Helicóptero Sikorsky S-76A MkII, prefixo PT-YBG (CN 760288), da Unimed Air, em voo ao lado do Cristo Redentor, no Corcovado, Rio de Janeiro, RJ, em dezembro de 1997.
Fotógrafo: Daniel R. Carneiro (Airliners.net)
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O Marshall Space Flight Center está inaugurando um testador de módulos de desembarque espacial. O equipamento tem propulsores que anulam o efeito da gravidade, de modo que seja possível simular com realismo como funcionariam os propulsores de manobra propriamente ditos, aquelas que vão guiar o módulo até o pouso na Lua ou em Marte, por exemplo. O projeto conta com a parceria do Laboratório de Física Aplicada da Universidade John Hopkins e do Centro Von Braun para Ciência e Inovação.
Fonte: G1 - Foto: Nasa
As empresas de aviação civil que utilizam o Campo de Marte realizam campanha na internet para tentar garantir que o aeroporto, localizado na Zona Norte de São Paulo, não seja desativado para dar lugar ao pátio de manobras do Trem de Alta Velocidade (TAV), que vai ligar São Paulo ao Rio de Janeiro. Desenhos preliminares do TAV prevêem a passagem pelo Campo de Marte, mas a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) afirma que a questão ainda não está decidida e nega informações mais detalhadas sobre o tema.
A ANTT vai encerrar em 15 de outubro o processo de consulta pública que faz parte da construção do TAV.
Preocupada com a desativação do aeroporto, a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas Intervenientes e Usuários do Aeroporto Campo de Marte (Acecam) distribui e-mails desde 15 de setembro. Nas mensagem, pede que os destinatários enviem mensagens à ANTT sugerindo um trajeto alternativo, que preserve o Campo de Marte. A assessoria da ANTT afirma que já recebeu cerca de 700 mensagens com sugestões para o projeto, mas não soube precisar quantas partiram dos empresários do Campo de Marte.
Heloisa Azevedo, coordenadora da Acecam, afirma que está preocupada com a construção de um pátio de manobras para o trem bala no Campo de Marte. "Queremos a volta do antigo projeto do TAV, que previa passagem pela Barra Funda (Zona Oeste) ou Carandiru (Zona Norte)", afirma ela.
Heloísa afirma que atualmente 80 empresas ligadas à Acecam trabalham em 21 hangares do Campo de Marte, mas o aeroporto envolve um número expressivo de operações. Caso seja desativado, a única alternativa seria Jundiaí, cidade localizada a 58 km da capital.
O TAV deverá interligar os aeroporto de Viracopos, em Campinas, Guarulhos, na Grande São Paulo, e Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro. Em agosto, estava prevista também a construção de uma estação no Campo de Marte. Na época, o argumento era de que o ponto de parada na capital paulista foi definido no local porque a área do aeroporto é federal.
Com previsão de conclusão em 2014, o TAV promete tornar possível viajar 510 km sobre trilhos de São Paulo ao Rio de Janeiro em um trem a 280 km/h e velocidade máxima de 350 km. O projeto é orçado em R$ 34,6 bilhões.
Após a consulta pública, a ANTT deverá concluir o edital e iniciar a licitação, o que pode ocorrer ainda neste ano. O início das obras, no entanto, depende de eventuais alterações feitas no projeto pelo vencedor da licitação.
O projeto prevê a construção de 90,9 km de túneis, 107,8 km de viadutos e 312,1 km de trilhos na superfície. O trem passará por um túnel sob a capital paulista, por exemplo, porque os técnicos avaliaram que o impacto seria menor por causa das desapropriações necessárias e os custos delas em uma área de grande densidade populacional.
Já ficou definido que o governo federal arcará com os custos de desapropriações nos municípios por onde o trem passará. “Nós já nos comprometemos a pagar a desapropriação, isso já está acertado com o secretário do Tesouro”, afirmou
O secretário de Política Nacional de Transportes, do Ministério dos Transportes, Marcelo Perrupato, afirmou em agosto que a questão já foi acertada com o secretário do Tesouro. A modelagem financeira do projeto, no entanto, ainda não está totalmente fechada.
Fonte: Roney Domingos (G1) - Foto: Eliara Andrade (Agência O Globo)
Aeroporto de Jacarepaguá pode receber nova rota
A nova ligação aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo, através do aeroporto de Jacarepaguá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste carioca, com destino ao Aeroporto de Campo de Marte, na Zona Norte paulistana, ainda não decolou e já encontrou um adversário: o prefeito do Rio Eduardo Paes.
A empresa aérea Team informa que a linha está programada para começar a operar no dia 10 de outubro, mas ainda aguarda o aval da Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) para dar início à rota. A Anac não confirmou o início das operações.
A assessoria de imprensa de Eduardo Paes confirmou na manhã desta quarta-feira (23) que vai brigar contra a implantação da linha.
“A Anac podia criar o hábito de consultar a prefeitura. Nós vamos dar um jeito de encontrar medidas ambientais, multas e vamos brigar contra isso. É um desrespeito com a população da Barra”, disse Paes, irritado.
A Anac divulgou que ainda não tem informações sobre o inicio da operação da linha. Segundo a agência, é preciso consultar a sua área técnica para determinar se a Team tem autorização para operar a rota.
Agência também aguarda retorno da Infraero para saber se tráfego aéreo na Zona Oeste é possível.
Empresa aérea está preparada
A Team afirma que já contratou 30 funcionários, 15 em cada aeroporto. Segundo o presidente Mário César Moreira, a intenção é atender os moradores da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
A empresa também já disponibilizou a aeronave LET 410, que tem capacidade para 19 passageiros. Se a autorização for publicada, a companhia fará quatro voos diários de segunda a sexta e um aos domingos.
Ainda segundo a Team, a licença formal ainda não foi publicada, mas a Anac já teria determinado à Infraero a adequação dos aeroportos de Jacarepaguá e Campo de Marte. “O ofício da Anac, do inicio de setembro, deu prazo de 30 dias para Infraero colocar os dois terminais em condições”, disse Moreira.
Fonte: Liana Leite (G1) - Foto: Arquivo G1/Lucíola Villela
Até março do ano que vem, aviões sem tripulação - em teste desde julho no espaço aéreo do Paraná -, devem ser os novos vigias das fronteiras da Amazônia. O anúncio da extensão do projeto Veículo Aéreo Não-Tripulado (Vant) às fronteiras amazônicas foi feito hoje pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, na 21ª Reunião do Grupo de Trabalho da Interpol para Crimes contra a Vida Selvagem, que ocorre em Manaus até a sexta-feira.
"É impossível um país com mais de 15 mil quilômetros de fronteiras ter controle físico sobre cada centímetro. Precisamos dispor de tecnologias para dar conta de tudo, além de reestruturar os postos de fronteira já existentes", afirmou o ministro.
Para Tarso, a atuação da Polícia Federal na Amazônia é melhor hoje do que há dois anos e "muito melhor" do que há 10. "Quando realizamos concursos públicos, a prioridade é mandar homens para a Amazônia e também reaparelhar os postos de fronteira", afirmou.
O Vant pode fazer longos voos, de até 37 horas seguidas, cobrindo mais de mil quilômetros. Durante o voo, o aparelho pode fotografar ou filmar pessoas ou objetos no solo, de uma altura que pode chegar a 30 mil pés (10 quilômetros).
Produzidos em Israel, cada avião custará ao País cerca de R$ 8 milhões. Foram comprados quatro aviões, mas em 2014 a tecnologia para sua construção deverá ser transferida ao Brasil.
Fonte: Liege Albuquerque (Agência Estado) - Fotos: Divulgação/DPF
Quiosque de check-in compartilhado no Aeroporto de Guarulhos
O serviço, fornecido pela Sita (empresa com sede na Suíça especializada em soluções de tecnologia da informação em transporte aéreo), simplifica o processo de check-in no aeroporto. Usando o quiosque S3, que é equipado com scanner para passaporte e documentos, o passageiro poderá imprimir sua tarja de bagagem.
Paulo Dohnert, presidente do Cute Clube do aeroporto de Guarulhos, que reúne 32 empresas, lembra que o novo equipamento contribui para agilizar o fluxo de passageiros no terminal. Anualmente circulam 21 milhões de passageiros pelo Aeroporto de Guarulhos.
"Ao introduzir os quiosques da Sita, estamos oferecendo check-in mais rápido para nossos passageiros. Os terminais de uso comum podem ser usados por qualquer companhia aérea. Eles trazem benefícios tanto para os passageiros quanto para as companhias, que têm reduzido seu custo. Além disso, ao dividir os quiosques, é demandada menor infraestrutura do aeroporto de Guarulhos, que terá reduzido também o congestionamento de passageiros, com mais economia."
Segundo a Sita, serão instalados, até o final do ano, 20 quiosques S3 no aeroporto de Guarulhos.
Fonte: O Globo - Foto: Divulgação
As companhias aéreas TAM e Gol, que operam no aeroporto de Joinville, devem analisar na tarde desta terça-feira se há condições de utilizar a pista. Até o início da tarde, os passageiros estavam descendo em Curitiba ou sendo transportados de ônibus para lá.
A pista, com 1.700 metros, foi reduzido por causa de árvores nas cabeceiras da pista. Com menos peso, ou seja, número reduzido de passageiros, é possível que aviões aterrissem nos cerca de 1.100 m de pista restante, segundo o superintendente Sérgio Santiago Ribeiro.
— A decisão, entretanto, cabe às companhias aéreas. Engenheiros das empresas devem vir à tarde ao aeroporto para analisar as condições. O objetivo é garantir a segurança dos voos — afirmou em entrevista coletiva.
O pedido para cortar as árvores é antigo, segundo Ribeiro. A Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema) abriu licitação para o corte no mês passado, sem vencedores. Nesta quarta-feira, um novo processo licitatório será aberto. O projeto prevê supressão da vegetação na cabeceira Norte e poda de manguezais na cabeceira Sul.
A restrição da pista foi notificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e serve como medida preventiva. Não houve incidentes relacionados à restrição nem ás árvores até então.
Fonte: Rogério Kreidlow (Diário Catarinense) - Foto:Cleber Gomes
Indústrias da França, Estados Unidos e Suécia disputam a venda dos aviões que vão renovar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Para Ozires, que também já foi presidente da Petrobras, o País tem condições de fabricar seus caças.
Questionado se o Brasil tem tecnologia para isso, o ex-ministro é enfático. “Claro que temos. Essa pergunta comecei a ouvir quando fabricamos o nosso primeiro avião. Quando fiz o segundo, perguntaram de novo. No terceiro e quarto, mesma coisa. A Embraer já fez 15 modelos de aviões diferentes, com êxito em todos, e essa pergunta foi feita em todos os momentos”, conta. Ozires destaca que, atualmente, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos comerciais do mundo, logo atrás da Boeing e da Airbus.
Ele avalia que não será fácil e até pondera se o investimento será recompensado, mas conclui que o esforço é válido. “É claro que no caso de um avião dessa natureza (caça) podemos até dizer que não compensa o desenvolvimento nacional devido ao preço e ao problema de competição. Está nos jornais que as companhias estrangeiras estão extremamente preocupadas em ganhar essa competição, embora estejamos falando de apenas 36 aviões. Isso mostra que o mercado não é essa maravilha”, avalia.
“Mas acho que compensa (o investimento) se puder fazer de uma forma híbrida. Por exemplo: a FAB escolhe o avião que quer e encomenda esse avião à Embraer. E ela contrata o que precisar da fábrica estrangeira. É um processo para que o aprendizado, o treinamento e o ‘know how’ necessários para fazer esses aviões mais avançados fiquem no Brasil”, acrescenta.
Dessa forma, Ozires destaca que e Embraer ficaria livre para aplicar esse conhecimento nos seus projetos futuros, sem precisar pagar licenças futuras. “Teríamos um avião com nossa marca e que poderia ser exportado para o mundo inteiro. Um avião diferente. E pode até ser civil, mais moderno e competitivo que o produzido no mercado externo”, projeta.
Esse método já foi utilizado pela própria Embraer no passado. “Foi o processo que utilizamos no começo da empresa. A FAB precisava de equipamentos a jato e eu consegui que o Estado Maior da Aeronáutica comprasse aquele avião da Embraer. Foi feito contrato com companhias estrangeiras e o avião foi fabricado aqui. Com o resultado, desenvolvemos nosso avião pressurizado, depois o Tucano. Mais tarde, uma parceria com a Itália rendeu jatos de transporte de sucesso mundial”, diz. “A estratégia foi provada e funcionou. É melhor que comprar caças de uma Boeing, Saab ou Dassault”, afirma.3
Trajetória
Nascido em Bauru em 8 de janeiro de 1931, filho de eletricista, Ozires Silva tornou-se oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele capitaneou as equipes que projetaram e construíram os aviões Bandeirante e Tucano. Liderou, em 1970, o grupo que promoveu a criação da Embraer e deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando assumiu a presidência da Petrobras, onde permaneceu até 1989.
No ano seguinte, assumiu o Ministério da Infra-Estrutura e, em 1991, retornou à Embraer. Também foi presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados - empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias na área de regeneração e engenharia tecidual.
Ozires Silva também faz parte de uma série de conselhos e de associações de classe. O bauruense ainda é autor de livros como “Decolagem de um Sonho: História da Criação da Embraer”, “Cartas a um Jovem Empreendedor” e “Nas Asas da Educação: A trajetória da Embraer”.
Fonte: Jornal da Cidade de Bauru - Imagem: unicamp.br
O Comando da Aeronáutica anunciou nesta segunda-feira (21) que estendeu o prazo para o processo de seleção dos novos aviões de caça da Força Aérea. O prazo, que terminava hoje, passou para o dia 2 de outubro, a pedido das empresas concorrentes para que possam melhorar as propostas, segundo a Aeronáutica.
Dois por um
Na semana passada, o vice-ministro de Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, disse que seu país vai oferecer ao Brasil, por meio da fabricante Saab, os caças Gripen pela metade do preço de mercado. A empresa disputa com a norte-americana Boeing e a francesa Dassault o fornecimento de aviões de combate à Força Aérea Brasileira (FAB). O negócio está avaliado em pelo menos US$ 4 bilhões.
"Nós achamos que temos um preço muito, muito favorável. É de comprar dois aviões caças da marca Gripen pelo mesmo preço de um avião dos concorrentes", disse Jevrell na ocasião.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ironizou a oferta na sexta-feira (18). “É uma compra casada? Compre uma cerveja e leve quatro guaranás?” Na ocasião, Jobim já havia dito que talvez fosse estendido o prazo para as propostas.
Negociações e ofertas
A oferta sueca acontece depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dito, durante as comemorações do 7 de Setembro, que as negociações com a França estavam "muito avançadas".
O presidente Lula e seu colega francês, Nicolas Sarkozy, emitiram comunicado conjunto no dia 7 de setembro, durante visita do francês ao Brasil, em que anunciavam a intenção do governo brasileiro negociar a aquisição de 36 caças GIE Rafale.
Dois dias depois, a Embaixada dos Estados Unidos soltou comunicado em que anunciava que o país concordava com a transferência de “tecnologia necessária” dos caças F/A-18, além de prever a montagem dos aviões no Brasil.
O presidente Lula chegou a ironizar a proposta feita pelos EUA, ao ser questionado pelo G1. "Daqui a pouco vou receber de graça [os caças]”, disse.
Fonte: G1 - Imagem: AFP