O Milan deve anunciar na próxima sexta-feira o novo acordo com a Fly Emirates, que vai estampar sua marca na camisa do time rossonero até 2014. Uma troca que vinha ganhando corpo há algum tempo. A Bwin deixa o clube italiano depois de quatro anos.
A empresa austríaca de jogos, que também patrocina o Real Madrid, rendeu aos cofres do Milan 10 milhões de euros por temporada – total de 40 milhões desde 2006. Os valores com a Fly Emirates ainda não foram divulgados oficialmente, mas a imprensa italiana cogita que o acordo seja de 54 milhões de euros nos próximos quatro anos – 14 milhões a mais que a Bwin.
É a grande chance para o Milan equilibrar seu caixa e ganhar a sua “independência”. Isso porque o presidente do clube e primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi parece não ter mais a intenção de investir seu dinheiro em novas contratações. O novo acordo com a Fly Emirates, mais os bônus da Champions League e os contratos de televisão passam a ser a principal fonte de renda da equipe.
Com isso, a torcida espera que o mercado de transferências de jogadores não seja tão decepcionante como desta temporada, que teve como principal destaque negativo a venda de Kaká. O atacante Dzeko, do Wolfsburg, é o principal objetivo da diretoria. O xeique Ahmed bin Sae-ed Al Maktoum, que comanda a empresa área, já teria até prometido os 15 milhões para a compra do jogador.
Com este novo fundo, a diretoria rossonera espera formar um time capaz de bater de frente com a Internazionale. Os investimentos de Massimo Moratti têm rendido muito mais do que os de Adriano Galliani. O vice-presidente do Milan também tem outros motivos para comemorar – isto é, se souber administrar.
A questão da renovação no Milan já se tornou um clichê. Esta é a hora para se desfazer de jogadores que não produzem mais nada ou que não renderam o esperado. O goleiro Dida, que possui um dos maiores salários do elenco, está no seu último ano de contrato.
Mesmo que a diretoria decida renovar, certamente será por um valor muito mais baixo. Jogadores como Kaladze, Favalli, Jankulovski, entre outros, não possuem mais vaga no time e podem muito bem deixar Milanello, abrindo espaço para novas contratações, visando principalmente jogadores jovens.
Beckham também tem um salário considerável e vai voltar para o Los Angeles Galaxy no final da temporada – mais um alívio na folha salarial. Somando tudo isso com o dinheiro do novo patrocinador, o Milan tem totais condições de renovar seu elenco de forma positiva.
A Fly Emirates será também uma importante porta para entrar no mercado árabe, um mundo onde o dinheiro não é um problema para os xeiques, o que pode ser perigoso. De acordo com a imprensa italiana, Maktoum usaria o acordo para cativar Silvio Berlusconi a vender pelo menos 40% das ações do clube.
A marca estampada na camisa é um patrocínio e tanto para o Milan. Mas é preciso bom senso para separar as coisas. Entregar a equipe nas mãos dos árabes não é seguro. O Liverpool e tantos outros times que são controlados por eles já mostraram que isso não é seguro. É melhor os xeiques ficarem na primeira classe do avião rossonero, e não na cabine do piloto.
Fonte: www.loucospelocalcio.wordpress.com
A empresa austríaca de jogos, que também patrocina o Real Madrid, rendeu aos cofres do Milan 10 milhões de euros por temporada – total de 40 milhões desde 2006. Os valores com a Fly Emirates ainda não foram divulgados oficialmente, mas a imprensa italiana cogita que o acordo seja de 54 milhões de euros nos próximos quatro anos – 14 milhões a mais que a Bwin.
É a grande chance para o Milan equilibrar seu caixa e ganhar a sua “independência”. Isso porque o presidente do clube e primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi parece não ter mais a intenção de investir seu dinheiro em novas contratações. O novo acordo com a Fly Emirates, mais os bônus da Champions League e os contratos de televisão passam a ser a principal fonte de renda da equipe.
Com isso, a torcida espera que o mercado de transferências de jogadores não seja tão decepcionante como desta temporada, que teve como principal destaque negativo a venda de Kaká. O atacante Dzeko, do Wolfsburg, é o principal objetivo da diretoria. O xeique Ahmed bin Sae-ed Al Maktoum, que comanda a empresa área, já teria até prometido os 15 milhões para a compra do jogador.
Com este novo fundo, a diretoria rossonera espera formar um time capaz de bater de frente com a Internazionale. Os investimentos de Massimo Moratti têm rendido muito mais do que os de Adriano Galliani. O vice-presidente do Milan também tem outros motivos para comemorar – isto é, se souber administrar.
A questão da renovação no Milan já se tornou um clichê. Esta é a hora para se desfazer de jogadores que não produzem mais nada ou que não renderam o esperado. O goleiro Dida, que possui um dos maiores salários do elenco, está no seu último ano de contrato.
Mesmo que a diretoria decida renovar, certamente será por um valor muito mais baixo. Jogadores como Kaladze, Favalli, Jankulovski, entre outros, não possuem mais vaga no time e podem muito bem deixar Milanello, abrindo espaço para novas contratações, visando principalmente jogadores jovens.
Beckham também tem um salário considerável e vai voltar para o Los Angeles Galaxy no final da temporada – mais um alívio na folha salarial. Somando tudo isso com o dinheiro do novo patrocinador, o Milan tem totais condições de renovar seu elenco de forma positiva.
A Fly Emirates será também uma importante porta para entrar no mercado árabe, um mundo onde o dinheiro não é um problema para os xeiques, o que pode ser perigoso. De acordo com a imprensa italiana, Maktoum usaria o acordo para cativar Silvio Berlusconi a vender pelo menos 40% das ações do clube.
A marca estampada na camisa é um patrocínio e tanto para o Milan. Mas é preciso bom senso para separar as coisas. Entregar a equipe nas mãos dos árabes não é seguro. O Liverpool e tantos outros times que são controlados por eles já mostraram que isso não é seguro. É melhor os xeiques ficarem na primeira classe do avião rossonero, e não na cabine do piloto.
Fonte: www.loucospelocalcio.wordpress.com
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