O Tribunal Judicial de Base de Macau diferiu a providência cautelar movida pela TAP para travar a reestruturação financeira da sua participada Air Macau.
"O tribunal aceitou a providência cautelar e agora vamos trabalhar para encontrar uma solução para todo o processo, mas o objectivo da Air Macau reduzir e voltar a aumentar o capital social está, pelo menos por agora, suspenso", explicou à Lusa Carlos Pimentel, representante da transportadora aérea portuguesa.
Em Abril, a Air Macau aprovou a redução do capital de 400 milhões de patacas (perto 40 milhões de euros) para um milhão de patacas, de modo a fazer face a prejuízos de 500 milhões de patacas. Ou seja, os 80 milhões de patacas detidos pela TAP valeriam, após a operação, apenas 200 mil patacas.
Carlos Pimentel garantiu que a companhia de aviação nacional, sócia maioritária da SEAP (que detém 20 por cento da Air Macau), "não vai alimentar uma empresa que não quer mudar a sua estratégia para voltar a ser viável" porque "não é uma associação de beneficência".
"Começaram a trabalhar para colmatar os prejuízos do passado, mas, só nos primeiros cinco meses de 2009, as perdas já são de cerca de 150 milhões de patacas (cerca de 15 milhões de euros)", disse.
Recorde-se que a TAP tem manifestado, nos últimos anos, vontade de alienar a sua participação na Air Macau. No entanto, as negociações de venda estabelecidas no passado não resultaram em acordo.
Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)
"O tribunal aceitou a providência cautelar e agora vamos trabalhar para encontrar uma solução para todo o processo, mas o objectivo da Air Macau reduzir e voltar a aumentar o capital social está, pelo menos por agora, suspenso", explicou à Lusa Carlos Pimentel, representante da transportadora aérea portuguesa.
Em Abril, a Air Macau aprovou a redução do capital de 400 milhões de patacas (perto 40 milhões de euros) para um milhão de patacas, de modo a fazer face a prejuízos de 500 milhões de patacas. Ou seja, os 80 milhões de patacas detidos pela TAP valeriam, após a operação, apenas 200 mil patacas.
Carlos Pimentel garantiu que a companhia de aviação nacional, sócia maioritária da SEAP (que detém 20 por cento da Air Macau), "não vai alimentar uma empresa que não quer mudar a sua estratégia para voltar a ser viável" porque "não é uma associação de beneficência".
"Começaram a trabalhar para colmatar os prejuízos do passado, mas, só nos primeiros cinco meses de 2009, as perdas já são de cerca de 150 milhões de patacas (cerca de 15 milhões de euros)", disse.
Recorde-se que a TAP tem manifestado, nos últimos anos, vontade de alienar a sua participação na Air Macau. No entanto, as negociações de venda estabelecidas no passado não resultaram em acordo.
Fonte: Raquel de Almeida Correia (Público - Portugal)
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