Dados surgem em relatório publicado a poucos dias do 20.º aniversário do maior atentado terrorista da história em território americano.
Torres do World Trade Center em chamas após serem atingidas pelos aviões desviados por terroristas, no dia 11 de setembro de 2001 (Foto: Seth McAllister/ AFP) |
Acredita-se que mais pessoas morreram de doenças relacionadas com o 11 de setembro do que no próprio dia dos ataques da Al-Qaeda em Nova Yorque e Washington, de acordo com um relatório publicado na terça-feira (7).
O Fundo de Compensação à Vítima (VCF) do 11 de setembro recebeu mais de 67.000 reivindicações desde que foi reaberto em 2011. E quase 3.900 dessas reivindicações foram feitas em nome de alguém que supostamente morreu de uma doença relacionada com o 11 de setembro, diz o relatório da VCF
"Isso significa que o número de pessoas que se acredita terem morrido de uma doença relacionada com o 11 de setembro excede agora o número de pessoas que morreram no dia 11 de setembro de 2001", disse Rupa Bhattacharyya, que administra o fundo.
Quase 50% dos pedidos de indemnização nos últimos anos são respeitantes a vítimas de câncer.
Quase 3.000 pessoas morreram quando terroristas da Al-Qaeda lançaram aviões contra as torres do World Trade Center em Nova Iorque e contra o Pentágono em Washington. Um outro avião caiu num campo na Pensilvânia.
Um fundo de compensação para as famílias das vítimas. foi criado imediatamente após os ataques.
Em 2011, outro fundo foi criado para socorristas e outras pessoas que sofrem de doenças crónicas decorrentes dos ataques de 11 de setembro.
O VCF já emitiu indemnizações de mais de 8,95 bilhões de dólares (7,56 bilhões de euros, à cotação atual) para mais de 40.000 pessoas.
O presidente Joe Biden tem previstas visitas aos locais dos ataques de 11 de setembro, no sábado, para marcar o 20º aniversário.
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