Veículos não tripulados da PF e da Aeronáutica começaram a voar juntos.
Os primeiros voos foram no início desse mês.
Os aviões da Polícia Federal têm oito metros e meio de comprimento e 16 metros de uma ponta da asa a outra. Os vants da aeronáutica são menores. Eles levam câmeras e radares, capazes de flagrar uma situação suspeita a dez mil metros do chão. Os alvos da operação são quadrilhas de traficantes e contrabandistas.
O avião decola sem ninguém a bordo, mas isso não significa que ele não tenha piloto.
O voo é controlado a distância, em uma sala de controle. É possível verificar as condições do voo, mudar a rota do avião e ver, na hora, as imagens registradas pelas câmeras.
Em um flagrante, o vant localiza uma lancha suspeita. A equipe de terra vai atrás e descobre contrabando de cigarro.
Um satélite transmite as imagens gravadas pelas aeronaves para uma central em Brasília. A movimentação nas fronteiras é acompanhada em tempo real. “Nos temos 16 mil quilômetros de fronteira e somente com tecnologia e com operações de inteligência nos conseguimos realmente aumentar essas fiscalização”, afirma José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça.
Os vants fazem parte da estratégia de segurança nos eventos que o Brasil vai sediar nos próximos meses. O primeiro deles, no mês que vem, durante a Copa das Confederações.
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Fonte: Jornal Hoje (TV Globo) - Imagem: Reprodução
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