domingo, 16 de agosto de 2009

Bagagem pode ser uma mala sem alça na viagem

No ano passado, 33 milhões de malas e valises se perderam ou se extraviaram pelos aeroportos do mundo

Destinos: quando a bagagem pessoal não chega, não há atração que seja agradável


Em 2008, 33 milhões de passageiros chegaram ao seus destinos sem ter com que trocar de roupa ou se agasalhar. Até agora houve um decréscimo de 20% nesse total, principalmente devido ao menor número de pessoas viajando por causa da crise na economia e da gripe suína. Das 90 mil bagagens perdidas no mundo inteiro diariamente, a Europa registra 10 mil por dia. 50% são desviadas por causa de manejo incorreto nas escalas.

Mas há também roubos, problemas com a leitura de códigos de barra em máquinas já ultrapassadas ou defeituosas, malas que caem nas pistas durante o transporte avião-saguão do aeroporto e também porque os passageiros deixam de etiquetar corretamente cada volume. Quando há vários vôos diários para um mesmo destino,as bagagens começam a ser reencontradas e entregues 48 horas depois do extravio. O lado bom da história é que as estatísticas mostram que apenas um passageiro entre três mil não reencontra seus pertences.

A solução mais prática é a de levar na mala de mão tudo o que for importante: documentos, valores, máquina fotográfica e filmadora, lap top. Ter sempre na valise uma muda de roupa, um agasalho de malha, um maiô ou calção de banho (você pode terminar a viagem em uma praia ou em um resort, seria pena desperdiçar seus dias), um guarda chuva dobrável. E levar no corpo ou na mão o casaco ou capa de chuva.

O problema, agora que o pessoal de controle no raio X implica com qualquer coisa, são os produtos de banho, cuidados pessoais, filtros solares e tudo o que for remédio líquido ou em gel. Frascos pequenos, levando um pouco de cada coisa no limite de 100 gr para cada item, resolvem os primeiros dias. Despachar tudo o que for necessário e estiver em frascos maiores será indispensável.

Seguro viagem, há de todos os tipos, tarifas, serviços. Independentemente do lugar que seu vôo termina viagem, tenha um seguro viagem junto com seus documentos. É ele que vai garantir um atendimento médico de emergência, uma internação hospitalar, um tratamento dentário inesperado. E até o retorno de seu dinheiro com a bagagem perdida.

Há seguros nacionais, internacionais e para viagens marítimas. Um detalhe: quanto mais velho você for, mais vai pagar. As tarifas dobram para quem já dobrou a esquina da juventude. Procure seu agente de viagens, escolha o seguro que melhor se adapta para suas férias ou viagem de negócios e tire um peso da sua liberdade de ser feliz. O seguro bom é aquele que você paga e não chega a precisar usar.

Fonte e foto: Dayse Regina Ferreira (Bem Paraná)

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