A companhia aérea Air France foi condenada a pagar mais de R$ 2 Milhões à família de uma das vítimas do voo 447, segundo decisão do juiz Mauro Nicolau Júnior, da 48ª Vara Cível do Rio de Janeiro, no Brasil, por conta do acidente com o Airbus A330, do voo 447, que caiu no Oceano Atlântico, matando todos os seus 228 ocupantes.
De acordo com a decisão, a indenização por danos morais deve ser paga à família da procuradora do Estado do Rio de Janeiro, Marcelle Valpaços Fonseca Lima, uma das 228 vítimas do acidente com Airbus da Air France, que caiu em águas internacionais, próximas da costa brasileira, em 31 de maio de 2009.
O Airbus A330 decolou do aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, Brasil, com destino a Paris, na França. Na decisão, o juiz enfatizou a perda da família e a repercussão da tragédia: "o fato se caracterizou como a maior tragédia da aviação civil do País e uma das maiores do mundo e se deveu, em grande parte, pela conduta negligente da ré".
O pagamento a Marcelle Valpaços Fonseca Lima deve ser feito em 540 parcelas de R$ 19.410,71, uma vez que ela contribuía mensalmente com cerca de R$ 2 mil para o sustento de seus pais. Marcelle tinha 41 anos, viajava acompanhada de Marcelo Parente Gomes de Oliveira, com quem vivia em união estável e seu corpo não foi encontrado.
Associações francesas de parentes de passageiros mortos no acidente com o voo AF 447, da Air France, pediram à Justiça da França que se baseie em uma sentença brasileira para tratar do tema e garantir, assim, indenização de igual valor.
A Air France não comentou a decisão da Justiça brasileira, mas Robert Soulas, secretário da associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF-447, disse que “o passageiro, seja brasileiro ou francês, deve ser tratado com igualdade pela Justiça”.
Já o advogado Jean-Claude Guidicelli, que representa na França a família da aeromoça brasileira Carla Mar Amado, morta no acidente, enfatizou que "Não pode haver duas justiças, uma brasileira, corajosa, e outra francesa, excessivamente prudente, que permanece imóvel".
Cálculos preliminares feitos por seguradores e resseguradores da companhia aérea indicam que a indenização pelo acidente pode ser uma das mais altas da história.
Fonte: Antonio Carlos Lacerda (Pravda Ru Brasil)
De acordo com a decisão, a indenização por danos morais deve ser paga à família da procuradora do Estado do Rio de Janeiro, Marcelle Valpaços Fonseca Lima, uma das 228 vítimas do acidente com Airbus da Air France, que caiu em águas internacionais, próximas da costa brasileira, em 31 de maio de 2009.
O Airbus A330 decolou do aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, Brasil, com destino a Paris, na França. Na decisão, o juiz enfatizou a perda da família e a repercussão da tragédia: "o fato se caracterizou como a maior tragédia da aviação civil do País e uma das maiores do mundo e se deveu, em grande parte, pela conduta negligente da ré".
O pagamento a Marcelle Valpaços Fonseca Lima deve ser feito em 540 parcelas de R$ 19.410,71, uma vez que ela contribuía mensalmente com cerca de R$ 2 mil para o sustento de seus pais. Marcelle tinha 41 anos, viajava acompanhada de Marcelo Parente Gomes de Oliveira, com quem vivia em união estável e seu corpo não foi encontrado.
Associações francesas de parentes de passageiros mortos no acidente com o voo AF 447, da Air France, pediram à Justiça da França que se baseie em uma sentença brasileira para tratar do tema e garantir, assim, indenização de igual valor.
A Air France não comentou a decisão da Justiça brasileira, mas Robert Soulas, secretário da associação Ajuda Mútua e Solidariedade AF-447, disse que “o passageiro, seja brasileiro ou francês, deve ser tratado com igualdade pela Justiça”.
Já o advogado Jean-Claude Guidicelli, que representa na França a família da aeromoça brasileira Carla Mar Amado, morta no acidente, enfatizou que "Não pode haver duas justiças, uma brasileira, corajosa, e outra francesa, excessivamente prudente, que permanece imóvel".
Cálculos preliminares feitos por seguradores e resseguradores da companhia aérea indicam que a indenização pelo acidente pode ser uma das mais altas da história.
Fonte: Antonio Carlos Lacerda (Pravda Ru Brasil)
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