sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Caixa-preta não tem gravação do voo de Eduardo Campos e dificulta investigação


A gravação da caixa-preta do avião em que estava Eduardo Campos (PSB) não tem registro de áudio do voo que causou a morte do presidenciável, o que deve dificultar a investigação das causas do acidente.

A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta sexta-feira que as duas horas de áudio, capacidade máxima de gravação do equipamento, obtidas e validadas por técnicos certificados, não correspondem ao voo de 13 de agosto.

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Como estão sendo identificadas as vítimas da queda de avião que matou Campos

O trabalho é dividido em duas etapas: a busca por partes semelhantes e a confirmação das identidades.


A identificação dos fragmentos das vítimas de um acidente não depende apenas de um exame, mas de um processo, que inclui vários exames. No caso da queda do avião que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e outras seis pessoas, o trabalho de identificação é facilitado pelo fato de não ter havido carbonização. A dificuldade é que os corpos foram fragmentados em pedaços.

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Em vídeo, Campos relata problema em avião que sofreu acidente

Relato foi no dia 16 de junho em uma palestra em Maringá, no Paraná.

Além de Campos, outras seis pessoas morreram no acidente em Santos.


Um vídeo cedido pela RPS Produtora mostra o momento em que o presidenciável do PSB Eduardo Campos, que morreu na quarta-feira (13) em um acidente de avião, brinca com o fato de ter se atrasado a um compromisso em Maringá, no norte do Paraná, por causa de um problema na aeronave Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, a mesma do acidente. Ele estava sentado ao lado da vice-candidata Marina Silva (PV) e participava de uma palestra na Associação Comercial, quando relatou o problema, no dia 16 de junho. A falha elétrica já havia sido relatada ao G1 pelo deputado estadual Wilson Quinteiro (PSB) horas depois do acidente.

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Polícia Federal faz mapeamento 3D da área atingida por avião em Santos

Drones, equipamentos manipulados por controle remoto, serão utilizados.

Expectativa é de uma possível reconstituição do trajeto.


A Polícia Federal começa nesta sexta-feira (15) a fazer o mapeamento 3D da área atingida pelo acidente aéreo que matou o candidato à Presidência da República, Eduardo Campos (PSB), e mais seis pessoas em Santos, no litoral de São Paulo. As imagens serão registradas com a utilização de um drone, veículo aéreo com câmera não tripulado.

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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Exposição celebra os 100 anos do primeiro voo entre São Paulo e Rio

Por dia, cerca de 10,5 mil passageiros realizam a viagem de 45 minutos na ponte aérea Rio-São Paulo. Quando foi feita pela primeira vez, há cem anos, a viagem demorou seis horas e meia.


Sozinho e sem o auxílio de instrumentos de navegação, sequer um rádio, Eduardo Pacheco Chaves (1887-1975), obstinado por bater recordes, completou a viagem entre as duas cidades com um motoplanador.

Em comemoração aos cem anos da viagem pioneira, realizada em 15 de julho de 1914, o Museu da TAM, em São Carlos (a 232 km de São Paulo), montou uma exposição de fotos e objetos sobre a vida do aviador.

O trajeto feito por Edu Chaves, como era conhecido, é hoje o mais realizado pela aviação comercial no Brasil. São, em média, 115 voos por dia na ponte aérea, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

"Ele foi um dos heróis da aviação nacional, mas muito pouco lembrado. Poucos o conhecem e os objetos dele foram perdidos com o tempo, os aviões que teve viraram sucata", disse João Amaro, presidente do Museu da TAM. 

Os voos comerciais na ponte aérea só começaram a operar em 1936, 22 anos depois da experiência de Edu Chaves, que abriu a primeira escola de pilotos do Brasil e também dá nome a um bairro de São Paulo.

Percurso


O trajeto foi feito da Mooca, em São Paulo, até o Campo dos Afonsos, atual Base Aérea dos Afonsos, no Rio.

A viagem feita pelo continente, pela serra do mar, ainda exigiu que o piloto atingisse 3.000 metros de altitude -feito arriscado para o porte do avião, segundo Amaro.

"Foi uma aventura. A viagem foi guiada apenas de forma visual. Qualquer nuvem poderia atrapalhar a visão do Edu e, mesmo assim, ele a concluiu", disse Amaro.

James Rojas Waterhouse, professor do departamento de engenharia aeronáutica da USP São Carlos, disse que o trajeto feito por Chaves ainda é um dos utilizados. Devido à densidade do tráfego aéreo, alguns desviam a rota para o norte ou o litoral.

As fotos em exibição na mostra faziam parte da coleção pessoal de Chaves e foram doadas para a Fundação Santos Dumont, que atualmente está com o acervo guardado, sem exposição ao público.

O Museu da TAM funciona de quarta-feira a domingo, das 10h às 16h. Os ingressos custam R$ 25 e R$ 12,50 (meia). Mais informações podem ser obtidas no site do local: museutam.com.br




Fonte: Isabela Palhares (Folha de S.Paulo) - Fotos: Edson Silva/Folhapress

Bombeiros finalizam buscas por corpos em Santos


O ex-governador Eduardo Campos e outras seis pessoas morreram na queda de um avião nesta quarta-feira, no litoral de SP. O Corpo de Bombeiros de Santos, no litoral de São Paulo, concluiu os trabalhos no local onde se formou uma cratera após a queda do jato que levava o candidato do PSB à presidência, Eduardo Campos. O acidente matou o político e mais seis pessoas nesta quarta-feira.

Os últimos vestígios dos corpos já foram recolhidos e estão sendo encaminhados para o IML central de São Paulo, onde deve ser feito o DNA para reconhecimento das vítimas.

De acordo com o perito criminal Antônio Nogueira, apesar das dificuldades, todos os sete corpos serão identificados. No entanto, ele não soube precisar quanto tempo será necessário para esse trabalho.

Fonte: band.com.br - Foto: Divulgação/Viver em Santos

Veja também:







▪ Busca por destroços será contínua até liberação de área a moradores.

Bombeiros localizam cabine do avião de Campos e carteira com documentos

Bombeiros utilizam retroescavadeira em buscas no local do acidente

Os bombeiros localizaram na madrugada desta quinta-feira a cabine do avião do candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), que caiu na manhã de quarta-feira (13). No interior da cabine, foram encontrados partes de corpos e uma carteira com documentos.

Os bombeiros concentravam as buscas desde a tarde em uma área onde suspeitavam estar a cabine, embaixo de uma laje de uma das casas atingidas. Eles passaram a trabalhar no local com retroescavadeiras e manualmente.

Próximo ao local das buscas, era possível ver pedaços de fuselagem da aeronave enroscados em um bambuzal. Duas partes da turbina foram parar dentro de uma casa.

Após retirar a laje, os bombeiros localizaram a cabine do avião, que está enterrada a cerca de quatros metros de profundidade.

"Assim que chegamos a cabine visualizamos partes de um corpo", disse o capitão Marcos Palumbo, do Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros retiraram nesta madrugada partes de um corpo e uma carteira com documentos do interior da cabine.

Ainda não há previsão para a conclusão do trabalho de busca, mas esta e a última área que faltava para o corpo de bombeiros vasculhar.

Eles não acreditam que existam mais restos mortais em outros pontos próximos ao local do acidente.

Perícia  


Os restos mortais removidos do local do acidente aéreo que matou Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência, chegaram à noite no IML (Instituto Médico Legal), no bairro Pinheiros, em São Paulo. O acidente aéreo matou o presidenciável e outras seis pessoas em Santos.

Uma equipe de 30 profissionais de perícia já começou a trabalhar na identificação dos corpos das sete vítimas. Quatro peritos da Polícia Federal estão acompanhando os trabalhos. A realização dos exames de DNA ficará sob a responsabilidade de dez peritos criminais do Instituto de Criminalística, especialistas em genética forense.

O caminhão que levava os corpos entrou pela garagem dos fundos do prédio. Nenhuma autoridade confirma se todos os restos mortais já foram entregues.

A Polícia Militar montou uma base comunitária móvel do dado de fora do prédio. A entrada de pessoas é controlada por ao menos três viaturas da PM e quatro da polícia civil.

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Fonte: Martha Alves (Folha de S.Paulo) - Foto: Rodrigo Martins (G1 Santos)

Conheça a aeronave que caiu com Eduardo Campos

Cessna 560XL era de 2010, segundo consultoria que tentou vendê-lo.

Ele pertencia a empresa sediada em Ribeirão Preto (SP).


A aeronave que caiu em Santos com Eduardo Campos nesta quarta-feira (13) em Santos, é um Cessna 560XL, também conhecido como Citation XLS+.

Trata-se de um jato executivo de porte médio com duas turbinas e 16 metros de comprimento, 5,23 m de altura e 17,17 m de largura, de acordo com o site do fabricante.

Considerado uns dos mais modernos, o jato é capaz de transportar 9 passageiros. O alcance da aeronave é de 3.900 km, o que significa, por exemplo, que pode voar de Porto Alegre a Belém sem escalas. Sua velocidade máxima de cruzeiro é de 800 km/h.

Clique AQUI e veja o vídeo.

A tecnologia avançada dos equipamentos de navegação e os dois motores potentes garantem voos seguros, mesmo em condições de tempo ruim, segundo especialistas ouvidos pelo Jornal Nacional.

Segundo a Anac, a aeronave é operada pela AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda.*, sediada em Ribeirão Preto (SP), ligada a uma destilaria. A documentação da aeronave estava em dia e, de acordo com a agência, o jato tinha totais condições para operar e nunca havia registrado incidentes. Seu certificado de aeronavegabilidade era válido até fevereiro de 2017, e a inspeção anual de manutenção venceria somente em fevereiro de 2015.

O piloto Fabiano de Camargo Peixoto, de Ribeirão Preto, era prestador de serviços da destilaria e operou a aeronave envolvida no acidente por um ano e meio como copiloto. Segundo ele, o jato foi entregue aos responsáveis pela campanha de Campos há cerca de três meses. "Tem uns 90 dias o último voo que fizemos [com a aeronave]. O pessoal da campanha contratou novos pilotos, e eles começaram a operar a aeronave", afirma.

De acordo com a Anac, a situação da aeronave é de "arrendamento operacional".


Segundo Peixoto, o jato somava 350 horas de voo na época em que foi entregue aos responsáveis pela campanha do presidenciável. "É uma aeronave muito nova, ano 2010. Uma das mais confiáveis da Cessna, top de linha deles. A última revisão foi feita em janeiro deste ano. Não havia nenhum problema com a documentação", afirma.

Há cerca de seis meses, o avião que caiu nesta quarta, prefixo PR-AFA, foi colocado à venda pelo proprietário por meio da consultoria especializada Asa Consulting.

Segundo o diretor da empresa, Guilherme Machado, um jato como esse vale cerca de US$ 9 milhões. Ele não vistoriou o avião detalhadamente, mas destacou que aviões desse valor geralmente têm a manutenção impecável. Machado não informou quem era o dono da aeronave, mas disse que ela não foi vendida por sua empresa, que acabou desistindo de trabalhar com esse modelo para se dedicar a outros tipos. De acordo com a Asa Consulting, quando estava à venda, o avião, ano 2010, tinha 435 horas de voo.

Como explicou ao Jornal Hoje o especialista James Waterhouse, professor de engenharia de Universidade de São Paulo, "essa aeronave é um pequeno jato bastante popular pelo mundo, bastante seguro e muito adequado à operação a que se destinava, como voar entre Guarujá e o Santos Dumont".

Segundo o professor, um avião desse porte tem que ter gravador de dados (caixa preta). No Brasil, há 44 aeronaves do mesmo modelo deste acidente.



Fonte: G1 - Imagens: Reprodução

* Atualização: A aeronave havia sido vendida há 3 meses por grupo usineiro de Ribeirão Preto.

Relato de uma testemunha do acidente em Santos


Faz sentido, mas só mesmo o CENIPA para definir as causas do acidente.

Fonte: Facebook via Fórum Contato Radar

Simulação: Como foi o acidente que matou Eduardo Campos

 


Clique AQUI e assista a simulação do Jornal Hoje (TV Globo)

Clique AQUI e veja os fatos que tentam explicar como aconteceu o acidente aéreo.

Fonte: G1

Mais uma das muitas hipóteses:

 
Fonte: TV Folha

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Veja a lista de mortos no acidente de avião que matou Eduardo Campos

A queda de um avião em Santos, na manhã desta quarta-feira (13), levou à morte sete pessoas. Entre elas estava o candidato à presidência pelo PSB, Eduardo Campos. Veja abaixo a lista das vítimas do acidente:

Alexandre Severo Gomes e Silva, fotógrafo.  

Alexandre trabalhava na campanha de Campos
Foto: Reprodução/Facebook

Nasceu no Recife, em 1978, e morava em São Paulo. Formado pela Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) e com pós-graduação em fotografia na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), Severo acumulou, desde 2002, importantes trabalhos e prêmios. No Recife, ele passou pelas redações do Jornal do Commercio, Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Em 2009, recebeu menção honrosa no prêmio Wladimir Herzog pelo ensaio "À Flor da Pele", que retratava a história de três irmãos albinos nascidos em uma família de negros em Olinda, Grande Recife. Leia mais

Carlos Augusto Ramos Leal Filho, assessor.

Carlos Percol, assessor de imprensa de Campos
Foto: Reprodução/TV Globo

Conhecido como Percol, o jornalista de 36 anos era assessor de imprensa. Durante o governo de Eduardo Campos em Pernambuco, foi gerente de Relações com a Imprensa, assessorando diretamente o governador. Em 2012, coordenou a comunicação da campanha de Geraldo Julio, que se elegeu prefeito de Recife, e foi nomeado secretário de imprensa da gestão.

Eduardo Henrique Acioly Campos, candidato à Presidência. 

Eduardo Campos em entrevista ao G1, que foi transmitida
ao vivo na segunda-feira (11) - Foto: Caio Kenji/G1

Nascido no Recife, era presidenciável pelo PSB. Ele foi deputado federal e governou Pernambuco por dois mandatos, além de ter sido ministro de Ciência e Tecnologia durante o governo Lula. Casado e pai de cinco filhos, era neto do também ex-governador de Pernambuco Miguel Arraes. Pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo e divulgada na última quinta-feira (7), apontava Campos em terceiro lugar na disputa, com 9% das intenções de voto. Saiba mais.

Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto.

Geraldo Magela Barbosa da Cunha era piloto
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Tinha 45 anos e há mais de 20 anos era piloto de aeronaves. Segundo a família, ele já tinha acumulado mais de 4.000 horas de voo. Desde junho deste ano, trabalhava dedicado à campanha de Eduardo Campos à Presidência. A mulher de Geraldo, Joseline Amaral da Cunha, está grávida de sete meses e se encontra nos Estados Unidos, fazendo compras para o bebê. O casal ainda tem um filho de quatro anos. Leia mais

Marcos Martins, piloto.

Foto: maringa.odiario.com

Nasceu em Cruzeiro do Oeste, no norte do Paraná, se formou no Aeroclube de Londrina e foi criado em Maringá, cidade da qual o bisavô dele, Joaquim Fontes, era pioneiro. Segundo o pai do piloto, José Fuentes Martins, o filho trabalhava havia pouco tempo com Eduardo Campos e tinha bastante experiência internacional. Martins vivia em São Paulo. Tinha 42 anos e exercia a profissão há aproximadamente 15 anos. Era casado com Flávia Vargas Martins, de 32 anos, e deixou dois filhos. Saiba mais.

Marcelo de Oliveira Lyra, cinegrafista.

Marcelo Lyra, cinegrafista que morreu no avião em 
que estava Campos - Foto: Reprodução/Facebook

Atuando como fotógrafo profissional desde 2000, foi um dos fundadores da agência Olhonu e atuou no coletivo fotográfico Santo Lima, ambos no Recife. Por causa do trabalho como diretor de fotografia na campanha de Eduardo Campos, ele havia acabado de se mudar para São Paulo. Deixa mulher, uma filha de 18 anos e um filho de pouco mais de um ano. Leia mais.

Pedro Almeida Valadares Neto, assessor de campanha e ex-deputado federal. 

Ex-deputado morreu no acidente aéreo
Foto: Reprodução/TV Sergipe

Conhecido como Pedrinho Valadares, nasceu em Simão Simas (SE) em 1965. Foi advogado e deputado federal entre 1991 e 1995 pelo PFL; entre 1997 e 1999 pelo PP; e entre 1999 e 2003 pelo PSB. Mais tarde, assumiu mandato em 2008 e em 2010 como suplente pelo DEM. Saiba mais.

Fonte: G1

Morador grava imagens do local da queda do avião de Eduardo Campos


Um morador de Santos gravou imagens do local da queda do avião momentos após o acidente. No acidente, morreram o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, e outros seis ocupantes da aeronave, um Cessna 560XL.

Fonte: UOL Mais

Fotos: acidente com avião de Eduardo Campos em Santos
















Fotos: Orion Pires (G1) / Guilherme Dionízio (Estadão Conteúdo) /
Delamonica (Futura Press/Estadão Conteúdo)

Eduardo Campos morre em acidente com avião em Santos (SP)


O candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu aos 49 anos em um acidente com um avião na manhã desta quarta-feira (13) em Santos (72 km de São Paulo). A campanha confirmou a presença do candidato no avião. E o deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG) informou que não há sobreviventes.

O avião modelo Cessna 560XLS Citation Excel, prefixo PR-AFA, registrado para a AF Andrade Empreendimentos e Participações, vinha do Rio de Janeiro e tinha sete pessoas a bordo.

O aparelho caiu entre as ruas Alexandre Herculano e Vahia de Abreu, no bairro Boqueirão, na zona leste de Santos. Chovia e ventava no momento do acidente.

O deputado Márcio França (PSB-SP), que receberia Campos no litoral de São Paulo, confirmou que, além de Campos, o assessor de imprensa Carlos Percol também morreu no acidente. Ainda segundo França, três pessoas da região atingida pela queda foram encaminhadas a hospitais. 

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, Campos, ex-governador de Pernambuco, tinha compromissos de campanha no litoral paulista nesta quarta.

O avião decolou do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e pousaria na Base Aérea de Santos, no Guarujá (86 km de São Paulo). 

A assessoria da candidata a vice, Marina Silva, informou que ela não estava na aeronave. Segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o avião pertence a um particular (AF Andrade Empreendimentos e Participações Ltda.) e está com a documentação em dia. 

"Quando se preparava para pouso, o avião arremeteu devido ao mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que possam ter contribuído para o acidente", diz a nota, assinada pelo brigadeiro do ar Pedro Luís Farcic, chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.


Fontes: UOL / ASN - Fotos: Reprodução

Aeronave cai, atinge três imóveis e deixa pelo menos 10 feridos no litoral

Segundo Bombeiros, acidente aconteceu na Rua Vahia de Abreu.

Até o momento, há informações sobre pelo menos 10 vítimas.

Fumaça tomou conta da região após queda de helicóptero em Santos
Foto: Tassio Ricardo/Arquivo Pessoal

Um helicóptero caiu em uma casa ao lado de uma academia em Santos, no litoral de São Paulo, na manhã desta quarta-feira (13). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu na Rua Vahia de Abreu, no bairro Boqueirão. Até o momento, há informações sobre, pelo menos, 10 feridos. Ao todo, três imóveis foram atingidos.


Fotos: G1 / Orion Pires

Viaturas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), da Polícia Militar e dos bombeiros estão no local. O acidente causou um grande estrondo e várias pessoas postaram imagens nas redes sociais.

O assessor de imprensa Guilherme Zeinum estava trabalhando em casa, na Rua Assis Correia, quando ouviu um forte barulho, por volta das 10h. "Ouvi um barulho forte, seguido de uma explosão. Fui até a janela e só avistei uma fumaça preta vinda da direção do Canal 3", conta. Zeinum disse que logo associou o barulho com a queda de um avião. "Ouvi um barulho que parecia de turbina. Demorou um tempo, cerca de uns 10 minutos, até eu começar a ouvir sirenes que se dirigiam até o local", relata.

Segundo funcionários da academia Mahatma, que foi parcialmente atingida pelo helicóptero, uma pessoa que estava dentro do estabelecimento acabou se ferindo, mas sem gravidade. Ainda não há informações sobre as pessoas que estavam na casa atingida nem sobre os ocupantes do helicóptero.


De acordo com informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), parte do Canal 3 e algumas ruas nas proximidades da Alexandre Herculano precisaram ser interditadas para os trabalhos dos bombeiros. Ainda não há previsão para a liberação do tráfego e, por isso, os motoristas devem procurar rotas alternativas.

Segundo o Corpo de Bombeiros, há pelo menos 10 pessoas feridas. Ainda não há informações sobre o estado de saúde delas.

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Fonte: G1

Helicóptero que resgatava refugiados cai no Iraque

Piloto morreu; uma legisladora iraquiana e uma jornalista se feriram.

BBC filmou resgate aéreo de minoria ameaçada por jihadista; assista.



Foto: Time

Uma legisladora iraquiana, que ajudou a chamar a atenção para a situação dos membros sitiados de sua comunidade yazidi, e uma jornalista do "New York Times" ficaram feridas nesta terça-feira (12) na queda de um helicóptero Mil Mi-17 que entregava ajuda, informaram autoridades. O piloto morreu quando o helicóptero, sobrecarregado com os yazidis resgatados, caiu durante a decolagem no Monte Sinjar, declararam dois integrantes do exército.

Os yazidis, uma minoria de língua curda, foram expulsos de suas casas na semana passada quando os insurgentes jihadistas ocuparam a cidade de Sinjar, no norte do país.

Sitiados nas áridas montanhas de seus arredores, milhares de yazidis tentam sobreviver, ameaçados pela fome e pelos jihadistas em meio a temperaturas que podem superar os 50 graus.

Helicópteros que entregam ajuda humanitária a uma região em conflito no Iraque estão sendo usados para resgatar pessoas envolvidas na violência no norte do país.

Uma equipe da BBC foi uma das que acompanhou uma dessas missões e filmou como os yazidis cercavam a aeronave desesperadamente. Eles tentam se agarrar ao helicóptero, que sequer chega a aterrissar completamente no solo. Quando a aeronave parte, uma mulher fica pendurada e é puxada pelas pessoas a bordo. Apenas poucos deles conseguem refúgio. (Veja o vídeo)

Apelo


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, fez um apelo ao mundo nesta terça pedindo mais esforços pelos yazidis. "A situação dos yazidis e de outros no Monte Sinjar é especialmente angustiante", disse Ban a repórteres, acrescentando que a "situação na montanha é calamitosa".

A jornalista Alissa Rubin, do New York Times, que se feriu durante a queda 
de helicóptero no Iraque - Foto: Lars Klove/The New York Times

"Faço um apelo à comunidade internacional para que faça ainda mais para fornecer a proteção que eles precisam", acrescentou. Ban também advertiu que as forças de segurança iraquianas não devem intervir na crise política resultante da nomeação do novo primeiro-ministro.

"É imperativo que as forças de segurança se abstenham de intervir no processo político", afirmou o chefe da ONU aos jornalistas na sede das Nações Unidas em Nova York.

Mais cedo, o atual primeiro-ministro Nuri al-Maliki ordenou que as forças de segurança do Iraque fiquem de fora da crise política do país. Ele é comandante-chefe das forças armadas iraquianas e observadores temem que ele possa interferir na nomeação de seu sucessor, Haidar al-Abadi, designado na véspera como novo primeiro-ministro do país.

"As Forças Armadas devem se manter à margem da crise política e continuar com suas tarefas militares e de segurança para defender o país", indicou Al Maliki, que segue à frente dos militares até que Abadi assuma a chefatura de Governo.

Refugiados yazidis chegam a campo em Derik, na Síria, depois de saírem
do Monte Sinjar - Foto: Adam Ferguson/The New York Times

Abadi, que passou anos exilado na Grã-Bretanha, é visto como muito menos polarizador e sectário que Maliki, e parece ter a bênção dos poderosos clérigos xiitas iraquianos, uma força influente desde a derrubada do ditador sunita Saddam Hussein em 2003 pelas mãos dos norte-americanos.

EUA e Irã apoiam novo premiê


Mesmo sem estar empossado, o novo primeiro-ministro iraquiano recebeu o apoio dos Estados Unidos e do Irã, normalmente antagonistas, ao pedir aos líderes políticos que ponham fim às desavenças que permitiram aos jihadistas tomar um terço do país.

Haider al-Abadi ainda enfrenta oposição no país, onde seu colega de partido e também xiita Nuri al-Maliki se recusou a entregar o cargo de premiê após oito anos que alienaram a outrora dominante minoria sunita e afastaram Washington e Teerã.

Mas milícias xiitas e comandantes do Exército leais a Maliki insinuaram apoiar a mudança, assim como muitas pessoas nas ruas de Bagdá, temerosas de um novo mergulho em um banho de sangue sectário e étnico.


Os vizinhos sunitas Turquia e Arábia Saudita também acolheram a indicação de Abadi. Um comunicado do gabinete de Maliki informou que ele se reuniu com autoridades de alto escalão da segurança e com comandantes da polícia e do exército para exortá-los a “não interferir na crise política”.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que os EUA irão estudar os pedidos de assistência militar e de outros tipos assim que Abadi formar um governo de unidade no Iraque.

Destacando a convergência de interesses no Iraque que marca a relação normalmente hostil entre EUA e Irã, autoridades iranianas de alto escalão parabenizaram Abadi por sua indicação três meses após uma eleição parlamentar que deu maioria ao bloco de Maliki. Assim como as potências ocidentais, o Irã xiita está alarmado com o avanço do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Fontes: G1 / ASN

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