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As greves seletivas e de advertência no setor dos serviços públicos alemães alcançam nesta quarta-feira um novo cenário com interrupções em massa nos transportes urbanos de diversas cidades, assim como nos principais aeroportos do país. A paralisação já causou o cancelamento de 140 vôos.
Desde o início da manhã desta quarta-feira, abandonaram seus postos de trabalho os responsáveis dos serviços de bagagens dos aeroportos de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Colônia e Hamburgo, entre outros, onde os passageiros ficaram impossibilitados de entregar ou receber suas malas.
"Os serviços de bagagens não estão operando", afirmou Peter Büddicker, porta-voz do sindicato alemão de serviços públicos Ver.di., que disse que no aeroporto de Dortmund o pessoal de terra responsável por fornecer combustível aos aviões e por limpar as pistas também parou.
A companhia aérea alemã Lufthansa decidiu cancelar preventivamente 142 vôos, enquanto se esperam grandes atrasos no tráfego aéreo em todo o país pelas greves.
Os sindicatos alemães do setor Ver.di e DBB Tarifunion reivindicam aumentos salariais de 8% para os trabalhadores dos serviços públicos ou pelo menos um aumento salarial de 200 euros por mês, enquanto a patronal não oferece mas de 5% de alta salarial.
O contrato para a venda de 100 aviões russos Tu-204 e Tu-124 ao Irã poderá firmar-se em 2009, comunicou nesta terça –feira (05) um porta-voz de OAK, corporação russa de construções aeronáuticas.
Uma delegação desta empresa visitou a semana passada Teerã onde firmou um memorando de intenções com fins ao possível fornecimento de 100 aviões de passageiros russos ao Irã, disse a fonte.
As entregas começarão um ano depois da assinatura do contrato , disse, segundo Ria-Novosti. A soma do contrato é avaliada em 2,5 bilhões de dólares.
O avião mais moderno é o Tu-204-100E, uma versão modernizada do básico Tu-204, "corresponde plenamente às normas russas (AP-25) e internacionais (JAR-25)" que são aplicadas aos aparelhos modernos, indicou a fonte.
O Tupolev Tu-204, um avião que pode transportar até 212 passageiros, realizou seu primeiro vôo em 1989.
Destinado a cobrir rotas de médio alcance, é considerado o equivalente russo do Boeing-757 americano.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), subiu à tribuna nesta terça-feira para comentar as informações da empresa de inteligência World-Check, que denunciou um suposto esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para a Venezuela. Segundo a entidade, quatro vôos secretos da TAM foram agendados entre os dois países, sendo que o primeiro já decolou com uma tonelada e meia de armamentos. Os outros três devem sair ainda com dez toneladas cada.
De acordo com um artigo publicado no site da empresa, os tipos de armas são desconhecidos, mas é possível estimá-las entre 50 mil e 70 mil unidades nos quatro carregamentos, que devem ser entregues diretamente no Palácio de Miraflores, sede do governo de Hugo Chávez.
"Em um país onde as forças armadas e a polícia já estão bem-equipadas, essas armas só podem ter um uso; armar partidários civis do atual regime, que utilizá-las sobre a oposição em um confronto violento esperado que poderia se degenerar em uma guerra civil", diz o texto.
Após o discurso de Arthur Virgílio, senadores pediram que o Ministério da Defesa brasileiro dê explicações a respeito das denúncias.
Fonte: O Globo
Veja a reportagem original do World-Check (em inglês):
Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.
Imagens mostram o momento do susto.
Uma mulher de 24 anos, identificada como Maxi J., estava no comando do Airbus A320 "nos minutos fatídicos" do último sábado no aeroporto de Munique, na Alemanha, informou o jornal "Bild".
O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h. Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra. Veja ao lado imagens do momento do susto.
Segundo o jornal, essa é a explicação para o fato de o comandante, Oliver A., de 39 anos, ter usado a palavra "nós" ao descrever como o avião conseguiu pousar.
Texto disponível no site do "Bild" diz: "Agora se descobre o motivo da modéstia do piloto, que trabalha há 17 anos na Luftansa e é comandante há seis. Ele não estava pilotando a aeronave. Ele não estava no comando nos minutos de tensão. O Bild.de descobriu: quem pilotava o Airbus era sua jovem co-piloto".
Entenda o caso
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.
Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.
O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.
Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.
Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.
A polícia acredita que o empresário Joci Martins, de 77 anos, dono do monomotor que caiu na Barra da Tijuca, no Rio, no domingo, foi o responsável pelo abastecimento do avião. A troca do combustível (querosene por gasolina) é apontada como a principal causa do acidente, que deixou quatro mortos, incluindo Martins. "Quem abre e quem lacra o tanque do combustível é o responsável pela aeronave. Inclusive o combustível é negociado antes do abastecimento", afirmou o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). O empresário assinou a nota fiscal que atesta que o aparelho movido a gasolina foi abastecido com querosene.
Pinto voltou a descartar qualquer responsabilidade de o funcionário do posto BR que abasteceu o avião ter sido orientado por Martins. Apesar da responsabilidade pelo abastecimento ser do comandante Francisco Carlos Xavier Tolla, de 65 anos, a polícia afirma que ele pode não ter presenciado a operação e estaria na torre de controle entregando o plano de vôo, enquanto o empresário orientava o empregado a abastecer o monomotor.
O delegado afirmou ainda que Martins poderia ser inexperiente em aviação. "Descobrimos que o documento apresentado como brevê é, na verdade, o Certificado de Capacidade Física, que atesta apenas que a pessoa está apta, fisicamente, para o exame de piloto. Vamos investigar junto à Aeronáutica se ele possuía o brevê e quantas horas de vôo ele tinha", disse.
Pinto ressaltou que aguardará os laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para se pronunciar, definitivamente, sobre a causa do desastre. "As transcrições dos diálogos da torre de controle de Jacarepaguá com o comandante já estão prontas, mas ainda dependemos da liberação da Aeronáutica para obtermos acesso", disse.
O Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.
Imagens mostram o momento do susto.
Uma mulher de 24 anos pode ter sido a "heroína" da espetacular manobra que evitou uma catástrofe aérea na Alemanha no último sábado. O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h.
Segundo o jornal "Bild", seria a co-piloto, identificada como Maxi J., quem liderava os comandos da aeronave no momento do pouso.
A informação acrescenta outro elemento de confusão ao caso, do qual especialistas de Segurança Aérea da Alemanha e do aeroporto de Hamburgo analisam ainda possíveis responsabilidades de um episódio que poderia ter terminado em uma tragédia.
Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra e falou da coragem do piloto, Oliver A. de 39 anos, enquanto especialistas avaliavam que ele talvez tivesse agido com certa imprudência.
Segundo fontes, o piloto podia escolher entre duas pistas, uma das quais estava melhor preservada contra o vento lateral, mas optou pela mais exposta.
O aeroporto de Hamburgo, onde ocorreu o incidente, constatou que o piloto havia sido informado pela torre de controle da situação meteorológica.
Entenda o caso
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.
Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.
O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.
Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.
Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.
Polícia já confirmou que Frederico de Tolla tinha um certificado que antecede o brevê.
Transcrição da conversa entre piloto e torre será entregue à polícia nesta terça (4).
O delegado Carlos Augusto Nogueira Filho, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), informou na manhã desta terça-feira (4) que vai investigar se o piloto Frederico Carlos Xavier de Tolla, que estava no comando da aeronave que caiu no último domingo (1º) na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, tinha brevê para pilotar o avião.
Segundo o delegado, a polícia já confirmou que Frederico de Tolla possuía um certificado de capacidade física, que antecede o brevê. No acidente, quatro pessoas morreram: o dono do avião, Joci Martins, Gilmar Detoni, Silvio Pedro Vanzella e o piloto.
“Há um certificado de capacidade física que antecede a feitura desta autorização (brevê). Nós vamos comprovar se realmente há este brevê, para que nós possamos comprovar se o piloto realmente possuía ou não experiência”, disse.
O delegado ressaltou que considera a possível troca de combustível, que poderia ter provocado o acidente, como um fato “extraordinário”.
“O Sr. Joci (proprietário do avião), antes de decolar, recebeu uma nota fiscal dizendo que era querosene. Tinha um caminhão escrito, com letras grandes, que era querosene. O preço é diferente da gasolina. Ele (Joci) também participa do abastecimento. É uma coisa realmente inacreditável”, disse.
De acordo com a polícia, técnicos do aeroporto e testemunhas do acidente deverão prestar depoimento nesta terça. A transcrição da conversa entre o piloto e a torre de comando do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste, de onde o avião decolou, também deverá chegar às mãos dos investigadores ainda nesta terça.
Segundo a Superintendência do Aeroporto de Jacarepaguá, os controladores viram fumaça no avião e chamaram o piloto após a decolagem, mas ele não teria respondido.
Assinatura era do dono
A assinatura da nota fiscal do combustível usado para abastecer o avião é do dono do avião, Joci Martins. O delegado da 16ª DP informou também que o responsável pelo abastecimento da aeronave prestou depoimento na tarde de segunda (3).
Em nota oficial, a fabricante do avião, Cirrus Brasil lamentou o acidente e informou que o avião é movido por motor a pistão e foi certificado para operar com gasolina de aviação conhecida como AVGAS. A empresa esclareceu que "do fabricante e sua revenda cabe tão somente fornecer aos proprietários das aeronaves os manuais correspondentes, bem como toda a documentação técnica e legal pertinente, ficando a cargo do piloto o cumprimento das normas técnicas previstas nos referidos manuais".
As investigações da polícia apontam erro no abastecimento como a mais provável causa do acidente. O delegado Carlos Augusto Nogueira Filho disse que a aeronave foi abastecida com QAV1, que é querosene.
Segundo pilotos, usar querosene no lugar de gasolina num avião como este é o mesmo que colocar diesel num carro movido a gasolina. O motor libera muita fumaça, perde potência e pára de funcionar. O que ainda é difícil de entender é como aconteceu o engano, se o combustível recomendado está escrito na tampa do tanque.
Vistoria e o aeroporto
Peritos da Aeronáutica fizeram uma vistoria no local da queda na segunda-feira. Um laudo preliminar deve sair em dez dias.
No Aeroporto de Jacarepaguá, somente pousam aviões de pequeno porte e helicópteros. Na década de 40, era apenas um campo para pouso. A pista oficial foi inaugurada nos anos 60, quando não existiam construções ao redor. A área se transformou numas das mais populosas da cidade.
No entorno do aeroporto, há dois postos de gasolina, uma escola, uma faculdade, um hospital particular e dois condomínios. Cruzando o Bosque da Barra, perto da concessionária onde o avião caiu, na Avenida das Américas, há outro posto de gasolina, um centro médico, umas escola, uma creche e dezenas de edifícios.
O medo de acidentes fez com que a câmara comunitária da Barra da Tijuca pedisse à Agência Nacional de Aviação Civil, em 2007, a proibição das decolagens de vôos interestaduais deste aeroporto, o que não aconteceu.
Segundo a Infraero, os controladores de vôo do aeroporto monitoram somente em 2007, quase 52 mil pousos e decolagens, o que correspondeu a 70% do movimento do Aeroporto Santos Dumont, no Centro do Rio.
A aeronave desapareceu em uma tempestade de areia nesta segunda.
O nome das vítimas não foi informado.
Sete soldados iraquianos e um americano morreram devido à queda de um helicóptero do Exército iraquiano na província de Salah ad-Din, informaram fontes oficiais nesta terça-feira (4).
Segundo um comunicado do comando militar americano, as equipes de salvamento encontraram os destroços do helicóptero MI-17 de fabricação russa, desaparecido na segunda-feira, e não encontraram com vida nenhum dos oito tripulantes.
A nota, que não identifica as vítimas, afirma que foi perdido o contato com o aparelho há dois dias, às 14h40 local.
O comunicado também não explica em que tipo de operação participavam as vítimas fatais quando o MI-17 caiu.
As causas do acidente estão sendo investigadas, mas o Governo local de Salah ad-Din informou horas antes que o acidente tinha ocorrido devido a uma tempestade de areia.
Segundo estas últimas fontes, o acidente ocorreu no norte da cidade de Baiji, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.
O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, encaminhou ontem ao Ministério da Defesa uma proposta para acabar com o que chamou de “ficção” nos horários dos vôos, especialmente nos trajetos que têm muitas escalas. Segundo o diretor da estatal que administra os aeroportos nacionais, um estudo da empresa mostrou que as companhias subestimam o tempo que ficarão em solo entre um vôo e outro - para desembarcar e embarcar passageiros e preparar o avião para nova decolagem - e prometem horários que não conseguem cumprir. Com isso, partidas atrasam e passageiros enfrentam longas esperas.
O presidente da estatal quer que a Defesa determine tempos “mais realistas” de permanência dos aviões nos pátios dos aeroportos. Se o ministério encampar a proposta, as companhias terão de rever os horários dos vôos que operam. Gaudenzi deu o exemplo do Aeroporto de Guarulhos. Grande parte das empresas estima tempo de permanência em solo, entre um trecho e outro, em 20 minutos. “É impossível desembarcar e embarcar passageiros em Guarulhos em 20 minutos. Nossa proposta é de que o tempo de permanência seja de 45 minutos. O quadro de horário vai mudar e o passageiro não precisará mais chegar ao aeroporto contando com um horário fictício.” O diretor de Operações da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, disse que 56% dos atrasos em Guarulhos são motivados por atrasos anteriores do avião, que causam um efeito cascata.
Pela proposta da Infraero, além de Guarulhos, Brasília e do Galeão, no Rio, teriam tempo de permanência em solo de 45 minutos. Congonhas tem tempo mínimo de permanência definido por portaria da Defesa em 40 minutos, o que seria mantido. Outros dez aeroportos, incluindo os de Campinas, Belo Horizonte e Recife, também teriam tempo de permanência de 40 minutos e para os demais, de menor movimento, o tempo seria de 30 minutos.
Gaudenzi ainda comemorou a redução dos atrasos na Operação Verão, de 21 de dezembro a 29 de fevereiro. A média de atrasos de mais de uma hora em fevereiro foi de 7,25% dos vôos. Em novembro do ano passado, foram 11,26%; em dezembro, houve 14,63%. No mês de janeiro, o índice foi de 10,57%. A Ocean Air foi a empresa com maior proporção de atrasos. Chegou a 38,15% dos vôos em janeiro e caiu para 17,7% em fevereiro. A TAM teve o melhor índice, 4,72% em fevereiro.
Os pilotos do avião que enfrentou uma forte ventania enquanto tentava pousar no fim de semana foram elogiados por terem conseguido evitar um acidente. O Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.
Segundo um porta-voz da Lufthansa, os pilotos fizeram “uma manobra absolutamente profissional”. Segundo ele, a situação era perigosa e as pessoas ficaram muito assustadas, mas nenhum dos 131 passageiros sofreu qualquer tipo de ferimento.
Uma outra porta-voz, Claudia Lange, disse à agência de notícias Bloomberg que a asa esquerda da aeronave chegou a tocar o solo durante a tentativa de vôo. A aeronave, segundo os porta-vozes, voltou a voar no mesmo fim de semana, após alguns reparos.
“É muito difícil de descrever – foi tudo muito rápido”, disse Hansi Kuepper, um dos passageiros, a uma rede de TV local, segundo o jornal britânico “The Times”. Segundo o passageiro, o avião ficou em silêncio por vários minutos após o incidente.
O departamento alemão de aviação investiga os motivos pelos quais a pista de pouso estava sendo usada mesmo com o mau tempo. Por todo o país, vários vôos foram cancelados ou desviados por conta do clima.
A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no fim de semana com o mau tempo.
O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.
Acidente aconteceu no início da manhã desta segunda na praia do Camacho, em Jaguaruna (SC)
Pessoas observam ultraleve praia do Camacho
Alceu Luiz Meschke, 49 anos, morreu na manhã desta segunda-feira após a queda do ultraleve que pilotava no Balneário do Camacho, em Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina.
O piloto e empresário de Itajaí saiu de Itapema com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul, mas a viagem foi interrompida depois que a asa esquerda soltou-se e fez a aeronave cair.
O acidente aconteceu por volta das 11h30min. O ultraleve de Meschke havia decolado às 8h junto com outras duas aeronaves com mais três amigos. O grupo fez uma rápida parada em Imbituba e retomou a viagem, mas não havia previsão de quando chegariam a Chuí.
Quando sobrevoava o Balneário Camacho, o ultraleve do empresário perdeu a asa esquerda e ficou desgovernado. A queda aconteceu em poucos segundos e foi testemunhada por dois salva-vidas que estavam a menos de 100 metros do local do acidente.
O choque foi tão violento que o corpo de Meschke ficou mutilado e praticamente irreconhecível. O ultraleve, modelo Mistral 582, caiu sobre uma duna nas proximidades de dois postes de energia elétrica e bem no meio de um dos principais acessos de banhistas.
No entanto, além da dupla de salva-vidas, não havia mais ninguém na praia. Após o acidente, centenas de moradores foram até o local para observar os destroços da aeronave.
Uma hora depois do acidente, Flávio Neves, que pilotava um dos outros dois ultraleves, desceu na praia. Sem se comunicar com o companheiro há bastante tempo, ele retornou para descobrir o que havia acontecido e soube da tragédia.
Peritos da Polícia Civil estiveram no local para iniciar as investigações. De acordo com Alcides Meschkes, o irmão Alceu pilotava o ultraleve havia dois anos.
O corpo do empresário, casado, pai de três filhos e proprietário de uma revenda de caminhões em Itajaí, será levado para Nova Trento, onde será enterrado amanhã.
Fontes: RBS TV / Diário Catarinense - Foto: Marcelo Becker - (atualizado às 20:13 hs.)
Dois resgatados continuam internados e piloto está desaparecido.
Quatro mortes da queda do helicóptero em Macaé foram confirmadas até o momento.
Veja onde foi o acidente com o helicóptero a serviço da Petrobras
A Petrobras resgatou na manhã desta segunda-feira (3) a cauda e a caixa preta do helicóptero envolvido no acidente da última terça-feira (26) na Bacia de Campos. A caixa preta foi entregue à Aeronáutica que fará a investigação do acidente. Também foi iniciado o plano de resgate da cabine da aeronave.
Das 15 pessoas que foram resgatadas com vida, duas permanecem internadas: José Carlos Bezerra do Nascimento e Alessandro Moraes Tavares, ambos os funcionários da empresa De Nadai Serviços de Alimentação. Quatro mortes foram confirmadas até o momento.
O estado de saúde de José Carlos, de 47 anos, é considerado estável, com evolução clínica satisfatória, após ter passado por uma cirurgia. O estado de saúde do passageiro Alessandro Moraes, de 28 anos, internado em uma unidade hospitalar na cidade de Campos, evolui favoravelmente, segundo a Petrobras.
As buscas pelo piloto desaparecido Paulo Roberto Veloso Calmon, de 63 anos, da empresa BHS Helicópteros, continuam na Bacia de Campos.
Segundo ele, notas fiscais comprovam o uso de querosene.
Aparato parecido com uma caixa-preta será levado para Washington.
O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), teve acesso às notas fiscais da compra do combustível que abasteceu o avião Cirrus que caiu na Barra, Zona Oeste do Rio, domingo (2), matando as quatro pessoas que estavam a bordo.
Segundo ele, a aeronave recebeu querosene em vez de gasolina, mas ainda é cedo para afirmar se isso foi a causa do acidente.
Segundo explicou a assessoria da Infraero, o querosene só é utilizado em aeronaves que têm turbina.
Nogueira disse ainda que a compra do combustível, normalmente, é negociada pelo próprio piloto da aeronave que escolhe o melhor preço para a empresa. O valor pago foi de quase R$ 1 mil. A empresa escolhida para abastecer foi a Petrobras.
A BR Distribuidora divulgou nota afirmando que é apenas a fornecedora de combustível para o aeroporto, cabendo a outra empresa, Avijet Comércio de Combustíveis Ltda., a venda direta e o abastecimento dentro do aeroporto.
O G1 tenta contato com a Avijet, mas até o momento não conseguiu.
Abastecimento
O delegado afirma que é comum os pilotos acompanharem o abastecimento, e que consta uma assinatura no documento de compra como sendo do piloto, mas só a perícia vai confirmar.
O superintendente da Infraero, Luiz Fernando Marques, disse que o piloto acompanha o abastecimento nas aeronaves de pequeno porte e, neste caso, teria como verificar o erro.
“Ele confere a litragem e até pelo preço sabe se é querosene ou gasolina. A gasolina é o dobro do valor do querosene”, disse Marques que não soube dizer se uma aeronave que deveria ser abastecida com gasolina conseguiria voar com querosene.
Segundo ele, quando o avião pousou vindo de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, não foi relatado à torre nenhum tipo de falha ou reclamação por parte do piloto.
Perícia no local
O delegado participou, na manhã desta segunda-feira, de perícia no local do acidente. O trabalho foi feito por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves (Seripa) que recolheram um cilindro que tem um dispositivo de segurança parecido com um pára-quedas, acionado quando o motor falha. Nogueira informou que o dispositivo foi acionado. Resta saber se antes ou depois do acidente.
Por ser uma aeronave pequena, o monomotor não tem caixa-preta, e sim um aparato chamado TDU que será encaminhado na terça-feira (4) para Washington, nos Estados Unidos, para análise.
Desde domingo (2), Nogueira ouve testemunhas e técnicos sobre o caso. Ele acredita que antes de cair, o piloto tenha escolhido um local pouco habitado.
“No meu ponto de vista, ele escolheu um local que não fosse causar danos às pessoas. Houve uma manobra até radical no momento do choque.”, disse Nogueira.
Conversa entre torre e piloto durou cerca de 1h20
Será feita nesta segunda-feira (3) a transcrição do diálogo entre o piloto do avião que caiu na manhã de domingo (2) na Barra da Tijuca, Zona Oeste, e a torre do Aeroporto de Jacarepaguá, de onde a aeronave partiu.
Segundo o superintendente do Aeroporto de Jacarepaguá, Luiz Fernando Marques, esse é um trabalho técnico e consiste, basicamente, em passar para o papel o que está na fita.
"Esse é um serviço meticuloso. É importante que isso saia correto. Tão logo esteja pronto, vamos fornecer as informações para o Seripa 3 - Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves - e para o delegado, que já solicitou oficialmente todas os registros desde o pouso até a decolagem", explica Marques.
Ele fala, ainda, que o trabalho não é rápido e tem que ser preciso. Ele acredita que a transcrição fique pronta ainda nesta segunda-feira. Segundo Marques, há cerca de 1h20 de diálogo na fita. "O avião veio de Barra do Piraí, aterrissou às 10h20 e decolou às 11h40. Da decolagem até a queda tem, aproximadamente, mais 30 segundos", estima.
O Seripa é uma extensão regional do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão do Comando da Aeronáutica.
Marques explica que, no Aeroporto de Jacarepaguá, o abastecimento do avião é feito por uma das duas concessionárias - Petrobras ou Air BP - que prestam serviço no local.
Laudo preliminar sai em 10 dias
O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), na Zona Oeste do Rio, Carlos Augusto Nogueira Pinto, informou, na tarde de domingo (2), que a apuração sobre a queda do avião monomotor que matou quatro pessoas será um trabalho conjunto da Polícia Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O laudo preliminar sobre as causas do acidente deve ficar pronto em dez dias.
"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.
Conforme informações da Anac, o piloto teria visto fumaça no motor do avião e avisado a torre que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça. De acordo com testemunhas, o piloto ainda teria evitado um choque com os prédios situados na região. No momento da queda, havia uma festa em um dos condomínios. A aeronave caiu a aproximadamente 30 metros dali.
Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.
Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.
Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sairia na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.
O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.
O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico Legal.
Corpos de dez dos 12 viajantes estavam com os rostos queimados.
Helicóptero voltava para Katmandu quando deixou de emitir sinais de contato.
Destroços do helicóptero da ONU, que voltava para Katmandu e caiu na região de Sindhuli.
(Foto: Prakash Mathema/AFP)
Um Mi-8 da Força Aérea da Líbia semelhante o que caiu no Nepal
Foto: Wikimedia Commons
Subiu para 12 o número de vítimas do acidente de helicóptero Mil Mi-8T, prefixo RA-27019, da ONU ocorrido nesta segunda-feira (3) no leste do Nepal, entre elas sete estrangeiros, segundo assegurou hoje o Governo nepalês em comunicado.
"As equipes de resgate da polícia encontraram os corpos de dez dos 12 viajantes com os rostos queimados, e os outros dois junto ao motor", informou o Ministério de Interior nepalês.
O helicóptero pertencia à Missão das Nações Unidas no Nepal (Unmin) e voltava para Katmandu vindo de um acampamento maoísta situado em Sindhuli, no leste do país, quando deixou de emitir sinais de contato por volta de 16h da segunda (7h15 de Brasília).
Em comunicado, a Unmin revelou as identidades de três nepalenses e disse que, dos estrangeiros mortos, três eram tripulantes do helicóptero (dois russos e um bielo-russo) e quatro eram supervisores de armas (um gambiano, um indonésio, um coreano e um sueco). Todos os viajantes a bordo do aparelho trabalhavam para a organização.
"Morreram trabalhando pela paz no Nepal, e a Unmin continuará no meio desta tragédia com seus melhores esforços com esse propósito", disse no comunicado o representante no Nepal do secretário-geral da ONU, Ian Martin.
No Nepal há 186 supervisores - vindos de 41 países - encarregados da vistoria das armas e acampamentos dos maoístas, um elemento-chave do processo de paz que conta com um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fontes: Herald Tribune (Ásia) / ASN / EFE / G1 - Atualizado em 04/03/08 às 14:28 hs.
Moradores de Londrina ficaram assustados com aeronave.
FAB e Infraero vão investigar o incidente.
Um avião da Força Aérea Brasileira deixou moradores da Rua Otávio Palhares, próxima à cabeceira da pista do aeroporto de Londrina (PR) assustados no domingo (2).
A aeronave voou tão baixo que derrubou parte das telhas de uma casa, por causa do deslocamento do ar que sai das turbinas. As telhas foram parar nos quintais dos vizinhos. Ninguém ficou ferido.
A ocorrência, segundo o técnico em edificações, Tércio Caldeira, provocou estragos em sua residência. ''Várias telhas e a cumeeira da cobertura foram despregadas com a força do vento'', afirmou. Um pedaço da telha de fibrocimento acabou caindo no quintal da casa do vizinho, Valdir Caldeira. ''Jamais tinha visto isso. O barulho foi assustador, achamos que estivesse acontecendo um acidente'', disse Valdir, lembrando que sua neta de 3 anos costuma brincar no local onde caiu a telha. ''Por sorte, ela não está aqui hoje (ontem)'', afirmou aliviado.
Tércio e Valdir relatam que é muito comum aeronaves pequenas fazerem rasantes, assustando e incomodando os moradores do bairro. São frequentes as rachaduras nas casas e antenas de televisão danificadas.
''Já cansamos de alertar que uma hora vai acontecer uma tragédia. Pedimos também inúmeras vezes que o aeroporto seja transferido para outra região da cidade e não fomos atendidos'', afirmou Valdir. Segundo ele, a reivindicação foi feita há 15 anos ao ministro da Aeronática. Os moradores se queixam também da Infraero que não fornece resposta às suas reclamações nem soluciona o problema.
Investigação
O encarregado de Operações do Aeroporto de Londrina, Jair Delaqua, compareceu às residências e constatou ''danos de pequena monta''. De acordo com ele, trata-se de uma situação incomum que será apurada pelo Grupo de Navegação Aérea da Infraero e por especialistas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dalaqua disse que a distância entre a casa atingida e o avião não pode ser estimada antes da investigação.
''Registramos a ocorrência com fotos. Os dados serão repassados amanhã (hoje) para os órgãos competentes averiguarem o que aconteceu'', disse. A Anac não tem fiscais de plantão para feriados e finais de semana na cidade.
Dalaqua confirmou tratar-se de um caça da Força Aérea Brasileira. ''É um AMX, avião de médio para pequeno, mas muito veloz'', comentou. O encarregado pediu que a reportagem tentasse obter mais informações sobre as reclamações dos moradores com a direção da Infraero, mas a Folha não obteve retorno até o fechamento desta edição.
Um piloto e seu instrutor cairam numa estrada neste domingo (02) depois que seu avião, um Cessna 172S Skyhawk, prefixo N107MA, ultrapassou a pista do Aeroporto Lincoln Park, no Condado de Morris, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.
O avião bateu num guard-rail numa estrada próxima ao aeroporto tendo sua fuselagem se partindo ao meio e se dobrando após o choque.
As equipes de resgate foram rapidamente para o local e ficaram espantadas ao encontrar o piloto Robert Daniels, 58 anos, de Pompton Plains e, seu instrutor, Thomas Gerecs, 37 anos, de Carlstadt, ilesos.
Daniels, que teve ferimentos leves, foi encaminhado ao Chilton Memorial Hospital para avaliação médica, enquanto Gerecs dispensou o atendimento médico, segundo o sargento Bill Karback da polícia local. Daniels foi liberado mais tarde, segundo um porta-voz do hospital.
Daniels perdeu o controle do avião de instrução Cessna Skyhawk ao aterrissar aproximadamente às 11:35 a.m. (hora local), de acordo com os policiais. O avião ultrapassou a pista de decolagem batendo com seu trem de pouso em uma cerca de proteção e voando sobre um guard rail que fica ao longo da estrada de Jacksonville, que é perpendicular à pista de decolagem.
O avião monomotor virou na estrada de Jacksonville e partiu-se ao meio, segundo a polícia. O impacto rompeu o avião e o dobrou ao meio como um telefone celular.
O Cessna está registrada para a Aero Safety Trining, uma escola do vôo baseada no aeroporto.
A diretora da escola, Linda Scully, disse que Daniels tinha realizado os exames antes do vôo deste domingo. "Nós estávamos contentes porque todos foram aprovados", disse Scully.
Os representantes da FAA (Federal Aviation Administration ) foram ao local do acidente que já está sob investigação .
A estrada de Jacksonville ficou fechada no trecho próximo ao aeroporto por mais de cinco horas, repleta de bombeiros, policiais e veículos de emergência.
Linda Kajian, que mora próximo a estrada, disse que o caos não é incomum. "Isso acontece muito por aqui", disse Kajian, que mora ao lado do aeroporto há 17 anos e viu vários acidentes com pequenos aviões.
Em agosto 1993, dois aviões Cessna colidiram no ar quando se aproximavam para aterrissagem no aeroporto Lincoln Park. Ambos ficaram destruídos e um dos pilotos morreu no acidente, de acordo com registros da NTSB (National Transportation Safety Board).
No mais recente, em setembro do ano passado, um Aeronca O-58B aterrissou no estacionamento do aeroporto depois que um pássaro golpeou o motor e uma parte de uma lâmina da hélice, segundo o NTSB. Em setembro 2005, um piloto ultrapassou a pista de decolagem do aeroporto causando danos substanciais ao Cirrus SR22 que pilotava, de acordo com o NTSB.
Fonte: New Jersey On-Line / Tradução: Site Desastres Aéreos
Moradores dizem que bimotor soltava uma fumaça preta ao decolar do aeroporto.
Dos quatro homens mortos apenas o piloto da aeronave foi identificado.
Veja onde foi a queda do avião na Barra da Tijuca
Uma bola de fogo despencando e explosões simultâneas. Essa foi a cena descrita por funcionários de uma concessionária de automóveis, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, e moradores do bairro sobre a queda do avião monomotor modelo Cirrus SR-22 é PR-IAO, na manhã deste domingo (2). Os quatro homens que estavam na aeronave morreram carbonizados.
“Eu estava trabalhando no computador quando vi a aeronave virar uma bola de fogo e cair de bico. Depois, foram várias explosões. Uma coisa terrível. Na hora, muita gente começou a correr, gritando, apavoradas”, contou o vendedor Leonardo Soriano, 27 anos, que viu o avião cair no pátio da empresa.
De acordo com a Infraero, o piloto da aeronave era Frederico Carlos Xavier de Tolla. Segundo testemunhas, o piloto teria desviado de um condomínio, no momento do acidente, e tentado fazer um pouso forçado. O avião havia decolado do Aeroporto de Jacarepaguá logo após abastecer. Testemunhas afirmaram ainda que o avião estava soltando muita fumaça quando levantou vôo.
Segundo o comandante da Infraero, Alonso Junior, a hipótese é que o acidente tenha sido causado por problemas com o combustível ou uma pane elétrica. O avião seguia para Santa Catarina.
As documentações da aeronave e do piloto foram consideradas regulares pela Infraero. No avião, bombeiros encontraram documentos de Joci José Martins, que seria o dono do monomotor. No entanto, não há confirmação se ele é uma das vítimas.
Moradores da região disseram que já temiam acidentes desse tipo, devido à proximidade do aeroporto, localizado em uma área residencial com muitos prédios. “Isso aqui é um perigo para todos nós”, disse uma moradora.
A unidade da Infraero do Aeroporto de Jacarepaguá informou os pousos e decolagens estão liberados no local.
O documento preliminar vai apontar causas do acidente na Barra da Tijuca.
Moradores se reúnem para pedir redução do tráfego aéreo no local.
O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), na Zona Oeste do Rio, Carlos Augusto Nogueira Pinto, informou, nesta tarde de domingo (2), que a apuração sobre a queda do avião monomotor qua matou quatro pessoas será um trabalho conjunto da Polícia Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O laudo preliminar sobre as causas do acidente deve ficar pronto em dez dias.
"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.
De acordo com informações da Anac, o piloto teria visto fumaça no motor do avião e avisado a torre que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça.
Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.
Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella. Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sai na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.
O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.
O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico-Legal.
Piloto havia sido comandante da Varig durante muitos anos.
Avião tinha sistema de pára-quedas, mas não teria havido altura suficiente para acioná-lo.
O piloto do avião que caiu na manhã deste domingo (2) na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, teria visto fumaça saindo do motor antes do acidente, segundo informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com a agência, o piloto teria avisado à torre de controle que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça.
Segundo o gerente regional da agência, Enzo Schiavo, o avião era novo e seguro. O acidente provocou a morte de quatro pessoas. "O aparelho era supernovo, foi fabricado em 2007. Toda a documentação, tanto da aeronave quanto do piloto, estavam em dia", diz Schiavo. "Não tenho notícia de acidente com esse tipo de avião no Brasil".
A aeronave, um modelo Cirrus SR 22, com capacidade para transportar três passageiros além do piloto, possui um sistema de pára-quedas para auxiliar em caso de emergências. Segundo o gerente da agência, no entanto, a aeronave caiu a cerca de 800 metros da pista de decolagem e não teria, assim, altura suficiente para acionar o sistema. De acordo com Schiavo, Frederico Carlos Xavier de Tolla, que comandava a aeronave, era um piloto experiente e havia sido comandante da Varig durante muitos anos.
Além dele, estavam na aeronave, segundo Raul Schimitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.
O avião bateu no telhado de um prédio em construção durante a queda
Foto do avião que caiu na Barra da Tijuca neste domingo - Foto: Juliano Damásio (Divulgação)
O avião monomotor da Cirrus é sucesso de vendas na aviação geral no mundo e virou febre no Brasil. Cerca de 120 destas aeronaves já foram importadas. Pilotos e donos do monomotor preparam-se para lançar uma associação de proprietários no mês que vem. De olho na demanda, a Cirrus Brasil fez um evento de marketing em Barra do Piraí, interior do Rio, neste fim de semana, para potenciais compradores, com direito a vôos da aeronave. De lá, vieram as quatro pessoas que morreram no acidente de hoje.
O evento, chamado Cirrus Weekend 2008, começou na sexta-feira à noite. Vôos da marca estavam previstos para as manhãs de sábado e domingo, além de outras atividades, como test-drive de automóveis de luxo, apresentação musical, sorteio de brindes e uma palestra com o especialista em segurança de vôo Jorge Barros, no sábado à tarde. Pelo menos treze empresas patrocinaram ou apoiaram o evento.
"É o avião mais vendido do mundo para uso particular. O que caracteriza ele é a segurança", disse o consultor em aviação André Castelini, dono há três anos de um Cirrus, com o qual já foi duas vezes para os Estados Unidos e viaja pelo Brasil. Ele participa da organização de uma associação de pilotos e proprietários do avião, nos moldes da que já existe internacionalmente, com cerca de três mil integrantes. Castelini preferiu não comentar o acidente, alegando que é preciso aguardar as investigações.
O diretor técnico do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), Ronaldo Jenkins, confirma que o Cirrus tem tido boa vendagem e "tem bom conceito". O monomotor custa menos do que o jatinho mais barato. A estimativa é de que o modelo que caiu no Rio custava algo entre US$ 500 mil e US$ 600 mil enquanto um jato executivo mais barato custa US$ 3 milhões. Executivos e empresários de grupos de pequeno e médio portes são o público principal e o monomotor é usado para trabalho e lazer.
"É a aeronave que está sendo comprada por quem não tem 'bala' para comprar um jatinho", disse um executivo de uma grande companhia aérea brasileira. O avião Cirrus SR22 é fabricado pela empresa americana Cirrus Design, que iniciou suas atividades em 1984 como um fabricante de kit de aeronaves em Baraboo, Winsconsin.
Uma das peculiaridades do projeto é o pára-quedas projetado para frear a queda do avião em caso de pane. A questão é que a proteção só pode ser acionada a partir de determinada altura. Uma fonte do setor comenta que as demonstrações para certificação do sistema teriam sido feitas acima de mil pés (300 metros de altura).
Um empresário comentou que caso a pane no motor tivesse ocorrido a uma altura maior provavelmente teria dado tempo de o pára-quedas funcionar. "Foi muito azar o que aconteceu, logo na decolagem", afirmou. Segundo o National Transportation Safety Board (NTSB), agência de segurança de transporte dos EUA, o equipamento foi acionado em treze ocasiões e, em 11 delas, salvou 24 pessoas.
Pesquisa no site do NTSB mostra que nos últimos dez anos, só nos Estados Unidos houve 93 notificações de acidentes com aviões Cirrus, dos quais 61 foram com modelos da família SR-22 e, desses, 22 foram fatais para 45 pessoas. O NTSB investiga todos os acidentes de aviação civil naquele país e acidentes significativos envolvendo ferrovias, estradas, transporte marítimo e dutos e dá recomendações de segurança para prevenir futuros acidentes.
O piloto do monomotor que caiu no Rio, Frederico Carlos Xavier de Tolla, tinha 30 anos de experiência na área. Em entrevista ao jornal A Notícia, em julho de 2007, Tolla afirmou ter confiança no transporte aéreo.
Com 65 anos, Tolla já trabalhou na Vasp e foi comandante da Varig. Ultimamente, o piloto morava em Florianópolis e tinha um monomotor para passeios de lazer. Ele dizia que apenas um imprevisto ocorreu em toda sua carreira, quando o trem de pouso de um avião que pilotava quebrou.
Recentemente, Tolla havia participado de um curso para pilotos de Cirrus, modelo que caiu no Rio de Janeiro. Além disso, era campeão de pouso de precisão do Aeroclube de Santa Catarina.
Um Cirrus SR22 (prefixo N1527C) na pista do Aeroparque de Eagle Creek (EUA)
O monomotor SR 22 é fabricado pela empresa americana Cirrus. O avião de pequeno porte tem capacidade para quatro ocupantes. A aeronave é, segundo o site de seu fabricante, a mais vendida no mundo entre os aviões pessoais de seu tamanho.
O SR 22 é um avião monomotor com autonomia de vôo para cerca de 2.000 km. O avião acidentado neste domingo na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, é da versão G3, a mais recente, lançada pela empresa em 2007.
O monomotor custa cerca de US$ 500 mil dólares, de acordo com a fabricante.
Um avião monomotor caiu na manhã deste domingo (2 mar) na Barra da Tijuca no conjunto de condomínios Park de Prince. Depoimentos de jovens que estavam na piscina no momento da queda.
Quatro pessoas morreram na manhã deste domingo (2) na queda de um avião monomotor no bairro da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a assessoria de imprensa da FAB (Força Aérea Brasileira), o avião levava combustível para cinco horas de vôo o que, com o impacto, fez com que ele explodisse. Não houve vítimas no solo, disse a FAB.
A queda, ocorrida cerca de um minuto depois da decolagem, aconteceu em um prédio em construção na avenida das Américas, entre o bosque da Barra da Tijuca e o condomínio Mandala, ao lado de uma concessionária da Citröen.
De acordo com a polícia, estavam no avião monomotor modelo Cirrus SR 22 de prefixo PR-IAO, três passageiros e o piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Um dos três passageiros era o dono da aeronave, o empresário de Santa Catarina Joci Martins, proprietário da Cota Empreendimentos Imobiliários. Os outros dois eram Gilmar Detoni, dono de uma revenda de carros em São José (SC) e Silvio Pedro Vanzella, também empresário.
A família de Martins já viajou para reconhecer o corpo do empresário. Segundo Raul Schmitt, assessor de imprensa da Cota Empreendimentos, as quatro vítimas estavam em m Barra do Piraí (RJ) onde aconteceu o Cirrus Weekend, convenção da fabricante do monomotor.
Segundo o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, da 16ª Delegacia de Polícia, da Barra, os corpos estão carbonizados e deverão ser identificados pelo exame de DNA e de arcada dentário. Nogueira Pinto informou que um laudo preliminar sobre o acidente deve ser divulgado em dez dias. Com esse laudo, já deve ser possível saber o que causou o acidente. O laudo complementar deve sair em 90 dias. Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Polícia Civil e Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) devem participar da apuração.
Bombeiros trabalham em destroços de avião de pequeno porte que caiu na tarde de hoje na avenida das Américas, no Rio de Janeiro - Foto: Kaio Sartori
Testemunhas
Simone Araújo, funcionária da loja de veículos, disse que o piloto desligou o motor e desviou de um prédio residencial, supostamente para não causar mais vítimas. "A impressão que deu é que o avião iria cair na parte de seminovos da concessionária. Quando ele estava em cima do prédio, ele desviou e caiu no terreno ao lado", contou.
Simone disse que os clientes saíram correndo, assustados, quando o monomotor caiu. "Ouvimos quatro explosões, uma quando caiu e outras três em seguida. Assim que o fogo começou, todos saíram correndo para a rua", lembrou. Segundo Leonardo Floriano, 27, que também trabalha na concessionária, o avião teria caído de bico.
Robson de Souza Martiniano, 30, segurança da concessionária Citroën, sofreu um corte no pé ao pular do segundo andar do prédio na hora da queda do avião. Segundo os bombeiros, ele teria se assustado e achado que a aeronave iria chocar-se no edifício. Martiniano disse que "agradece a Deus" por ainda estar vivo.
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) informou que o avião partiu do aeroporto de Jacarepaguá às 11h43, e caiu logo em seguida, a 200 metros da cabeceira da pista. A assessoria da Infraero disse ainda que a aeronave estava registrada no aeroclube de Santa Catarina.
Testemunhas disseram ter visto uma fumaça negra saindo do aparelho durante o vôo. A Infraero negou que o avião tenha apresentado problemas na decolagem.
O avião estava vindo de Vassouras (RJ), onde Martins havia participado de um encontro de proprietários de monomotores Cirrus na Aero Fazenda Ribeirão. A nave tinha parado em Jacarepagúa para reabastecer. Depois, partiu rumo a Florianópolis (SC).
De acordo com Willian Alcar, cunhado do piloto, a aeronave havia sido comprada pelo empresário Joci Martins em dezembro, e Tolla havia voado com ela do exterior ao Brasil.
A assessoria de imprensa da Anac comunicou que, segundo informações preliminares, o piloto teria avisado a torre de comando do aeroporto que havia fumaça no motor. Para Alencar, ainda é cedo para avaliar o que aconteceu. "Ainda é cedo para dizer as causas do acidente. Certamente será aberta uma investigação pelo Seripa [Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos]", afirmou.
Segundo a FAB, uma equipe do Cenipa já começou as investigações no local do acidente.
O especialista em aviação civil e comercial Valtécio Alencar disse que esse modelo de avião é "muito bom, bastante moderno, com equipamentos modernos e com ótimo desempenho". Ele afirmou que é o modelo mais vendido nos Estados Unidos e um dos mais comercializados no Brasil, e custa em torno de US$ 450 mil.
Moradores
Odylon Andrada, presidente da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, disse que a associação de moradores deve encaminhar um ofício ao Ministério Público e à Infraero pedindo a diminuição do tráfego aéreo no aeroporto de Jacarepaguá. Segundo ele, os moradores estão com medo de que acidentes como este ocorram. A região já havia sido palco de um acidente semelhante, também com 4 mortos, em 1998.
Fontes: G1 / Terra / O Dia / UOL (atualizado às 20:08hs.)
Ontem (01), ao tentar aterrissar na pista 23 do Aeroporto Hamburgo, na Alemanha, o Airbus A320-211 da Lufthansa, prefixo D-AIQP, os ventos fortíssimos desestabilizaram a aeronave que chegou a tocar sua asa esquerda na pista antes de arremeter.
O avião, que fazia a rota Munique-Hamburgo, retornou ao Aeroporto e aterrissou com segurança na pista 33. Nenhum passageiro ficou ferido.
Quando os cerca de 180 passageiros do vôo JJ 3805 da TAM se preparavam para uma escala em Cuiabá (MT), rumo a Campo Grande, uma manobra brusca provocou pânico na sexta-feira (29), conta o jornalista João Pedro Marques. Ele acompanhava a comitiva do ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), para o lançamento em Mato Grosso do Sul do livro “Curso de Direito Constitucional”.
Como conhece bem Cuiabá, o jornalista suspeita que a aeronave teve de arremeter porque estava prestes a pousar na pista errada, destinada apenas à aviação executiva. “Estávamos na pista do distrito industrial, não na do aeroporto Marechal Rondon”, diz João Pedro.
“Houve gritaria, medo, pânico mesmo”, relata o passageiro. Uma cena agravada pelo que o jornalista considera “displicência” da tripulação. “Um daqueles carrinhos de alimentação estava solto e saiu pelo corredor”, relata.
A troca de pista pode parecer inacreditável, mas o jornalista lança uma suspeita sobre o motivo. “Não tem como julgar que foi erro do piloto, tudo é computadorizado, pode ter sido erro no sistema da aeronave.” O fato, segundo ele, é que no momento em que finalmente houve o pouso no local certo, um caminhão do Corpo de Bombeiros esperava o avião na pista do aeroporto de Cuiabá. “Um sinal de que a coisa era feita mesmo”, comenta. Imediatamente o jornalista diz ter procurado respostas do piloto, mas não conseguiu, o que aumentou a indignação. “Ele disse que eu deveria procurar a assessoria de imprensa da TAM. Apenas comentou que o que vale é que estávamos bem e vivos.”
O embarque ocorreu em Brasília ás 16h15, mas só por volta das 16h50 a aeronave levantou vôo. “Disseram que era por excesso de peso”, diz o jornalista, o mesmo motivo que teria sido apontado depois para a manobra brusca em Cuiabá.
A aeronave envolvida é um Airbus A320, o mesmo modelo envolvido no acidente em São Paulo que matou 187 passageiros da Tam em julho do ano passado.
Resposta
A orientação dada via telefone de serviços da TAM (0800) e de que, como a assessoria de comunicação não funciona em plantão aos finais de semana, uma resposta deveria ser cobrada na segunda-feira, dia 3.
Aviões arrastados pelo vento no aeroporto de Salzburgo, Áustria
Ventos ciclônicos mataram neste sábado (01) pelo menos oito pessoas no centro da Europa, em tempestades registadas na Áustria, Alemanha e República Tcheca, que afetaram os transportes e provocaram cortes de eletricidade.
Vôo da Aerolíneas Argentinas ia para Montevidéu, no Uruguai.
Chamado anônimo alertou sobre o suposto explosivo.
A tensão contagiou neste sábado (1º) o Aeroporto Jorge Newbery de Buenos Aires quando um vôo da Aerolíneas Argentinas com destino ao Uruguai se atrasou por causa de uma ameaça de bomba no avião, informaram fontes do aeroporto.
O fato aconteceu quando um chamado anônimo alertou sobre o suposto explosivo em uma das malas dos passageiros que se preparavam para embarcar no vôo com destino à cidade de Montevidéu.
Como conseqüência, a polícia aeroportuária revistou as bagagens das pessoas que iam viajar, o que gerou uma demora na partida.
Alguns dos passageiros concordaram em mudança de vôo, enquanto outros viajaram depois que o procedimento foi finalizado. O ocorrido não afetou o resto das decolagens programadas, segundo os porta-vozes do local.
Acidente aconteceu no Arthur Dunn Airpark, em Titusville.
Duas outras pessoas ficaram gravemente feridas.
Um avião de pequeno porte que provavelmente teve problemas ao pousar colidiu neste sábado (1º) por volta das 8:30 hs. (horário local) com outra aeronave RV-8 que estava na pista do Arthur Dunn Airpark, em Titusville, na Flórida (EUA).
Os dois aviões pegaram fogo. Duas pessoas morreram no acidente e outras duas ficaram gravemente feridas, segundo informações divulgadas por autoridades.
Aeronave que pulverizava lavouras teria atingido fios de alta tensão.
Foi o terceiro acidente com aviões agrícolas este ano no estado.
Um acidente com o avião agrícola EMB 202 Ipanema, prefixo PT-URR, no pasto de uma fazenda na região de Ivinhema, distante 286 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, na manhã deste sábado (1º), terminou com a morte do piloto Flávio Borges do Couto, de 31 anos.
A aeronave da empresa Produtiva Aviação Agrícola, que fazia a pulverização de lavouras na região, teria atingido fios de alta tensão, caído e se incendiado, segundo a polícia civil local.
Foi o terceiro acidente com avião agrícola este ano em Mato Grosso do Sul.
No dia 24 de janeiro, um avião agrícola caiu em Chapadão do Sul. O piloto sobreviveu. No dia 3 de fevereiro outro avião agrícola caiu em Aral Moreira. O piloto e um tripulante morreram.