pai do piloto da aeronave, Suragni Carcuil, de 36 anos, disse à AFP que recebeu uma ligação de seu outro filho, que contou que "o avião explodiu ao bater em uma montanha".

A companhia aérea foi fundada há seis anos e opera 10 aeronaves, incluindo dois Antonov de 18 lugares, segundo o perfil da empresa na Internet. Ela faz vôos domésticos no Suriname e também para a Guiana Francesa e a Europa.

O Suriname possui uma população de cerca de 500.000 habitantes, e sua economia é baseada, principalmente, na mineração.

Avião semelhante ao que teria caído no Suriname (Foto: Reprodução/Site Blue Wings)

Fonte: AFP (atualizado às 21:35 hs)

O espaço já não é mais o que era antigamente

O primeiro brasileiro a ir ao espaço era um piloto de caça da Força Aérea que treinou durante oito anos na Nasa, se preparando para as emergências mais perigosas e para as tarefas mais delicadas em microgravidade.

O segundo brasileiro a ir ao espaço é um executivo de São Paulo que nunca pilotou nada que voasse.

Definitivamente, não se faz mais astronautas como antigamente. E isso, na verdade, é uma boa notícia.

Claro que é empolgante ver os profissionais altamente treinados para os perigos das missões espaciais em ação. Mas a humanidade nunca irá conquistar de fato a fronteira final se ela estiver restrita apenas aos profissionais altamente treinados.

Essa é a grande magia do emergente mercado de turismo espacial, proporcionado por naves suborbitais como as que a Virgin Galactic pretende começar a operar comercialmente em 2009.

Agora, pela primeira vez, o espaço estará aberto a todos - ou, pelo menos, a uma parcela muito maior da população.

Na lista em que figura o nome do brasileiro Bernardo Hartogs, de 53 anos, estão outras 249 pessoas. Ou seja, numa primeira leva, a Virgin Galactic vai transportar nada menos que 250 viajantes espaciais.

Todas as missões espaciais realizadas desde 1961, até hoje, mandaram pouco mais de mil pessoas ao espaço. Isso dá uma medida do tamanho da revolução que estamos prestes a presenciar.

Claro, isso ainda não é a definitiva conquista do espaço. Os vôos que o dinheiro dos cidadãos de classe média-alta poderão pagar apenas vão até a borda da atmosfera e retornam em seguida.

Nada como entrar em órbita, e muito menos visitar a Estação Espacial Internacional ou outros corpos celestes.

Mas é um começo. Um novo e muito promissor começo.

O Mensageiro Espacial aposta que uma Segunda Era Espacial se inicia agora. E, desta vez, ninguém olhará para trás. Um momento empolgante da história humana se inicia. Depois das desgraças do século 20 (e algumas que ainda se alastram para o século 21), nós bem que merecemos.

Fonte: Mensageiro Sideral (G1)

Turista espacial brasileiro diz quase ter chorado em simulação

Paulista está na lista inicial de 250 passageiros de vôo suborbital previsto para 2009

O executivo paulista Bernardo Hartogs, de 53 anos (na foto ao lado), se prepara para ser o primeiro turista espacial do Brasil em 2009.

Hartogs é o único brasileiro na lista inicial de 250 passageiros da Virgin Galactic, que, no ano que vem, espera se transformar na primeira empresa a oferecer vôos suborbitais para turistas a partir de uma base americana no Novo México.

O executivo já participou de um programa de treinamento especial de preparação para o vôo, realizado em novembro passado.

"Quase chorei quando fizemos a simulação do vôo", conta o paulista, em entrevista à BBC Brasil, por telefone, de São Paulo. "É uma sensação emocionante, indescritível. Mexe com a alma da gente."

Casado e pai de três filhos, o empresário revelou que já fez um plano para a aventura espacial. "Vou levar a aliança da minha mulher, Julia", afirmou.

Bernardo Hartogs trabalha no setor de petróleo e vive entre Londres e São Paulo, onde nasceu.

Fundadores

A data do vôo ainda não foi marcada, mas o brasileiro estará entre os cem primeiros passageiros da Virgin Galactic a viver a experiência espacial.

O nome de Hartogs consta da lista nobre dos chamados passageiros "fundadores" - termo usado pela Virgin para se referir àqueles que já pagaram com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil) pela aventura espacial.

"Bernardo Hartogs é um dos fundadores e será um dos cem primeiros passageiros a serem lançados ao espaço", confirmou nesta quinta-feira, à BBC Brasil, a executiva Louella Faria-Jones, da Virgin Galactic, que participa na Suécia dos preparativos da empresa para lançar vôos espaciais turísticos também a partir de uma base sueca em 2012.

Ao lado de Hartogs, figuram na lista nomes como o do físico e escritor britânico Stephen Hawking e o do designer francês Philippe Starck.

Para o brasileiro, a viagem espacial será uma aventura "única e fascinante".

"Nunca imaginei que um cidadão como eu, que nunca foi cientista ou astronauta, teria um dia esta oportunidade", disse o empresário. "É inexplicável a sensação de poder embarcar numa nave, alcancar o silêncio do espaço e ver a Terra lá de cima. Isso vai mudar nosso conceito de espaço."

"Acredito que daqui a dez anos será possível passar um fim de semana no espaço, num hotelzinho, olhando para a Terra", acrescentou Hartogs. "Por que não?"

"Durante o treinamento, me disseram que a Nasa (agência espacial americana) já sabe exatamente onde serão instaladas plataformas especiais para receber estes vôos turísticos", revelou o brasileiro.

Riscos

O empresário afirma que tomou conhecimento dos vôos espaciais turísticos por meio de um amigo de uma de suas filhas, o executivo David Clarke, da Virgin.

"Foi uma história engraçada", diz Hartogs. "Estávamos tomando uma cerveja, quando ele me contou sobre o programa espacial. Quase não acreditei, e disse a mim mesmo: tenho que fazer isso."

Pai de Jessica, de 24 anos, Marina, de 22, e do caçula Fernando, de dois anos de idade, o executivo diz que a família achou a idéia maravilhosa, apesar da preocupação. Mas o fator perigo, segundo Hartogs, é mínimo.

"A humanidade já tem mais de 40 anos de experiência espacial, e hoje a tecnologia está bastante avançada", afirma. "É claro que riscos sempre existem, mas acho que os riscos são praticamente os mesmos de viajar em um Concorde."

Bernardo Hartogs espera embarcar para a aventura espacial no fim de 2009. Sem a companhia da mulher, ou dos filhos. "Só tem um louco na família", brinca o executivo.

A nave espacial comercial desenvolvida pela Virgin Galactic está agora em fase final de fabricação no Mojave, na Califórnia.

Os testes da nave SpaceShipTwo, com oito lugares (seis passageiros e dois pilotos), e sua nave-mãe, White Knight Two (WK2), vão ser conduzidos em julho próximo no Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos.

Viagem ao espaço

A Virgin Galactic promete aos turistas espaciais uma experiência "intensa, maravilhosa e verdadeiramente inesquecível".

Os passageiros vão embarcar na SpaceShipTwo, que será transportada pela nave-mãe até uma altura de 15 quilômetros. Em seguida, começa a contagem regressiva para a viagem da nave ao espaço.

Em questão de segundos, os passageiros vão vivenciar a força de uma velocidade três vezes superior à velocidade do som.

A nave vai atingir a altitude de 110 quilômetros. Durante cerca de cinco minutos, os turistas vão poder deixar seus assentos para viver a experiência da ausência de gravidade e observar o espaço através de grandes janelas circulares situadas nas paredes e no teto da fuselagem.

A nave inicia em seguida o retorno à atmosfera. Serão, portanto, vôos suborbitais, que atingem o espaço, mas não chegam a realizar uma evolução completa em torno do planeta.

O primeiro turista espacial da história foi o empresário americano Dennis Tito, que, em 2001, visitou a Estacão Espacial Internacional (EEI).

No total, cinco pessoas já passaram "férias espaciais" na EEI - um pacote que custa US$ 30 milhões (cerca de R$ 82 milhões) por pessoa.

Fontes: G1 / BBC

Nova técnica deve permitir detecção de planetas idênticos à Terra

Sistema desenvolvido nos EUA melhora precisão de telescópios no chão.

Avanço pode permitir detecção de planetas gêmeos do nosso em outros sistemas.

A busca por planetas fora do Sistema Solar continua indo de vento em popa - a ponto até de ser perigoso cravar ao certo quantos já foram descobertos. Ainda assim, os cientistas continuam à procura de um mundo exatamente igual à Terra. Agora, graças a uma nova técnica desenvolvida por uma equipe da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, isso deve mudar.

Concepção artística de um planeta como a Terra fora do Sistema Solar

Claro, ao ler o título do artigo que eles acabam de publicar no periódico científico britânico "Nature", seria difícil de adivinhar qual é a grande sacada: "Um pente de freqüências laser que permite medições de velocidade radial com uma precisão de 1 cm/s". Uau, que empolgante.

O cientifiquês quase esconde a notícia. Mas vamos lá, à decifração. Começando pela explicação de como funciona a principal forma usada hoje para detectar planetas fora do Sistema Solar.

Como esses astros são muito menos brilhantes do que as estrelas em torno das quais eles giram, é impossível observá-los diretamente. Por conta disso, os cientistas desenvolveram vários métodos indiretos de detectá-los. O mais antigo e difundido deles envolve detectar uma "dancinha gravitacional" que a estrela faz conforme os planetas giram ao seu redor, indo para lá e para cá, conforme seus companheiros rodopiam em torno dela.

Pois é, assim como o Sol atrai a Terra e os outros planetas para que eles fiquem girando ao redor dele, os planetas também atraem o Sol, fazendo com que ele execute um ligeiro bamboleio. O maior dos planetas do Sistema Solar, Júpiter, tem apenas um milésimo da massa do Sol, e sua gravidade faz com que a estrela altere sua chamada "velocidade radial" em 10 centímetros por segundo. Ou seja, um ET que estivesse observando o Sol de longe veria a estrela se deslocando ora para longe, ora para perto, alterando sua velocidade em 13 metros por segundo.

Até aí tudo bem. Mas como esse ET (ou um astrônomo terráqueo, olhando para outras estrelas) conseguiria perceber se a estrela estava "vindo" ou "indo", e em que velocidade?

O segredo está no chamado efeito Doppler. Primeiramente sugerido pelo físico austríaco Christian Doppler, em 1842, ele consiste no fato de que o espectro (a composição de cores da luz) de um objeto muda conforme ele está se afastando ou se aproximando. É como acontece com o som, quando uma ambulância está se aproximando e depois se afastando de nós - temos a impressão de que o "tom" da sirene muda conforme ela passa por nós e começa a se afastar.

No caso do espectro, entretanto, o que acontece é que ele fica mais avermelhado, se o objeto está se afastando, ou mais azulado, se o objeto está se aproximando.

Para descobrir alguma coisa ao redor de uma estrela com esse método, os cientistas precisam observar o espectro do astro durante muitos anos e analisar as variações de velocidade radial durante esse período, em busca de padrões que indiquem um bamboleio repetitivo provocado pela presença de um planeta.

Foi assim que os primeiros planetas fora do Sistema Solar foram descobertos, em 1995. Desde então, a técnica tem melhorado muito para permitir medições cada vez mais precisas da variação de velocidade radial das estrelas. Hoje, mudanças de até 60 cm/s podem ser detectadas. Mas isso ainda não é o suficiente para encontrar um análogo perfeito da Terra -- um planeta com a mesma massa que o nosso, orbitando quase circularmente uma estrela igual ao Sol, num período anual que seja próximo do nosso.

É aí que entra o avanço produzido pela equipe de Chih-Hao Li, do Departamento de Física da Universidade Harvard. Ao desenvolver um arranjo experimental a laser para uso em telescópios, os cientistas acreditam ter encontrado um modo de permitir calibragens muito mais precisas das medições de velocidade radial. Segundo os pesquisadores, essa precisão atinge 1 cm/s.

"Para encontrar um planeta de massa terrestre numa órbita como a da Terra, uma precisão de cerca de 5 cm/s é necessária", dizem os pesquisadores, na abertura de seu artigo na "Nature". Ou seja, o tal "astro-pente" desenvolvido por eles (dispositivo que permite a melhoria das medições) deve dar e sobrar.

O trabalho é importante por fornecer aos astrônomos uma maneira de melhorar radicalmente suas medições e encontrar planetas menores, que antes passavam despercebidos. Dessa maneira, deve aumentar o conhecimento que se tem da arquitetura dos sistemas planetários -- assunto que ainda é muito pouco compreendido.

Mais ainda, o esforço coloca mais uma vez os telescópios em terra em uma condição mais justa de competição com os satélites de pesquisa, que ameaçavam tomar a dianteira na caça aos planetas extra-solares.

Fonte: G1 - Imagem: David A. Hardy (AFP)

Nasa inicia estudo de mudança climática e poluição no Ártico

Durante três semanas aviões se transformarão em laboratórios voadores.

Trabalho também ajudará pesquisadores a entender os dados vindos dos satélites.

A Nasa, a agência espacial americana, iniciará nesta semana o estudo dos componentes da atmosfera sob o Ártico para identificar como a poluição do ar contribui à mudança climática na região, informou nesta quarta-feira (02) o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês).

A campanha começará em Fairbanks (Alasca), de onde decolarão um DC-8 e um B-200 da Nasa que durante três semanas se transformarão em laboratórios voadores, disse o organismo da agência em comunicado.

Os instrumentos instalados em ambos os aviões medirão os gases e aerossóis que contribuem para a poluição do ar, assim como a radiação solar.

O JPL indicou que o ponto central do estudo será a formação da bruma do Ártico, que reflete as reações químicas dos poluentes acumulados durante o inverno após se deslocar das latitudes inferiores.

Segundo o comunicado do laboratório, a recente redução da plataforma de gelo é um dos indicadores de que o Ártico passa por grandes mudanças ambientais vinculadas ao aquecimento global.

A Nasa e seus parceiros planejam estudar o papel desempenhado pela atmosfera nesta delicada região com a campanha chamada Pesquisa Ártica da Troposfera desde Aviões e Satélites (ARCTAS, na sigla em inglês), acrescentou.

"É importante que vamos ao Ártico para compreender a contribuição atmosférica ao aquecimento e em um lugar que está mudando rapidamente", disse Jim Crawford, diretor do Programa de Química Troposférica da Nasa.

"Estamos em posição de fornecer a mais completa caracterização que se tenha até agora de uma região que quase nunca é observada, mas que é crucial para entender a mudança climática", acrescentou.

Segundo Daniel Jacob, cientista do projeto ARCTAS na Universidade de Harvard, o Ártico é "representativo da mudança global" e ainda se desconhecem "os processos que estão impulsionando essa mudança".

"Precisamos ter um melhor conhecimento e é por isso que vamos para lá", acrescentou.

De acordo com Hanwant Singh, cientista do ARCTAS no Centro Ames de Pesquisas da Nasa, um dos problemas é que até agora não foi feito qualquer estudo integral sobre o deslocamento dos poluentes na atmosfera.

"Podemos ver a bruma ártica, mas desconhecemos sua composição ou como foi formada. Um objetivo do ARCTAS é fornecer um conhecimento completo sobre a composição de aerossóis, a química e os efeitos climáticos na região ártica", acrescentou.

As observações dos aviões também ajudarão os cientistas a interpretar dados oferecidos pelos satélites da Nasa que realizam órbitas sobre o Ártico.

Estes incluem o satélite Aura, que conta com um Espectrômetro de Emissão Troposférica, e o satélite Pathfinder, de observação em infravermelho de nuvens e aerossóis.

Os dados transmitidos por esses satélites serão comparados com os dos aviões para reduzir ao máximo as margens de erro, assinalaram fontes de JPL.

Eles explicaram que a interpretação da informação fornecida pelos satélites pode ser difícil no Ártico devido à camada permanente de nuvens, aos reflexos da neve e ao gelo, assim como às frias temperaturas na superfície.

"A Nasa investiu grandes recursos em satélites que podem ser úteis no diagnóstico dos efeitos da mudança climática", assinalou Jacob.

"Os satélites passam sobre os pólos em sua órbita e tem boa cobertura, mas são necessárias as observações dos aviões para apoiá-las", acrescentou.

Fonte: EFE - Foto: NASA

Boeing anuncia primeiro vôo de avião propulsionado a hidrogênio

Aparelho, de hélice experimental, fez um vôo de quase 20 minutos na Espanha.

Vôo foi realizado no início do ano, segundo a fabricante aeroespacial.

Funcionária da Boeing posa ao lado do avião

A construtora aeronáutica americana Boeing anunciou nesta quinta-feira (3) na Espanha ter colocado nos céus no início do ano um avião propulsionado por hidrogênio, o "primeiro na história da aviação".

"Pela primeira vez na história da aviação, a Boeing fez voar um avião propulsionado por uma bateria de hidrogênio", declarou John Tracy, diretor de pesquisas da Boeing, em uma entrevista coletiva no centro de pesquisas do grupo americano em Ocaña (centro da Espanha).

O aparelho, de hélice experimental, fez um vôo de quase 20 minutos a 1.000 metros de altura, segundo um comunicado difundido na coletiva.

"Se trata de uma conquista tecnológica histórica da Boeing", disse Tracy, antes de acrescentar que o avanço implica "grandes promessas para um futuro mais verde".

Avião movido a hidrogênio fez seu vôo inaugural no início do ano, segundo a Boeing

O avião decolou com o auxílio de uma bateria e uma pilha de hidrogênio até alcançar a altitude de 1.000 metros. Em seguida foi cortada a bateria. "O piloto voou a uma velocidade de 100 km/h durante 20 minutos, usando apenas a pilha", afirma o comunicado da Boeing.

Fonte: AFP - Fotos: AFP / Divulgação

Operadora Aircell recebe autorização para oferecer banda larga em aviões em vôos domésticos nos EUA

A operadora de telefonia norte-americana Aircell anunciou ter recebido da Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) dos EUA autorização para oferecer serviços de banda larga móvel a aeronaves em vôos domésticos sobre o país. Essa é a primeira - e única até agora - permissão concedida pela agência para um serviço desse tipo no país.

A autorização, por enquanto, contempla apenas o uso em aviões modelo 767-200, da Boeing. O sistema será oferecido inicialmente pela operadora em aeronaves das companhias aéreas Virgin America e American Airlines, suas parceiras, em rotas ligando as costas Oeste e Leste americana. Segundo a Aircell, as rotas que vão receber prioridade são aquelas com destino ou origem em Los Angeles, São Francisco, Nova York e Miami.

Segundo o executivo chefe da empresa, Joe Cruz, permissões de uso para outras aeronaves fica facilitada com esse aval. Trabalhando em cooperação com a FAA para receber a autorização inicial ajuda a pavimentar o caminho para futuras certificações para outras aeronaves utilizadas por nossos parceiros, disse Cruz.

Inicialmente, passageiros das rotas contempladas terão acesso à internet a bordo o que, comentou Cruz, é apontado por pesquisas como o serviço mais desejado e necessário a passageiros.

Para poder oferecer o serviço de banda larga, a empresa obteve da FAA um Certificado de Tipo Suplementar (STC, na sigla em inglês), que permite a instalação e operação do sistema de telefonia móvel ar-solo (ATG, na sigla em inglês) nos aviões 767-200. Além disso, também recebeu uma Permissão de Fabricação de Partes (PMA, na sigla em inglês) para fabricar as peças e componentes do sistema para instalação nas aeronaves.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Itália ainda quer acordo entre Alitalia e Air France

Avião da Alitalia se prepara para pousar no aeroporto de Fiumicino, em Roma

Air France rompeu na quarta-feira acordo para comprar a estatal italiana.Falta de acordo com sindicatos de trabalhadores atrapalhou negociações.

O governo italiano de Romano Prodi verifica nesta quinta-feira (3) se ainda é possível obter um acordo entre os sindicatos da Alitalia e da companhia Air France-KLM para a compra da empresa italiana, apesar da ruptura das negociações na quarta-feira.

"O governo adotará medidas para verificar se os acontecimentos nas negociações e os comunicados posteriores da Alitalia e da Air France significam o colapso definitivo do diálogo", afirma o governo em um comunicado.

A Air France-KLM rompeu nesta quarta-feira as negociações para comprar a empresa aérea estatal Alitalia, ao afirmar que os sindicatos de trabalhadores da companhia italiana não permitirão que a empresa volte rápido à lucratividade.

Enquanto isso, o dirigente da Alitalia, Maurizio Prato, pediu demissão. A empresa informou, logo após o pedido de demissão de Prato, que as negociações não prosseguirão, porque a aprovação dada no mês passado pelo governo da Itália para a venda da Alitalia não vale mais.

"Nenhum plano de reestruturação de uma empresa aérea deu certo até hoje sem o apoio dos trabalhadores," disse a Air France-KLM em comunicado. "Após várias negociações, os sindicatos vieram com uma nova proposta que é totalmente diferente," da oferta da Air France-KLM, informou o grupo francês. A Air France-KLM "lamenta que as condições para continuar as negociações não existam mais."

Fontes: G1 / Agência Estado / France Presse - Foto: Reuters

Urubus na rota dos aviões

O espaço aéreo de São Luís está ocupado pelos urubus. As aves ameaçam a segurança dos vôos e atormentam os pilotos. A tensão é maior na hora do pouso e decolagem.

Piloto: Quais as condições do aeródromo?

Torre: Vento calmo, hora uno, uno. Atento á possibilidade de pássaros, inclusive urubus no setor de aproximação das pistas.

Um Airbus 320, com cerca de 150 passageiros a bordo, não conseguiu desviar a tempo e teve que interromper uma decolagem depois que uma ave foi sugada por uma das turbinas.

O piloto Lázaro Camargo Pereira conta que conseguiu evitar um acidente com urubus quando pousava o avião.

“Uma colisão com um urubu desse, dependendo da aeronave e da velocidade, o impacto pode chegar a mais de uma tonelada”, calcula o piloto Lázaro Camargo Pereira.

A invasão dos urubus obrigou a empresa que administra o aeroporto a adotar uma medida de emergência. Sem poder abater as aves, a Infraero está tendo que fazer muito barulho para afastar o perigo da rota dos aviões.

As equipes usam fogos para espantar os urubus, mas eles acabam sempre voltando. São atraídos pelo lixo dos matadouros clandestinos e do aterro sanitário de São Luís, que fica na área de segurança do aeroporto.

O serviço de investigação e prevenção de acidentes do Ministério da Aeronáutica alerta para os riscos no caminho dos aviões.

“Eles trazem um perigo de colisão com as aeronaves quando elas estão se aproximando para o pouso ou após a decolagem. Pode ocorrer de colidir com o motor, com uma parte da superfície da aeronave e trazer até um risco de um acidente”, afirma o capitão da Aeronáutica, Marcelo Honorato.

Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo)

Indenização em acidente aéreo: senta e espera

Partes fecham acordo 43 anos depois de início do processo

As três filhas de uma vítima de acidente aéreo e o proprietário de um dos aviões envolvidos no acidente fecharam acordo em cartório para o pagamento de indenização. Detalhe: o acordo foi fechado 46 anos depois do acidente. O valor de indenização acordado é de R$ 4,4 milhões. O acordo deve, agora, ser homologado pela Justiça paulista, onde tramita o processo judicial desde 1965.

As filhas da vítima, na época do acidente, tinham menos de 10 anos. Hoje, todas têm mais de 50 anos. A mãe delas, que iniciou o processo judicial, já morreu.

O acidente aconteceu em 26 de novembro de 1962. Um avião comercial da Vasp colidiu, em pleno vôo, com um avião de turismo de propriedade do brasileiro James Tze-Qu Yung. No acidente, morreu o pai das três então meninas e o irmão de Yung.

Em 26 de novembro de 1965, a viúva, representando as três menores, ajuizou pedido de indenização na 14ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo. O pedido foi feito contra a Vasp e contra Yung. Quarenta e três anos depois, há apenas decisão de primeira instância e recursos pendentes de julgamento no Tribunal de Justiça.

No dia 27 de março, Yung e as filhas das vítimas decidiram, então, dar fim ao processo judicial e fechar acordo. O valor a ser pago, à vista, foi acordado em R$ 4,4 milhões. As partes se comprometeram a pedir na Justiça a homologação do acordo e o fim do processo judicial. Fica ressaltado, no entanto, que Yung não admite a responsabilidade pelo acidente. Como a Vasp não fez parte do acordo, o processo judicial das filhas da vítima contra ela deve continuar.

As filhas da vítima são defendidas pelo advogado André Carmelingo, do L.O. Baptista Advogados.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 2 de abril de 2008

Informações sobre o acidente

O avião da VASP - antes do acidente - no Aeroporto de Congonhas

Data: 26/11/1962
Operador: VASP
Aeronave: Saab S-90 Scandia
Matricula: PP-SRA
Local do acidente: Próximo a Paraibúna (SP)
Fase de operação: Cruzeiro
Ocupantes/Fatalidades: 23/23+[4]
País da aeronave: Brasil
País do acidente: Brasil

Histórico do acidente:

O Scandia da VASP fazia mais uma etapa da Ponte-Aérea São Paulo-Rio de Janeiro, mantendo a aerovia AB-6 com plano de vôo IFR. Em sentido inverso, do Santos Dumont para o Campo do Marte, vinha o Cessna 310 de prefixo PT-BRQ.

O pequeno Cessna voava na mesma aerovia, porém com plano de vôo VFR. O piloto desta aeronave mantinha a mesma altitude que o Scandia.

Os dois aviões colidiram, caindo próximo da cidade de Paraíbuna.

Além dos quatro ocupantes do Cessna, no Scandia morreram os pilotos Manoel Carlos Pinto e Jack Torres Soares, radiotelegrafista Edson de Miranda e Silva, o comissário e os dezoito passageiros.

Fonte: JetSite

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Mecânico de aviões sugado por turbina na Venezuela

Venezuela: homem ficou gravemente feirdo enquanto realizava manutenção de aeronave

Um mecânico de aviões foi sugado esta terça-feira (02) por uma turbina, quando efetuava a manutenção de uma aeronave Boeing 737-232, na Venezuela, revelou o Serviço Aéreo de Resgate (SAR).

Num comunicado enviado à Agência Lusa, aquele Serviço comunica que o acidente ocorreu pelas 12 horas locais (17h30 em Lisboa), no Aeroporto Internacional de La Chinita, na localidade de Maracaíbo, 800 quilômetros a Oeste de Caracas.

"O técnico mecânico de aeronave realizava a manutenção da aeronave YV302T, marca Boeing 737-232A, serie 23087 de 1984, quando foi sugado por uma turbina ligada do avião, resultando gravemente ferido", diz o comunicado.

O mecânico de nome Lermit Lisandro Martínez Abarca, de 23 anos, foi resgatado por oficiais do Corpo de Bombeiros Aeronáuticos do Aeroporto de La Chinita e transportado para um centro médico da cidade de Maracaibo.

"Apresenta lesões crâneo-encefálicas", adianta o comunicado.

Fonte: Portugal Diário - Foto: FSDownload.com

Presidente da Alitalia renuncia após fracasso de negociação com Air France-KLM

O presidente da Alitalia, Maurizio Prato, renunciou nesta quarta-feira à direção da companhia aérea, que anunciou o fim das negociações com a Air France-KLM, depois que a empresa franco-holandesa rejeitou a contraproposta feita pelos sindicatos.

"Maurizio Prato apresentou sua renúncia como presidente. O conselho de administração foi convocado para amanhã (quinta-feira) e decidirá as medidas oportunas", indicou esse comunicado divulgado pela Alitalia.

O presidente da Alitalia, Maurizio Prato

A renúncia de Prato, que apoiava a proposta de compra feita pela Air France-KLM, foi anunciada pouco depois que seu presidente, Jean Cyril Spinetta, declarou que se retirava das negociações com os sindicatos da Alitalia.

Os sindicatos da Alitalia queriam que a Air France-KLM assumisse todas as atividades da companhia e criasse mecanismos para que a holding pública italiana Fintecna entrasse na sociedade.

"Creio que minha companhia não pode aceitar tal proposta", respondeu Spinetta aos sindicatos.

Depois de se retirar da mesa de negociações, a Air France-KLM indicou em um comunicado que "já não estão reunidas as condições para que as negociações com a Alitalia continuem".

O grupo franco-holandês pretendia fechar o setor de cargas e parte do de manutenção devido às perdas acumuladas, o que os funcionários da Alitalia rejeitavam.

A Air France-KLM impôs como condição para a aquisição da Alitalia que os sindicatos de todas as categorias de trabalhadores aprovassem o projeto de compra da companhia aérea.

Os sindicatos da Alitalia pediam que a Air France-KLM mantivesse todas as atividades da companhia.

As negociações entre a gigante da aviação européia e os sindicatos da Alitalia haviam sido retomadas nesta quarta-feira por pressão do governo italiano, que temia a quebra da companhia italiana.

O projeto de compra da Air France-KLM previa a eliminação de 2.100 empregos.

Fonte: AFP

Onde estão os aviões da VASP?

Aeroporto de Congonhas

Aeroporto de Guarulhos

Localização das aeronaves da VASP

PP-SFC B727-264 WFU @ REC
PP-SFI B737-2Q3 WFU @ CGH
PP-SFG B727-2Q4 WFU @ SLZ
PP-SFN B737-3L9 WFU @ POA
PP-SMA B737-2A1 18.07.1969 1º 737 do Brasil / WFU @ CNF
PP-SMB B737-2A1 WFU @ MAO
PP-SMC B737-2A1 WFU @ GRU
PP-SMF B737-2A1 WFU @ CGH
PP-SMG B737-2A1 WFU @ CGH
PP-SMH B737-2A1 WFU @ BSB
PP-SMP B737-2A1 WFU @ SSA
PP-SMQ B737-214 WFU @ CGH
PP-SMR B737-214 WFU @ VCP
PP-SMS B737-214 WFU @ CGH
PP-SMT B737-2A1 WFU @ GIG
PP-SMU B737-2A1 WFU @ CGH
PP-SMW B737-2H4C Opb VASPEX / WFU @ GRU
PP-SMZ B737-2A1 WFU @ GRU
PP-SNA B737-2A1 WFU @ BSB
PP-SNB B737-2A1 WFU @ SSA
PP-SNL A300B2K Primeiro widebody da VASP / SCR @ CGH
PP-SNM A300B2K WFU @ GRU
PP-SNN A300B2K WFU@CGH
PP-SOT B737-3L9 WFU @ CGH
PP-SPF B737-2L7C WFU @ SSA
PP-SPG B737-2L7 WFU @ MAO
PP-SPH B737-2L9 WFU @ BSB
PP-SPI B737-2Q3 WFU @ REC

Fonte: Contato Radar - Fotos: Airliners.net

Avião da VASP apreendido pela Receita em Belém é liberado

O Boeing arrendado pela Vasp, apreendido em Belém pela Receita Federal e depois liberado, decolou ontem de Val-de-Cães, onde passou mais de um ano, rumo ao exterior.

Boeing 737-3L9 - prefixo PP-SOL - VASP

Fontes: Repórter 70 (Jornal O Liberal - PA) / Rafael Amarante (Contato Radar) - Foto: Gustavo Kaufmann (Contato Radar)

Crise nos EUA reduz previsão de lucro do setor aéreo mundial em 2008

IATA cortou expectativa de ganho para o setor em todo o mundo para este ano.

Preço do petróleo também justificou revisão.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) revisou para baixo sua expectativa de lucro para o setor em todo o mundo para este ano. Segundo a entidade, a crise econômica nos EUA, o preço do petróleo e outros fatores justificaram a segunda redução nas projeções - a primeira ocorreu em dezembro de 2007.

Agora, a entidade espera um lucro global de US$ 4,5 bilhões no setor, resultado de um crescimento de apenas 2,6% estimado para a economia mundial e pela média anualizada de US$ 86 para o preço do barril de petróleo. Em setembro do ano passado, a Iata previa um ganho global de US$ 7,8 bilhões, expectativa que foi reduzida para US$ 5 bilhões em dezembro.

"Ainda esperamos um resultado positivo de US$ 4,5 bilhões, mas este está se configurando um ano muito difícil", disse o executivo-chefe da entidade, Giovanni Bisignani.

A disparada nos preços do petróleo entre 2004 e 2008 foram contrapostos por ganhos em eficiência e na confiança do consumidor, afirma a Iata. A crise, porém, colocou um fim abrupto a essa confiança, segundo o executivo. "A demanda está diminuindo e, depois de uma melhora de 64% na produtividade e de um corte de 18% nos custos não relacionados a combustíveis obtidos desde 2001, os ganhos de eficiência hoje são muito mais difíceis de se conseguir", alertou.

Os combustíveis, que representam 32% das despesas operacionais das empresas aéreas, podem custar neste ano um total de US$ 156 bilhões, segundo a Iata.

Mais influências

A entidade identifica outros três elementos que podem prejudicar a performance do setor neste ano, além dos preços do petróleo e a crise de crédito nos EUA. Um deles é o ciclo de entrega de aeronaves. A desaceleração na demanda está coincidindo com um momento de aumento no ritmo de entregas de aviões - de 1.041 no ano passado para uma expectativa de 1.231 neste ano. Embora parte disso seja compensado pela retirada de serviço de aeronaves mais antigas, a rentabilidade média por passageiro por quilômetro voado (yield) deve cair 4,1% neste ano (contra queda de 3,2% em 2007.

Um outro fator é o aumento na competitividade do setor, especialmente nos mercados dos EUA e da União Européia (UE) por conta do acordo de céus abertos. Segundo a Iata, o aumento no número de freqüências transatlânticas terá impacto significativo nos yields.

Por fim, a entidade espera que os ativos não essenciais das empresas, que impulsionaram os lucros consolidados nos últimos dois anos, não deverão ter impacto significativo neste ano. A crise nos mercados financeiros deve dificultar a venda de ativos e consequentemente os ganhos com atividades paralelas à operação aérea, diz a Iata.

Na avaliação da entidade, apenas uma região, a África, vai registrar prejuízo nas operações neste ano. Por outro lado, na América do Norte, Europa e Oriente Médio, os ganhos vão cair em 2008.

De acordo com a Iata, a América Latina vai atingir o ponto de equilíbrio financeiro neste ano, após prejuízo de US$ 100 milhões no ano passado. Na Ásia e Pacífico, o lucro ficará estável em relação a 2007, em US$ 900 milhões. A América do Norte terá uma redução de US$ 1 bilhão em seu ganho neste ano ante os US$ 2,8 bilhões de 2007. Já a Europa terá um lucro de US$ 1,8 bilhão, contra US$ 2,1 bilhões em 2007. Por fim, a África deve fechar o ano em situação um pouco melhor, com prejuízo de US$ 300 milhões neste ano, contra perda de US$ 400 milhões em 2007.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Sudão denuncia que aviões chadianos bombardearam áreas em Darfur

O Governo do Sudão denunciou que aviões do Chade violaram hoje o espaço aéreo sudanês e bombardearam áreas localizadas na região de Darfur, no oeste do país.

A denúncia foi feita pelo porta-voz oficial do Ministério de Assuntos Exteriores sudanês, Ali al-Sadeq, em declarações à Agência Efe.

O responsável sudanês advertiu de que seu Governo "se reserva o direito de responder (esta agressão) no momento e local que considerar oportunos".

Sadeq especificou que um helicóptero do Chade bombardeou hoje de manhã uma região próxima a Darfur e que tropas desse país lançaram de seu território um foguete contra posições sudanesas depois de 12h de hoje nessa mesma área.

Além disso, lembrou que um avião Mirage chadiano sobrevoou na terça-feira a área sudanesa de Baida.

"As Forças Armadas sudanesas permanecerão alertas para responder este tipo de agressões e provocações", ressaltou o porta-voz.

A autoridade sudanesa indicou que os ataques ocorreram depois que os presidentes do Sudão, Omar al-Bashir, e do Chade, Idriss Déby, assinaram em Dacar (Senegal) em 13 de março um acordo para colocar fim ao conflito entre ambos os Estados vizinhos.

O tratado foi patrocinado pela Organização da Conferência Islâmica.

Na terça-feira, Cartum negou as acusações feitas por N'djamena de que o Governo sudanês ajudou na terça-feira um grupo de rebeldes chadianos a lançar um ataque contra uma localidade chadiana, localizada perto da fronteira comum.

Sudão e Chade assinaram anteriormente vários acordos de paz que não conseguiram estabelecer a paz entre ambos os Estados.

Fonte: EFE

Avião da OceanAir sofre pane em Goiânia

Passageiros que viajavam para São Paulo foram transferidos para vôo da Gol após 2h

Passageiros da companhia OceanAir passaram momentos de apreensão ontem à tarde no Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia. Ao todo, 25 pessoas embarcaram no vôo 6121, que saiu de Brasília (DF), fez escala em Goiânia e que tinha como destino final o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). A decolagem do Aeroporto Santa Genoveva estava prevista para as 13 horas, mas foi abortada com a aeronave ainda em solo, quando o comandante detectou um problema no motor esquerdo do avião. Este é o segundo incidente envolvendo a companhia OceanAir em Goiânia em menos de três meses.

Segundo informou, por telefone, a assessoria de Comunicação da empresa, localizada em São Paulo (SP), a aeronave, um Fokker 100 (MK-28), apresentou um defeito no "start do motor esquerdo, que travou", conforme explicou a assessoria, o que impediu a decolagem.

Todos os 25 passageiros foram reacomodados no vôo1985, da Gol, que partiu 2h45 mais tarde, às 15h45. A aeronave pousou no aeroporto de Guarulhos às 17 horas. A assessoria de Comunicação da OceanAir não soube informar ao Popular se, no momento em que o problema no motor foi detectado, o piloto já havia iniciado os procedimentos para a decolagem.

O Fokker 100 (MK-28) permaneceu no pátio do Aeroporto Santa Genoveva para reparo. Somente após a troca da peça com defeito e a realização de testes para confirmar que o problema foi solucionado, a OceanAir voltará a operar com o aparelho. O Popular entrou em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em Goiânia e em Brasília, mas até a conclusão desta edição, não obteve informações detalhadas sobre o ocorrido com a aeronave.

No dia 16 de março deste ano, um avião da OceanAir com o mesmo modelo da que registrou o defeito ontem, em Goiânia, também sofreu uma pane na turbina esquerda no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ). Neste caso, os passageiros, que viajariam com destino a Brasília, foram removidos da aeronave para que houvesse reparo do defeito. Eles decolaram, no mesmo avião, cerca de 1 hora depois.

Fonte: Deire Assis (O Popular - GO)

Bell-Boeing fecha acordo de US$ 10,4 bilhões para fornecer 167 aviões híbridos V-22 Osprey ao Departamento de Defesa dos EUA

O V-22 Osprey

A norte-americana Bell-Boeing fechou um contrato para fornecer 167 unidades do avião híbrido V-22 Osprey ao Departamento de Defesa dos EUA. O valor do contrato, que será atendido em 5 anos, é de US$ 10,4 bilhões.

O V-22 Osprey é um avião a hélice bimotor, com capacidade de girar as asas para decolar como um helicóptero, tecnologia conhecida como tiltrotor.

O contrato firmado inclui 26 unidades do aparelho que serão usadas pelo Comando de Operações Especiais da Força Aérea e 141 para o corpo de Fuzileiros Navais do país. Ele inclui, ainda, a opção para a compra de aeronaves adicionais - embora não tenha sido informado quantas seriam as opções.

O programa de aquisições de longo prazo estabelece um forte curso positivo para o programa do V-22 Osprey, disse o vice-presidente da Bell-Boeing, Gene Cunningham. Os times do governo e da indústria têm trabalhado duro para chegar a esse acordo. O contrato permite que o time da indústria estabilize seus planos de produção, gera economia para os contribuintes e aumenta o número de aeronaves em fabricação para os combatentes, acrescentou.

A fuselagem do aparelho é construída pela Boeing enquanto os componentes são responsabilidade da Bell. A montagem final do Osprey é realizada no Centro de Montagem de Aeronaves Militares da fabricante de helicópteros.

O avião híbrido tem capacidade para decolar e pairar como um helicóptero ao mesmo tempo que desfruta do maior alcance e velocidade comuns a aviões turboélice. Atualmente há 12 unidades do Osprey em uso pelos fuzileiros dos EUA no Iraque para missões de combate.

Clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online) - Foto: minihelicopter.com - Ilustração: Naval Historical Center

Embraer fecha acordo para realizar manutenção em seus aviões operados pela FAB

A Embraer assinou um contrato para fornecer serviços de manutenção, reparo e atualização (MRO, na sigla em inglês) para a frota de seus aviões em uso pela Força Aérea Brasileira (FAB). Os serviços serão prestados por cinco anos, como parte do programa Embraer Executive Care (EEC), normalmente utilizado por clientes comerciais.

No total, a FAB tem 11 aeronaves fabricadas pela Embraer em sua frota, todas elas utilizadas para o transporte de autoridades. Quatro desses aviões são Legacy 600 e os outros sete são ERJ 145.

Estamos satisfeitos por assinar o primeiro contrato de suporte deste tipo para aeronaves da Embraer operadas pela FAB, disse o vice-presidente de Governo e Defesa da Embraer, Luiz Carlos Aguiar.

Pelo acordo, serão realizadas pela Embraer todas as grandes inspeções e manutenções essenciais não-programadas. Ele inclui ainda o fornecimento de todo o material necessário para essas operações, que serão realizadas no centro de serviços da companhia, em Gavião Peixoto (SP).

Segundo a Embraer, o EEC oferece redução nos custos de manutenção para operadores, assim como de custos fixos e despesas financeiras, aumentando a disponibilidade operacional das aeronaves.

O valor do contrato não foi divulgado.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aeronave cai em lavoura de soja no RS

Piloto do avião morreu no local.

Área do acidente foi isolada para perícia da Aeronáutica.

Aeronave cai em lavoura de soja em Bagé (RS)

Um avião EMB-201 Ipanema, prefixo PT-GOT, caiu pouco antes do meio-dia desta quarta-feira (2), em Bagé (RS). O piloto Sérgio Silva de Souza morreu no local. A aeronave estava sendo usada para pulverizar uma lavoura de soja quando bateu em fios de alta-tensão.

Ainda não se sabe o motivo do acidente. O impacto deixou a cidade por alguns minutos sem luz. A Aeronáutica foi acionada para fazer uma perícia no local. A queda ocorreu em uma estrada vicinal, que dá acesso à Urcamp, distante seis quilômetros da cidade.

Fontes: G1 / Zero Hora - Foto: Francisco Bosco (Zero Hora/Agência RBS)

Pouso difícil - Relato de um passageiro da Varig

No último dia 18 de março, num vôo da Varig entre Rio-SP, RG2438, a empresa deve ter inaugurado um novo serviço que - automaticamente após a aterrissagem - abre todos os armários de bagagem e o interior e o teto do avião caem ao chão. O objetivo deve ser facilitar o acesso dos passageiros às suas bagagens e o acesso imediato para o pessoal da manutenção.

Não sei se é um serviço muito popular entre os passageiros da Varig, mas recomendo que você use um na capacete na próxima vez que voar com Varig/Gol.

O piloto pousou tão duro sobre a pista (ele ultrapassou cerca de 100 metros do ponto sinalizado ao final da pista). Ele praticamente enterrou o nariz do avião na pista do Aeroporto de Congonhas e todo o interior da cabine começou a se desintegrar.

Eu pensei seriamente que toda a estrutura do avião estava entrando em colapso.

Foi, talvez, o mais assustador desembarque na minha vida. Um milagre ninguém ter se ferido.

John R. Miller
Manager, Latin America
Integration & Productivity
Business Excellence
Nokia Siemens Networks

Colômbia dá por superado incidente com helicóptero do Equador

O comandante das Forças Militares da Colômbia, general Freddy Padilla, disse nesta terça-feira que já foi superado o incidente envolvendo o helicóptero equatoriano que violou o espaço aéreo colombiano, no domingo passado.

"Colômbia e Equador consideram este episódio superado", destacou Padilla em declarações à imprensa.

Segundo o oficial, o incidente do domingo "nos mostra claramente as dificuldades em nossas fronteiras (...), onde, em muitas ocasiões, sobrevoamos a área de outro país sem ter a intenção de fazê-lo, como parece que foi o caso".

Na segunda-feira, Quito admitiu que um helicóptero seu sobrevoou o território colombiano, e qualificou o incidente de "involuntário".

Fonte: AFP

Cientistas da Nasa descobrem o menor buraco negro do universo

Astro foi compactado pela própria gravidade a meros 24 km de largura.

Objeto descoberto com satélite teria apenas 3,8 vezes a massa do Sol.

Com apenas 3,8 vezes a massa do Sol, um dos dois objetos que compõem o sistema binário XTE-J1650-500 é o menor buraco negro já descoberto. O achado é de Nikolai Shaposhnikov e Lev Titarchuk, dois cientistas da Centro Goddard de Vôo Espacial, da Nasa.

Concepção artística do menor buraco negro do universo, com 24 km de largura (Foto: Nasa)

A dupla descobriu o objeto com o auxílio do Rossi, um satélite de baixo custo da agência espacial americana destinado a estudar objetos que emitam quantidades copiosas de raios X. Buracos negros são famosos por emitir esse tipo de radiação conforme a matéria espirala ao redor deles, prestes a cair em seu poço gravitacional poderosíssimo.

A menor das maiores

O buraco negro identificado nasceu como a maioria deles - surgido a partir dos restos mortais de uma estrela de grande massa. Mas, nesse caso, deve ter sido um astro com uma quantidade de matéria bem próxima do limite mínimo para a formação de um objeto desse tipo.

Com uma gravidade tão intensa que nem a luz pode escapar dele (daí o nome), o buraco negro aparece quando acaba o combustível da estrela que lhe deu origem e seu núcleo implode, encolhido por sua própria ação gravitacional. O resultado é um objeto extremamente compacto, que fica escondido do resto do universo porque nem os raios de luz que porventura ele emita podem escapar dele. Só se pode detectar sua presença pela influência gravitacional que ele exerce sobre a massa que existe em seus arredores.

No caso do menor buraco negro já descoberto, seu núcleo foi tão intensamente compactado que ficou com um diâmetro de apenas 24 quilômetros - menor que a cidade de São Paulo.

Fonte: Salvador Nogueira (G1)

Boeing confirma venda de três 737s à Turkmenistan Airlines por US$ 221 milhões

A Boeing confirmou o pedido de três aeronaves 737 para a Turkmenistan Airlines, do Turcomenistão. Serão dois modelos 737-900ER e um 737-700. O valor total do contrato, a preços de tabela, é de US$ 221 milhões.

A empresa do Turcomenistão opera uma frota totalmente fabricada pela Boeing, que inclui 717s, 737s clássicos e de nova geração, 757s e um 767.

A Turkmenistan Airlines tira o máximo de vantagem da comunalidade entre os aviões da família de 737s. Integrando modelos de diferentes tamanhos, incluindo o maior - o 900ER -, a companhia pode aumentar sua frota com menor investimento em partes, equipamentos e treinamento, disse o vice-presidente de Vendas da divisão de Aviação Comercial da Boeing para a Rússia e Ásia Central, Craig Jones.

A família do 737, incluindo as versões clássicas e as de nova geração, é a mais bem-sucedida da história da aviação, com mais de 7,8 mil pedidos. Apenas dos modelos de nova geração, já foram entregues 2.100 aeronaves.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Recrutamento para fábrica de aviões em Portugal começa no final deste ano

Aleia instala-se junto ao aeródromo da Covilhã

Deverá começar no final do ano o recrutamento de pessoal para a fábrica de montagem de aviões Aleia, na Covilhã, e o trabalho vai começar com uma “extensa actividade de formação”, refere Maria de Jesus Botelho, gerente da CEBATE - Criação de Empresas de Base Tecnológica. A CEBATE resulta da parceria entre o IAPMEI e a Universidade Nova de Lisboa e incubou o projecto (entre outros de novas tecnologias com dimensão nacional), que acabou por eleger a Covilhã para se instalar.

Segundo aquela responsável, até 2010 está prevista a criação de 100 postos de trabalhos directos, principalmente na área da montagem. A partir de 2011, a empresa “deverá crescer bastante mais e necessariamente criar dezenas de postos de trabalho adicionais”. Em 2011, para além de montar aviões ultra-ligeiros, a fábrica vai passar a produzir os seus próprios aviões a jacto (de quatro a seis lugares), desde a concepção ao produto final. Muitos empregos vão captar funcionários especializados No estudo para instalação da empresa, estima-se que por cada posto de trabalho directo criado na Aleia surjam, por efeito induzido, no mínimo, outros três postos de trabalho.

Idéia de novo aeroporto mantém-se

O investimento numa fábrica de montagem de aviões junto ao Aeródromo da Covilhã não interfere com a intenção da Câmara local de construir um novo aeroporto regional na cidade, anunciou o presidente da autarquia, Carlos Pinto. O local previsto continua a ser em terrenos a nascente da cidade, a caminho do Terlamonte. “Abrimos concurso para o projecto numa das últimas sessões de Câmara e esperamos ter o projecto em Setembro”, refere o autarca. “Para aí queremos uma pista de 2,2 quilómetros que permitirá a utilização por aviões com lotação até 120 lugares”, referiu ontem o presidente da Câmara aos jornalistas. “O actual aeródromo continuará operacional e será utilizado pela unidade de montagem de aviões”, realça.

Capitais luso-franceses

A Aleia junta capitais portugueses e franceses, anunciaram num comunicado conjunto no último fim-de-semana a empresa, Câmara da Covilhã e Universidade da Beira Interior. A apresentação oficial do projecto está marcada para o próximo dia 14. A Aleia - Indústria Aeronáutica de Portugal vai instalar a sede social e uma linha de montagem de aeronaves em terrenos negociados com a Câmara da Covilhã, próximos do Aeródromo Municipal, que deverão crescer até 10 mil metros quadrados em 2011 – devendo depois até ultrapassar essa área.Alta tecnologiaOs aviões a fabricar na Covilhã deverão incluir tecnologia de última geração e utilizar um motor desenvolvido desde 2002 pela empresa francesa Price-Induction premiado pela AAAF - Association des Ingenieurs Aéronautiques Français no último ano.

Fonte: Diário XXI (Portugal)

Empresa aérea contrata passageiros para voar

A companhia aérea de baixo custo Flybe contratou funcionários temporários para voar entre Dublin e o aeroporto de Norwich, na Inglaterra, para evitar uma multa de 280 mil libras (quase R$ 1 milhão) por não ter atingido a meta de transporte de passageiros na rota.

O aeroporto, segundo reportagem publicada pela revista “Forbes”, classificou a medida de “ridícula”. A estratégia também causou a fúria de entidades ambientais, uma vez que as linhas aéreas de baixo custo são consideradas grandes poluidoras na Europa, segundo reportagem do “The Guardian”.

Entretanto, o diretor comercial da Flybe, Mike Rutter, disse a uma rádio que o problema não foi a quantidade de passageiros acordada com o aeroporto, mas o interesse reduzido pela rota Dublin-Norwich.

“Nós tínhamos um acordo com o Aeroporto de Norwich. Tínhamos de entregar 60 mil passageiros. Nós conseguimos 136 mil, mas havia uma cláusula nas entrelinhas do contrato que exigia que tivéssemos 15 mil passageiros entre Dublin e Norwich”, afirmou Rutter.

O aeroporto afirma que a empresa estava ciente da cota mínima para todos os destinos. À “BBC”, o diretor do Aeroporto de Norwich, Richard Jenner disse que a atitude da empresa “não parece cumprir o espírito do acordo”.

Segundo o diretor da Flybe, faltam 172 passageiros para que a meta seja atingida. Por isso, a empresa contratou pessoas para voar pela rota e evitar a multa. “O que nós fizemos, na maioria dos casos, foi contratar trabalhadores temporários que recebem entre 30 e 40 libras. Eles estão tendo acesso a um bar à vontade e se divertindo com nosso entretenimento a bordo”, diz.

Este post foi publicado no G1 em Economia, na segunda-feira, (31/03/2008)

Brasil quer 'privatizar' problemas dos aeroportos, diz Iata

Para entidade, nível de insegurança nos vôos da AL são 'inaceitáveis', apesar da queda no número de acidentes

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) acusa o governo brasileiro de simplesmente querer "privatizar problemas" ao vender aeroportos sem qualquer regulação ou investimentos. A entidade que reúne as 240 maiores empresas do mundo alertou que os níveis de insegurança nos vôos latino-americanos são "inaceitáveis" e pede que os problemas sejam resolvidos com "urgência". A Iata ainda acusa governo de ter querido transformar Guarulhos "no aeroporto mais caro do mundo".

"A Iata pede que a indústria da aviação na América Latina redobre seus esforços para reduzir as taxas de acidentes", afirmou o presidente da entidade, Giovanni Bisignani. Segundo ele, os índices vem caindo entre 2005 e 2007, passando de um acidente para cada 400 mil vôos para 1 a cada 600 mil. Mas os índices ainda são o dobro da média mundial, com um acidente a cada 1,3 milhão de vôos.

Segundo ele, "ações imediatas são necessárias para corrigir os problemas" e as taxas de acidentes ainda são "vergonhosas para a região". Em sua avaliação, 250 deficiências de segurança foram detectadas nos padrões de vôo em toda a América Latina. "Isso é inaceitável", afirmou Bisignani, alertando para a falta de investimentos e criticando duramente os equipamentos "velhos e insuficiente de controle do tráfico aéreo".

Bisignani não poupa o governo brasileiro no que se refere aos investimentos e gestão do setor. "Muitas vezes os governos usam a infra-estrutura como vacas leiteiras", acusou o executivo.

"Estamos avaliando os planos de privatização do governo brasileiro para o setor de infra-estrutura. Eles (os brasileiros) vêem isso como uma solução rápida e fácil para a questão de segurança. Mas não é assim. Se você privatizar problemas, como aeroportos em necessidade de investimentos, vai ser necessário regulações fortes para incentivar os investimentos, capacidade adequada, serviços de qualidade e preços competitivos. Caso contrário, os problemas apenas aumentarão", disse.

Para ele, o País precisa adotar padrões de transparência, consultas amplas com os atores envolvidos e fiscalização econômica das decisões. "A região precisa começar a seguir os princípios internacionais. Os governos precisam apoiar a eficiência. Caso contrário, o custo da infra-estrutura irá impedir o crescimento econômico", advertiu.

Mais críticas

Bisignani ainda faz críticas ao Adicional de Tarifas Aeroportuárias (Ataero). "Somos contra a taxa ilegal da Ataero de 50%", afirmou. "Precisamos convencer o governo a abandonar essa coleta ilegal de US$ 650 milhões", disse. Segundo ele, a indústria também lutou para evitar novas taxas de congestionamento de US$ 180 milhões que fariam de Guarulhos "o aeroporto mais caro do mundo". Não por acaso, o executivo da Iata aponta para o Brasil como "o grande desafio" da entidade.

Para a Iata, o governo precisa entender que investir na aviação traz lucros e anunciou que em 2008 vai trabalhar para melhorar a eficiência nos aeroportos em São Paulo.

No que se refere à segurança, a Iata conta que está implementando uma estratégia com o governo brasileiro, incluindo treinamento para controladores, aulas de inglês, melhoria de infra-estrutura e tentando driblar os problemas de aeroportos sem investimentos adequados.

Para acelerar as melhorias na segurança, a Iata ainda pede que os "radares antiquados" sejam substituídos por instrumentos novos, além de tecnologias para evitar acidentes nas pistas de pouso. Alguns dos investimentos reduziriam em 42% o número desses acidentes.

Acordo

A Iata ainda comemorou o fato de que o Brasil ter decidido aderir ao programa de auditoria da entidade, que vai fiscalizar a segurança nos vôos e estabelece padrões mínimos. Mais 20 empresas da região também já aderiram ao programa e outras oito estão no processo de ser aceitas. Na América Latina, porém, apenas cinco países fazem parte do programa.

Em termos financeiros, a Iata alerta para os riscos de novos prejuízos para o setor na América Latina. Para evitar esse cenário, a entidade pede maior eficiência das empresas e aeroportos, com a difusão de bilhetes com códigos de barra e novas tecnologias para a gestão de malas em grandes aeroportos. "A América Latina precisa acelerar nesse campo", disse, lembrando que o setor emprega 700 mil pessoas na região e gera um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 22 bilhões por ano.

Fonte: Estadão

Classificação de atrasos dos vôos está mais rígida

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) tornou ontem mais rígidos os critérios de classificação de atrasos dos vôos regulares. Em lugar de 60 minutos, referencial utilizado desde o ano passado pelo setor, a ANAC, segundo nota divulgada pela assessoria da agência, passa a considerar o prazo de 45 minutos como indicador de atraso de um vôo.

A partir de 1º de maio esse referencial será novamente reduzido, para 30 minutos. O referencial de atrasos é um indicador para a ANAC avaliar a performance das companhias no quesito pontualidade, considerado um dos mais relevantes pelos usuários.

De acordo com a ANAC, como as estatísticas vêm caindo gradativamente desde o final de 2007, e, conseqüentemente, os atrasos de mais de 60 minutos são cada vez menos freqüentes, a ANAC optou pela redução do prazo. A previsão é chegar ao padrão internacional de 15 minutos.

Fonte: UOL Últimas Notícias

Quem será o primeiro turista espacial brasileiro?

A BBC revelou, em reportagem, que um brasileiro já comprou sua passagem para voar a bordo da SpaceShipTwo, nave espacial comercial desenvolvida para a empresa britânica Virgin Galactic.

O Mensageiro Sideral ligou para a Virgin e conversou com a Chefe de Vendas para Astronautas da companhia, Carolyn Wincer.

"Sim, é verdade. Nós vendemos uma passagem para um brasileiro e faz algum tempo já", disse Wincer. "Foi no último verão [no Hemisfério Norte], algo como junho ou julho do ano passado.

"Pergunta que não quer calar: quem é o primeiro turista espacial brasileiro? "Lamento, essa informação é confidencial", explica Wincer. Nem uma pistazinha ela deu.

E a verdade é que pode ser muita gente. A passagem cobrada pela Virgin é de US$ 200 mil, algo como R$ 350 mil. Com essa grana, a companhia promete levar o sujeito até a borda da atmosfera, a 100 km de altitude, passar alguns minutos em ambiente de sensação de ausência de peso, e um retorno rápido à Terra, num pouso similar ao de um avião.

Embora ainda seja bem caro para o cidadão normal, tem muita gente no Brasil com bala para bancar a viagem.Quem será o pioneiro? A resposta poderá ficar escondida pelo menos até 2009, quando a companhia espera fazer seus primeiros vôos turísticos ao espaço. (Se alguém tiver uma pista, o Mensageiro Sideral agradece.)

Fonte: G1

terça-feira, 1 de abril de 2008

Brasil terá sete aeroportos com certificação internacional até o final do ano

Até dezembro, sete aeroportos brasileiros que operam com vôos internacionais, entre os quais o de Guarulhos, Galeão, Confins, Brasília e Salvador estarão recebendo uma certificação de padrão internacional. O programa desenvolvido pela Agência Nacional Civil pretende certificar num prazo de dois anos pelo menos 20 aeroportos no país.

O superintendente da Anac, Alex Romero destacou a importância da iniciativa. "Este tipo de certificação é importante junto ao mercado internacional pois nós só temos serviços aeroportuários homologados no país até o momento."

Outra iniciativa da Anac é o programa de formação de pilotos experimental que está sendo desenvolvido no Rio Grande do Sul em parceria com 11 aeroclubes e que irá garantir a 135 pilotos selecionados - entre 255 candidatos - formação com 75% dos custos pagos. Atualmente para formação de piloto o custo chega a R$ 100 mil.São 71 vagas para piloto privado e 64 para piloto comercial.

Fonte: Mercado e Eventos

Justiça entrega administração da VarigLog à empresa Volo

O juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, decidiu nesta terça-feira atribuir a administração da Varig Logística (VarigLog) à Volo Logistics LLC, controlada pelo Fundo MatlinPatterson, do empresário chinês Lap Chan. O fundo tem agora o direito de indicar os novos administradores da VarigLog. De acordo com a assessoria da Volo, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deverá se pronunciar sobre o assunto em um prazo de 60 dias.

Os antigos sócios, Marco Antonio Audi, Marcos Michel Haftel e Luiz Eduardo Gallo, foram afastados no início do mês passado da direção da VarigLog sob acusação de gestão temerária. Para o lugar deles José Carlos da Rocha Lima, que já foi presidente da empresa de logística, foi nomeado interventor. O fundo Matlin Patterson contestou o nome de Rocha Lima para o cargo e denunciou que o interventor teria feito uma proposta para aquisição da VarigLog. Rocha Lima foi afastado no mês passado da função, também pelo juiz José Paulo Magano. O juiz também acolheu denúncia formulada pelo Fundo MatlinPatterson de que os sócios Marco Antônio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Michel Haftel praticaram gestão temerária.

"Conforme relatórios apresentados após a decretação da intervenção judicial, os autores-reconvindos preferiram dispor do dinheiro da sociedade em proveito próprio, inclusive para aquisição de veículos e gastos pessoais, em detrimento da manutenção das sociedades, pagamentos de salários e tributos. Os autores-reconvindos, com o devido respeito, de maneira deliberada, fizeram escassear os recursos financeiros das sociedades. E o quadro que resultou disso é falimentar. Não houve preocupação com a função social do contrato ou o perfil corporativo das sociedades. Diante dessa situação, em que estão sujeitos a desemprego empregados, ao desarranjo econômico franqueados e calote financeiro geral, deve-se buscar solução de acordo com o princípio da proporcionalidade", destacou o juiz em sua decisão.

Fonte: O Globo

Aloha Airlines anuncia fim de operações após 61 anos de atividade e alega "competição injusta"

A companhia aérea norte-americana Aloha Airlines anunciou ontem o fim de suas operações a partir de hoje, alegando ser vítima de competição injusta de concorrentes. A empresa, afetada pela concorrência na região em que opera (ligando as ilhas do Havaí e outros destinos no Pacífico), havia pedido concordata no último dia 24. A paralisação afeta diretamente 1900 funcionários da empresa e põe fim a 61 anos de serviço.

A Aloha afirmou ainda que manterá suas operações de carga na região enquanto a corte de falências dos EUA busca ofertas de possíveis compradores para a empresa. No último dia 27, a Saltchuk Resources, companhia de transporte aéreo de cargas de Seattle se propôs a adquirir a divisão de carga da empresa havaiana.

A concordata pedida na semana passada foi a segunda em menos de dois anos. De acordo com a empresa, os altos preços dos combustíveis e a competição por meio de preços predatórios imposta pela concorrente Go! Airlines, do Mesa Air Group, levaram à nova concordata.

Nós simplesmente não temos mais tempo para encontrar um comprador qualificado ou garantir o financiamento seguro para nossos serviços de passageiros, lamentou em nota o presidente e executivo-chefe da Aloha, David Banmiller. Infelizmente, a competição injusta foi bem sucedida em nos tirar do negócio. Esse é um dia incrivelmente negro para o Havaí, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)