Ao longo dos últimos anos, companhias aéreas de todo o mundo começaram a adotar novas regras de aparência para comissários de bordo, visando dar aos funcionários maior liberdade para expressar sua individualidade. No entanto, é importante lembrar que, por ser uma posição de exposição ao público, diversas regras ainda serão seguidas.
De todo modo, essas mudanças de políticas têm sido motivadas como parte do esforço das companhias aéreas para recrutar novos funcionários e tornar os salários mais competitivos. A pandemia de coronavírus também contribuiu para a adoção dessas mudanças, já que as empresas precisavam atrair mais candidatos aos seus processos para recompor os quadros rapidamente.
Nos EUA, a United Airlines foi uma das primeiras empresas a relaxar seus padrões de aparência, permitindo que os comissários de bordo do sexo masculino tivessem cabelos mais compridos, usassem maquiagem e esmalte de unha e exibissem tatuagens que não ultrapassassem o distintivo de trabalho da empresa. A companhia aérea disse que a intenção era “capacitar” os funcionários “para se representarem da maneira que se sentem mais confiantes”.
Em outros países, a prática também tem sido bem aceita. No Brasil, por exemplo, há anos a Azul permite que seus comissários de voo tenham tatuagens. Na Europa, a britânica Virgin Atlantic também seguiu no mesmo caminho mais recentemente e, cada vez mais, outras se unem a esse grupo.
Com as companhias aéreas buscando cada vez mais a diversidade, a mudança para permitir tatuagens visíveis pode ajudar a aumentar a acessibilidade da profissão de comissário de bordo. Isso significa que as pessoas com tatuagens não precisam mais escondê-las quando procuram um emprego, embora, em alguns casos, algumas regras precisam ser seguidas.
Um exemplo disso vem da low cost Southwest Airlines, que tem uma abordagem em que dispensa os candidatos a comissários antes do treinamento, caso tenham algumas tatuagens, mesmo que elas possam ser facilmente cobertas com maquiagem.
Um caso prático disso foi reportado pelo site View from the Wing, especializado em atualidades do setor aéreo, que teve acesso a um comunicado interno (abaixo). Nele, a empresa orienta a dispensa para o caso de tatuagens nas mãos e dedos, segundo sua política de “Padrões de Aparência”.
Via Carlos Ferreira (Aeroin)
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