quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Piloto morre após queda de avião agrícola no RS

Aeronave caiu em lavoura de arroz, em São Sepé. Causas do acidente são investigadas.

Piloto chegou a ser retirado do avião com vida, mas não resistiu - Foto: Luís Garcia (Especial para o Zero Hora)

Assista a reportagem

Foto: Gazeta de Caçapava

O piloto agrícola Crissiano Rosa da Silva, 30 anos, morreu no final da tarde, quando o avião que ele pilotava caiu no meio de uma lavoura de arroz em São Sepé, na Região Central.

Ele sobrevoava a área aplicando defensivo na plantação. O acidente ocorreu por volta das 17h30min, no distrito de Tupanci.

Segundo a Polícia Civil, o piloto chegou a ser retirado com vida dos destroços do avião por funcionários da lavoura. Mas como ninguém conseguiu chamar socorro, Silva não resistiu.

O piloto nasceu em Rosário do Sul e trabalhava para uma empresa de São Pedro do Sul. O corpo de Silva foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do município.

Começa perícia em avião agrícola

Uma equipe técnica do Centro Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CERIPA) segue para a localidade de Tupanci, interior de São Sepé, onde no fim da tarde passada caiu o avião agrícola que provocou a morte do piloto Crissiano Rosa da Silva, 30 anos.

Somente os peritos terão condições de apontar o que provocou o acidente durante o despejo de uréia numa lavoura de arroz. O aparelho segue isolado pela Brigada Militar. O corpo de Crissiano foi liberado há pouco para o velório e sepultamento, previsto para ocorrer à tarde na capela central de Rosário do Sul. O piloto chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. O gerente da C.J Aéreo Agrícola, afirma que houve omissão por parte dos bombeiros de Santa Maria. Leandro Bressan relata que os bombeiros foram acionados, disseram que iam ao local, mas não compareceram.

O piloto aguardou socorro por mais de uma hora.

— Entramos em contato com o primeiro subgrupamento de bombeiros de Santa Maria para onde os funcionários da empresa ligaram pedindo socorro — afirmou Bressan.

O soldado telefonista disse que o capitão responsável, Gerson Pereira de Souza, não gravaria entrevista, mas havia solicitado informações sobre o fato. Ele salientou que o atendimento ao município de São Sepé era de responsabilidade do segundo subgrupamento com sede em São Gabriel. Bressan reclamou que nem ao menos foi informado de que deveria ligar para outro número.

Fonte: Zero Hora / G1

2 comentários:

Anônimo disse...

isso e um absurdo com toda comunicação q tem hoje em dia um ser humano ter q esperar uma hora p/ ser socorrido so por capricho de q vai q não vai,revolta! Fabio Uruguaiana rs

Unknown disse...

Meu Dkeus isso é um descaso total
temos que ter maiores recursos destinados a a viação agricola... que por sinal nós que a fzmos sabemos que é a mais dificil....
as instituiçoes governamentais responsaveis por mais essa morte, por falta de socorro...
Alex piloto agricola Sc Jaragua do Sul