A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) está investigando a morte de civis em um bombardeio de sua aviação no sul do Afeganistão, informou hoje a organização, que também reivindicou a morte de "vários talibãs" em distintas operações.
Um avião da Isaf arrojou na terça-feira passada "uma única bomba" sobre um edifício no conflituoso distrito de Nad Ali, situado na província de Helmand, após um intenso combate com supostos insurgentes refugiados no recinto.
"Após o enfrentamento, a Isaf recebeu informações que várias pessoas morreram no recinto, incluindo crianças e mulheres. Uma reunião sobre o fato acontecerá hoje entre líderes do povo e a Isaf", anunciou a organização em comunicado.
A Isaf reconheceu também que deu atendimento médico "imediato" ou enviou a um hospital da organização a vários civis feridos.
"Afeganistão continua sendo um país perigoso (...). Envio minhas condolências às famílias e amigos por suas perdas", disse na nota o coronel Wayne Shanks, porta-voz da organização.
As mortes de civis em ações bélicas da Isaf foram objeto de duras controvérsias nos últimos anos, e o Governo afegão as qualificou no passado como "inaceitáveis".
No último dia 4 de setembro, a aviação internacional causou a morte de 30 civis - segundo a investigação afegã - ao bombardear dois caminhões-pipa sequestrados pelos talibãs na província nortista de Kunduz, o que suscitou fortes críticas.
A ONU calcula que 1.500 civis afegãos faleceram nos primeiros oito meses de 2009, embora atribuiu a "elementos antigovernamentais" 68% dessas vítimas, frente a 23% às tropas internacionais e afegãs.
Em todo o ano passado, 2.118 civis morreram por causa do conflito, quase 40% mais que em 2007.
Segundo a Isaf, nenhum militar da organização perdeu a vida nas últimas 24 horas.
Fonte: EFE via G1
Um avião da Isaf arrojou na terça-feira passada "uma única bomba" sobre um edifício no conflituoso distrito de Nad Ali, situado na província de Helmand, após um intenso combate com supostos insurgentes refugiados no recinto.
"Após o enfrentamento, a Isaf recebeu informações que várias pessoas morreram no recinto, incluindo crianças e mulheres. Uma reunião sobre o fato acontecerá hoje entre líderes do povo e a Isaf", anunciou a organização em comunicado.
A Isaf reconheceu também que deu atendimento médico "imediato" ou enviou a um hospital da organização a vários civis feridos.
"Afeganistão continua sendo um país perigoso (...). Envio minhas condolências às famílias e amigos por suas perdas", disse na nota o coronel Wayne Shanks, porta-voz da organização.
As mortes de civis em ações bélicas da Isaf foram objeto de duras controvérsias nos últimos anos, e o Governo afegão as qualificou no passado como "inaceitáveis".
No último dia 4 de setembro, a aviação internacional causou a morte de 30 civis - segundo a investigação afegã - ao bombardear dois caminhões-pipa sequestrados pelos talibãs na província nortista de Kunduz, o que suscitou fortes críticas.
A ONU calcula que 1.500 civis afegãos faleceram nos primeiros oito meses de 2009, embora atribuiu a "elementos antigovernamentais" 68% dessas vítimas, frente a 23% às tropas internacionais e afegãs.
Em todo o ano passado, 2.118 civis morreram por causa do conflito, quase 40% mais que em 2007.
Segundo a Isaf, nenhum militar da organização perdeu a vida nas últimas 24 horas.
Fonte: EFE via G1
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