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quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Veja fotos do local do acidente com o Learjet
Fotos: Júlio César Guimarães (UOL) / Sergio Moraes (Reuters) / Rafael Andrade (Folhapress) / Genilson Araújo (Agência O Globo) / Wagner Meier (AE) / Fabio Motta (AE) / Reprodução (Globo News/TV Globo/R7) / Felipe Dana (AP)
Xuxa fala sobre susto do avião que caiu na baía de Guanabara
A preocupação de Xuxa era de tranquilizar os fãs da loira, já que ela não estava a bordo no momento do acidente. “O avião estava saindo do (aeroporto) Galeão para o (aeroporto) Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde eu ia pegar um helicóptero de Jacarepaguá para pegar esse avião. Quando ele levantou voo, parece que deu uma pane, ele teve que voltar. Ai quando voltou, perdeu os freios e o comandante teve que fazer um cavalo de pau e caiu na água. Eu já estava pronta para ir para o aeroporto, quando recebi a notícia de que viria outro avião, pois o meu sofre um acidente”, contou a apresentadora.
Xuxa disse que atendeu muitas ligações para informar aos parentes e amigos que ela não estava no avião. “Como no início as informações estavam muito truncadas, imaginaram eu estava no acidente. Minha mãe ficou preocupada. Mesmo ouvindo a minha voz, ela não acreditava que estava tudo bem. Minha filha estava no colégio, nem contei. Ainda bem que todo mundo saiu bem. Foi um acidente pequeno”, falou.
Sobre a viagem até Recife, a apresentadora disse que gostaria de passar mais tempo na cidade. “O Recife é lindo. Faz tempo que eu não vinha aqui. Queria ficar para o fim de semana, mas não vai dar”.
Fonte: pe360graus.com - Foto: Reprodução/TV Globo
Avião ficou 5 minutos no ar antes de acidente, diz diretor da Ocean Air
Segundo ele, o avião "perdeu parte das comunicações e da indicação dos instrumentos" e ficou "apenas cinco minutos" no ar antes de cair na Baía de Guanabara ao tentar pousar no aeroporto Santos Dumont. O avião somente foi içado do mar no fim da tarde, e o aeroporto precisou suspender os pousos e decolagens para facilitar o trabalho das equipes.
Ainda segundo o diretor, o laudo inicial do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deverá ficar pronto em cinco dias. Já a investigação paralela da empresa deverá ser concluída em 30 dias, prorrogáveis por até 90 dias.
Santos disse que logo após o avião decolar do Santos Dumont em direção ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, o piloto identificou "o problema técnico". Ele teria então optado por voltar ao Santos Dumont e, como perdeu a comunicação, teve que usar o transponder (aparelho que aponta a posição da aeronave no radar) para sinalizar à torre que estava com problemas.
Os quatro passageiros que pegariam o avião no Tom Jobim, ainda segundo Santos, foram realocados para outra aeronave da companhia e já estão no destino, em Pernambuco. O diretor não confirmou se seria a apresentadora Xuxa uma das passageiras, alegando "contrato de confidencialidade". A assessoria da apresentadora confirmou que ela embarcaria na aeronave.
Em nota divulgada mais cedo pela empresa, os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da Ocean Air.
A assessoria de imprensa da Infraero em Brasília informou que as ações iniciais de investigação já começaram a ser executadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).
Leia íntegra da nota oficial da Ocean Air Táxi Aéreo divulgada pela manhã
"A Ocean Air Táxi Aéreo informa que na manhã desta 5ª. Feira, 12 de agosto, a aeronave Learjet 55, prefixo PT-LXO, de sua propriedade, deslizou na pista quando pousava no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, caindo de baixa altitude nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica, com acompanhamento da empresa.
A Ocean Air Táxi Aéreo já iniciou as investigações para apurar o motivo do acidente e reafirma seu compromisso com os mais rigorosos procedimentos de segurança em vôo e em terra."
Fontes: Mylène Neno (G1) / iG
Testemunhas viram o acidente no Santos Dumont
Segundo Carlos Donizete, que acompanhou o trabalho do resgate, o avião caiu de lado, parecendo que o piloto tinha perdido o controle da aeronave. "Quando eu vi, já estava caindo. Nem ouvi nenhum barulho anormal, mas o avião derrapou na pista e o piloto perdeu o controle", disse ele, que trabalha na região da Praça XV.
Outra testemunha do acidente, que não quis se identificar, contou que após o avião cair na água, duas lanchas de táxi marítimo foram acionadas para auxiliar no resgate, assim como uma lancha de salvamento da Aeronáutica.
Xuxa embarcaria na aeronave que se acidentou, diz assessoria da artista
A apresentadora de TV Xuxa Meneghel estaria com embarque marcado para a manhã desta quarta-feira (12) no avião que se acidentou, no Aeroporto Santos Dumont. As informações são da assessoria da apresentadora, que está em contato direto com a empresa de táxi aéreo.
Ainda segundo a assessoria, Xuxa aguardaria a aeronave no Aeroporto Internacional Tom Jobim, de onde embarcaria para Recife, onde vai participar do evento de moda. A apresentadora ainda está em casa, segundo sua assessoria, aguardando que a empresa providencie um outro avião para a viagem.
A assessoria de comunicação da Ocean Air confirmou que o avião que se acidentou estava se dirigindo ao Aeroporto Tom Jobim, e ressaltou que, como era um vôo privado, a empresa não divulga informações sobre os passageiros.
Fonte: G1
Avião desliza na pista do Aeroporto Santos Dumont e caiu no mar
Em entrevista coletiva, a OceanAir Táxi Aéreo informou que aeronave deslizou na pista quando pousava no aeroporto, caindo nas águas da Baía da Guanabara. Os três tripulantes foram resgatados sem ferimentos e encaminhados para avaliação médica. Segundo o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, o resgate foi feito por agentes do segundo batalhão que confirmaram que não houve ferimentos.
Ainda de acordo com a OceanAir, a aeronave chegou a decolar do Santos Dumont com destino ao Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), mas retornou ao Santos Dumont, onde aconteceu o acidente.
Por volta das 10h30, a pista auxiliar passou a ser utilizada para as operações.
Entre 15h12 e 15h35, a auxiliar foi fechada para que dois guindastes entrassem na pista e começassem a operação de retirada do avião.
Às 15h57, foi bloqueada novamente para a retirada do avião e às 17h05 foi reaberta. A pista principal foi reaberta só após quase 10 horas do acidente.
A assessoria da apresentadora Xuxa Meneghel confirmou que ela embarcaria na aeronave.
No momento do acidente, um barco do tipo catamarã passava pelo local e ajudou a resgatar as vítimas. Um caminhão do Corpo de Bombeiros e uma lancha da Capitania dos Portos auxiliam o trabalho. Técnicos da Força Aérea Brasileira (FAB) foram enviados ao local.
Fontes: G1 / Folha.com / Terra / iG
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
Foto do Dia
Em homenagem ao título de campeão da Copa do Brasil 2010, uma foto do Boeing 737-3L9, prefixo PP-SFN, da VASP, no Aeroporto Internacional Recife-Guararapes (REC/SBRF), em 21 de dezembro de 2004, com um adesivo em homenagem ao Santos Futebol Clube.
Foto: Marco Antonio Silva (Airliners.net)
Ufólogos comemoram decisão sobre óvnis, mas pedem mais arquivos
FAB divulgou procedimento para casos de avistamentos de objetos.
De acordo com a portaria 551/GC3, de 9 de agosto de 2010, o Comando da Aeronáutica (Comaer) deve restringir sua atuação em casos do tipo ao registro de ocorrências e ao encaminhamento desses registros para o Arquivo Nacional. O texto ainda aponta o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) como responsável por receber e catalogar as notificações referentes a óvnis. Os registros ("relatados por usuários dos serviços de controle de tráfego aéreo") devem seguir para o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), conforme determina a portaria.
Ramalho encaminhou um pedido ao governo federal pela abertura dos arquivos sobre óvnis do país em 2008 e acredita que a determinação publicada na terça é um passo para responder esse requerimento.
Para o também ufólogo Luciano Stancka Silva, a publicação é um marco. “É a Aeronáutica admitindo, no Diário Oficial, a existência de objetos não-identificados. Esse tipo de determinação já existia dentro da Força Aérea há anos, sempre soubemos, mas sempre era algo secreto. Agora está aberto, para todo mundo ver”, afirma. “É um reconhecimento importante.”
Apesar do “primeiro passo”, os ufólogos ainda reclamam de falta de alguns arquivos que consideram importantes, como os da chamada “Operação Prato”, que teria ocorrido em 1977 em Belém, no Pará.
“Hoje temos certeza que a região Norte do país foi visitada por seres extraterrestres e o governo sabe disso. Só recebemos um resumo sobre a Operação Prato, com 130 fotos, quando sabemos que foram tiradas de 500 a 600. Onde está esse material?”, questiona Ramalho.
Em nota, a assessoria de imprensa da Aeronáutica afirma que os arquivos enviados ao Centro de Documentação e Histórico terão acesso liberado para a população. A assessoria também informou que nem todos os arquivos foram liberados, mas que isso irá acontecer gradualmente.
A Aeronáutica também ressaltou que "não dispõe de uma estrutura especializada para realizar investigações científicas a respeito desses fenômenos aéreos, restringindo-se ao registro de ocorrências e ao seu trâmite para o Arquivo Nacional".
Fonte: Mariana Oliveira e Marília Juste (G1)
Fabricante alemão diz que Google comprou helicóptero-robô para testes
Um fabricante alemão de drones (mini helicóptero-robô sem piloto, operado por controle remoto) diz que o Google está experimentando um de seus modelos, um quadricóptero (helicóptero com quatro rotores) de segurança movido à bateria, que já foi usado pela polícia do Reino Unido, e até acabou no tribunal.
Segundo a Microdrones GmbH, ainda não é possível dizer para que a companhia de internet pretende usar o helicóptero-robô, mas tudo indica que poderá ter problemas com os defensores da privacidade, revelou o site Popsci nesta terça-feira (10).
O drone da GmbH consegue voar por mais de uma hora, fotografando grandes porções de território e é capaz de pairar no ar, fornecendo segurança em uma área pelo mesmo tempo.
Especialistas dizem que, se for verdade, o interesse do Google seria pela capacidade do drone em ajudar a complementar as imagens do serviço Google Earth, que atualmente usa imagens aéreas e de satélite, para revestir o Google Maps com imagens reais da Terra.
O problema é que o Google está pisando em ovos na Europa, por causa dos dados de Wi-Fi coletados pelos carros do Street View. O serviço de fotos de ruas do Google já foi acusado de invasão de privacidade por tirar fotos de pessoas sem sua autorização.
No Reino Unido, já existem leis que regulamentam os drones de vigilância. Nos Estado Unidos, também já se estuda integrar os helicópteros-robôs comerciais às rotas de voo.
Fonte: R7 - Fotos: Reprodução
Piloto de Caxias (RS) comanda o primeiro voo entre Brasil e Qatar
Exemplo disso é o piloto caxiense Cristovão Fuhrich (na foto, o terceiro da esquerda para a direita), que atua desde 2007 na Companhia Qatar Airways. Ele teve o privilégio de ser escolhido para comandar o primeiro voo entre Brasil e Qatar, com extensão em Buenos Aires (na Argentina), que estreou no dia 25 de junho. O voo que liga Doha (capital do Qatar) a Guarulhos (SP) leva cerca de 14 horas.
Fuhrich tem uma história ascendente nos céus. Ingressou na Varig em 1973, tendo passado pelos cargos de comandante de Boeing 777, piloto-chefe, diretor de treinamento e de operações da empresa.
Antes de trabalhar na Qatar Airways, atuava em uma companhia aérea da Coreia.
Fonte: O Pioneiro (com Roni Rigon) - Foto: Arquivo Pessoal
Nasa apresenta espectrômetro que vai ajudar a entender origem do Universo
A Nasa, a estação espacial americana, anunciou nesta quarta-feira que vai instalar no ano que vem um espectrômetro magnético chamado Alpha (AMS-02)(foto), na Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), que servirá para entender melhor as origens do Universo, segundo reportagem publicada no El Mundo. A nave ISS neste momento apresenta problemas de refrigeração e uma caminhada espacial agendada para a manhã desta quarta-feira tentará solucionar o problema . O espectrômetro chegará por um avião das Forças Aéreas C-5 ao Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, na Flórida, no próximo dia 26.
O espectômetro é um detector de partículas físicas construído, provado e operado por uma equipe internacional da qual fazem parte 16 países e participam 500 cientistas de 16 instituições. Com um peso de 6,7 toneladas, ele será instalado no módulo S3 Truss para conseguir captar as partículas. Seu principal componente é um ímã supercondutor, que devido à sua posição privilegiada, acoplado a um módulo da ISS, captará materiais e medirá os raios cósmicos para ajudar os cientistas a entender as origens do universo. A captura deste material permitirá uma nova etapa de investigação.
Fonte: O Globo (com El Mundo) - Foto: EFE
Astronautas avançam no reparo do sistema de refrigeração da ISS
"As operações ocorreram muito bem hoje (quarta-feira)", afirmou o apresentador da Nasa no fim do trabalho dos astronautas Doug Wheelock e Tracy Caldwell no exterior da estação, na órbita da Terra.
A saída espacial terminou depois de 7 horas e 26 minutos.
Os dois astronautas já tinham tentado, no sábado, sem sucesso, retirar a bomba defeituosa em uma saída que durou oito horas, a mais longa na história da ISS.
Agora, devem substituir a bomba em uma terceira caminhada espacial prevista para, "no mais tardar", domingo.
Sem sistemas de refrigeração e calefação, a temperatura na ISS subiria a 120 graus, quando exposta ao sol, e baixaria a -150 graus quando ficasse na sombra sideral, segundo a Nasa.
Se a segunda unidade de climatização fosse danificada, coisa que a agência espacial europeia considera improvável, os três astronautas americanos não estariam em perigo imediato: poderiam refugiar-se junto a seus três colegas russos, que vivem em uma área da ISS que dispõe de sua própria unidade climatizadora.
A ISS é um projeto de 100 bilhões de dólares iniciado em 1998 e do qual participam 16 países, mas que é financiado sobretudo pelos Estados Unidos.
Fonte: AFP
Aeronaves da NASA voarão dentro de um furacão para observar relâmpagos
Para fazer a ligação entre raios e furacões intensos, os cientistas da NASA vão tentar a primeira missão de pesquisa desse tipo. Três aeronaves, incluindo uma não tripulada, vão sobrevoar os ciclones tropicais (nome genérico para tempestades tropicais e furacões) no Golfo do México, Oceano Atlântico e Mar do Caribe durante a primeira grande campanha de campo sobre furacões da agência norte-americana desde 2001.
Os três aviões colherão dados cruciais, mas o Global Hawk (foto acima) é o “evento principal”. Ele pode voar por até 20 horas e vai levar um instrumento de vôo de alta tecnologia que irá acompanhar e documentar relâmpagos de acordo com o desenvolvimento e a intensificação dos furacões.
O avião não-tripulado proporcionará aos cientistas um olhar sem precedentes do funcionamento interno dos furacões. O Global Hawk voará sobre o Golfo do México e o Oceano Atlântico a uma altitude de mais de 18.000 metros por 40 dias em agosto e setembro.
A pesquisa dos relâmpagos é parte de estudo maior da NASA. A missão será estudar como as tempestades tropicais formam e se transformam em furacões.
Os instrumentos utilizados pela missão trabalharão em conjunto para criar uma visão mais completa da intensificação do furacão. Se o Global Hawk completar a sua missão, será a mais longa observação contínua do desenvolvimento de um ciclone tropical já registrada por uma aeronave.
Segundo os pesquisadores, eles serão capazes de ver como a tempestade se desenvolve a longo prazo, e como um raio varia de acordo com todas as outras coisas acontecendo dentro de um furacão. É a diferença entre uma única fotografia e um filme de longa-metragem.
Se os cientistas descobrirem os laços entre o relâmpago e a severidade dos furacões, os meteorologistas podem ser capazes de melhorar significativamente as suas previsões de curto prazo para estas tempestades potencialmente destrutivas. Os investigadores têm ligado tudo a relâmpagos, desde ventos fortes a inundações e furacões, e poucos minutos extras de advertência podem salvar vidas a cada ano.
Fonte: Space via hypescience.com - Fotos: F. Smith (National Weather Service) / NASA
A técnica adequada para descer da aeronave - homenagem a Steven Slater
Fonte: Neatorama. via Debora Schach (Blue Bus)
EUA garantem aumento de segurança na aviação da Nigéria
A segurança das redes aéreas nigerianas foi posta em causa em dezembro passado, devido a um atentado falho contra um avião americano realizado por um passageiro nigeriano, que viajava com explosivos no interior de sua roupa.
Oficiais de segurança dos EUA trabalham há três anos com a Autoridade da Aviação Civil da Nigéria de modo a melhorar a segurança e preparar o país para a “Categoria 1”, dada pela Autoridade Federal da Aviação dos EUA.
“A Categoria 1 permite às transportadoras nigerianas voarem diretamente para os EUA, utilizando os seus próprios aviões e tripulações e estabelecer novas rotas e frequências”, afirma o embaixador norte-americano na Nigéria, Robin Sanders.
Fonte: Sónia Cerdeira (i-online)
Aeroporto de Santa Cruz do Sul sedia testes de avião não tripulado
O equipamento em avaliação é o Hermes 450, fabricado pela empresa israelense Elbit Systems. A produção do avião não tripulado tem a participação de uma subsidiária no Brasil, a empresa Aeroeletrônica, de Porto Alegre. Os veículos cedidos pela AEL também serão testados pela Marinha e pelo Exército, em missões de reconhecimento tático e vigilância de fronteiras.
Segundo a Secretaria de Governo e de Turismo, Esportes e Lazer de Santa Cruz do Sul, Marla Hansen, a Prefeitura estará à disposição para ajudar no trabalho. “Estamos felizes por terem escolhido o nosso Aeroporto para fazer essa simulação, dando ainda mais visibilidade a nossa localização estratégica do município no estado” salienta.
A movimentação no Aeroporto é intensa, e o primeiro vôo do VANTs Hermes 450 ocorreu na manhã de ontem, às 11 horas. Segundo o instrutor de vôo Geison Hallmann tudo ocorreu bem durante o treinamento. "Estamos simulando uma guerra, este treinamento já foi feito em Santa Maria, e foi um sucesso”, explica.
Entenda o treinamento
Para essa operação, que tem o auxilio da Aeronáutica de Santa Maria, a corporação montou um aparato técnico que recebe os dados emitidos pelo Vant e retransmite a uma base em outro ponto estratégico. O objetivo do teste é verificar as condições para empregar o equipamento de fabricação israelense em missões de reconhecimento da FAB e também como plataforma intermediária de comunicação. Como não é controlado por um piloto, o Vant pode realizar ações de maior risco, como vôos em altitudes muito baixas.
O primeiro Hermes 450, cedido pela Elbit, chegou ao país em 9 de dezembro e começou a ser testado em janeiro, na Base Aérea de Santa Maria, onde fica sediado o Esquadrão de VANT da Aeronáutica. A fase de avaliação das aeronaves deverá se estender até o fim desse ano.
O Hermes 450 é um VANT de alto desempenho multimissão, que opera em qualquer condição climática, sem a necessidade de alocar tropas em áreas de risco. Pode permanecer em vôo totalmente carregado por mais de 15 horas, realizando missões de reconhecimento, vigilância e designação de alvos. Tem 6 metros de comprimento e 10 metros de envergadura (da ponta de uma asa a outra). Voa a 110 km por hora e pode atingir cerca de 5 mil metros de altitude.
Fonte: Vanessa Kannenberg (www.gaz.com.br)
EUA investigam causas do acidente aéreo que matou ex-senador
A presidente do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), Deborah Hersman, disse hoje à rede "CNN" que a investigação ainda está em etapa preliminar e que ainda é cedo para saber o que causou a queda do avião, no qual viajavam nove pessoas.
Deixando um saldo de cinco mortos e quatro sobreviventes, o acidente aconteceu pouco depois das 15h local (20h de Brasília) de segunda-feira, em um local a cerca de 32 quilômetros de Dillingham (Alasca), aonde se dirigiam os nove tripulantes do avião para passar alguns dias pescando, explicou Hersman.
Ele confirmou que, no momento da colisão do avião, que como muitas outras na Alasca rural funcionava sob o sistema de piloto automático, as condições atmosféricas na região incluíam chuvas leves, nuvens e rajadas de vento.
Fonte: EFE/EPA
Aeronave da TAM colide com finger no Aeroporto de Guarulhos
Havia uma certa confusão ao redor da aeronave que estava na posição H, de nº impar, a mais próxima do terminal, talvez H11 ou 13.
Um colega da da manutenção Gol, informou que o Comandante, ao se aproximar do gate - que não estava sendo sinalizado/balizado -, prosseguiu por conta própria e colidiu o motor esquerdo da aeronave no finger.
Fonte: internauta Roberto Carvalho para o Blog Notícias sobre Aviação
Passageiro da Gol depara-se com poltrona sem assento
A cena foi registrada pelo passageiro da poltrona ao lado, no voo 1212. Diovane Zica fotografou a poltrona danificada. Zica relatou que o ocupante do lugar falou com o comissário e, segundo o funcionário da Gol, os responsáveis pela logística já tinham sido avisados sobre o problema. Enquanto isso, o passageiro ficou em pé até que as portas do avião se fecharam e, depois de indagar novamente uma aeromoça, ele foi acomodado em outra poltrona.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), existem 1.100 fiscais responsáveis por fazerem as inspeções - surpresas e programadas- de segurança e atendimento ao usuário por todo o Brasil.
A agência informou que as denúncias devem ser feitas pelo sistema "Fale com a Anac", pelo site anac.gov.br/faleanac ou pelo telefone 0800 725 4445. Todas as ocorrências são investigadas e as companhias aéreas podem ser autuadas e receberem multas, dependendo do tipo de infração.
A Empresa Brasileira de Infraestrutura Brasileira (Infraero) informou que a manutenção das máquinas é de responsabilidade das companhias aéreas.
A Gol informou que está apurando internamente a informação, mas que aeronave chegou em Congonhas apenas com problema em um braço de uma poltrona, que a equipe de manutenção consertando de imediato.
Fonte: internauta Diovane Zica, de Brasília (DF), para o vc repórter, do Terra
Juizados atendem 1.794 pessoas nos aeroportos em 15 dias
A maior parte dos passageiros (61,5%) apenas pediu informações. Entre as demandas, 689 (38,4%) foram reclamações, das quais 319 terminaram em acordo. Desde que a medida entrou em vigor, em 23 de julho, o maior número de demandas ocorreu no aeroporto de Cumbica. Foram 636 atendimentos que resultaram em 335 reclamações. Desse total, 37,3% (125) resultaram em acordo. Ainda em São Paulo, o aeroporto de Congonhas registrou 134 atendimentos. Nesse terminal, foram formalizadas 80 queixas, sendo que em menos de um terço (32,5%) foi possível o acordo entre as partes.
No Rio de Janeiro, o aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim consolidou entre 23 de julho e 9 de agosto 325 atendimentos, que geraram 161 reclamações. Foram homologados 49 acordos. No Santos Dumont, foram 230 atendimentos e 63 passageiros registraram queixa. Na negociação com as empresas aéreas foram concretizados 11 acordos.
Em Brasília, 469 usuários procuraram o Juizado no aeroporto Juscelino Kubitschek. Foram formalizadas 169 reclamações das quais 108 não prosseguiram porque houve acordo.
A instalação das unidades judiciárias nos aeroportos foi regulamentada pelo Provimento 11, de julho deste ano, assinado pelo corregedor Nacional de Justiça, ministro Gilson Dipp. Nos juizados, os passageiros podem encaminhar e, eventualmente, solucionar, sem precisar de advogado, conflitos relacionados a viagens, como overbooking (quando a companhia vende mais assentos do que o número de lugares disponíveis no avião), atrasos e cancelamentos de voos, extravio, violação e furto de bagagens, falta de informação, entre outros.
De acordo com o provimento da corregedoria, se não for possível resolver o problema por meio do acordo, o passageiro pode apresentar pedido simplificado, oral ou escrito, para dar início a um processo judicial. Nesse caso, o tribunal estadual ou federal competente será acionado para que encaminhe o processo ao juizado especial mais próximo do domicílio do passageiro, onde tramitará a ação.
Fonte: JB Online
TAP M&E Brasil e Pratt & Whitney Canada assinam contrato de parceria
Presentes à coletiva estavam Nestor Koch, presidente da TAP M&E Brasil, e Raffaele Virgili, vice-presidente Customer Service da Pratt-Whitney. De acordo com eles, o contrato vem otimizar todo o processo de manutenção dos motores, já que antes disso a empresa de manutenção era habilitada apenas a realizar manutenção leve, fazendo com que as empresas enviassem os motores para fora do país, o que significava custo e tempo maiores. Com a autorização, esses dois fatores reduzem consideravelmente.
De acordo com Kosh, o volume de manutenção prevista – de 52 motores por ano – não é preocupante: "Temos condições de aumentar a nossa capacidade porque no passado já tivemos nossa oficina de motores com movimento bem superior a esse. A capacidade física de crescimento nós temos em função do aumento da demanda desse mercado. Consideramos que esse número de motores por ano – considerando as duas famílias de motores – estará bem suportável nos proximos cinco anos".
A manutenção será feita nas instalações da TAP M&E Brasil em Porto Alegre. De sua parte, a P&WC do Brasil, sediada em Sorocaba, interior de São Paulo, ficará responsável pelos serviços de marketing e vendas, bem como por garantias e pela administração do relacionamento entre empresa e consumidores.
Fonte: Mercado & Eventos
Saiba como participar da Labace 2010
Começa nesta quinta-feira a sétima edição da Latin American Business Aviation Conference and Exhibition, a Labace. Durante três dias, a feira, considerada uma das maiores do mundo na aviação executiva, vai apresentar ao público 56 jatos executivos e helicópteros e estandes de 140 empresas do setor, como Embraer, Bombardier, Dassaut, Agusta e TAM Aviação Executiva. O evento acontece no portão três do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e custa R$ 90.
A Labace será o palco para o lançamento mundial do Legacy 650, da Embraer. O principal atrativo do novo avião é a autonomia: ela é capaz de voar 7,2 mil quilômetros sem escalas, suficiente para percorrer o trajeto São Paulo – Miami ou Londres – Nova York. Quando chegar ao mercado, o Legacy 650 vai custar US$ 29,5 milhões. Outra atração da feira é o helicóptero italiano Agusta, da HeliSolutions, avaliado em R$ 13,2 milhões.
Além de apresentar novas aeronaves, a Labace vai oferecer aos visitantes seminários de temas variados. Um deles é "Mega Eventos: Infraestrutura e os jatos executivos”, que vai discutir a infraestrutura do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. A Labace é voltada para companhias e executivos interessados em comprar um avião particular. A expectativa dos organizadores é de que 15 mil pessoas passem pela feira.
Labace 2010
Localização:
Aeroporto de Congonhas
Avenida Washington Luís, 6000 - Portão 3
São Paulo, Brasil
Horários:
Quinta e sexta – 12 e 13 de agosto
Das 12h às 21h
Sábado – 14 de Agosto
Das 9h às 18h
Preço
Inteira – R$ 90
Meia entrada – R$ 45
Fonte: iG
Avião particular para gostos e bolsos variados
O mais barato
A maior cabine
A menor cabine
A maior autonomia
O mais rápido
Os mais vendidos
Fonte: iG
“Embraer vai sair fortalecida da crise”, diz executivo
No auge da crise econômica, os presidentes das três grandes montadoras americanas, Ford, Chrysler e General Motors, viajaram de Detroit, onde estão instaladas, para Washington, sede do governo federal, para pedir um empréstimo de US$ 15 bilhões que tiraria as três empresas da falência. Ao invés de embarcar em um avião de carreira, eles preferiram gastar dezenas de milhares de dólares para viajar confortavelmente em seus jatos particulares – o que gerou uma série de críticas da opinião publica. O episódio se transformou no símbolo da gastança excessiva das empresas americanas e ajudou a afundar ainda mais a aviação executiva na maior crise da sua história.
Passados dois anos, o mercado começa a dar os primeiros sinais de recuperação. Segundo a Associação de Fabricantes de Aviões Executivos (Gama, na sigla em inglês), o faturamento do setor chegou a US$ 9,4 bilhões no segundo trimestre de 2010, aumento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Acompanhe os principais trechos da entrevista realizada na sede da Embraer em São José dos Campos, no interior de São Paulo:
iG: Alguns analistas dizem que a crise no mercado de aviação executiva foi a maior da história. Por que o setor foi tão afetado?
Luís Carlos Affonso: Nos anos anteriores à crise, a aviação executiva vinha se expandindo muito fortemente. Foi o período de maior expansão mundial da aviação executiva, inclusive em outros mercados, como em países emergentes. A crise fez com que, não apenas na aviação executiva, mas em todos os setores da economia, os clientes parassem de fazer novas aquisições. Houve um congelamento de negócios enquanto o mercado buscava entender a dimensão da crise.
iG: Os jatos executivos entraram no corte do que as empresas consideravam supérfluo?
Affonso: Não considero a aviação executiva supérflua. O avião executivo é, na verdade, uma ferramenta de produtividade. Hoje as empresas globais ou se expandindo regionalmente precisam dele para fazer negócio de maneira eficiente. Existe ainda essa áurea de luxo e de excesso, mas essa não é uma realidade. O Brasil é um exemplo. Os jatos da família Phenon fazem muito sucesso em função da grande expansão da economia do País e o crescimento regional das empresas. É impossível administrar um negócio com expansão geográfica de forma eficiente sem um avião executivo. Veja quantas cidades são servidas pela aviação regular no Brasil. Muito poucas, e com muitas conexões para chegar até elas. Com a aviação executiva é possível transformar uma viagem de três, quatro dias numa viagem de um dia. Isso não tem valor.
iG: Ao contrário de outras fabricantes, a Embraer cresceu durante a crise. O que explica isso?
Affonso: Tivemos que fazer ajustes, mas mantivemos as nossas estratégias de longo prazo. Os aviões que estavam em desenvolvimento não foram cancelados, como alguns dos nossos concorrentes fizeram. Isso nos ajudou a ganhar mercado com a chegada de novos produtos. Em unidades, passamos de 3,3% para 14,1% de market share. Em vendas em dólares, subimos de 4,1% para 6,4%. A boa notícia é que, segundo nossa previsão original, neste ano o mercado encolheria de novo em relação a 2009. Acabaram de divulgar as entregas de aviões no primeiro semestre e, aparentemente, o mercado vai ficar estável. Estamos saindo da crise antes do que imaginávamos.
iG: Que lições foram aprendidas com a crise na aviação executiva?
Affonso: Acho que os anos que antecederam a crise foram anos de exuberância exagerada. Não só no mercado imobiliário e outros setores da economia, mas na aviação executiva. Imaginou-se que o mercado poderia crescer numa taxa irreal. Começaram a surgir especuladores, clientes que compravam posições na linha de montagem para vender com ágio mais à frente. Isso gerou a dinâmica de uma bolha, o negócio cresceu acima do razoável. O que vivemos depois foi uma correção. Acho que a lição é de cautela por parte de todos os atores desse mercado. O otimismo exagerado pré-crise foi irreal e o pessimismo pós-crise também. Nos próximos dez anos, o mercado será maior do que foi nos últimos dez anos.
iG: O Phenom 100 ajudou a puxar as entregas da Embraer no primeiro semestre deste ano. O avião é a vedete da empresa?
Affonso: O Phenon 100 tem sido um grande sucesso. Já entregamos 150 unidades, 40 no Brasil. Temos uma carteira de pedidos grande pela frente, em torno de 550 unidades. Para uma meta de produzir 120 unidades ao ano, temos quatro anos de produção. Essa lista ajudou muito a Embraer na crise. Mesmo durante o período de vendas fraco e até alguns cancelamentos, tivemos alguns clientes que vieram buscar seus aviões aqui.
iG: Como a Embraer está preparada para o reaquecimento do mercado?
Affonso: Por não termos alterado nossas estratégias durante a crise, acredito que estamos bem posicionados. No primeiro semestre de 2008 lançamos o Legacy 450, o Legacy 500 e o Lineage 1000. Naquele momento, estávamos desenvolvendo o Phenom 100 e o 300 e pensando no Legacy 650. No começo de 2008, apenas um dos nossos sete aviões estava sendo entregue. Em 2011, quando o mercado estiver crescendo de novo, apenas dois dos nossos sete aviões estarão em desenvolvimento. Teremos um portfólio grande de produtos novos, modernos, eficientes e com boa relação custo benefício.
Detalhe da turbina do Phenom 300
Fonte: Gustavo Poloni (iG) - Fotos: Divulgação
Após dois anos de crise, aviação executiva inicia recuperação
Uma das mais badaladas feiras de aviação do mundo tem um nome comprido e imponente: Latin American Business Aviation Conference and Exhibition.
Conhecida apenas como Labace, há sete anos ela ocupa o hangar da falida Vasp no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para que fabricantes de aviões e helicópteros possam apresentar ao público as melhores e mais modernas aeronaves do mercado.
Além de servir como plataforma de lançamentos, a edição 2010 do evento, que começa nesta quinta, terá uma importância especial.
A Labace acontece no momento em que a aviação executiva dá sinais de recuperação. No segundo trimestre de 2010, as vendas chegaram a US$ 9,4 bilhões (o equivalente a pouco mais de R$ 16 bilhões, em valores de hoje), aumento de 0,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Se o crescimento não pode ser considerado expressivo, ele serviu para interromper dois anos consecutivos de queda – que culminaram com a maior crise da história do setor. “Parece que estamos saindo da crise antes do que imaginávamos”, afirmou ao iG Luís Carlos Affonso, vice-presidente da divisão de aviação executiva da Embraer.
Os sinais de recuperação do setor ainda são tímidos, mas consistentes. O crescimento nas vendas foi acompanhado pelo aumento na entrega de unidades. No segundo trimestre de 2010, as fabricantes faturaram 547 aeronaves. É um número 40% maior em relação aos três meses anteriores. Apesar da recuperação, o saldo no ano ainda é negativo: queda de quase 10% quando comparado a 2009. Entre as unidades entregues, a Embraer ganhou lugar de destaque. O jato executivo com maior saída no período foi o Phenom 100, lançado pela fabricante brasileira em 2009. Ao todo, foram entregues 35 unidades do modelo de US$ 4 milhões. A divulgação dos números no segundo semestre foi comemorada por executivos do setor. Ela mostra que o mercado deve ficar estável em 2010, e não vai cair como o previsto anteriormente. Para os próximos anos, a previsão é bem mais otimista. Estudo da consultoria Zenith Jet revela que, a partir de 2011, o número de entregas de aviões deve crescer, em média, 9% ao ano. Até 2019, serão 11 mil novas unidades, avaliadas em US$ 208 bilhões.
De olho no reaquecimento do mercado, a Embraer vai acrescentar mais um avião no seu portfólio. A empresa vai apresentar durante a Labace o mais novo integrante da família Legacy. A grande novidade do Legacy 650 está na autonomia: ele é capaz de voar 900 quilômetros a mais do que a versão anterior, o Legacy 600. Isso faz com que a aeronave seja capaz de fazer sem escalas alguns dos mais importantes trechos da aviação, como São Paulo-Miami e Londres-Nova York. O Legacy 650 chegará ao mercado nos próximos meses por US$ 29,5 milhões. Além do novo modelo, a Embraer vai mostrar também a família Phenom, o 100 e o 300. Os jatos foram responsáveis pelo bom desempenho da empresa no primeiro semestre deste ano. Dos 59 aviões executivos entregues pela Embraer, 56 eram Phenom. A previsão é de que a produção anual dos modelos chegue a 120 unidades. O sucesso contribuiu para que a Embraer reafirmasse a previsão de receita da divisão de aviões executivos, que até o final do ano deve faturar US$ 1,1 bilhão – equivalente a 20% do total da empresa.
O mercado de aviação executiva tem alternado momentos de euforia com grandes retrações. A primeira crise teve início em 2001, depois dos atentados terroristas de 11 de setembro, nos Estados Unidos. As vendas de jatos executivos seguiram a desconfiança que se instalou na aviação e caíram 44%. O mercado só voltou a melhorar em 2004 e chegou ao auge quatro anos depois, quando registrou o recorde histórico de 1.313 aeronaves entregues. De lá para cá, mais uma queda acentuada. Agora, a culpa é da crise econômica mundial, que teve início com a quebra do Lehman Brothers e foi aprofundada por uma crise de imagem. A aviação executiva virou símbolo da gastança das corporações depois que os presidentes das três maiores montadoras dos Estados Unidos, General Motors, Ford e Chrysler, embarcaram em seus jatos particulares para viajar de Detroit, onde estão instaladas, para Washington, capital federal, para pedir um empréstimo de US$ 15 bilhões que evitaria a falência das empresas. “Quando as empresas precisam cortar investimentos, elas cortam as despesas menos essenciais”, afirmou André Castellini, especialista em aviação da consultoria Bain & Company.
Fundada em 1969, a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) foi criada pelo governo com o objetivo de estimular o surgimento de uma indústria aeronáutica no País. O plano original previa a montagem de duas aeronaves Bandeirante por mês e a contratação de 500 pessoas. Em pouco tempo, a fabricante de aviões passou a fazer sucesso com a venda de modelos como o Bandeirante, o Xingu e o Brasília. Os negócios caminhavam bem até o final da década de 1980, quando a companhia foi atingida por uma grave crise financeira mundial, que afetou a economia brasileira - e quase levou a Embraer à bancarrota. Para salvar a empresa, o governo decidiu colocá-la no programa de privatização, que incluiu entre outras companhias a estatal de telefonia. Recuperada da crise, a Embraer lançou em 2001 seu primeiro jato executivo, o Legacy. Quatro anos depois, a fabricante criou a divisão de aviação executiva, que tem estrutura de vendas e de assistência técnica independente. Hoje, a Embraer pode ser considerada uma das quatro grandes fabricantes de aviões comerciais. Com o fim da crise atual no mercado de jatos particulares, a empresa quer se firmar também como uma das grandes fabricantes de aviões executivos.
Fonte: Gustavo Poloni (iG) - Foto: Divulgação
Primeiro-ministro da Rússia participa no combate a incêndios como copiloto de avião anfíbio
Putin coordenou, durante hora e meia, a recolha de água no rio Oka, a bordo de um avião anfíbio Beriev-200, na qualidade de copiloto.
Os tanques, com cerca de 24 toneladas de água ,foram despejados sobre as florestas em chamas nos arredores de Riazan, cidade localizada a sudeste de Moscou.
Fontes: tvi24 - Fotos: EPA / Agência Lusa