Presença da embarcação tem um significado político.
Termina nesta quarta-feira (30) quatro dias de manobras das marinhas de EUA, Brasil e Argentina, realizadas no porta-aviões George Washington
O "Jornal da Globo" visitou nesta segunda-feira (28) o George Washington, o poderoso porta-aviões da Marinha americana.
O George Washington está em águas territoriais brasileiras para participar de exercícios com a as Marinhas do Brasil e da Argentina.
O "Jornal da Globo" o encontrou em alto mar, a uns 300 km ao sul do Rio de Janeiro. É um monstro de 300 m de comprimento, deslocando 100 mil toneladas, construído ao custo de US$ 15 bilhões, impulsionado por dois reatores nucleares.
Como o nome diz, é um aeroporto flutuante, de enorme complexidade devido a falta de espaço, que obriga os aviões a dobrarem as asas para se acomodar no convés de vôo, como é chamada a pista no porta-aviões.
Lá dentro, é tudo muito apertado, estreito e sem janelas. Espaço generoso existe apenas para aviões.
Presença de imigrantes
Os mais de quatro mil tripulantes dão uma boa idéia da população americana e sua forte proporção de imigrantes.
Entre eles, também há brasileiros. “Foi um privilégio eu ter entrado na Marinha e eu me sinto muito bem”, conta um brasileiro.
Curiosamente, integrar as Forças Armadas de um outro país e passear de porta-aviões pela costa do Brasil não cria conflito de consciência. “Eu tô em casa”, diz outro brasileiro.
O trabalho dos dois é ajudar a coordenar os aviões no convés. São aviões transportados por navios que mudaram para sempre a história das guerras nos mares.
Um porta-aviões não é apenas uma pista de pouso e decolagem em cima de um navio. No caso do George Washington é a arma mais poderosa da Marinha mais forte do mundo, a Marinha americana. E, quando uma arma dessas vem para o Atlântico Sul, existe também uma mensagem política.
Mensagem política
O comandante americano, almirante Philip Hart Cullom diz que se há uma mensagem política, ela é de união de países que são responsáveis pela segurança da região - Estados Unidos, Brasil e Argentina.
Pode ser que alguns políticos da América do Sul não gostem da presença militar americana na região, mas os brasileiros que participam das manobras aprovam. “É uma oportunidade interessante de compartilhar com as marinhas amigas as operações aéreas”, diz um brasileiro.
A operação dos aviões no porta-aviões é uma demonstração de poderio bélico. Elas consistem essencialmente no lançamento de diversos tipos de máquinas de combate.
Os Super Hornet F-18, que são bombardeiros e caças ao mesmo tempo. Os A-6, que levam a bordo um complexo sistema para confundir radares e rádios dos adversários.
Os F-18 convencionais, que dão a proteção aérea ao centro das manobras, o próprio porta-aviões. Os aviões não decolam. Na linguagem de bordo, eles são lançados. E não pousam, são recolhidos, capturados por cabos de aço que se enroscam no gancho na cauda.
Quando o cabo não engancha, o avião tem de continuar voando. Só a Marinha americana tem porta-aviões do tamanho e do poderio do George Washington, que já esteve em três guerras, incluindo a do Iraque. À América do Sul, veio a passeio.
Fontes: G1 / Jornal da Globo
O "Jornal da Globo" visitou nesta segunda-feira (28) o George Washington, o poderoso porta-aviões da Marinha americana.
O George Washington está em águas territoriais brasileiras para participar de exercícios com a as Marinhas do Brasil e da Argentina.
O "Jornal da Globo" o encontrou em alto mar, a uns 300 km ao sul do Rio de Janeiro. É um monstro de 300 m de comprimento, deslocando 100 mil toneladas, construído ao custo de US$ 15 bilhões, impulsionado por dois reatores nucleares.
Como o nome diz, é um aeroporto flutuante, de enorme complexidade devido a falta de espaço, que obriga os aviões a dobrarem as asas para se acomodar no convés de vôo, como é chamada a pista no porta-aviões.
Lá dentro, é tudo muito apertado, estreito e sem janelas. Espaço generoso existe apenas para aviões.
Presença de imigrantes
Os mais de quatro mil tripulantes dão uma boa idéia da população americana e sua forte proporção de imigrantes.
Entre eles, também há brasileiros. “Foi um privilégio eu ter entrado na Marinha e eu me sinto muito bem”, conta um brasileiro.
Curiosamente, integrar as Forças Armadas de um outro país e passear de porta-aviões pela costa do Brasil não cria conflito de consciência. “Eu tô em casa”, diz outro brasileiro.
O trabalho dos dois é ajudar a coordenar os aviões no convés. São aviões transportados por navios que mudaram para sempre a história das guerras nos mares.
Um porta-aviões não é apenas uma pista de pouso e decolagem em cima de um navio. No caso do George Washington é a arma mais poderosa da Marinha mais forte do mundo, a Marinha americana. E, quando uma arma dessas vem para o Atlântico Sul, existe também uma mensagem política.
Mensagem política
O comandante americano, almirante Philip Hart Cullom diz que se há uma mensagem política, ela é de união de países que são responsáveis pela segurança da região - Estados Unidos, Brasil e Argentina.
Pode ser que alguns políticos da América do Sul não gostem da presença militar americana na região, mas os brasileiros que participam das manobras aprovam. “É uma oportunidade interessante de compartilhar com as marinhas amigas as operações aéreas”, diz um brasileiro.
A operação dos aviões no porta-aviões é uma demonstração de poderio bélico. Elas consistem essencialmente no lançamento de diversos tipos de máquinas de combate.
Os Super Hornet F-18, que são bombardeiros e caças ao mesmo tempo. Os A-6, que levam a bordo um complexo sistema para confundir radares e rádios dos adversários.
Os F-18 convencionais, que dão a proteção aérea ao centro das manobras, o próprio porta-aviões. Os aviões não decolam. Na linguagem de bordo, eles são lançados. E não pousam, são recolhidos, capturados por cabos de aço que se enroscam no gancho na cauda.
Quando o cabo não engancha, o avião tem de continuar voando. Só a Marinha americana tem porta-aviões do tamanho e do poderio do George Washington, que já esteve em três guerras, incluindo a do Iraque. À América do Sul, veio a passeio.
Fontes: G1 / Jornal da Globo
Um comentário:
Se o porta avioes e' americano , esse treinamento deveria ocorrer no atlantico norte e nao na costa brasileira . Mesmo tendo brasileiros a bordo , 'e de amedrontar !
Postar um comentário