sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Companhias aéreas começam a retomar voos internacionais ao Iraque

Após 20 anos de intensa violência, que levou o país a ter suas rotas aéreas internacionais drasticamente reduzidas, o Iraque volta a expandir suas conexões com outros países a partir do aeroporto de Bagdá.

Analistas internacionais indicam que a perspectiva de negócios multibilionários no setor petrolífero do país deve atrair um grande fluxo de empresários do setor à capital iraquiana.

No passado os pousos no aeroporto de Bagdá eram considerados apavorantes e imprevisíveis e chegaram a ser conhecidos como espirais da morte.

No entanto, a relativa redução da violência no país - apesar de ataques e explosões acontecerem ainda com muita frequência e a estabilidade estar longe de ser atingida - levou companhias aéreas a reabrirem suas rotas que têm Bagdá como destino.

EXPANSÃO

Diversas companhias aéreas internacionais iniciaram ou anunciaram planos de abrir rotas para Bagdá nos últimos meses. As empresas estão retornando ao Iraque sete anos depois da invasão liderada pelos Estados Unidos, atraídos pelos contratos de petróleo e projetos de infraestrutura.

Por enquanto, 12 companhias, principalmente árabes, já operam voos comerciais no Iraque ligando Bagdá ao Líbano, Síria, Turquia, Bahrein, Jordânia e Irã e outros países da região, segundo autoridades aeroportuárias iraquianas.

A principal companhia aérea alemã, a Lufthansa, pretende inaugurar voos a Bagdá em setembro

Os mais recentes destinos são Jidá, na Arábia Saudita e Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A Lufthansa pretende iniciar voos da Alemanha a partir do dia 30 de setembro, mas também há negociações com a Austrian Airlines, a Emirates, de Dubai, e uma companhia aérea francesa, disse Adnan Blebil, chefe da autoridade de aviação civil do Iraque.

IRAQI AIRWAYS

Ainda no fim de abril o primeiro voo entre o Iraque e o Reino Unido em 20 anos acabou se transformando em uma confusão, evidenciando potenciais problemas que podem envolver as operações da principal companhia aérea com sede em Bagdá, a Iraqi Airways.

Os transtornos foram gerados pela tentativa de confisco do avião e apreensão do passaporte do diretor-geral da companhia aérea, Kifah Hassan, após a aterrissagem em Londres.

O problema foi motivado por uma questão financeira entre a Iraqi Airways e a companhia Kuweiti Airways (KAC), iniciado ainda em 1990, quando o ex-ditador Saddam Hussein invadiu o Kuait.

A KAC reclama US$ 1,2 bilhão ao Iraque por ter se apoderado de 10 aeronaves comerciais do emirado e ter saqueado o aeroporto local.

"Em sua chegada a Gatwick [aeroporto londrino], no último dia 25 de abril, um advogado da KAC tentou confiscar o avião, mas não pôde fazê-lo pois o aparelho pertence a uma companhia sueca", explicou nesta quinta-feira, em um comunicado, o porta-voz do ministério iraquiano dos Transportes, Akil Kawthar.

"O advogado iniciou então um procedimento contra a empresa britânica que alugou o avião por conta da Iraqi Airways e obteve também junto às autoridades britânicas a apreensão do passaporte e dos documentos pertencentes ao diretor-geral da companhia iraquiana", acrescentou.

O ministro dos Transportes do Iraque, Amer Abdel Jabbar Ismaïl, e o diretor-geral da Iraqi Airways estavam no voo inaugural.

Em novembro de 2008, o Iraque anunciou estar disposto a pagar US$ 300 milhões à KAC para pôr fim à questão.

VOO HISTÓRICO

Os voos entre o Iraque e o Reino Unido estavam proibidos desde a imposição de um embargo ao Iraque pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1990.

O voo IA237 pousou no aeroporto de Gatwick, em Londres no dia 25 de abril deste anos, às 23h08 (19h08 no horário de Brasília), após uma viagem de dez horas, com escala em Malmö (Suécia).

O Boeing 737/400 pertence à companhia Iraqi Airways. A partir de agora serão dois voos semanais, que passarão por Malmoe na ida e farão uma viagem direta na volta.

O voo inaugural estava previsto para 16 de abril, mas foi adiado pela nuvem de cinzas vulcânicas procedente da Islândia que forçou o fechamento de boa parte do espaço aéreo europeu na semana passada.

RETIRADA DOS EUA

A retomada da aviação civil no Iraque deve ser impulsionada pelo anúncio feito pelo presidente americano Barack Obama nesta semana, determinando que as tropas de combate dos EUA no país voltarão para casa até o dia 31 de agosto..

Após sete anos de um conflito que mobilizou 1 milhão de soldados americanos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou o fim da guerra do Iraque. Até o dia 31 de agosto todas as forças de combate deixarão o país, e uma equipe de transição com 50 mil soldados ficará em solo iraquiano até o fim de 2011.

Obama confirmou que mais de 90 mil soldados voltarão para os EUA até o final do mês e em discurso aos veteranos de diversas guerras que os EUA travaram com outros países, relembrou que o final da guerra estava de acordo com suas metas de campanha.

Fonte: Folha.com - Foto: Maurizio Bambarini/EFE

Aeronave viola espaço aéreo de Chicago durante visita de Obama

Avião militares americanos escoltaram uma pequena aeronave para fora do espaço aéreo protegido sobre Chicago durante a visita do presidente Barack Obama nesta quinta-feira (6).

O Comando de Defesa Aerospacial Norte-Americano disse que os caças F-22 estavam patrulhando o espaço aéreo e interceptaram a aeronave pouco antes do meio-dia. Não houve registro de ameaças ao presidente.

Obama estava em Chicago para comemorar seu aniversário na quarta-feira à noite, além de visitar a fábrica da Ford.

Havia restrições temporárias do espaço aéreo por causa de sua visita.

Fonte: Folha.com

TAM permitirá falar ao celular em voo de Airbus

Até o fim deste ano será possível fazer ligações de aparelhos celulares em pleno voo dentro dos aviões da TAM, no Brasil. Além disso, será possível acessar e-mails e mandar mensagens de texto através dos telefones. Mas a novidade vai custar caro. Por minuto, a ligação terá o mesmo custo de uma chamada feito no exterior, em roaming internacional. Por isso, cada minuto custará em média US$ 8,99, de acordo com as operadoras. Além disso, apenas 12 passageiros - entre 220 - poderão falar ao mesmo tempo.

O sistema foi certificado pela European Aviation Safety Agency (Easa) e sua utilização foi regulamentada recentemente pela União Europeia. O mecanismo garante total segurança aos passageiros, pois a rede GSM, integrada aos aviões, se conecta aos satélites, por isso o preço é mais elevado. E não há interferência no espaço aéreo dentro e ao redor da aeronave.

Falar ao celular é proibido em todo o mundo, pois ao tentar achar o sinal das antenas das operadoras centenas de metros abaixo, os celulares acabam emitindo fortes sinais, podendo causar uma pane no avião.

Segundo a TAM, o serviço de telefonia móvel a bordo - o primeiro no país - já recebeu a aprovação técnica da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Agora, a companhia depende da certificação operacional, que deverá ser obtida após certificação do equipamento por parte da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Mas como o serviço ainda é novo no país, o mecanismo só permite que 12 passageiros utilizem celulares para ligações telefônicas ao mesmo tempo. O serviço será testado inicialmente nas rotas domésticas operadas por aeronaves Airbus A-321, que são configuradas com 220 assentos, conforme informou nesta quinta-feira o colunista Ancelmo Gois.

Mas a empresa aérea esclarece que, para tráfego de dados e envio de SMS, não há restrições. Aparelhos smartphones, como iPhones, e iPads também funcionarão a bordo, permitindo que os passageiros acessem e-mails e naveguem na internet.

TIM já oferece serviço em empresas aéreas do exterior

Para oferecer o serviço, a TAM selou parceria com a a OnAir, uma joint venture entre a Airbus e a Sita, organização que desenvolve tecnologia de ponta para aviação. O equipamento da TAM também incluirá voos internacionais, exceto os dos EUA.

Hoje, a TIM, através de parceria com a OnAir, já oferece aos clientes a possibilidade de falar ao celular em 25 voos de companhias mundo afora, como Emirates, Royal Jordanian Airways e TAP. De olho na TAM, a TIM está avaliando a melhor forma de oferecer comercialmente o serviço a seus clientes no Brasil.

Nesta quinta-feira, a TAM anunciou parceria com as Casas Bahia para vender passagens aéreas usando, inicialmente, a estrutura da varejista em três lojas na cidade de São Paulo. Em cinco anos, a empresa acredita que as classes C e D respondam por cerca de 17% do público atendido no país. Hoje, eles respondem por 6% do público consumidor.

Segundo Líbano Barroso, presidente da TAM, a empresa terá um público potencial de 1 milhão de pessoas. Com a parceria, o consumidor poderá dividir o valor das passagens em até 12 vezes no cartão de crédito das Casas Bahia, com parcela mínima de R$ 20.

Fonte: Bruno Rosa (O Globo)

Primeiro avião anfíbio desenvolvido pela China recebe pedidos de encomenda

O fabricante do Seagull 300, o primeiro avião anfíbio desenvolvido pela China, divulgou que já recebeu mais de 50 encomendas da aeronave, que começou na quinta-feira voos de teste.

Xia Zhongmin, vice-gerente geral da Shijiazhuang Aircraft Industry Co. Ltd., com sede na Província de Hebei, norte da China, disse que o preço do primeiro Seagull 300, que saiu da linha de produção quarta-feira, é de mais de 4 milhões de yuans (US$ 590 mil).

A aeronave, capaz de carregar de 4 a 6 passageiros, requer uma distância de pelo menos 600 metros em água ou em pista para a decolagem.

Xiong Xianpeng, funcionário responsável pelo design do avião, disse que o Seagull 300 é muito adaptável e pode decolar em uma variedade de superfícies terrenas incluindo grama, asfalto e cimento.

O avião pode ser usado para voos de negócio, transporte de carga, assistência médica e turismo, acrescentou.

Fonte: Agência Xinhua via China Radio International (CRI) - Fotos: Xinhua

Venezuela: Localizada aeronave colombiana com 400 kg cocaína

Efetivos de três organismos policiais venezuelanos localizaram hoje uma aeronave colombiana, um Cessna com a matrícula falsa YV2230 (foto acima), acidentada e carregada com 400 quilogramas de cocaína, na localidade de Barinas, 550 quilômetros a sudoeste de Caracas.

Segundo Franklin Márquez, chefe do Comando Regional da Guarda Nacional (polícia militar) a aeronave era do tipo Cessna e tinha matrícula falsa.

"A guarnição militar de Barinas recebeu uns traços detetados pelo radar de defesa aérea da zona e imediatamente os organismos de segurança iniciaram um trabalho de inteligência e detetaram o avião", precisou.

Fonte: Diário Digital / Lusa - Fotos: Globovision.com

Estado francês é questionado por tragédia em voo da Air France

Descumprimento a normas de 2003 pode fazer com que Ministério Público de Paris investigue responsabilidades do governo da França em acidente

Advogados franceses e alemães que representam mais de 60 famílias de vítimas do voo 447 da Air France anunciaram ontem que pedirão ao Ministério Público de Paris investigações sobre as responsabilidades do Estado francês no desastre aéreo ocorrido em 31 de maio de 2009. O argumento é que os órgãos de regulação da aviação civil da França não implantaram normas europeias, criadas em 2003, que estabeleciam o recenseamento dos incidentes aéreos e a apuração de suas causas.

A não aplicação das diretivas teria resultado, segundo o advogado alemão Ulrich von Jeinsen, no desconhecimento, pelas autoridades competentes, de mais de 30 incidentes relacionados às sondas pitot, que medem a velocidade de uma aeronave. De acordo com a investigação parcial do Escritório de Investigação e Análise para a Aviação Civil (BEA), órgão que apura as causas do acidente, falhas nesses equipamentos contribuíram para uma pane em cadeia nos sistemas eletrônicos de navegação do Airbus A-330 da Air France.

Se atendido, o pedido de reorientação das investigações, que será formalizado na próxima semana, levará a juíza de instrução do caso, Sylvie Zimmermann, a abrir o que no Direito francês se chama “queixa complementar contra X”, isto é, contra responsável ainda desconhecido. O objetivo será apurar as razões pelas quais a Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), a agência francesa que regula o setor, teria ignorado as instruções da Agência Europeia de Segurança na Aviação (Easa) de implantar o sistema de recenseamento de incidentes.

Falhas

Nas semanas que se seguiram ao desastre do voo 447 no Oceano Atlântico, que matou 228 passageiros e tripulantes, as imprensas francesa e brasileira revelaram uma sucessão de mais de 30 casos de falhas nas sondas pitot modelos AA, fabricados pela companhia Thalès Avionics, e que equipavam o avião do voo Rio-Paris. Os incidentes eram, oficialmente, desconhecidos do DGAC, órgão que não interveio para obrigar a substituição dos sensores antes do acidente com o Airbus. Mas desde 2003 a Easa orientava os órgãos nacionais a aumentarem a vigilância.

O pedido de investigação à Justiça abre um novo flanco para possíveis indenizações. Esti­mativas de analistas do setor de seguros indicam que o ressarcimento a ser pago às famílias de vítimas do voo AF-447 pode alcançar os € 700 milhões (cerca de R$ 1,6 bilhão), um dos mais caros da história da aviação internacional.

Fonte: Agência Estado - Foto: Reuters

ANAC autoriza o funcionamento da primeira UTI aérea do Piauí

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) autorizou esta semana o funcionamento da primeira UTI aérea do Piauí. A homologação foi feita por auditores da agência que estiveram em Teresina para realizar a última vistoria técnica nos equipamentos e na aeronave que será utilizada nos serviços.

No total foram realizadas três vistorias ao longo do ano a fim de verificar se os equipamentos estão de acordo com todas as normas e especificações de segurança da aviação, além de obedeceram os requisitos médicos necessários para a operação.

O comandante Raimundo Neiva, responsável pelas operações técnicas da aeronave, explica que o avião está autorizado para funcionar em todo o país, mas que manterá seu foco no resgate e transporte de pacientes do interior do Piauí para a capital ou para outros centros médicos.

“Quando formos acionados, reuniremos imediatamente a equipe de médicos e tripulantes e faremos um planejamento de vôo até a pista de pouso mais próxima do paciente. O diferencial será justamente esta rapidez que é crucial em um atendimento médico”, declarou o comandante.

Para utilizar os serviços da UTI aérea basta ligar para os telefones 3232-9406 ou 9994-8115.

Fonte: cidadeverde.com

TAM apresenta neste dia 8 nova página no site e cartilha para passageiros de primeira viagem

A partir de domingo (08/05) os passageiros que realizam viagens de avião pela primeira vez passam a contar com mais uma orientação. A Tam decidiu incluir no seu site uma nova página (www.tam.com.br/comoviajar) onde orienta os consumidores por meio de vídeos e conteúdo didático.

Outra iniciativa é a cartilha que passa a ser distribuída na próxima semana nos principais aeroportos com informações básicas sobre procedimentos em viagens aéreas. As duas medidas fazem parte da estratégia da companhia de atrair novos passageiros principalmente das classes C e D.

Fonte: Mercado & Eventos

Anac autuou seis companhias aéreas por tripulação sobrecarregada

Agência diz que tripulantes da Trip, Webjet e outras 4 empresas aéreas voavam mais horas que o permitido

Legislação determina que a jornada dos tripulantes não ultrapasse 85 horas no mês e 230 no trimestre


Ao menos seis companhias aéreas enfrentam problemas por extrapolar o limite de horas na jornada de trabalho de seus tripulantes.

Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a Trip, a Passaredo e a Webjet foram autuadas por permitirem que os funcionários voassem além do limite.

Apesar de denúncias de funcionários, a agência não constatou o mesmo problema na Gol, que foi multada em R$ 2 milhões devido à série de cancelamentos e atrasos que aconteceram, segundo a empresa, para que a jornada não fosse extrapolada.

A legislação brasileira determina que a jornada dos funcionários a bordo não ultrapasse 85 horas no mês e 230 em um trimestre.

Para evitar cancelamentos por falta de tripulação, a Webjet fretou há alguns dias voos da Avianca (ou seja, alugou aeronaves, com direito a pilotos e comissários).

Ainda assim, como teve funcionários trabalhando além do limite permitido, segundo a Anac, foi multada em R$ 600 mil. A empresa diz que não foi notificada.

As autuações da Trip -que diz desconhecer o fato- e da Passaredo - que não comentou o assunto - não foram especificadas.

TRANSPORTE DE CARGAS

Companhias de transporte de cargas enfrentaram os mesmos problemas.

A TAF e a Master Top chegaram a ser proibidas de voar porque, segundo a Anac, já previam no planejamento mensal o excesso de horas.

Autuada em junho, a Master Top ainda não voltou a operar. A empresa de cargas Air Brasil também foi autuada pelos mesmos problemas.

A TAF informa que a companhia ficou três dias sem voar após a proibição da Anac e que regularizou a operação.

A Air Brasil informa que a empresa teve problemas pontuais entre novembro de 2009 a janeiro deste ano e que hoje voa normalmente.

A Folha procurou a Master Top, mas ninguém atendeu aos telefonemas.

GREVE

Na segunda-feira, representantes da Gol e de seus funcionários participarão de reunião na Procuradoria Regional do Trabalho para discutir as demandas dos trabalhadores da Gol.

Os trabalhadores também marcaram para o dia 13 uma reunião na sede do Sindicato dos Aeronautas em São Paulo para discutir se entrarão ou não em greve.

Fonte: Verena Fornetti e Mariana Barbosa (Jornal Folha de S.Paulo)

Tripulantes sobrevivem a queda de avião militar russo

Um avião Su-25 (similar ao da foto) da Força Aérea Russa (FAR) caiu nesta sexta-feira na região da Sibéria oriental, e seus dois pilotos sobreviveram ao acidente, informou o escritório de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia.

O aparelho, um veículo de instrução de dois lugares, caiu por volta das 7h30 locais (0h30 em Brasília) quando efetuava um voo entre aeródromos das FAR ao leste do lago Baical, declarou à agência "Interfax" o porta-voz de Defesa para os assuntos da Força Aérea, Vladimir Dirk.

"A tripulação conseguiu acionar as poltronas ejetáveis. O estado dos pilotos é satisfatório", acrescentou o porta-voz, que não adiantou versões sobre as possíveis causas do acidente.

Os Su-25 ("Frogfoot", segundo denominação da Otan), dos quais há várias versões, começaram a ser produzidos em 1979 e foram amplamente utilizados pela União Soviética durante a guerra do Afeganistão (1979-1989).

Fonte: EFE via UOL Notícias - Foto: RIA Novosti

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Foto do Dia

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Ao fundo, vindo da Grecia, o Boeing 737-86J, prefixo D-ABAP, da Air Berlin, aterrissando na pista 28 do Aeroporto de Nuremberg (NUE/EDDN), na Alemanha, em 25 de julho de 2010, em meio a névoa baixa pela manhã.


Foto: Thomas N.F. Niepel
(Airliners.net)

Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial completa 50 anos

O Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, completou hoje (5) 50 anos. O memorial, inaugurado em 1960, guarda os restos mortais de 462 soldados brasileiros que morreram durante as batalhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Itália, na década de 40.

O monumento poderá, em breve, ser tombado como patrimônio histórico nacional. Segundo o diretor de Patrimônio Histórico e Cultural do Exército, general Juarez Aparecido de Paula Cunha, o tombamento do conjunto arquitetônico deverá ser discutido na próxima reunião do Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A reunião ainda não tem data marcada, segundo informou a assessoria de imprensa do Iphan.

“[O tombamento] favorece o monumento de várias maneiras. Primeiro, pelo reconhecimento pela nação brasileira como patrimônio nacional. Segundo, que temos alguma facilidade até mesmo em termos de recursos para a manutenção do monumento”, disse o general.

Os restos mortais dos mais de 400 soldados brasileiros que morreram na Itália permaneceram durante muitos anos no Cemitério de Pistoia, em território italiano. Em 1952, o governo brasileiro resolveu trazer os corpos para o país e construir um monumento em homenagem aos soldados.

O conjunto arquitetônico, que reúne um museu e o mausoléu, é marcado por uma plataforma, uma escultura metálica em forma de avião e um grande pórtico que guarda o túmulo de um dos 13 “soldados desconhecidos” mortos na guerra.

“O Brasil teve uma participação durante a 2ª Guerra Mundial muito importante. Nós mandamos para a Itália uma divisão expedicionária com 25 mil homens, que fizeram um trabalho operacional em defesa dos nossos princípios e dos nossos valores”, afirmou Cunha, ao lembrar que muitos desses jovens acabaram morrendo. “Eles foram e são nossos heróis, por isso temos que reverenciar a memória deles”, afirmou.

Segundo o general, apenas o corpo de um soldado permaneceu no Cemitério de Pistoia, na Itália, como um símbolo da presença brasileira em terras italianas durante a guerra.

Fonte: Vitor Abdala - Edição: Juliana Andrade (Agência Brasil) - Foto: Fernando Dall'Acqua (Flickr)

Embraer disputa com Airbus e Boeing novas encomendas da Pantanal

Franco-italiana ATR fica fora da disputa devido à reduzida capacidade de passageiros de suas aeronaves

A ATR deve ficar de fora da disputa pela família de jatos que integrará a frota da Pantanal. O presidente da TAM, Líbano Barroso, sinalizou em rápida conversa com a Agência Estado que a frota da subsidiária deve ser equipada com modelos com capacidade "entre 100 e 150 passageiros". Fabricam hoje aeronaves deste porte a Airbus, com a qual a TAM trabalha, a Boeing e a Embraer.

Segundo Líbano, o grupo decide até o fim do ano os modelos que irão compor a frota da subsidiária. Comprada no final de 2009 pela TAM, a Pantanal tem hoje cinco ATRs, embora esteja utilizando apenas quatro destas aeronaves. O maior avião fabricado pela franco-italiana acomoda 80 passageiros, o que a deixa de fora da disputa. No caso da Embraer, o ERJ 195 é preparado para até 122 pessoas.

Recentemente, a TAM anunciou a ampliação da malha aérea da Pantanal, que passa a atender 15 cidades a partir de 23 de agosto. Antes, a companhia voava para seis destinos.

Os voos com as aeronaves ATR 42 passam a ser operados a partir do aeroporto de Guarulhos. A empresa começou também a trabalhar com Airbus desde Congonhas. A nova malha totaliza 44 voos - 21 em Congonhas, 21 em Guarulhos e outros dois de Brasília.

Os ATR 42 têm capacidade para 45 passageiros, enquanto os três Airbus contam com 144 lugares (A319) ou 174 assentos (A320). Essas três aeronaves Airbus foram alugadas para a Pantanal por um período de seis meses pela controladora TAM. Contratos de leasing foram prorrogados até que a Pantanal defina a ampliação e renovação de sua frota própria.

Com a nova malha, a Pantanal aumentará em 660% sua oferta semanal em ASK, medida que multiplica o número de assentos oferecidos pelo total de quilômetros voados.

Às cidades atendidas pela Pantanal em Guarulhos - Bauru, Araçatuba, Marília, Presidente Prudente, no interior de São Paulo, mais Maringá (PR) e Juiz de Fora (MG) - somam-se São José do Rio Preto (SP), que terá duas frequências diretas. A Pantanal voará também para Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Rio de Janeiro/Galeão (RJ), Belo Horizonte/Confins (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Salvador (BA) e Recife (PE).

Fonte: Michelly Chaves Teixeira (Agência Estado)

TAM vai vender passagens em lojas das Casas Bahia

Inicialmente, empresa terá estandes em três lojas da rede em São Paulo.

Aérea também quer expandir número de lojas da TAM Viagens.


A companhia aérea TAM anunciou nesta quinta-feira (5) que vai instalar estandes de venda de passagens em filiais de lojas das Casas Bahia, como parte de um conjunto de ações para incentivar o uso do transporte aéreo. A empresa também informou que vai dar continuidade ao plano de inaugurar franquias da TAM Viagens, para chegar a um número maior de cidades em todo o país, chegando a 200 lojas em 2012.

“A companhia aérea também está criando uma série de produtos voltados para o público emergente e para os que já são usuários de seus serviços”, afirmou a empresa em nota.

Inicialmente, a companhia terá estandes de vendas nas filiais das Casas Bahia da Praça Ramos, da Vila Nova Cachoeirinha e de São Mateus, em São Paulo. As passagens poderão ser parceladas em até 12 vezes, com parcela mínima de R$ 20. A TAM também vai vender passagens aéreas pelo site das Casas Bahia.

Fonte: G1

Até 2011, 10,7 milhões de brasileiros farão 1ª viagem aérea, diz pesquisa

Destes, 8,7 milhões pertencem às classes C e D, segundo a Data Popular.

Emergentes devem movimentar R$ 11 bi com turismo de lazer em 2011.


O maior acesso das classes emergentes ao transporte aéreo deve fazer com que 10,7 milhões de brasileiros façam sua primeira viagem de avião até 2011, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (5) pelo instituto Data Popular. Destes, 8,7, ou 82% do total, devem ser brasileiros das classes C e D.

Até o final do próximo ano, o número total de brasileiros que pretendem realizar ao menos uma viagem aérea chega a 26,4 milhões de pessoas.

“Nos últimos anos, a chegada de novas companhias ao setor, a queda no valor das passagens e principalmente as opções de parcelamento na hora de pagar os bilhetes aéreos ajudaram a democratizar as viagens de avião”, afirma Renato Meirelles, sócio-diretor do Data Popular.

De acordo com o instituto, a presença crescente de brasileiros das classes C e D nas aeronaves é reflexo de uma maior participação da população de baixa renda nas atividades de turismo de lazer. Em 2011, esses gastos deverão ultrapassar os R$ 23 bilhões, sendo os emergentes responsáveis por 48% do total, ou R$ 11 bilhões.

Fonte: G1

Conheça o JN no Ar, o projeto especial do Jornal Nacional para as eleições

Uma equipe comandada por Ernesto Paglia vai visitar uma cidade de cada estado brasileiro e do DF. Cada destino será decidido por sorteio ao vivo durante o telejornal.

Você vai conhecer agora o projeto especial do Jornal Nacional para as eleições 2010. Você deve lembrar que, em 2006, nós tivemos a Caravana JN. A nossa equipe correu o país de ônibus e de barco pra investigar os desejos dos brasileiros naquele momento, às vésperas da eleição.

Este ano, uma equipe do Jornal Nacional, comandada pelo repórter Ernesto Paglia, vai visitar uma cidade de cada estado brasileiro e o Distrito Federal. Na noite de 23 de agosto, vai decolar o projeto "JN no Ar".

A democracia voa com as asas da informação. E nós vamos decolar Brasil adentro para ajudar a informar o seu voto. Nas últimas cinco semanas antes da eleição, nossa equipe vai embarcar diariamente num avião e disparar a jato a mais de 800 km/h para um pedaço do Brasil que o eleitor vai ver em seguida no Jornal nacional.

Vamos voar pelo menos 55 horas a bordo deste jato executivo de fabricação francesa. As asas do Falcon 2000 são capazes de nos levar, sem escalas, a qualquer ponto do território nacional.

Dá pra cruzar o mapa de Porto Alegre a Rio Branco, por exemplo, em pouco mais de três horas. Na bagagem, 700 quilos de equipamento.

Eletrônicos que serão montados em cada aeroporto para enviar nossas reportagens de qualquer lugar do país. E nos conectar, ao vivo, toda noite, aos estúdios do Jornal Nacional.

Nosso rumo poderá ser uma entre mais de 400 cidades nos 26 estados e o Distrito Federal. A equipe de terra trabalha desde outubro do ano passado num levantamento impressionante para me dar suporte em cada cidade onde eu chegar.

E, antes de cada reportagem, o telespectador vai ver um retrato do estado, feito com base em dados de pesquisas de instituições respeitadas como o IBGE.

Mas como vai ser decidido o destino nosso de cada noite? Pra onde vamos decolar a bordo do nosso superjato? William Bonner e Fátima Bernardes explicam.

Como será o sorteio das cidades

A cidade de destino do Paglia vai ser decidida, durante o Jornal Nacional, por sorteio. Antes, a gente vai determinar qual será o estado a ser visitado que é uma forma de garantir que o deslocamento da equipe será feito dentro de um tempo razoável, com segurança e em condições de realizar em seguida uma reportagem.

Numa urna, estarão os nomes de municípios com mais de 40 mil habitantes. Em estados onde forem mais raros, nós teremos também cidades menores pra ampliar as opções. Todas as cidades estão, no máximo, a uma hora e meia de carro do aeroporto mais próximo. Assim, a equipe do Paglia pode chegar na mesma noite e começar a trabalhar na manhã seguinte.

A empresa de auditoria Price Waterhouse Coopers vai fiscalizar os sorteios. Vai ser no Jornal Nacional, ao vivo. Só como exemplo, nesta quinta, temos a urna com cidades de Minas Gerais. A gente vai tirar um papelzinho, esse tem o nome de Betim, vai mostrar o nome da cidade e contar pro Paglia, que já estará num aeroporto, esperando o resultado do sorteio.

Deslocamentos serão feitos em dois aviões

As poderosas turbinas do Falcon 2000 são indispensáveis para quem, como nós, precisa correr o país todo em um curto espaço de tempo. Mas elas também impõem algumas limitações.

Não é qualquer aeroporto brasileiro que aceita um avião deste porte. E, pra muitos lugares, não há sequer a opção de ir de carro.

E como nós queremos ir ao maior número possível de cidades em todos os estados do país, é preciso ter um plano B. E o nosso é classe A: um segundo avião. Uma espécie de quatro por quatro dos ares, um Caravan capaz de pousar em praticamente qualquer pista brasileira.

O Caravan é o complemento ideal para a jornada que começa a bordo do jato. E ele já está quase pronto para cumprir a missão, inédita para nós, e para veteranos como o comandante Kede. Trinta e cinco anos de aviação, mais de 20 só na FAB, o piloto nunca encarou um desafio como esta cobertura.

“Isso tudo vai fazer um quadro bem elucidativo do nosso país, que é tão grande. As pessoas do Sul não estão sabendo o que está acontecendo no Norte e, consequentemente, vai poder proporcionar um voto mais consciente”, acredita o comandante Reinaldo Leone Kede.

Em cada cidade que visitarmos, vamos buscar respostas. O que pode melhorar? O que o lugar tem de bom para mostrar ao país? O que o Brasil pode aprender com o povo de suas cidades?

E vamos falar, também, daquilo que não aparece nas planilhas, mas faz o orgulho de cada lugar: o bom humor dos seus moradores, suas ruas limpas, sua riqueza de cultura e história.

Na edição seguinte do JN, nossa jornada se repete. Com rapidez, eficiência, tecnologia e investimento, nenhum estado vai ficar de fora.

Em 27 dias no ar, cinco semanas de segunda a sexta, vamos construir um retrato das riquezas e diferenças deste país. Um voo para ajudar você a escolher melhor quem vai pilotar o Brasil depois da próxima eleição.

Fonte: Jornal Nacional (TV Globo)

MAIS

As duas aeronaves:

1) Dassault Falcon 2000EX, prefixo PR-WSM
2) Cessna 208B Caravan, prefixo PR-RJZ

O ataque a Hiroxima

Hiroshima foi o alvo principal da primeira missão de ataque nuclear dos EUA, a 6 de Agosto de 1945. O B-29 Enola Gay, nome da mãe do piloto, Coronel Paul Tibbets, decolou da base aérea de Tinian no Pacífico Oeste, a aproximadamente 6 horas de voo do Japão.

O Enola Gay e a sua tripulação, que lançou a bomba atômica "Little Boy" sobre Hiroshima

O dia 6 foi escolhido por ter havido anteriormente alguma formação de nuvens sobre o alvo. Na altura da decolagem, o tempo estava bom e tanto a tripulação como o equipamento funcionaram adequadamente. O capitão da Marinha William Parsons armou a bomba durante o voo, já que esta se encontrava desarmada durante a descolagem para minimizar os riscos. O ataque foi executado de acordo com o planejado até ao menor detalhe, e a bomba de gravidade, uma arma de fissão de tipo balístico com 60 kg de urânio-235, comportou-se precisamente como era esperado.

Uma cópia exata da bomba Little Boy, no pós-guerra

Cerca de uma hora antes do bombardeamento, a rede japonesa de radar de aviso prévio detectou a aproximação de um avião americano em direcção ao sul do Japão. O alerta foi dado e a radiodifusão foi suspensa em várias cidades, entre elas Hiroshima.

Fotografia de Hiroshima após o bombardeamento

O avião aproximou-se da costa a grande altitude. Cerca das 8:00, o operador de radar em Hiroshima concluiu que o número de aviões que se aproximavam era muito pequeno - não mais do que três, provavelmente - e o alerta de ataque aéreo foi levantado. Para poupar combustível, os japoneses tinham decidido não interceptar formações aéreas pequenas, as quais presumiam ser, na sua maioria, aviões meteorológicos. Os três aviões em aproximação eram o Enola Gay, The Great Artist (em português, "O Grande Artista") e um terceiro avião sem nome na altura mas que viria a ser mais tarde batizado de Necessary Evil ("Mal Necessário"). O primeiro avião transportava a bomba, o segundo tinha como missão gravar e vigiar toda a missão, e o terceiro foi o avião encarregado de fotografar e filmar a explosão.

No aviso radiodifundido foi dito às populações que talvez fosse aconselhável recolherem aos abrigos antiaéreos caso os B-29 fossem realmente avistados, embora nenhum ataque fosse esperado para além de alguma missão de reconhecimento. Às 8:15, o Enola Gay largou a bomba nuclear sobre o centro de Hiroshima. Ela explodiu a cerca de 600 m do solo, com uma explosão de potência equivalente a 13 kton de TNT, matando um número estimado de 70.000 a 80.000 pessoas instantaneamente. Pelo menos 11 prisioneiros de guerra dos E.U.A. morreram também. Os danos infraestruturais estimam-se em 90% de edifícios danificados ou completamente destruídos.

Hiroshima antes do bombardeamento

Hiroshima depois do bombardeamento

Fonte: Wikipédia - Fotos: Wikimedia Commons

Hiroshima lembra 65 anos da bomba atômica

Hiroshima lembrou hoje com uma convocação ao desarmamento nuclear o 65º aniversário do lançamento da bomba atômica contra a cidade, e pela primeira vez a cerimônia foi assistida por um representante dos EUA e pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Milhares de pessoas se concentraram no Parque Memorial da Paz às 8h15 (hora local), o horário exato em que em 1945 o avião americano "Enola Gay" deixou cair sobre Hiroshima a bomba "Little Boy".

Três dias depois, os EUA lançaram sua segunda bomba atômica, batizada como "Fat Boy", sobre a cidade de Nagasaki, o que levou à rendição do Japão em 15 de agosto de 1945 e ao fim da Segunda Guerra Mundial.

No final de 1945, o número de mortos por conta das bombas era de aproximadamente 140 mil pessoas em Hiroshima e 74 mil em Nagasaki, embora o número de mortos nos anos seguintes pelas sequelas das radiações tenha sido muito maior.

Esteve presente na cerimônia o embaixador americano no Japão, John Ross, o primeiro representante de um Governo dos EUA a assistir a um aniversário do ataque, além de delegados da França e do Reino Unido, também pela primeira vez, e outros 70 países.

Após lembrar o instante no qual a bomba caiu sobre a cidade com um minuto de silêncio e várias badaladas, o prefeito de Hiroshima, Tadatoshi Akiba, engrossou o coro dos que pedem um mundo sem armas nucleares e pediu ao Governo japonês que lidere os esforços para isso.

Em sua "Declaração de Paz", Akiba reivindicou que o Japão "abandone a proteção nuclear dos EUA", principal aliado de segurança do país asiático.

O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, se uniu à convocação para o desarmamento e lembrou os avanços conseguidos em maio deste ano, durante a conferência para a revisão do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP).

"As armas nucleares não devem causar sofrimento nunca mais", afirmou.

O secretário-geral da ONU também falou brevemente e ressaltou que "o único caminho sensato para um mundo mais seguro é um mundo livre de armas de destruição em massa".

"Enquanto existirem armas atômicas, viveremos sob uma sombra nuclear", disse, para depois acrescentar que, em setembro, deverá convocar uma Conferência de Desarmamento em Nova York.

O embaixador americano, por sua vez, destacou a necessidade de os países "seguirem trabalhando juntos para conseguirem um mundo sem armas nucleares, pelo bem das futuras gerações".

Após a cerimônia, as autoridades visitaram o Museu Memorial da Paz de Hiroshima, fundado em 1955 no Parque da Paz para recolher as experiências das vítimas e manter viva a lembrança da tragédia.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

Estopim de atrasos, escala da Gol ainda tem erros, dizem trabalhadores

Fabricante do software diz não ter encontrado problemas no sistema da Gol.

Em nota, empresa afirmou que 'já superou' problemas com escala de trabalho.


Estopim dos atrasos e cancelamentos dos voos da Gol desde o fim de semana passado, o sistema de escalas de trabalho implantado pela empresa continua apresentando erros e impondo uma carga excessiva aos trabalhadores, de acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e funcionários ouvidos pelo G1.

Na avaliação dos trabalhadores, caso não haja mudanças no sistema, uma nova onda de atrasos e cancelamentos pode ocorrer no fim deste mês, uma vez que muitos tripulantes podem voltar estourar o limite de horas mensais trabalhadas.

O SNA diz que já recebeu denúncias de que a situação não melhorou.

Desde o fim de semana, a Gol apresenta problemas com cancelamentos e atrasos. Na segunda, mais da metade dos voos atrasou. No decorrer da semana, a situação se normalizou. A empresa atribuiu a situação a um erro durante o "upgrade" no sofware que produz as escalas. Por conta do erro, tripulantes atingiram o limite de horas previsto em lei e foram impossibilitados de trabalhar, "gerando um efeito em cadeia". Na quarta (4), a Gol divulgou em nota que "já superou as dificuldades com os ajustes na escala".

Na terça-feira (5), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o Plano de Ação da Gol previa a ativação da escala de agosto nos mesmos de junho. Na quarta, a agência anunciou que multaria a empresa por conta dos atrasos e cancelamentos; o valor inicial apurado foi de R$ 2 milhões.

Apesar de a Gol afirmar que foi um "upgrade" no sistema que causou o desequilíbrio na escala, o Sindicato Nacional dos Aeronautas disse que, na verdade, a causa foi a implantação do novo sistema, o mesmo utilizado pela aérea alemã Lufthansa, em julho.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (5), a Lufthansa informou que a fabricante do software, NetLine/Crew, não encontrou nenhum problema técnico no sistema da Gol.

"A Lufthansa System está constantemente verificando o desempenho do sistema e não encontrou nenhuma indicação de avarias técnicas ou funcionais nos últimos dias e semanas, que poderiam conduzir a problemas operacionais, nem tão pouco qualquer dessas questões foram relatadas pela Gol", diz a nota. De acordo com a companhia alemã, mais de 40 companhias do mundo usam o sistema. A nota afirma ainda que o sistema foi configurado conforme as exigências da Gol.

De acordo com os trabalhadores, trata-se de um sistema digital, no qual cada tripulante obtém os dados de sua escala. Esse sistema permite que você veja a escala dos próximos 30 dias. Ou seja, não é possível ver datas passadas, o que dificulta o controle por parte do aeronauta de horas voadas. Por ser online, também não se não sabe o que foi alterado, a não ser que faça o acompanhamento constante.

"A escala é eternamente conflitante. (...) É o ‘calcanhar de Aquiles’ dos pilotos. Todo mundo reclama. Mas dessa vez, foi mal implementada. Se não mudarem, vai afetar tudo de novo. E isso mostra que falta gente para trabalhar. E por isso eles querem tentar o máximo de cada piloto"
Piloto da Gol, que preferiu não se identificar

O novo sistema de escala, na avaliação de trabalhadores e especialistas, proporciona o excesso de trabalho porque, sendo totalmente automatizado, tem como intuito o melhor aproveitamento da tripulação. O sistema não deixa margem, porém, para eventuais horas em excesso decorrentes de tráfego aéreo, por exemplo.

Até junho, a escala era feitas por pessoas e já tinha essa margem, dizem os trabalhadores. A reportagem procurou a Gol para saber se novas mudanças ainda serão implantadas e aguarda resposta.

Um piloto da Gol, que não quis se identificar, afirmou ao G1 que a nova escala tenta "otimizar ao máximo" o uso dos pilotos e que continua nos mesmos moldes que a de julho. Em julho, o problema estourou no fim do mês, conforme os trabalhadores, porque muitos atingiram o limite de 85 horas e precisaram parar de voar. A empresa disse que a força de trabalho foi reduzida no começo de agosto para regularizar a situação já neste mês.

"Em julho eu cheguei a 84 horas. Muitos estouraram e ninguém quis mais voar e a empresa não tinha o que fazer. A de agosto está do mesmo jeito e já está publicada, saiu do mês inteiro. (...) A gente nunca voou tanto. Achamos que vai dar problema de novo no fim do mês porque continua tudo igual e o que está faltando é pessoal. No final de setembro (fim do trimestre) vai ser um caos e todo mundo vai estourar [o limite de horas]."

A análise do piloto faz referência à Lei do Aeronauta, lei 7183/84, que prevê 85 horas mensais de voo por mês e 230 por semestre. Isso significa que, na prática, os tripulantes deveriam cumprir em média 76 horas por mês para não estourar no trimestre.

O piloto também ressaltou que há muitas reclamações sobre o fato de não se poder consultar as datas anteriores da escala. "Prejudica porque você não tem controle. Posso ter voado 88 horas e a companhia coloca 84. Se eu não imprimi o que passou, não tenho como contestar. Eu anoto todos os voos, mas é uma marcação informal. O sistema favorece a manipulação"

"A escala é eternamente conflitante. (...) É o ‘calcanhar de Aquiles’ dos pilotos. Todo mundo reclama. Mas dessa vez, foi mal implementada. Se não mudarem, vai afetar tudo de novo. E isso mostra que falta gente para trabalhar. E por isso eles querem tentar o máximo de cada piloto."

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Gelson Fochesato, que também é piloto da Gol, também afirma que o sistema continua igual e também aponta a impossibilidade do controle. "Hoje eu não sei o que fiz ontem. Se não imprimir a primeira escala, não tem como saber."

Um comissário de bordo que também preferiu não se identificar critica o mesmo ponto. "A gente trabalha com aviação, nem sempre tem uma impressora perto. Não tem como gravar. E a escala modifica sua vida. Não tem como comprovar que foi alterado, é tudo digital."

Ele também citou o excesso de trabalho por conta do novo sistema. "Além de o sistema estar descumprindo a regulamentação e a gente estar voando a mais do que o limite, a empresa desrespeita o funcionário, liga para ir trabalhar na folga. Está todo mundo muito desgastado", disse o comissário. "A empresa já falou que vai manter a escala como está, não mudou e nem melhorou nada. Só piorou porque os passageiros tratam a gente mal como se a culpa dos atrasos fosse nossa."

Problema histório

O brigadeiro Adyr da Silva, que presidiu a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) entre 1995 e 1998, afirmou ao G1 que as escalas são um problema histórico para as companhias aéreas. "A escala é o ponto mais complicado das empresas e onde mexe com mais gente com capacidade de reagir bem, que são os comandantes e co-pilotos", destaca.

Essa crise na Gol escandalizou porque a aviação civil está fragilizada. Eles resolveram modernizar a escala e em uma migração sempre dá rolo. Mas é um problema pontual. Em alguns dias, estará tudo em ordem. (...) O sistema de aviação civil no Brasil precisa de renovação para se igualar ao que tiver de bom e eficiente"Brigadeiro Adyr da Silva, que presidiu a InfraeroPara ele, no entanto, as críticas dos trabalhadores das companhias aéreas em relação às escalas são "choro". "Não passa de choro. Foi um problema grave nas empresas que quebraram, Vasp, Transbrasil e Antiga Varig. Mas isso não tem relação com a má situação da aviação civil. O problema é a gestão. Falta experiência aos representantes da aviação civil", destacou.

Silva, que também preside a Sociedade Brasileira de Direito Aeroespacial (SBDA), destaca que todas as companhias ainda estão desatualizadas em relação à tecnologia.

"Essa crise na Gol escandalizou porque a aviação civil está fragilizada. Eles resolveram modernizar a escala e em uma migração sempre dá rolo. Mas é um problema pontual. Em alguns dias, estará tudo em ordem. (...) O sistema de aviação civil no Brasil precisa de renovação para se igualar ao que tiver de bom e eficiente no mundo."

'Dentro da lei'

O advogado Duque Estrada, especializado em Direito Aeronáutico, afirmou ao G1 que, embora objeto de reclamações, as escalas não causam processos trabalhistas. "Os aeronautas estão sobrecarregados, a escala é pesada, mas não é objeto de ação porque a companhia age dentro da lei. O que está desgastando todo mundo não é ilegal."

O também advogado da área, Ricardo Jubilut, que já foi piloto, afirmou que as escalas estão apertadas porque faltam profissionais no mercado. Para ele, "vai faltar piloto daqui uns dois anos". "Não há formação de novos pilotos. Já há guerra entre as empresas aéreas pelos profissionais. As companhias não acompanham o ritmo de crescimento e a formação de um piloto é muito cara. (...) Enquanto se discute a construção de aeroportos, eu acredito que vai haver um apagão de mão de obra na aviação se não forem feitos investimentos."

Fonte: Mariana Oliveira (G1) - Foto: Agência Estado

Churchill ordenou sigilo sobre visões de ovnis para evitar pânico

O ex-primeiro-ministro do Reino Unido Winston Churchill (foto) ordenou que ficassem ocultos durante 50 anos as supostos registros de objetos voadores não identificados (ovnis) pela Força Aérea, para não provocar "pânico na população".

A informação surgiu em uma série de documentos do Ministério da Defesa britânico que acabam de se tornar públicos e que documentam a seriedade com a qual o tema foi tratado em círculos dos serviços de inteligência, informa a "BBC".

O Governo de Londres chegou a encarregar um comitê de analistas em questões de inteligência a apresentar um relatório semanal sobre registros de ovnis.

Segundo um desses especialistas chamado Nick Pope, citado hoje pela "BBC", "a maior parte do material de arquivo dos anos 50 foi destruída".

"Mas um cientista cujo avô era um dos seguranças de Churchill disse que ele e (o então presidente dos Estados Unidos Dwight) Eisenhower decidiram ocultar do público uma extraordinária imagem de ovnis pela tripulação de um avião da Royal Air Force que retornava de um bombardeio", disse Pope.

"O motivo da ocultação é que Churchill achava que poderia causar pânico em massa ou transtornar os ideais religiosas do povo", afirmou.


Fonte: EFE - Imagens: Reprodução