quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Azul devolve primeiro avião com pintura da bandeira do Brasil após recuperação judicial

Companhia aérea inicia processo de devolução de 17 aeronaves e 8 motores em meio à reestruturação judicial nos Estados Unidos.

Avião Embraer E195-E1, o 'Azul Brasil' - Companhia aérea está em processo de
recuperação judicial nos Estados Unidos (Foto: Divulgação/Jetphotos/ND)
A Azul Linhas Aéreas recebeu autorização judicial para devolver o primeiro avião Embraer E195-E1 a ostentar a bandeira nacional pintada em sua fuselagem.

O modelo, registrado sob a matrícula PR-AYV e batizado de “Azul Brasil”, encontra-se parado no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, desde novembro de 2023, sem os motores.

Um dos motores da aeronave está em manutenção na Coopesa MRO, na Costa Rica, enquanto o outro segue estocado no Aeroporto de Bauru-Arealva, interior de São Paulo, onde outras unidades da frota também estão paradas. As informações são da Aeroin.

O contrato de leasing foi formalmente rejeitado pela Azul no processo de recuperação judicial em andamento nos Estados Unidos. A decisão foi homologada pela corte de Nova York, permitindo que o jato e seus motores sejam devolvidos à Avolon, proprietária dos ativos.

Azul lista aeronaves para devolução em processo de reestruturação


Como parte da reestruturação sob o Chapter 11, a Azul protocolou em 13 de junho um documento detalhando a devolução de pelo menos 17 aeronaves, além de 8 motores, com cronograma de entrega entre 28 de maio e 17 de junho.

Na lista constam diversos Embraer E195 (PR-AXK, PR-AUJ, PR-AUP, PR-AYY, PR-AUB, PR-AUC, PR-AYV, PR-AXD, PR-AXJ, PR-AUA, PR-AUO e PR-AUQ), operados por contratos de leasing com empresas como Azorra, Falko, ICBC, UTF, Avolon, Bank of America e Avenue Capital.
Além deles, também estão incluídos três turboélices ATR 72-600 (PR-AKO, PR-AKM e PR-AKN), que atendiam rotas regionais, e dois cargueiros Boeing 737-400SF (PR-AJY e PR-AJZ). Esses ativos estão distribuídos em diferentes bases de manutenção, no Brasil e no exterior, aguardando repatriação pelos arrendadores.

Via ND Mais

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