“Esta é uma vitória histórica para o nosso setor. Essa medida reduz o chamado Custo Brasil e beneficia as companhias aéreas”, diz o ministro do Turismo Gilson Machado Neto.
Nesta quinta-feira (21) a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou, em reunião colegiada, o uso do querosene de aviação JET-A no Brasil, comercializado no mercado internacional.
Hoje o Brasil usa apenas o querosene JET-A1, combustível alvo de críticas do ministro do Turismo Gilson Machado Neto, que o considera caro demais. A expectativa é que a introdução do combustível reduza o custo das companhias aéreas no país e, consequentemente, a queda no preço das passagens. “Esta é uma vitória histórica para o nosso setor. Essa medida reduz o chamado Custo Brasil e beneficia as companhias aéreas”, diz o ministro.
De agora em diante, prossegue o ministro do Turismo, o Brasil se alinha às práticas internacionais. “O mundo inteiro já voa com o combustível JET-A, que é o querosene de aviação normal. Aqui no Brasil usávamos o JET-A1, que é o combustível usado para voo transpolar a baixíssimas temperaturas como na Antártida”, diz ele.
Gilson cita um exemplo: “Na prática, se o avião sair do Canadá para Palmas com JET-A, para percorrer qualquer trecho no Brasil, precisava trocar para o JET-A1. Isso representava no final do ano milhões de dólares para as companhias aéreas”.
A resolução da ANP prevê a coexistência dos dois combustíveis (JET-A e JET-A1), estimulando a competição entre os querosenes, que podem ser importados ou produzidos nas refinarias do país.
Serão introduzidos ainda dois novos querosenes de aviação alternativos, que poderão ser utilizados em misturas com querosenes fósseis, ampliando a relação de bioquerosenes e outros alternativos já regulamentados pela ANP.
O querosene de aviação (QVA ou JET) é usado preferencialmente em aeronaves de grande porte, enquanto a gasolina de aviação é usada nas de pequeno porte.
Via Diário do Turismo
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