Em 14 de junho de 1972, o Douglas DC-8-53, prefixo JA8012, da Japan Airlines (JAL) (foto abaixo), realizava o voo 471 do Aeroporto Internacional Don Mueang em Bangkok, na Tailândia, para o Aeroporto Internacional Palam (agora Aeroporto Internacional Indira Gandhi) em Nova Delhi, na Índia. A bordo estavam 76 passageiros e 11 tripulantes.
O voo decolou do Aeroporto Internacional Don Mueang em Bangkok às 11h21 UTC a caminho de Nova Delhi.
O voo estava no trecho Bangkok-Nova Delhi da rota Tóquio-Londres, e às 14h43 UTC, recebeu autorização para uma aproximação direta ILS para a pista 28. Porém, o avião caiu nas margens do rio Yamuna não muito depois do relatório de 23 milhas (43 km) do DME, perto do Aeroporto Internacional de Palam, em Nova Deli.
Das 87 pessoas a bordo, 82 morreram sendo 10 tripulantes e 72 passageiros. Quatro pessoas no solo também foram mortas.
A atriz brasileira Leila Diniz foi uma das vítimas fatais. Ela morreu com apenas 27 anos, no auge da fama, quando voltava de uma viagem à Austrália, onde foi a um festival de cinema, receber o prêmio de melhor atriz pelo filme "Mãos vazias".
O cunhado da atriz com a profissão de advogado foi no local do desastre aéreo, a fim de recolher possíveis restos mortais da brasileira, e encontrou um diário seu, que em sua última página preenchida continha uma frase incompleta: “Está acontecendo alguma coisa muito es…”.
A atriz Leila Diniz |
Uma curiosidade cruel é que Leila só estava naquele voo porque tinha decidido voltar antes da data prevista, por ter ficado com saudades de sua filha, Janaína, que tinha então sete meses. Sua morte, assim como sua vida, abalou a população brasileira.
A causa exata do acidente permanece contestada. Investigadores representando o Japão apontaram para a possibilidade de um falso sinal de planagem causando o acidente. Investigadores indianos alegaram que o acidente foi causado por erro do piloto , especificamente o capitão ignorando as indicações dos instrumentos e não tendo visão da pista (o primeiro oficial estava voando na aproximação para Nova Delhi).
Por Jorge Tadeu (com Wikipedia, ASN, Jornal do Brasil, O Cruzeiro, Manchete, baaa-acro)
4 comentários:
Que triste eu tinha 2 anos de idade!
o que essa louca foi fazer lá?por causa de um festival de cinema?/ela não queria ir,deixar sua filha tão pequena,pq que que foi?a desgraça sai sempre da boca da pessoa,mantenha sua boca fechada,foi da aquela entrevista horrivel no Pasquim pra se ferrar,ferrou com a vida,e perdeu tudo,as portas se fecharam,e foi obrigada a fazer essa viagem,meu Deus,pra que??sem noçao,sem orientaçao de familia,abandonada na vida, fica a dica,antes de falar reflita,o problema não é a sinceridade,é o que vc fala,e os amigos??acharam lindo,mas quem se ferrou foi ela,que perdeu sua vida,e não pode criar sua filha,lamentavel!!!se vcs juntarem esse pequeno quebra cabeça da vida dela,vai da justamente ahi,e quando não se pensa nas consequencias,é pior ainda!!!triste!!
Falta de respeito com os mortos hein, srta Paula Carvalho? Ela foi lá receber o resultado do esforço do seu trabalho ou você acha que dinheiro cai do céu? E se não fosse por conta do trabalho, que problema teria? Culpa ela do ocorrido? Que ridícula você. Que deprimente! A culpa foi do piloto ou do avião, mas nunca dela. Que comentário mais irresponsável! O problema do ser humano é julgar, julgar, culpar e não procurar entender o lado do outro. Tenha empatia, querida. Que mundo cruel!
pra mim foi só um acidente...não se pode prever um acidente senão ninguém morreria
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