O Governo da Colômbia pré-selecionou a aeronave francesa Dassault Rafale como seu novo caça supersônico para substituir as já obsoletas aeronaves Kfir atualmente utilizadas pela Força Aérea Colombiana (FAC).
O ministro da Defesa, Iván Velásquez, em entrevista a uma rádio local confirmou que atualmente está negociando a aquisição de 16 novas aeronaves por um valor de 15 bilhões de pesos.
“El valor que se invierta en la adquisición de nuevos aviones va a ser retribuido con aumento de capacidades para lograr avanzar en el desarrollo de la industria aeronáutica con la @FuerzaAereaCol”, ministro @Ivan_Velasquez_ #Rendicuentas2022 pic.twitter.com/PnrobHyZ6w
— Mindefensa (@mindefensa) December 21, 2022
A administração chefiada por Gustavo Petro quis deixar claro que nada foi assinado ainda e que se trata de uma pré-seleção em que os detalhes finais ainda estão sendo negociados. Da mesma forma , explicou que também foram avaliadas as propostas da Suécia, com o Saab Gripen, e dos Estados Unidos, com o Lockheed Martin F-16.
Concepção de um Rafale Colombiano |
No entanto, Velásquez afirmou que “até ao momento, a proposta do Rafale é a melhor opção para o país em relação a preço, eficiência e operacionalidade”. Nesse sentido, detalhou-se que “uma hora de voo de um Rafale é aproximadamente 30% mais barata que a hora de voo de um Kfir, estimada em 89 milhões de pesos” (18.700 dólares).
Segundo Velásquez , o primeiro lote, caso finalmente se chegue a um acordo, será de três a cinco aviões, no valor de 678 milhões de dólares, que chegarão ao país em 2023 com o pagamento iniciando a partir do quinto ano do recebimento das aeronaves.
O Kfir resultou da adaptação do motor J79 na célula do Mirage 5 pela Força Aérea Israelense |
O porta voz da Presidência afirmou que todas as propostas estudadas incluem compensação industrial e transferência de tecnologia e conhecimento para alcançar “maior crescimento nos setores aeronáutico, cibersegurança e defesa e aeroespacial no país”.
Além disso, o governo colombiano destacou que, caso a compra seja concretizada, os recursos da reforma tributária não serão utilizados e a dívida adquirida “começará a ser paga em cinco anos”.
Via Diego Alves (Cavok)
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