segunda-feira, 12 de julho de 2010

Aeroclube de Bauru ‘emplaca’ comissária em Dubai

Bauruense que fez curso de formação na escola local conseguiu aprovação em vaga na empresa aérea dos Emirados Árabes

O Aeroclube de Bauru, no interior de São Paulo, por onde passaram nomes como o do astronauta Marcos Pontes e do ex-ministro Ozires Silva, continua ‘emplacando’ profissionais dentro e fora do País. A mais recente colocação de destaque no mercado, no entanto, não foi de um piloto. Desta vez, o êxito partiu de uma comissária de bordo. A bauruense Alessandra Concer (foto), 32 anos, foi oficialmente contratada, no início deste mês, pela Emirates Airline, uma das principais companhias aéreas do mundo.

A partir do dia 23 de agosto, ela passará a viver em Dubai, a cidade mais populosa dos Emirados Árabes, conhecida por seus arranha-céus futuristas e largas avenidas. Por meio de uma golden call, sua admissão foi reiterada na semana passada. Fazia apenas 11 meses que Alessandra havia concluído o curso ministrado na cidade. “Bauru tem um excelente Aeroclube em termos de professores”, comenta a comissária. As aulas, porém, não são exigências para a vaga a que ela concorreu (diferentemente de empresas nacionais como TAM e GOL).

“Mas é uma vantagem. Numa seleção, quanto mais vantagens, melhor. Hoje me sinto mais tranquila para estar lá. Vou fazer um treinamento intensivo de cinco semanas na universidade que eles têm, em Dubai. O treinamento já faz parte do contrato”, comenta. Muito do que será apresentado nos Emirados Árabes provavelmente já terá sido visto e estudado por Alessandra em Bauru, que debruçou-se sobre o conteúdo de disciplinas como procedimentos de emergência, combate à fogo, sobrevivência, segurança de voo e medicina aeroespacial, por exemplo.

Processo

Para conseguir a vaga, ela participou de uma seleção com quatro etapas. A primeira delas foi um dia foi aberto para os interessados em conhecer o programa da companhia. As avaliações, todas em inglês, ficaram para a segunda fase. “Foram provas de todos os tipos. Escrita, oral, psicológica, em grupo, avaliação de inglês. O pessoal do Recursos Humanos de Dubai veio para fazer a seleção. A terceira fase é uma entrevista de uma hora em inglês”, explica.

De acordo com Alessandra, a quarta avaliação foca especificamente a análise de documentos do candidato, que passam por seis departamentos da empresa. Só depois é que vem a golden call. “Eu já sabia que tinha sido aprovada porque constava no portal do candidato. Mas enquanto não ligaram e confirmaram oficialmente fiquei na expectativa. Não dormia, parecia um zumbi”, admite. Atualmente, ela corre contra o tempo para organizar os documentos, inclusive médicos, solicitados pela Emirates.

Somente após o treinamento, Alessandra saberá em qual rota prestará seus serviços. Se for alocada para trabalhar no A380, jumbo de dois andares da companhia, dificilmente virá para o Brasil. A coisa muda se for o Boeing 777. Como aos outros comissários estrangeiros, a companhia oferece acomodação, com suíte privativa. Alimentação, além de uniformes lavados e passados, também estão garantidos. No máximo, a comissária terá despesas com alimentação de sua preferência.

“Não é festa. Quem vai como turista tem outros olhos. Eu estou preparada”, finaliza.
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Curso ensina sobrevivência na selva

O curso de comissário de bordo, oferecido pelo Aeroclube de Bauru há oito anos, contempla uma série de disciplinas que desconstroem uma ideia aparentemente comum aos leigos: a de que tais profissionais são preparados apenas para servir alimentos aos passageiros. Pelo contrário, são instruídos até para combate ao fogo e sobrevivência na selva, por exemplo.

“Aprendemos também sobrevivência no mar ou no gelo, no caso de um pouso forçado. O treinamento prático é bem intenso”, comenta a comissária Alessandra Concer. Quando ela fez o curso, as aulas práticas foram feitas na Serra da Cantareira. “É proibido comer, temos de tirar relógio”, conta. Logo no início da madrugada, ela e os colegas do curso entraram numa piscina gelada para receber informações sobre marinharia.

A disciplina orienta os profissionais sobre como acionar o colete salva-vidas, sobre como apoiar os passageiros que não sabem nadar, a entrar no bote salva-vidas, por exemplo. No treinamento prático, os alunos ainda tiveram de construir barracas com material encontrado no local, do modo como aprenderam na teoria. Alessandra Concer até hoje exibe os calos conquistados durante a experiência. Passou sobre um rio pendurada numa corda.

“A gente não sabe o que tem dentro da água. Cobra, jacaré. Logicamente eu cai no rio. A maioria cai. Também somos instruídos a nos orientar pelo sol, pela lua, a seguir a bússola, a evacuar uma aeronave, a controlar um incêndio. Numa situação de emergência, tem que agir rápido”, ressalta. Nas relações interpessoais, os profissionais são orientados a como lidar com passageiros que abusam da bebida alcoólica ou com o choro contumaz de crianças, por exemplo.

“Mas quando o profissional é contratado por uma empresa aérea deve seguir as regulamentações da própria companhia. Algumas exigem que o comissário seja mais severo”, finaliza.
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Profissão exige aprovação local da Agência Nacional de Aviação Civil

Se para a Emirates Airline o curso de comissário de bordo não é imprescindível, para as companhias nacionais ele é necessário porque viabiliza a obtenção do Certificado de Conhecimentos Teóricos (CCT), emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para contar com ele, o candidato responde 80 questões alternativas, sendo que deve acertar, no mínimo, 70%.

“Nas companhias nacionais é obrigatório que a pessoa tenha o curso homologado, faça a prova da Anac e obtenha o certificado. Tem também o Certificado de Capacitação Física (CCF)”, comenta Alessandra Concer. Neste caso, o candidato é ‘revirado’ no Hospital de Aeronáutica de São Paulo. “Não pode ter nada. Desvio de septo, nada. E tem que ser renovado a cada ano”, ressalta a comissária. As maiores empresas nacionais também cobram inglês fluente e, oficialmente ou não, comissárias com peso compatível com a altura. Em outras palavras, magras.

“Já as companhias internacionais gostam de pessoas mais maduras, principalmente se já têm uma experiência”, comenta Alessandra.
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Índice de aprovação atinge 75%

Cerca de 75% dos alunos do curso de comissário de bordo do Aeroclube de Bauru são aprovados no exame da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), segundo o coordenador Adilson Pereira da Silva. De acordo com ele, o índice de aproveitamento já foi de 100%. “Fazemos a nossa parte nas aulas e simulados. Só que, como toda escola, se a pessoa não estudar, fica difícil”, comenta. Há 18 anos no aeroclube, ele também coordena o curso de piloto.

“Normalmente, a pessoa começa na carreira como comissário. Depois de um certo tempo, passa para comissário chefe de equipe. Na sequência, passa para voos internacionais. Temos ainda várias mulheres que começaram como comissárias e depois tornam-se pilotas”, comenta Adilson. Ele explica que, inicialmente, a imensa maioria dos alunos do curso de comissário de bordo era mulher. Atualmente, elas representam 60%.

“O curso de comissário é rápido. Com três, quatro meses o profissional está apto a ser contratado. O de piloto demora mais, leva em média quatro anos. Trata-se de um mercado em expansão. O Brasil tem um território muito grande e é carente de transporte aéreo”, explica o coordenador dos cursos. Em média, um comissário que trabalha em rota nacional recebe mensalmente entre R$ 3 mil e R$ 4 mil, somando benefícios como horas extras, diárias e adicional noturno.

A remuneração é maior em rotas internacionais. “Para fazer o curso, não é necessário ter formação. Basta o segundo grau”, informa. Grande parte das interessadas é de enfermeiras, como a primeira comissária de bordo do mundo, Helen Ritchie. Em Bauru, o curso começou a ser ministrado há oito anos. Dez anos antes, Adilson já coordenava o curso de piloto.

“Sou engenheiro e meu sonho desde pequeno era ser piloto. Depois de casado, formado, casa construída, tudo constituído, fui fazer o curso por hobby”, comenta. Quando terminou, foi convidado a dar aulas. Atualmente, trabalha numa empresa onde atua tanto como engenheiro, quanto como piloto. O período noturno é reservado às aulas. Adilson ainda é criador de um dos sites mais acessados da área o www.pilotobrasil.com.br/
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Opção pela carreira foi difícil

Formada em secretariado executivo bilingue pela Universidade do Sagrado Coração (USC), Alessandra Concer interrompeu dez anos de carreira voltada a temas internacionais para tornar-se comissária. Por uma década, foi representante da EF-Cursos no Exterior e da Cultura Care Au Pair.

“Estudei nos Estados Unidos. Fiz muito trabalho com o Rotary, recebi muitos estrangeiros. Em 2000, quando a China se abriu para o mercado internacional, fui idealizadora e co-organizadora do evento “Conheça a China”, juntamente com a professora de chinês Lilly Long e o cônsul da China. Foi uma palestra para mais de 600 pessoas”, recorda a atual comissária.

Por conta da história profissional, quando decidiu fazer o curso de comissária de bordo, tinha consciência da mudança de vida pela qual se submeteria. “Eu já tinha tido oportunidade de fazer e não fui. Depois, tomei coragem. É uma decisão. O primeiro dia do curso é aberto. Tive uma outra visão do que é ser comissária de bordo. Me encantei, fiquei alucinada. Pensei: ‘é isso que eu quero’. Larguei tudo. Não foi do nada porque eu sempre foquei a área internacional”, diz.

Quando terminou o curso e obteve os certificados, Alessandra permaneceu uma temporada em São Paulo, onde percorreu as grandes companhias nacionais. Numa delas, soube do processo seletivo da Emirates. Aprovada, se prepara para dizer adeus à cidade natal. “Minha família sabe da minha luta. De qualquer forma, eu iria morar fora. Tinha uma proposta para fazer um trabalho nos Estados Unidos. Mas preferi a carreira da companhia. A aviação é um caminho que só tende a crescer”, conclui.

Fonte: Luciana La Fortezza (jcnet.com.br) - Foto: João Rosan

Portugal: Quarta base aérea do país inaugurada

Heliporto de Baltar pronto para receber seis helicópteros

Portugal passou a dispor de mais uma Base Aérea Permanente, após a inauguração, na sexta-feira, do Heliporto de Baltar. Esta nova infra-estrutura, construída numa freguesia central do concelho de Paredes, junta-se às bases aéreas de Loulé, Santa Comba Dão e Ponte de Sôr, e abrangerá perto de três milhões de pessoas. Custou mais de um milhão de euros e poderá, a partir de Setembro, acolher cerca de seis helicópteros em movimento. O presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, quer que um deles seja o do INEM.

Número de helicópteros a colocar em Baltar será definido em Setembro

“Estamos a inaugurar uma infra-estrutura muito importante, que representa um investimento de 1 milhão e 130 mil euros. Este heliporto vai servir a Empresa de Meios Aéreos, que foi criada em 2007 e que garante a autonomia da Protecção Civil em missões de segurança”, afirmou o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, em Baltar.

O governante também salientou o facto de o novo heliporto pode vir a servir uma população de perto três milhões de pessoas, através de diversos tipos de missões. “Não servirá apenas para o combate aos fogos florestais. Esta base aérea poderá funcionar ainda como plataforma em missões de segurança, de socorro ou até de controlo de trânsito”, afirmou Rui Pereira.

Para já, a infra-estrutura inaugurada – que para além da pista propriamente dita conta ainda com um hangar – tem apenas um helicóptero médio bombardeiro para combate a fogos florestais.

Em Setembro, revelou o presidente da Empresa de Meios Aéreos, Rogério Pinheiro, serão avaliadas as necessidades da região abrangida e, posteriormente, definido o número e tipo de helicópteros a colocar em Baltar.

Neste momento, a Empresa de Meios Aéreos, propriedade do Governo desde 1998, dispõe de seis helicópteros pesados e três ligeiros, sendo que o que está em Baltar é, tal como outros utilizados no combate a fogos florestais, alugado através de contratos plurianuais.

EC-JFS - Aerospatiale AS-350B3 Ecureuil (cn 3785) - HeliBravo

Celso Ferreira aproveitou a cerimónia de sexta-feira para, desde já, apresentar uma candidatura para receber o helicóptero do INEM, actualmente estacionado no Hospital Pedro Hispano.

Para o autarca, o Heliporto de Baltar tem mais e melhores condições do que o hospital matosinhense.

Fonte: verdadeiroolhar.pt - Fotos: www.spottersblog.com/nortespotters/

Acordos permitem mais voos para o país e beneficiam passageiros brasileiros

Doze acordos de serviços aéreos com foco na Ásia, África e Oriente Médio, renegociados pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), ampliam as oportunidades para o surgimento de novos voos internacionais para qualquer cidade no Brasil. Com isso, os passageiros poderão contar com mais opções de rotas e se conectar em menor tempo a destinos no exterior, sem necessidade de muitas conexões. Atualmente, cerca de 930 voos partem todas as semanas do Brasil para outros 30 países.

Para que exista uma rota internacional, é necessário um acordo bilateral entre os países para definir a quantidade de voos permitidos (número de frequências semanais) e as cidades que podem ser atendidas, entre outros requisitos. A realização dos voos não é obrigatória, depende da estratégia de cada companhia aérea. No entanto, para que uma companhia possa planejar sua atuação internacional é indispensável que haja previsão dos voos nos acordos entre os países.

Maior conectividade

Atualmente, são 78 os países com os quais o Brasil pode realizar voos. No conjunto de negociações mais recente, realizado em reunião na Jamaica, a ANAC priorizou o extremo oriente e o Oriente Médio, buscando maior conectividade com os países árabes e principalmente com a Ásia. Foram firmadas novas bases para as relações aéreas do Brasil com a Coréia do Sul, Cingapura, Hong Kong, Emirados Árabes e Catar e novos acordos foram firmados com Omã e Bahrein. Além destes países, a ANAC também negociou recentemente acordo de transporte aéreo com o Kuwait, encerrando o ciclo de negociações com todos os principais mercados da região.

Fonte: Correiobraziliense.com.br via Pernambuco.com

Demora no desembarque internacional de Viracopos persiste

PF ainda não conseguiu resolver problemas no atendimento

A unidade da Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, ainda não conseguiu resolver os problemas no atendimento de passageiros com destino e chegada da Europa. Há nove dias, a companhia aérea TAP Portugal retomou os voos regulares internacionais de passageiros com saída e pouso em Campinas, mas o desembarque tem sido um teste de paciência para os passageiros. No sábado (10), quem veio de Lisboa, em Portugal, enfrentou filas de mais de duas horas no setor de imigração do aeroporto. Situação semelhante ao que foi registrado no dia 3 de julho (veja abaixo).

A assessoria de imprensa da Delegacia da Polícia Federal em Campinas admitiu que ainda existe deficiências no efetivo da PF que trabalha no setor de imigração de Viracopos. De acordo com o delegado Jessé Coelho de Almeida, ainda há a dificuldade de remanejar funcionários que trabalham no local para dar conta da demanda de passageiros que embarcam e desembarcam pelos voos da TAP. Ao todo, são cinco agentes que se dividem no atendimento das pessoas que estão partindo e chegando por Campinas. Além disso, no sábado (10) o sistema de processamento de dados da Polícia Federal apresentou falhas e lentidão, o que causou ainda mais atrasos no desembarque. Outro agravante, segundo o delegado, são outros voos fretados de outras companhias aéreas para Argentina e Cuba. Como esses voos também demandam o trabalho da PF, não foi possível remanejar mais agentes para o voo da TAP. A demora tem sido maior nos voos com maior número de passageiros, em geral aos sábados, em que cerca de 250 pessoas desembarcam em Viracopos. A assessoria de comunicação da PF ressaltou, no entanto, que mesmo com a demora, o tempo de espera no aeroporto de Campinas ainda é menos se comparado ao deslocamento e tempo de desembarque no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A delegacia de Campinas já solicitou à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo um reforço no efetivo de funcionários e de recursos, como conexão de internet mais ágil e computadores, mas até o momento não houve resposta. Eles esperam que o problema se resolva o mais breve possível.

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) enviou na quinta-feira (08) um ofício para a PF em SP pedindo também o aumento do número de agentes. Em relação aos horários dos voos da TAP, a assessoria de imprensa da Infraero em Campinas informou que não tem autonomia para mudar os horários, já que isso é uma decisão da companhia aérea, que paga pelo período em que a aeronave fica estacionada no pátio.

A reportagem do Portal da EPTV também entrou em contato com a assessoria de imprensa da TAP sobre os problemas no desembarque deste sábado. A assessoria da companhia aérea informou que está "aguardando o desenvolvimento da infraestrutura do aeroporto e garante que está fazendo o possível para não atrasar nenhum voo". A TAP destacou ainda que o atraso no pouso da aeronave no sábado foi de oito minutos, considerado normal, mas que em relação à Polícia Federal, não tem autonomia sobre o atendimento oferecido.

Retomada de voos mostra gargalos

O primeiro desembarque de passageiros de um voo regular vindo da Europa para o Aeroporto Internacional de Viracopos, depois de mais de duas décadas sem este tipo de operação, mostrou que as deficiências na estrutura do aeroporto ainda não foram completamente sanadas. No sábado (03), 237 passageiros que sairam de Lisboa, em Portugal, desembarcaram em Campinas às 21h05 no voo inaugural da TAP na retomada de voos regulares internacionais por Viracopos e enfrentaram filas de cerca de duas horas para passarem pelos guichês da pela Polícia Federal na imigração.

A praticidade se transformou em transtornos para a aposentada Vilma Silva, que aguardava a chegada da neta Raíssa, de 10 anos, que veio passar férias no Brasil. A avó adiou por cinco dias a viagem da garota justamente pela facilidade de buscá-la em Campinas, deixando de lado o deslocamento até Guarulhos. "Mesmo acompanhada de um funcionário da companhia aérea, ficamos apreensivos com a demora. Ao invés de me trazer tranquilidade, como estava esperando, fiquei ainda mais nervosa", disse. A aposentada viaja com frequencia para a Europa, e pretende sempre que possível usar o Aeroporto de Viracopos, mas já adiantou que caso a situação não mude, ela vai abrir mão da facilidade.

Adequações

A Infraero está há seis meses adaptando o aeroporto para a retomada dos voos internacionais regulares. As salas de embarque e desembarque foram reformadas e adequadas para a nova demanda. O espaço já existia e era usado pela tripulação de voos de carga. Como já está ocorrendo em todo aeroporto, novas lojas já demonstraram interesse na comercialização no terminal internacional. Mas, até o momento, somente uma loja de produtos importados ficará aberta aos passageiros que desembarcarem em Campinas.

Já há um espaço destinado ao Duty Free, loja que vende produtos importados com isenção de impostos, mas ainda não há previsão de implantação. Tudo vai depender da demanda e do número de voos que ainda podem ser remanejados para Campinas.

Fonte: Isabela Leite (EPTV.com)

domingo, 11 de julho de 2010

Avião da Air France que pousou no Recife está a caminho de Paris

Pouso não programado aconteceu por suspeita de bomba.

Após vistoria, autoridades descartaram presença de explosivo.



O voo da Air France que fez um pouso não programado no Recife (PE) na noite de sábado por conta de uma suspeita de bomba está a camiho de Paris, informa a companhia área. A Infraero confirma que a aeronave deixou o Aeroporto Internacional dos Guararapes às 21h52.

Em nota oficial divulgada na tarde deste domingo (11), a Polícia Federal e a Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, confirmaram que não havia bomba no voo Rio-Paris da Air France,

A Air France já havia divulgado pela manhã, por meio de sua assessoria, que se tratava de um alarme falso.

A Infraero, no entanto, informou que era necessário aguardar o fim da inspeção das bagagens e da aeronave antes de descartar a hipótese. A análise foi concluída no começo da tarde.

A Air France remarcou o voo para as 20h10 deste domingo. Posteriormente, a saída foi postergada para as 21h10 por questões operacionais, segundo a Infraero.

Apesar de descartada a suspeita de bomba, o voo saiu somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana às 19h53 de sábado devido a uma suspeita de bomba.

A nota oficial que descartou a hipótese de bomba foi divulgada em conjunto por Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal. "Foram finalizados os trabalhos da Polícia Federal na inspeção das bagagens dos passageiros do voo 443 da Air France e não foi encontrado nenhum tipo de artefato explosivo", diz a nota.

Fonte: G1

Saiba mais: o Massacre de Srebrenica

O Massacre de Srebrenica foi a matança, em julho de 1995 de até 8373 bósnios, variando em idade de adolescentes a idosos, na região de Srebrenica em Bósnia e Herzegovina pelo Exército Sérvio da Bósnia sob o comando do General Ratko Mladić (foto) e com a participação das forças especiais da Sérvia conhecidos como "Escorpiões". O massacre incluiu várias ocasiões onde crianças e mulheres foram assassinadas.

O massacre de Srebrenica é o maior assassinato em massa da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, e é considerado por muitos como um dos eventos mais terríveis da história europeia recente. Foi o primeiro caso legalmente reconhecido de genocídio na Europa depois do Holocausto.

De acordo com o Tribunal Criminal Internacional para a antiga Iugoslávia (International Criminal Tribunal for the former Yugoslavia - ICTY), ao tentar eliminar uma parte da população bósnia, as forças sérvias cometeram genocídio. Elas pretenderam a extinção de 40 mil bósnios que viviam em Srebrenica, um grupo emblemático dos bósnios em geral.

Clique aqui e veja mais fotos do genocídio em Srebrenica (imagens fortes).

Fontes: Wikipédia / serbianna.com

Cheiro de morte não abandonou Srebrenica

No dia 11 de julho de 1995, o Exército sérvio, comandado pelo general Ratko Mladic, massacrou mais de 8 mil bósnios, adolescentes, idosos, mulheres e crianças, na cidade de Srebrenica, antiga Iugoslávia. Passados 15 anos do genocídio, os bósnios ainda tentam identificar as vítimas por meio do DNA.

Lukovac, perto de Tuzla, Bósnia-Herzegovina, meio-dia, 40°C. "Se o cheiro incomodar, me avisem", previne Helen antes de abrirmos a porta do maior necrotério do mundo. "Muitos não conseguem suportar o odor. Não se preocupem, estarei aqui se precisarem de mim."

De acordo com os antropólogos, o cheiro corresponde ao nosso sentido mais arcaico. O primeiro cérebro humano era capaz de distinguir odores. Na Bósnia, o cheiro da morte é uma mistura de terra úmida, carne podre e pó velho. Um cheiro sólido que se instala em algum canto da faringe. Um cheiro que fica na memória para sempre.

O salão refrigerado está repleto de prateleiras onde foram depositadas as sacolas contendo os restos mortais de milhares de pessoas, que ficam sob os cuidados infinitamente atenciosos do grupo de peritos da Comissão Internacional de Pessoas Desaparecidas (ICMP).

O problema é que os servo-bósnios fizeram um excelente trabalho. Em primeiro lugar, assassinaram. Em segundo lugar, enterraram e. Em terceiro, removeram as valas para impedir que os cadáveres fossem identificados.

Na verdade, assassinaram duas vezes. Primeiro, acabaram com a vida para, mais tarde, negar aos mortos sua dignidade. "Recolhemos os restos que chegam a nós vindos das valas exumadas e registramos sua procedência", diz Helen, indicando as etiquetas que pendem de cada sacola.

"No começo, quando chegaram os cadáveres das primeiras valas, era possível valer-se da roupa e de objetos pessoais para identificar os restos. Fotografamos todos, e também cada um dos objetos que encontramos, enviando-os aos parentes. No entanto, os homens de Srebrenica já se encontravam, havia muito tempo, na condição de refugiados. Um grande número deles vestia roupas que não eram suas. Da mesma maneira, não lhes restavam muitos objetos pessoais, já que a maioria deles teve de vender tudo no mercado negro para sobreviver", diz Helen. " Somente os testes de DNA podem nos ajudar agora."

Helen é canadense. Há nove anos é perita-chefe da ICMP e não sabe quando voltará para casa. "Creio que o dia chegará quando não houver mais ninguém por identificar", disse ela, enquanto acariciava distraidamente uma sacola. "Ainda há muito o que fazer. Gosto de terminar o meu trabalho."

A estrada entre Sarajevo e Srebrenica é conhecida também como a "Estrada da Morte". Sinuosa, corta uma paisagem impressionante, cheia de fissuras que parecem ter sido abertas na rocha pelos golpes de machado de um demiurgo brincalhão. Toda a região do leste da Bósnia é de uma natureza exuberante. Ainda que poucos se dediquem a apreciar esta paisagem.

Trauma

Zjilet decidiu que teremos de subir até o balneário. "Tomem cuidado com as cobras", diz ele, depois de termos percorrido parte do caminho que atravessa os bosques ao redor de Srebrenica. "A região está infestada de serpentes, mas tenham calma: onde há serpentes não há minas terrestres." O senso de humor bósnio é lendário.

Sob o olhar atento dos répteis, chegamos, enfim, à cidade que um dia foi um dos locais de repouso mais procurados da antiga Iugoslávia. Srebrenica era conhecida pela qualidade de suas águas. Um plácido balneário.

Zjilet é um dos poucos dentre os homens da cidade que sobreviveram ao massacre nos campos de Srebrenica e Potocari. Como ele, milhares de jovens, meninos e velhos fugiram para as montanhas em busca do último refúgio seguro: a cidade de Tuzla.

Enquanto isso, os homens comandados por Mladic cumpriam à risca a ordem de extermínio. Novamente, a Europa testemunhava um genocídio. Aquela noite ficará para sempre gravada na memória de Zjilet.

"Os cães", diz ele, enquanto observamos vestígios dos morteiros sérvios nas paredes do antigo balneário. "Só ouvíamos os latidos dos cães e os disparos em meio à escuridão da noite. Um dos homens que fugia comigo morreu de esgotamento." Zjilet conseguiu chegar a Tuzla após quatro dias de fuga. Sem água, sem comida e exausto. Mas vivo.

Hoje, estão armazenados em Tuzla os cadáveres de todos aqueles que não conseguiram fazer o mesmo. Na antiga estação de trem de Lukovac, a poucos quilômetros da cidade, encontramos parte das instalações mantidas pela ICMP na região.

Estamos em barracos que armazenam mais de 5 mil sacolas que contêm os restos humanos exumados das valas comuns espalhadas por todo o território da atual República Sérvia da Bósnia.

Para lembrar

Lideradas pelo general Ratko Mladic, forças servo-bósnias invadiram Srebrenica, enclave sob proteção da ONU, e mataram 8 mil bósnios muçulmanos, enterrando-os em valas comuns. O massacre é a pior atrocidade cometida na Europa desde a 2.ª Guerra. Mladic, 15 anos depois, continua foragido.

Fonte: Natália Rodríguez (O Estado de S.Paulo)

15º aniversário do massacre de Srebrenica é lembrado na Bósnia

Ataque ocorrido em 1995 é considerado o maior crime na Europa desde a Segunda Guerra Mundial

Em Srebrenica se lembra neste domingo, 11, o 15º aniversário do massacre de milhares de homens muçulmanos, ocorrida após a conquista desse antigo enclave oriental muçulmano pelas tropas servo-bósnias do general Ratko Mladic.

Espera-se que cerca de 50 mil pessoas acudam ao ato, incluindo altos cargos bósnios e de países vizinhos, assim como representantes da Turquia, Bélgica e de instituições europeias, entre outros.

Os restos mortais de 775 vítimas identificadas do massacre serão sepultados no memorial de Potocari, nas imediações de Srebrenica, durante o ato de lembrança da tragédia, que alguns consideram o maior crime na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

É o maior enterro coletivo de vítimas do massacre, ocorrida em 11 de julho de 1995, quando as tropas servo-bósnias conquistaram o enclave de Srebrenica, então zona protegida por "capacetes azuis" holandeses da ONU, poucos meses antes do fim de uma guerra civil bósnia (1992-1995).

Até agora, foram sepultadas no cemitério de Potocari 3.749 vítimas, identificadas pelo DNA.

Quinze anos depois, o ex-comandante militar servo-bósnio, Ratko Mladic, um dos principais acusados do genocídio em Srebrenica pelo Tribunal Penal Internacional para a Antiga Iugoslávia (PII), continua foragido da Justiça.

Vítimas são enterradas em cerimônia que marca 15 anos do massacre de Srebrenica

Mais de sete mil homens e meninos muçulmanos foram mortos por tropas sérvias da Bósnia em julho de 95.

Centenas de vítimas do massacre de Srebrenica estão sendo enterradas neste domingo em uma cerimônia para marcar o aniversário de 15 anos da pior atrocidade na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Mais de sete mil homens e meninos muçulmanos da cidade foram mortos por forças sérvias da Bósnia aliadas ao então presidente sérvio Slobodan Milosevic em julho de 1995.

Os restos mortais de mais de 775 pessoas identificadas recentemente estão sendo enterrados no cemitério de Potocari, nos arredores da cidade, onde já estão quase quatro mil vítimas.

O presidente sérvio Boris Tadic participou da cerimônia, no que é considerado um gesto significativo.

Segregação

Durante a guerra na Bósnia, Srebrenica foi designada protetorado da ONU, cuja segurança era mantida por tropas holandesas.

Mas as forças sérvias da Bósnia passaram facilmente pelo Exército holandês.

A Corte Internacional de Justiça de Haia, na Holanda, qualifica o massacre em Srebrenica como genocídio.

Muitos sérvios na região, no entanto, rejeitam a forma como o massacre é relatado, segundo o correspondente da BBC em Srebrenica, Mark Lowen.

"O povo sérvio é retratado na mídia como tendo cometido genocídio, mas não foi assim", disse à BBC Mladen Grujicic, que trabalha para uma associação local que ajuda famílias de vítimas sérvias da guerra.

"Nenhum sérvio contesta que houve um crime em Srebrenica, mas eles ficam insultados quando os números são manipulados", disse ele, adicionando que as vítimas sérvias foram esquecidas.

Apesar das tentativas de superar o passado, Srebrenica continua segregada 15 anos após a tragédia, segundo o correspondente da BBC.

Marcando o aniversário do massacre, o primeiro-ministro britânico David Cameron disse que foi um "crime que envergonhou a Europa", apelando para que os responsáveis sejam punidos.

Em março, o parlamento sérvio aprovou uma resolução pedindo desculpas pelo massacre, dizendo que o governo deveria ter feito mais para prevenir a tragédia.

Fontes: EFE / BBC Brasil via Estadão - Fotos: Agências

Paraquedistas saltam antes de avião cair em Paço do Lumiar, no Maranhão

Avião com paraquedistas cai ao tentar pouso de emergência.

Uma falha mecânica teria provocado o acidente. Ninguém ficou gravemente ferido.

O avião Cessna 182F Skylane, prefixo PT-BXQ (cn 18254677), caiu neste sábado (10) em Paço do Lumiar, município da ilha de São Luís. O avião saiu de um aeroporto particular levando um grupo de quatro paraquedistas que iam realizar um salto. Com dez minutos de voo a aeronave teve uma pane mecânica, a 2.500 metros de altura.

O piloto Benedito de Souza conseguiu retornar e tentou um pouso forçado. A aeronave caiu a 200 metros da cabeceira da pista de pouso e decolagem. Antes da queda, os paraquedistas saltaram. Segundo as primeiras informações, houve falha mecânica no motor da aeronave. Ninguém ficou gravemente ferido.

Neste domingo, peritos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) chegam de Belém para iniciar a perícia no avião que permanece no local do acidente.

Fonte: O Globo (com IMirante/TV Globo) - Fotos: Imirante

Aeroporto de Paris já tem a “caixa do sono”

Sleepbox, que poderia ser chamado de “caixa do descanso ou sono”, já é uma realidade no aeroporto de Paris, Charles de Gaulle.

Aeroporto de Paris - Charles de Gaulle

Como o nome indica, trata-se de uma caixa de 2m x 1,40m x 2,30m para ter momentos de sono tranquilo e descanso numa cidade, sem perda de tempo à procura de hotel.

Idealizada para estações de trem, aeroportos, locais públicos, e outros locais onde haja aglomerações de gente exausta, o equipamento pode ser utilizado por qualquer pessoa que deseje passar a noite em segurança e de forma barata, em emergência, num espaço que tem cama e está equipado com sistema de mudança automática de lençóis, ventilação, alerta sonoro, televisão LCD incorporada, WiFi, plataforma para um computador portátil e fones recarregáveis. Há um espaço para as malas.

O pagamento é feito em terminais, que dão ao cliente a chave (eletrônica) desde 15 minutos até várias horas.



Veja mais dois exemplos de aeroportos que tem a "caixa do sono":

Aeroporto Internacional de Bangkok

Aeroporto Internacional da Capital Pequim

Fotos: Divulgação

Ameaça de bomba em voo Rio-Paris foi alarme falso, diz Air France

Avião fez pouso não programado em Recife; voo já foi remarcado.

PF ainda analisa aeronave e, por isso, Infraero não descartou a suspeita.




A Air France informou neste domingo (11), por meio de sua assessoria de imprensa, que a ameaça de bomba no voo Rio-Paris, que fez um pouso não programado no Recife (PE) por conta da suspeita, foi alarme falso.

A Infraero, responsável pelos aeroportos brasileiros, disse, porém, que a Polícia Federal ainda não terminou a inspeção das bagagens e da aeronave, o que deve ocorrer somente por volta das 14h. Portanto, disse a assessoria da Infraero, ainda não é possível descartar a suspeita.

A Air France remarcou o voo , de número 443, que sairá da capital pernambucana às 20h10 deste domingo. A previsão é de que chegue a Paris às 9h50, no horário local.

Apesar de descartada a suspeita de bomba pela empresa, o voo só sairá somente à noite porque a tripulação que estava no voo ultrapassou a carga horária permitida pela regulamentação. De acordo com a empresa, eles estão descansando e darão continuidade ao voo.

A aeronave, que saiu do Rio de Janeiro com destino a Paris com 405 passageiros e 18 tripulantes, pousou na capital pernambucana devido a uma suspeita de bomba às 19h53 desábado.

Às 5h30 de domingo, de acordo com a Infraero, 60% das bagagens já haviam passado pela inspeção minuciosa dos policiais federais. Duas horas antes foi divulgado que não foi encontrado nenhum artefato dentro da aeronave – além da cabine de passageiros, houve uma varredura no compartimento de bagagens e na fuselagem do avião.

No começo da manhã, alguns passageiros ainda se encontravam no aeroporto, mas grande parte já havia sido encaminhada a hotéis do Recife e cidades vizinhas, enquanto não há confirmação sobre a continuidade do voo.

Programa de segurança

Em nota oficial divulgada em conjunto no final da noite, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". O aeroporto chegou a ficar fechado por 30 minutos.

À 1h, enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.

À 1h30, a Infraero informou que os passageiros seriam levados a hotéis. Como a Air France não tem escritório no Recife, duas companhias trabalharam para acomodá-los.

Fonte: G1 (com Globo News)

'Só soubemos da suspeita de bomba quando pousamos', diz passageiro

Passageiros de voo com suspeita de bomba passam por nova inspeção

Enquanto avião é vistoriado, passageiros são entrevistados por policiais


O Boeing da Air France estacionado próximo do que restou de alguns aviões da Vasp no Aeroporto do Recife. Em primeiro plano, o Boeing 727-264/Adv(F), prefixo PP-SFC, que era destinado ao transporte de carga pela extinta Vaspex
(leia também: Aviões abandonados nos aeroportos brasileiros)


Um passageiro do voo 443 do Rio de Janeiro para Paris, que preferiu não se identificar, disse que ele e os outros passageiros só ficaram sabendo que havia a suspeita da existência de uma bomba no avião após o pouso em Recife, por volta das 20h. "Só soubemos da suspeita de bomba quando pousamos", afirmou. Havia 405 passageiros e 18 tripulantes a bordo.

O passageiro disse ao G1 que o comandante avisou que o avião teria de retornar. Isso ocorreu cerca de duas horas após a saída do Rio de Janeiro. “No voo, ele só disse que teria de retornar”, afirmou.

Segundo o passageiro, só após cerca de uma hora de espera no aeroporto foi que os passageiros souberam que havia uma suspeita de bomba no avião. “Disseram que tinham recebido um aviso da base de Paris”, afirmou o passageiro.

Por volta das 23h, o passageiro disse que estava na fila para reembarcar no mesmo avião. “Disseram que não encontraram nada”, afirmou.

Passageiros do voo 443 da Air France passam por uma nova inspeção de bagagens e entrevistas com policiais federais

À 1h deste domingo (11), enquanto policiais federais ainda vistoriavam a aeronave com a ajuda de cães farejadores, os passageiros passavam novamente as bagagens de mão por aparelhos de raio X e eram entrevistados, um a um, por policiais.

"A Polícia Federal está carimbando novamente nossas fichas de embarque e conferindo os passaportes. As bagagens de mão foram todas vistoriadas. Está tudo ocorrendo tranquilamente, mas não recebemos muitas informações. Não sabemos que horas vamos poder embarcar novamente", disse ao G1 um passageiro do voo 443, que preferiu não se identificar.

Segundo informações preliminares no aeroporto, é possível que os passageiros embarquem novamente no avião e decolem para Paris sem suas bagagens despachadas.

Fonte: G1 (com informações da Globo News) - Foto: Agência Estado

Mais sobre a suspeita de bomba no voo 443 da Air France

Polícia Federal faz vistoria no compartimento de bagagens.




Em nota oficial divulgada em conjunto, Infraero, o II Comando Aéreo Regional, da Aeronáutica, e Polícia Federal afirmaram que foi "acionado o Programa de Segurança do Aeroporto e ativado o Centro de Operações de Emergência" para gerenciar a situação, com o "posicionamento da aeronave em área remota, desembarque imediato de todos os passageiros e reinspeção de todos os passageiros e bagagens de mão". Segundo a nota, o avião pousou no aeroporto às 19h53.

Após uma vistoria na cabine de passageiros no final da noite, a Polícia Federal começa a madrugada de domingo (11) inspecionando o compartimento de carga. Todas as bagagens foram retiradas do avião.

A Air France informa que a aterrissagem aconteceu em segurança e que não recebeu ainda previsão sobre a liberação da aeronave pela Aeronáutica.

Passageiros do Boeing foram retirados para procedimentos de segurança

Se necessário, diz a assessoria da Air France, os passageiros devem receber hospedagem e auxílio da companhia, conforme previsto pela regulamentação do setor.

"Nesse momento a gente está aguardando os procedimentos de segurança", disse uma passageira ouvida pela Globonews. "A gente vai começar a fazer raio x para poder embarcar ainda hoje", contou a passageira. Segundo ela, foi informado que sete horas é o tempo limite que uma mesma tripulação pode esperar para levantar voo em casos como este. Passado, tem de ser substituída por uma equipe descansada.

A passageira contou que todos que estavam a bordo tiveram de descer para passar por revista. "As pessoas ficaram nervosas porque a gente não sabia o que estava acontecendo", relatou.

Fontes: G1 / Globo News - Foto: Reprodução/TV Globo

sábado, 10 de julho de 2010

Avião faz pouso forçado no sul de Minas e fere um ocupante

Um avião monomotor fez um pouso forçado por volta das 15h30 da tarde deste sábado (10) no distrito de Monte Verde, em Camanducaia, no Sul de Minas Gerais. Na aeronave estava um piloto, que é instrutor, e um aluno. O avião é do Aeroclube de Bragança Paulista e estava em Monte Verde para um voo de instrução.

O piloto do avião Neiva P-56C 'Paulistinha', prefixo PT-BOM (cn 1132), fez um pouso no distrito de Monte Verde, logo após a decolagem para o voo de retorno a Bragança Paulista, no interior de São Paulo.

O piloto percebeu que havia uma pane na aeronave. Ele afirmou que pensou em pousar na avenida principal da cidade, mas desistiu por conta do grande movimento. Então, optou por um desvio e fez um pouso forçado em um terreno baldio próximo ao portal de entrada do distrito de Monte Verde. No pouso forçado o avião pilonou ('capotou') e uma das asas foi arremessada a mais de cem metros de distância. Apenas o aluno teve ferimentos leves no braço ao tentar sair do avião.

Durante a descida, o avião atingiu e estourou um cabo de fibra ótica, deixando o distrito sem acesso a telefonia celular e internet. O diretor de turismo de Monte Verde informou que o local está com 110% de ocupação, isso porque sexta feira foi feriado no estado de São Paulo.

Segundo a empresa Bragantina, responsável pelo fornecimento de energia elétrica no distrito de Monte Verde, um bairro inteiro ficou sem luz. Técnicos dirigiram-se para o local a fim de reestabelecer os serviços interrompidos. A assessoria de imprensa da Oi, empresa responsável pelas linhas telefônicas fixas na região, informou que uma se deslocou para fazer a reparação do problema.

Fontes: VNews (com EPTV) / GloboMinas via Fórum Contato Radar - Fotos: Reprodução/EPTV

Foto do Dia

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O Boeing 747-428, prefixo F-GITH, da Air France, o mesmo que fez um desvio de rota para Recife neste sábado (10), após ameaça de bomba, fotografado em 7 de março de 2010, pronto para aterrissar no Aeroporto Internacional de Miami (MIA/KMIA), na Flórida, nos EUA.

Foto: Ramon Berk - BerkAviation
(Airliners.net)

Ameaça de bomba faz avião da Air France que saiu do Rio para Paris pousar no Recife

Aeroporto foi fechado para pousos e decolagens durante trinta minutos e todos já foram retirados da aeronave - 405 passageiros e 18 tripulantes

O voo 443 da companhia aérea Air France foi obrigado a pousar no Aeroporto Internacional dos Guararapes às 19h55 da noite deste sábado (10).

Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, o pouso foi motivado por uma suspeita de bomba no avião. A Polícia Federal ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

O Boeing 747-428, prefixo F-GITH, havia saído do Rio de Janeiro com destino ao aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, às 16:20 hs.

Diante da suspeita de bomba, segundo a Infraero, são adotadas as medidas previstas no Plano Nacional de Segurança da aviação civil. O aeroporto foi fechado para pousos e decolagens e todos os que estavam no avião foram retirados na aeronave - 405 passageiros e 18 tripulantes. Equipes dos Bombeiros cercaram o local e a Polícia Federal acionou o esquadrão antibombas para investigações. O avião ficou parado na cabeceira da pista, no sentido do litoral.

Vários outros aviões já estavam com os passageiros a bordo quando a direção do aeroporto tomou a decisão de paralisar as operações. Ambulâncias e caminhões do Corpo de Bombeiro foram deslocados ao local, mas a medida, em princípio, é preventiva, já que não há notícia de feridos. Não houve explosão, segundo a Polícia Federal.

A ação assustou passageiros que se preparavam para viajar. "Pouco antes de decolar, o comandante avisou que não seria possível seguir viagem, porque um avião da Air France ia pousar com suspeita de bomba", disse o securitário Antônio Barbosa, de 55 anos, que ia embarcar para Salvador em um voo da Avianca. Depois de mais de 30 minutos de espera, os passageiros ficaram nervosos e pediram para descer da aeronave. Eles foram levados de volta à sala de embarque.

Segundo a companhia aérea, a informação de que haveria uma bomba na aeronave, um Boeing 747, chegou ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, que avisou os pilotos. Eles então solicitaram o pouso não programado no Recife. A Air France informa que a aterrissagem aconteceu em segurança e que não recebeu ainda previsão sobre a liberação da aeronave pela Aeronáutica.

Se necessário, diz a assessoria da Air France, os passageiros devem receber hospedagem e auxílio da companhia, conforme previsto pela regulamentação do setor.

O aeroporto ficou fechado por 30 minutos, mas com a situação controlada, os voos foram retomados e o aeroporto voltou a funcionar por volta das 20h30.



Fontes: Diário de Pernambuco / pe360graus.com / G1 / Globo News via Blog Notícias sobre Aviação - Imagens: Reprodução/TV Globo - Atualizado com a correção dos dados da aeronave (agradecimento ao Bertoli e Junio Gracielo, do Fórum Contato Radar)

Postos da Anac não funcionam nos horários de pico em São Paulo

A maior parte dos voos no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, decola a partir do início da noite. Na última quarta-feira, por exemplo, foram 46 voos (nacionais e internacionais) entre 22h e meia-noite, horário de pico. Mas o escritório local da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) funciona apenas até as 22h. Em Congonhas, o aeroporto mais movimentado do país, a situação não é melhor. O posto fica aberto só até as 20h (enquanto os voos vão até as 23h) e, segundo informações de funcionários do próprio posto, o local deve ser fechado ainda este mês.

Na quarta-feira, a reportagem do 'Globo' não encontrou fiscais da Anac em nenhum dos dois aeroportos. Uma funcionária da agência em Guarulhos disse que eles não trabalham todos os dias e que estavam de folga naquela quarta. A economista Bruna Lourenço, de 22 anos, chegou ao posto da Anac em Cumbica pouco depois das 21h30m. Ela, os pais e as duas irmãs tentaram registrar uma reclamação contra a TAM, que vendeu passagens a mais para o voo 8006, que partiria às 22h45m com destino a Buenos Aires, na Argentina.

- Chegamos pouco depois das 21h no aeroporto e fomos informados que o voo estava completo. Venderam passagens a mais e nós ficamos de fora. Fui até a Anac, que por pouco estaria fechada, e tive a informação de que a reclamação teria de ser feita pela internet ou pelo 0800 - disse Bruna.

Voo lota e família só é avisada na hora do check-in

Como não havia mais voos nesse horário em outras companhias para Buenos Aires, a TAM ofereceu acomodação em um hotel próximo ao aeroporto até a manhã de quinta, quando partiria o próximo voo para Buenos Aires, às 6h45m.

- Isso é uma falta de respeito ao consumidor. A empresa não deveria vender mais passagens do que poderia. Agora não quero mais viajar - disse Paulo Antônio Lourenço, de 56 anos, pai de Bruna.

Quatro das cinco passagens foram adquiridas pelo sistema de milhagem. Os bilhetes foram comprados pela internet. A família Lourenço programava passar quatro dias em Buenos Aires e a viagem foi marcada há dois meses. Lourenço reclamou de ter sido informado pela TAM sobre a lotação na hora do check-in.

- Foi uma ducha de água fria. A intenção era aproveitar o fim de semana de feriado para conhecer a Argentina. Ofereceram acomodação em São Paulo, mas não falaram nada sobre os custos que vou ter por chegar mais tarde do que o previsto em Buenos Aires - disse o bancário.

Uma funcionária da TAM explicou que não há como garantir reembolso de despesas fora de São Paulo. Ela disse que a companhia ofereceu tudo o que podia para o passageiro, "que negou todas as possibilidades de acomodação no dia seguinte em um outro voo".

- Oferecemos um táxi para a família voltar para casa ou a estadia em um hotel, com direito a jantar e café da manhã - disse a funcionária, que se identificou apenas como Marina.

Poucos dias antes de a medida da Anac entrar em vigor, o administrador Carlos Rudinei Laurindo, de 46 anos, teve problema quando voltava de São Paulo para Florianópolis com a mulher em um voo da Gol. Segundo ele, como o tempo estava muito fechado em Florianópolis, por causa da chuva, a aeronave acabou pousando em Curitiba, Paraná.

- O resto da viagem teria de ser feita de ônibus. Eu não aceitei com medo de descer a serra naquele chuva. Acabou que todo mundo foi de avião mesmo, mas a viagem não pôde ser concluída e tivemos que voltar para Curitiba - disse o administrador. - Fiquei nervoso e fui acusado de agredir verbalmente uma aeromoça, mas eu só estava querendo uma explicação. Quando pousamos em Curitiba novamente recebi voz de prisão e fui parar na Polícia Federal.

Passageiro aluga carro para finalizar viagem

Carlos Laurindo pediu desculpas e acabou se acertando com os funcionários da TAM, mas teve de arcar com as despesas de acomodação em um hotel e o aluguel de um carro para seguir no dia seguinte com a mulher para Florianópolis.

- Até hoje ninguém da Gol ligou perguntando como fiz o resto da viagem - disse ele, que entrou com um processo contra a empresa.

A Gol informou que não se pronuncia sobre ações em andamento.

Fonte: Wagner Gomes (O Globo)