Os aeroportuários ameaçaram na quinta-feira realizar uma greve em retaliação à decisão do governo de conceder à iniciativa privada a administração de alguns aeroportos do país.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, a categoria realizará na semana que vem uma assembléia para decidir como reagirá à medida. O sindicalista afirmou que a paralisação poderá ocorrer durante o Natal e o ano-novo.
Na quarta-feira, a Infraero confirmou que o presidente da instituição, Sergio Gaudenzi, pediu demissão pelo mesmo motivo.
"O governo não discute a situação do setor aéreo. É uma forma unilateral de ver os problemas do setor", reclamou Lemos a jornalistas, depois de participar de encontro da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com sindicalistas. "Vamos abrir à picareta esse diálogo. Não vejo por que esperar as férias", afirmou.
Durante o evento, Lemos tentou levantar o debate, mas a ministra disse que isso seria tratado em outra oportunidade. "O governo vai se posicionar. Esse momento não é agora", disse Dilma durante o seminário, realizado na Sede do Sindicato dos Bancários de Brasília e ao qual a imprensa teve acesso.
Assim como Gaudenzi, Lemos concorda com a abertura de capital da Infraero - estatal que administra os aeroportos do país - como forma de capitalizar a empresa. É contrário, no entanto, às concessões.
Para o presidente do Sina, além de causar demissões, a medida poderá gerar a elevação das taxas cobradas dos usuários dos aeroportos.
"Nós admitimos discutir a abertura de capital. Agora, entregar aeroportos é um erro muito grande", acrescentou.
Fonte: Fernando Exman (Reuters)
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos, a categoria realizará na semana que vem uma assembléia para decidir como reagirá à medida. O sindicalista afirmou que a paralisação poderá ocorrer durante o Natal e o ano-novo.
Na quarta-feira, a Infraero confirmou que o presidente da instituição, Sergio Gaudenzi, pediu demissão pelo mesmo motivo.
"O governo não discute a situação do setor aéreo. É uma forma unilateral de ver os problemas do setor", reclamou Lemos a jornalistas, depois de participar de encontro da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, com sindicalistas. "Vamos abrir à picareta esse diálogo. Não vejo por que esperar as férias", afirmou.
Durante o evento, Lemos tentou levantar o debate, mas a ministra disse que isso seria tratado em outra oportunidade. "O governo vai se posicionar. Esse momento não é agora", disse Dilma durante o seminário, realizado na Sede do Sindicato dos Bancários de Brasília e ao qual a imprensa teve acesso.
Assim como Gaudenzi, Lemos concorda com a abertura de capital da Infraero - estatal que administra os aeroportos do país - como forma de capitalizar a empresa. É contrário, no entanto, às concessões.
Para o presidente do Sina, além de causar demissões, a medida poderá gerar a elevação das taxas cobradas dos usuários dos aeroportos.
"Nós admitimos discutir a abertura de capital. Agora, entregar aeroportos é um erro muito grande", acrescentou.
Fonte: Fernando Exman (Reuters)
Nenhum comentário:
Postar um comentário