sábado, 3 de outubro de 2009

Voar com animal de estimação envolve taxas e burocracia

Levar o animal de estimação pode dar muita alegria à viagem, mas não é lá tão simples. Para embarcá-lo, é preciso prestar atenção ao regulamento de cada companhia aérea.

Entre as exigências, está a necessidade de um atestado de vacinação recente.

Tanto o animal menor como o maior deve viajar na gaiola -chamada também de kennel ou contêiner. Uma pequena sai por cerca de R$ 90. Mas, dependendo do tamanho do seu bicho, pode custar R$ 300. Além disso, é preciso ver se vale a pena, pois a viagem pode sair cara.

O designer Pedro Fontana pagou mais barato por sua passagem do que pela de seu cão pinscher Neguinho num voo de São Paulo a Porto Alegre, em julho deste ano. A passagem de Pedro custou R$ 98 e, a do animal, R$ 120.

"Foi engraçado. Como ele é muito simpático, fez o maior sucesso no check-in", disse.

Apesar de pequeno, Neguinho foi junto com as bagagens, acomodado em um compartimento onde a temperatura é climatizada. Mas há a opção -mais simples- de levar o animal na cabine. Nesse caso, a gaiola deve ser colocada embaixo da poltrona do passageiro.

Além de não ter de despachar o bicho, a opção é melhor pois o dono fica durante o voo todo perto do animal, ou seja, não passa o nervoso de não saber o que está acontecendo com ele -porque nenhuma informação é dada sobre o animal no avião.

Por isso, a socialite Linda Conde, que tem cinco cachorros, só leva a poodle Beauty nas suas andanças pelo mundo. Os outros quatro são pastores e golden retrievers e não poderiam ir na cabine. "Não teria coragem de mandá-los longe de mim", diz ela, que só leva os maiores em viagens de carro. Azar deles: a pequena Beauty já conheceu, entre outros locais, Itália, França, Espanha e EUA.

Fonte: Luisa Alcantara e Silva (Folha de S.Paulo) - Imagem: Editoria de Arte/Folha Imagem

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