Além da aplicação topográfica, o sistema poderia ser usado na preparação de operações expedicionárias, ou para detectar veículos submarinos, minas navais ou sensores subaquáticos.
Recentemente, a Marinha dos EUA conduziu com sucesso testes de voo de um helicóptero não tripulado, que mapeou o fundo do mar, em águas pouco profundas com a ajuda da tecnologia LiDAR, informou o portal Naval News.
A tecnologia LiDAR (Light Detection and Ranging) usa varredura por laser para obter informações a respeito de objetos distantes. O laser, de baixa potência e inofensivo para os olhos, gera pulsos de luz, que são refletidos da mesma maneira que as ondas de rádio no caso de um radar, para fazer mapas tridimensionais de maneira rápida e precisa.
Além de ser uma ferramenta importante para elaborar mapas topográficos detalhados de vias fluviais e litorais, oferece outras aplicações potenciais que vão além das cartográficas.
Os testes do chamado Sistema de Vigilância Litoral foram conduzidos pelo Escritório de Pesquisa Naval da Marinha dos EUA, em conjunto com a empresa austríaca Shiebel, fabricante do helicóptero não tripulado CAMCOPTER S-100.
Helicóptero não tripulado Camcopter S-100 da empresa austríaca Schiebel |
De acordo com a mídia, os testes decorreram na costa de Pensacola, Flórida, com o apoio do navio mercante Richard L. Becker.
O LiDAR é utilizado em uma ampla variedade de aplicações, que incluem topografia, sistemas guiados a laser e inclusive alguns veículos não tripulados.
Com sua utilização em pequenos drones, a Marinha de Guerra poderia empreender novas modalidades de reconhecimento, adequadas às operações expedicionárias, segundo o portal The Drive.
Planeja-se que helicópteros robóticos usem a tecnologia para vigiar as águas circundantes das numerosas ilhas pequenas na disputada região do Pacífico.
De acordo com o The Drive, os sistemas LiDAR podem buscar sensores submarinos, pequenos veículos submarinos não tripulados ou minas navais. Além disso, poderiam ser empregues na preparação e supervisão de operações anfíbias e outras especiais, fornecendo dados de inteligência sobre os litorais antes que as tropas de desembarque entrem em ação.
Via Sputnik Brasil
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