Akbar Al Baker, CEO da Qatar Airways, acompanhou uma delegação formada por pelo embaixador do Estado do Catar no Brasil, Anuar Nahes, pelo embaixador da Argentina para o Catar, Ruben Caro, e pela mídia internacional da Ásia e da região do Golfo no voo inaugural QR921 de Doha para São Paulo, que agora segue para Buenos Aires. As solenidades no aeroporto foram realizadas com a presença de oficiais governamentais, aeroportuários e empresários.
Os novos voos sul-americanos oferecem conexões para todo o Oriente Médio, África e região da Ásia-Pacífico via o centro da companhia, em Doha. As conexões incluem Tóquio, Xangai, Cingapura, Pequim, Melbourne, Nairobi, Beirute, Dubai e Muscat.
Os voos serão operados em aeronaves Boeing 777-200 de longa distância (como o da imagem acima), com 259 assentos (217 na classe Econômica e 42 na Executiva).
Confira os horários dos voos Doha – São Paulo – Buenos Aires:
Saída Doha International Airport (diário):
QR921 – às 8h com chegada em São Paulo às 16h25
Saída São Paulo Guarulhos International Airport (diário):
QR921 – às 17h40 com chegada em Buenos Aires às 20h30
Saída Buenos Aires, Ezeiza International Airport (diário):
QR922 - às 23h05 com chegada em São Paulo às 01h55 do dia seguinte
Saída São Paulo Guarulhos International Airport (diário):
QR922 - às 03h10 com chegada em Doha às 23h10
Fonte: Mercado & Eventos - Imagens: Divulgação
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quinta-feira, 24 de junho de 2010
Qatar Airways inaugura rota Doha-São Paulo-Buenos Aires
Veleiros Espaciais: o início de uma nova era
Tendo em vista essa “parada pra pensar” do país que há décadas lidera a astronáutica mundial, nossas atenções na área se voltam para o Japão. A era dos veleiros espaciais está se iniciando e o Japão está dando um grande passo em seu desenvolvimento. Na minha opinião os veleiros espaciais estão chegando pra ficar!
Veleiros espaciais seriam naves que teriam presas a elas grandes painéis (ou velas, como as dos veleiros oceânicos). A pressão de radiação da luz emitida pelo Sol exerceria pressão sobre esses painéis. Podemos dizer que a luz do Sol empurraria a nave que seria dessa forma impulsionada e, dependendo dos ângulos em que forem sendo colocados os painéis, a nave seria manobrada. Essa força sobre os painéis, mesmo sendo muito pequena, pelo fato de agir constantemente durante grandes intervalos de tempo, seria capaz de levar a nave a altas velocidades. A idéia não seria termos naves movidas apenas por essa tecnologia. Dependendo do tipo de missão, a participação dos motores da nave poderia ser maior ou menor que a participação das velas. O tempo das grandes viagens seria encurtado, uma vez que a velocidade atingida pelas naves aumentaria. Isso sem falar na grande diminuição dos custos; principalmente das viagens interplanetárias (e quem sabe a tecnologia das velas espaciais logo não nos levará ao planejamento de viagens ainda mais distantes?).
Essa tecnologia também poderá ser aplicada aos satélites artificiais; corrigindo suas órbitas de maneira mais eficiente e barata que os métodos convencionais.
No dia 20 de maio passado a JAXA (Agência Espacial Japonesa) lançou o veleiro espacial IKAROS (Interplanetary Kite-craft Accelerated by Radiation Of the Sun).
As operações para abertura de sua finíssima vela solar, com espessura de 7,5 microns (0,0075 mm; mais de dez vezes mais fina que um fio de cabelo humano) e área de 200 m2, tiveram início no dia 3 de junho (com a nave, propositalmente, a mais de 5 milhões de quilometros de nosso planeta); sendo que no dia 10, de acordo com a Jaxa, os cientistas receberam a confirmação de que a vela tinha sido estendida. Essa operação simples de se fazer com uma vela qualquer na superfície da Terra é difícil de ser feita no espaço e nunca havia sido realizada antes, causando assim grande apreensão.
O IKAROS foi lançado com a vela enrolada à sua volta. O plano era desabotoar os quatro cantos de sua membrana e permitir que ela se abrisse enquanto o módulo central girasse com a velocidade “moderada” de 25 rotações por minuto (forças inerciais abririam a vela).
Uma microcâmera ejetada da nave logo após a operação confirmou que a vela se estendeu conforme o planejado. As imagens feitas por essa microcâmera foram enviadas para o IKAROS e em seguida para a Terra. Veja uma dessas imagens abaixo.
A membrana da vela, do lado voltado para o Sol, é revestida por uma película de alumínio, que tem a função de refletir a luz solar, aumentando o “empurrão” sobre a nave. Mesmo finíssima, essa membrana também tem coletores solares incorporados a ela que carregam as baterias do IKAROS.
A idéia dos veleiros espaciais não é nova. Há mais de 400 anos, Johannes Kepler apresentou a idéia de se utilizar a energia do Sol para impulsionar objetos através do espaço sideral.
Em 1980 a NASA iniciou o desenvolvimento de um veleiro espacial que teria o objetivo de acompanhar o cometa Halley em sua passagem pelo Sistema Solar interior. O governo norte americano cortou as verbas do projeto logo no seu início.
Estudos e experimentos com o objetivo de desenvolvimento da tecnologia dos veleiros espaciais já têm sido realizados por várias agências espaciais em praticamente todos os continentes (Estados Unidos; Europa; China; India e Japão). Alguns dos experimentos mais significativos realizados nos últimos anos foram:
- No início dos anos 90 a Russia realizou testes de estendimento de velas espaciais, a partir da Estação Espacial Mir.
- No início da década atual, duas instituições privadas (A “Sociedade Planetária Norte Americana e a “Academia Russa de Ciências”) se uniram com o objetivo de colocar um veleiro espacial em orbita da Terra. A pressão da luz solar deveria fazer com que essa nave fosse gradualmente alcançando órbitas mais elevadas. O “Cosmos 1” foi lançado em junho de 2005, porém não chegou a alcançar a órbita terrestre devido a problemas no foguete que o levava.
- Algo semelhante aconteceu em 2008 com um projeto da NASA. O NanoSail-D (um pequeno veleiro com 4,5 kg de massa e vela de 10m2) não alcançou a órbita da Terra também devido a problemas no foguete que o levava.
O sucesso do IKAROS é animador. Desde o dia 10 passado já podemos dizer que temos uma nave velejando pelo espaço interplanetário. O IKAROS nem precisa atingir o seu objetivo, que é Vênus, para a missão ficar registrada como um imenso sucesso. Entramos na era dos veleiros espaciais!
Veja vídeo da JAXA sobre a missão IKAROS (narrado em japonês) em:
http://www.jaxa.jp/countdown/f17/overview/ikaros_e.html
Fonte: Renato Las Casas/Olhar longe (Colunista do Portal Uai)
Ônibus espaciais: o fim de uma era
As missões dos ônibus espaciais, nos primeiros anos de funcionamento, objetivaram colocar sondas e satélites no espaço (incluindo o Telescópio Espacial Hubble); fazer a manutenção do “Hubble”; etc. Nos últimos anos os ônibus espaciais se concentraram em levar suprimentos; astronautas e peças à estação Espacial Internacional.
O primeiro ônibus espacial a atingir o espaço foi o Columbia, lançado em 12 de abril de 1981. De lá pra cá já foram realizadas 132 missões, assim distribuidas: Columbia 28; Challenger 10; Discovery 38; Atlantis 32 e Endeavour 24. Contando com as duas missões futuras, os ônibus espaciais serão aposentados após 134 missões; nem todas bem sucedidas.
A idéia de um veículo reutilizável; lançado por foguetes; capaz de orbitar nosso planeta como uma aeronave; reentrar na atmosfera e pousar como um avião é bem antiga; anterior mesmo ao programa Apolo e à própria NASA. A NACA (National Advisory Committee for Aeronautics; precursora da NASA) desenvolveu na década de 50 o projeto do X-15, aquele que podemos apontar como o precursor dos ônibus espaciais. O X-15 foi uma aeronave impulsionada por foguetes que no início da década de 60 bateu os recordes mundiais de velocidade e altitude. Treze dos vôos do X-15 atingiram altitude superior a 80 km, sendo que dois deles foram além dos 100 km (o que deu a seus pilotos o status de astronautas).
Acredito que os aprendizados mais importantes que tivemos com o programa dos ônibus espaciais vieram com os erros cometidos. A começar pela concepção de “imensas” naves. Ainda não era a hora. Para os propósitos a que os ônibus espaciais têm se prestado, as pequenas Soyouz russsas têm se mostrado muito mais eficientes, seguras e baratas.
Será que os ônibus espaciais foram desenvolvidos com propósitos também bélicos? Em princípio um ônibus espacial poderia levar armas nucleares ao espaço, manobrar e atingir o inimigo de surpresa. Aparentemente foi essa possibilidade bélica dos ônibus espaciais que levou a antiga União Soviética a desenvolver o seu programa de naves espaciais reutilizáveis.
Poucos se lembram, mas a União Soviética também teve os seus ônibus espaciais. Como uma resposta ao programa dos ônibus espaciais norte americanos, o governo Soviético, em 1976, determinou o desenvolvimento de um projeto semelhante. Foram dois os ônibus espaciais construídos por eles: O Buran (nevasca em russo) e o Ptichka (ave pequena).
O Buran foi ao espaço apenas duas vezes. Em abril de 1983 ele realizou um vôo suborbital e em novembro de 1988 completou duas órbitas em torno da Terra, chegando à altitude de 256 km. Nesses vôos o Buran foi controlado remotamente, uma vez que o sistema de sustentação da nave ainda não havia sido testado e temia-se uma tragédia semelhante à que havia acontecido recentemente com o Challenger. Apesar de não tripulado o desempenho do Buran foi um grande sucesso, trazendo otimismo ao pessoal envolvido com o programa espacial soviético.
O segundo ônibus espacial construído pela União Soviética não chegou a ser concluído. De concepção semelhante ao Buran, o Pitichka teve a sua construção iniciada em 1988, com previsão de um primeiro vôo à Estação Espacial Mir em 1992; voo este que nunca aconteceu.
O programa dos ônibus espaciais soviéticos foi cancelado oficialmente em 1993, mas já não contava com liberação de verbas para o seu desenvolvimento desde 1991, com o fim da União Soviética.
Fonte: Renato Las Casas/Olhar longe (Colunista do Portal Uai)
Imagens da Nasa mostram como terremoto deformou a Terra
A equipe da ciência do laboratório de propulsão da Nasa, em Pasadena, Califórnia, usou um veículo aéreo pilotado remotamente para medir a deformação da superfície da área atingida pelo terremoto. O radar voa a uma altitude de 12,5 quilômetros.
A equipe usou uma técnica que detecta mínimas variações na distância entre a aeronave e o solo repetidas vezes em diversas ocasiões com voos guiados por GPS. Os dados analisados foram de voos realizados entre 21 de outubro de 2009 e 13 de abril de 2010. Os mapas resultantes são chamados interferogramas.
O terremoto, acontecido no dia 4 de abril de 2010, teve seu epicentro a 52 km ao sudeste de Calexico, na Califórnia, ao norte da Baja California. Ele ocorreu ao longo de um segmento do complexo geológico no limite entre as placas tectônicas da América do Norte e do Pacífico. O terremoto, maior da região em quase 120 anos, também foi sentido no sul da Califórnia e partes de Nevada e Arizona. E houve milhares de réplicas, estendendo-se perto da ponta norte do Golfo da Califórnia.
O radar mapeou a falha de San Andreas, na Califórnia, e outras falhas ao longo da fronteira entre o norte de San Francisco até a fronteira mexicana, monitorando o movimento do solo e o aumento da tensão ao longo das falhas. "O objetivo do estudo é compreender o risco relativo de San Andreas e falhas a oeste - como a Elsinore e a de San Jacinto - e captar os deslocamentos de terra de terremotos maiores", disse o geofísico Andrea Donnellan, pesquisador responsável pelos estudos com o radar no sul da Califórnia.
Interferograma em alta resolução no qual a deformação de 80 centímetros foi medida
Detalhe do interferograma da área de uma das réplicas de maior intensidade do terremoto do dia 4 de abril. Este tremor teve magnitude de 5.7
Fonte: Terra - Fotos: Nasa/Reprodução
Dois aviões se chocam no Aeroporto de Aracaju (SE)
O acidente ocorreu por volta da 00h40 no momento em que o avião da TAM estava parado e a aeronave da Gol manobrava para estacionar. Nesse instante, as duas asas acabaram se tocando. Os aviões estavam sem passageiros no momento e o incidente pode ter sido provocado por causa da falta de espaço. No momento do choque, cinco aviões estavam estacionados.
As aeronaves eram o Airbus A319-132, prefixo PT-MZA, da TAM, e o Boeing 737-85F, prefixo PR-GIO, da GOL.
De acordo com informações do superintendente da Infraero, Luiz Bittencourt, o acidente não atrapalhou o funcionamento do aeroporto. Aviões e helicóptero continuaram pousando e decolando normalmente. A polícia fez a perícia no local do acidente.
Houve danos nas extremidades das asas das duas aeronaves.
Clique aqui e assista a reportagem do SE TV 1ª Edição (TV Globo - Sergipe)
Fontes: emsergipe.com / TV Atalaia / Fórum Contato Radar
Defesa escolhe o Rafale e decisão final será do presidente
A decisão foi tomada com base apenas em questões técnicas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá convocar o Conselho de Defesa Nacional para discutir o assunto.
Uma exposição de motivos de cerca de 40 páginas que será assinada pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, e os comandantes da Aeronáutica, Brigadeiro Juniti Saito, e da Marinha, Almirante Moura Neto, confirma a escolha.
O documento está dividido entre os pontos positivos e negativos de cada um dos três aviões finalistas – Rafale (Dassault), Gripen NG (Saab) e F-18 (Boeing).
Cada parágrafo remete a documentos elaborados pela Força Aérea e pela Marinha.
A Marinha foi consultada visando os porta-aviões de 50 toneladas que serão incorporados no futuro.
Também foi assegurada a participação da Embraer em todas as etapas do projeto.
Além disso, a empresa negocia com a França o desenvolvimento e a venda do cargueiro militar KC-390.
Em dezembro do ano passado, a Força Aérea entregou um relatório que colocaria o F-18 como vencedor e não o Gripen, como se chegou a especular.
Nelson Jobim mandou a FAB refazer o documento para adequar a pontuação à Estratégia Nacional de Defesa (END).
A FAB teria utilizado os mesmos critérios do FX1, que foi cancelado no início do primeiro mandato de Lula em 2003.
Na época, o custo de manutenção, o preço unitário do avião e o pacote de contrapartidas comerciais eram os itens que mais pontuavam.
Desta vez, a transferência de tecnologia valeu 40 de 100 pontos. Ao final do governo Fernando Henrique, valia apenas 9 pontos em 100.
O Gripen NG teve a melhor avaliação quanto à transferência de tecnologia, mas perdeu muitos pontos em outros itens e foi considerado um projeto de alto risco.
Na prática, o avião sueco só teve boa avaliação no início do processo.
O Rafale, por sua vez, só foi mal no quesito preço.
A hora voo do Gripen está calculada entre US$ 7 e US$ 8 mil. A Saab prometeu que ficaria em US$ 3 mil.
Confirmada a decisão, a Saab estará em maus lençóis, pois o Gripen NG é o único projeto da empresa junto com a modernização das versões C e D do mesmo avião.
A própria Suécia não adquiriu o avião e só o fará se o negócio com o Brasil sair.
Já o Rafale tem mais de 100 unidades entregues e outras 180 encomendas. O modelo está bem avaliado nos Emirados Árabes Unidos e na Suíça.
O F-18 Super Hornet, da Boeing, está bem cotado na Índia.
Análise da Notícia
Por: Marcelo Rech
O fato de o ministério da Defesa ter optado pelo Rafale não significa que o processo está concluído ou que será confirmado pelo presidente Lula.
Há uma eleição no horizonte próximo e não seria nenhuma surpresa que a decisão ficasse para a próxima administração.
A escolha foi técnica.
O governo acredita poder compensar, no âmbito da aliança estratégica com a França, o fato de o Rafale ser o mais caro entre os três finalistas.
A Embraer também ganha, e muito.
Eleito o Gripen, ela apenas participaria do projeto. Com o Rafale, estará liderando o processo.
A empresa também envolve o desenvolvimento e a comercialização do cargueiro KC-390 no negócio.
Os Estados Unidos não poderiam, por lei, fechar um negócio de compra do Super Tucano em troca da venda do F-18, como se especulou recentemente.
Jobim pediu mudanças porque não aceita uma compra de prateleira, como disse várias vezes em audiências públicas realizadas no Congresso.
Ele quer a industrialização da Defesa e o domínio da tecnologia pelo Brasil.
E acredita que isso será possível com a eleição do Rafale.
* Marcelo Rech é jornalista, editor do InfoRel e especialista em Relações Internacionais, Estratégias e Políticas de Defesa e Terrorismo e contra-insurgência. Correio eletrônico: inforel@inforel.org
Fonte: Inforel.org via Administradores.com.br
Goldman descarta verba federal para construir terceiro aeroporto em SP
Novo aeroporto ficaria a 30 km da capital.
São Paulo não precisa de verbas do governo federal para a construção de um novo aeroporto na região metropolitana da capital. O governador Alberto Goldman fez a afirmação nesta quinta-feira (24), em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, e voltou a cobrar do Ministério da Defesa autorização para tanto.
Goldman voltou a afirmar que o terceiro aeroporto na região metropolitana de São Paulo foi anunciado pelo presidente Lula em 2007, logo após o acidente da TAM. À época existia uma previsão de 90 dias para uma definição. “Noventa dias se passaram, um ano, dois, três e nada aconteceu. Temos hoje uma série de aeroportos pequenos no estado que são de nossa responsabilidade, mas os grandes aeroportos, os que são rentáveis, são de responsabilidade da Infraero”, reclamou o governador.
O possível terceiro aeroporto da região metropolitana deve ficar a cerca de 30 km da capital e, segundo o governador, o estado já tem as opções de locais. O novo terminal seria uma alternativa para o gargalo que se formou no transporte aéreo em São Paulo, um dos problemas que rondam a realização da próxima Copa do Mundo no Brasil.
Até o final deste ano, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, terá um terminal provisório de passageiros com capacidade para receber até 1 milhão de pessoas por ano.
Fonte e foto: Emilio Sant'Anna (G1)
Câmara aprova maior participação estrangeira
O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), afirmou que a votação deve ocorrer em agosto. Segundo ele, o texto deve ser aprovado com facilidade.
No último dia 13, a Resolução 141 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) entrou em vigor ampliando os direitos dos passageiros em casos de atrasos e cancelamentos de voos.
Para o deputado Rodrigo Rocha Loures, autor do texto, a mudança na participação estrangeira vai reforçar a capacidade de investimento das empresas nacionais, dar mais competitividade ao setor e, consequentemente, forçar a baixa dos preços dos bilhetes aéreos.
O advogado Cristiano Zanin Martins, especialista em Direito Aeronáutico e sócio do Teixeira, Martins Advogados, comentou que “a rigor, após a Emenda Constitucional 6/95, que estabeleceu a igualdade de tratamento entre as empresas nacionais de capital nacional e as empresas nacionais de capital estrangeiro, não mais subsiste a limitação prevista no atual Código Brasileiro de Aeronáutica”.
Ele acrescenta que uma empresa nacional, ainda que 100% controlada por estrangeiros, poderia ser proprietária de uma companhia aérea. “Já temos uma decisão do Tribunal Regional Federal do DF que reconhece esse entendimento.”
Voos atrasados
Segundo o atual Código de Aeronáutica, o passageiro precisa enfrentar um atraso mínimo de quatro horas para embarcar em outro voo equivalente ou receber o reembolso integral do valor já pago.
De acordo com o novo texto, após duas horas de espera o passageiro terá direito a refeições, cartões telefônicos e acesso à internet.
A partir de três horas, ele poderá escolher entre: embarcar em outro voo no mesmo dia ou na data mais conveniente; endossar o bilhete a terceiros ou receber o reembolso integral do valor pago. As opções são as mesmas para os casos de cancelamento de voos ou recusa de embarque em razão de overbooking.
O substitutivo prevê multas máximas para os casos de desistência do voo pelo passageiro (5% para quem desistir com pelo menos sete dias de antecedência da data do voo e 10% para os demais casos).
Fonte: Conjur (com informações da Agência Câmara)
Ministério diz que não há decisão sobre mais um aeroporto na Grande SP
O ex-presidente da Infraero, estatal que administra os aeroportos do país, diz que a distância da capital vai determinar a eficiência de um projeto do tipo, segundo reportagem da Rádio Bandeirantes. Para José Carlos Pereira é preciso que o terceiro terminal fique em uma região distante de Campinas, no interior do estado, onde fica o aeroporto de Viracopos.
O presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas afirma que, atualmente, a construção do terceiro terminal em Cumbica, em Guarulhos, já seria insuficiente. Sobre um novo aeroporto paulista, José Márcio Mollo, também defende a proximidade com a capital, principalmente pela falta de transporte adequado.
Pedido
O governador de São Paulo pediu formalmente ao Ministério da Defesa uma autorização para a construção de um novo aeroporto em São Paulo.
Alberto Goldman confirmou que técnicos já encontraram uma área, que ainda não será revelada para evitar especulação imobiliária.
O terceiro aeroporto da região metropolitana seria uma alternativa ao saturamento de Guarulhos e Congonhas.
Fonte: Vanessa Teodoro (eBand)
UE e EUA assinam segunda fase do acordo "Céu Aberto"
O acordo foi hoje assinado no Luxemburgo pelo ministro espanhol dos Transportes, José Blanco, o secretário de Estado dos Transportes dos EUA, Ray LaHood, bem como pelos ministros dos transportes dos Estados-Membros e o comissário europeu para o setor, Siim Kallas.
O acordo será aplicado a 60 por cento dos voos transatlânticos, que poluirão menos, serão mais curtos e mais baratos”, disse Blanco.
Por seu lado, Kallas adiantou que “as novas oportunidades comerciais e o quadro regulador reforçado” constantes no acordo irão ajudar “o setor dos transportes aéreos europeu a sair do recente período de dificuldades”.
A primeira fase do “Céu Aberto” deu, em 2008, o direito às companhias aéreas europeias e norte-americanas de descolar a aterrar nos aeroportos à sua escolha na UE e nos EUA.
A segunda fase promove, agora, uma maior abertura dos respetivos mercados, uma vez que inclui a liberalização recíproca, em termos de participação no capital e de controlo das companhias aéreas.
Atualmente, a participação estrangeira no capital das companhias aéreas dos EUA está limitada a 25 por cento dos direitos de voto, enquanto um investidor norte-americano pode deter até 49,9 por cento de uma companhia europeia.
Com a alteração da regulamentação em vigor nos EUA nesta matéria, a UE permitirá a participação maioritária recíproca de nacionais dos EUA no capital das companhias aéreas da UE.
Segundo dados de Bruxelas, a aplicação integral dos acordos de primeira e de segunda fases representará um estímulo de 12 mil milhões de euros para a economia, além de criar até 80 mil novos postos de trabalho.
Fonte: Diário Digital / Lusa
Air Europa entra na SkyTeam
No momento em que comemora o seu 10.º aniversáio, a SkyTeam, a segunda maior aliança global de companhias aéreas, integrou a Air Europa como membro de pleno direito do grupo e formaliza o início do processo de adesão de uma das principais transportadoras da China, a China Eastern.
Fundada em 2000 pelas companhias aéreas Aeroméxico, Air France, Delta Air Lines e Korean Air, esta aliança global cresceu para 13 membros em 2010 e oferece hoje mais de 13 mil voos diários para 898 destinos em 169 países.
Fonte: Margarida Fiúza (www.expresso.pt)
TAM e Continental iniciam acordo code share em julho
O vice-presidente comercial e de Planejamento da Tam, Paulo Castello Branco, afirma que o acordo vai oferecer mais conveniência e melhores serviços aos clientes da companhia. O vice-presidente da Continental para América Latina e Caribe, Jonh Slater, disse que a parceria com a Tam deverá ser cada vez mais consolidada em um futuro próximo.
A duas companhias mantém, desde abril, um 'Frequent Flyer Program', que permite aos membros dos programas de fidelidade das duas aéreas o acumulo e resgate de pontos para qualquer voo de ambas as empresas.
Fonte: Portal Panrotas
Sudão apresenta primeiro avião militar montado no país
Omar el-Bechir saudou o esforço do Exército para assegurar a auto-suficiência na industrialização do Sudão.
O primeiro avião montado no Sudão, batizado Safat-01, foi concebido para voar usando benzina e não o carbo-reator utilizado pela maioria dos aviões comerciais, indicou a Agência Sudanesa de Notícias (SUNA).
Fonte: Angop - Fotos: Divulgação
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Foto do Dia
O Boeing 717-2BD, prefixo N956AT/716, da AirTran, decolando do Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson (The William B Hartsfield) (ATL/KATL), em Atlanta, na Georgia, nos EUA, em 9 de janeiro de 2010.
Foto: Hartsfield Photography (Airliners.net)
Acidente com helicóptero deixa dois feridos na Rússia
De acordo com as investigações preliminares, o colapso da aeronave ocorreu devido a colisão de uma ou mais aves - possivelmente corvos - com o rotor traseiro, o que desestabilizou o helicóptero e provocou sua queda. Ao chocar-se contra o solo, a aeronave tombou para o lado esquerdo, ferindo gravemente seus dois tripulantes.
Segundo a agência de notícias Interfax, uma fonte na comunidade médica disse que os dois homens, de 59 e 57 anos, tiveram os seguintes ferimentos graves concomitantes: concussão cerebral e múltiplas lesões no tronco e extremidades.
O local da queda era próximo de uma praia diante de dezenas de turistas.
"É terrível pensar como seria se o helicóptero caísse sobre as pessoas na praia ou sobre algumas casas próximas", disse uma testemunha ocular do acidente. "Teria causado a morte de dezenas de pessoas", completou.
Por sorte, na queda, o tanque de combustível do Ka-60 ficou intacto. Caso ele explodisse, os pilotos poderiam ter morrido.
A segunda aeronave pousou perto do acidente, e seus pilotos retiraram as vítimas do local do acidente.
Uma investigação foi iniciada para apurar as causas do acidente.
Veja o vídeo sobre o acidente:
Fontes: lifenews.ru / interfax.ru / ASN via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos do local do acidente: Life News
Goldman pede autorização para construção de terceiro aeroporto em SP
"Também podemos fazer uma parceria público-privada. Isso vai depender da demanda e do custo", explicou Goldman. O terceiro aeroporto teria capacidade para atender 60 milhões de passageiros por ano. O governador afirmou que ainda não há uma estimativa do montante de recursos necessários para realização das obras.
Com críticas ao presidente Lula e à ex-ministra Dilma Rousseff, Goldman classificou como caótica e dramática a situação dos aeroportos no Estado. "Congonhas e Guarulhos já não comportam há bastante tempo a demanda que existe. Logo após o acidente da TAM, em 2007, o governo federal informou que em 90 dias iria anunciar o local do terceiro aeroporto. Até hoje isso não aconteceu", reclamou.
Ao postergar a obra, argumentou o governador, o Ministério da Defesa prejudica a economia nacional, já que São Paulo é a porta de entrada do país. "A falta de interesse afeta todo o Brasil. Trata-se de uma posição de omissão e inapetência de atuação", acrescentou.
Fonte: Fernando Taquari (Valor Online) via UOL Economia - Mapa via Edu Brasilis (skyscrapercity.com)
Céu é o limite
A companhia planeja voar com Boeing 737-300 para as regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do País.
Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte/O Estado de S.Paulo)
TAM recebe mais um Airbus A320
Com a incorporação dessa nova aeronave, a frota da companhia, somada à da Pantanal, chega a 143 aeronaves, sendo 131 Airbus (24 A319, 82 A320, 5 A321, 18 A330 e 2 A340), sete da Boeing (4 B777-300ER e 3 B767-300) e 5 ATR-42, utilizados pela Pantanal.
Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Márcio Jumpei/Portal Panrotas
Air France deve reduzir 4.390 postos de trabalho até 2013
A Air France espera reduzir 4.390 postos de trabalho até março de 2013, segundo o jornal francês La Tribune.
De acordo com o jornal, que cita documentos internos da companhia, a medida não inclui demissões e deve reduzir o quadro de funcionários da fabricante de aviões em 16,5%, com base em dados de março de 2008.
A companhia deve congelar contratações, além de não repor funcionários que pedirem demissão ou se aposentarem.
Um porta-voz da Air France-KLM em Paris não quis comentar as informações do La Tribune.
Fonte: Reuters via R7
França estuda novas buscas por caixas-pretas do Air France
O responsável da Direção Geral de Aviação Civil (DGAC), Patrick Gandil, disse nesta quarta-feira que acredita na organização de "uma nova campanha", embora tenha afirmado que essa decisão cabe ao organismo oficial que investiga os acidentes aéreos, o BEA (Escritório de investigações e análises).
Gandil, que comparecia diante da comissão do meio ambiente da Assembleia Nacional, explicou que após a finalização dos últimos trabalhos de busca no final de maio "tomou a decisão de não parar (...) e haverá uma nova campanha".
Trata-se de esclarecer as causas do acidente, que por enquanto não foram determinadas, já que isso "ajudará consideravelmente a tomar as decisões futuras".
Com relação a isso, lembrou que o fabricante do avião, o europeu Airbus, e seu concorrente americano, Boeing, estão debatendo procedimentos técnicos de urgência a serem adotados em caso de perda brutal de altura durante o voo.
O BEA, que dirigiu as três buscas às caixas-pretas no local onde se acredita caiu o A330 da companhia francesa a 1,2 mil quilômetros ao leste do porto brasileiro de Recife, indicou nesta quarta que está examinando a situação.
Fonte: EFE via EPA
Passagem aérea deve ficar mais barata com mudança em regras aeronáuticas
Uma proposta de alteração das regras do CBA (Código Brasileiro de Aeronáutica) deve deixar a viagem de avião mais em conta para o brasileiro. Um dos itens do texto sugerido pelo deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) sugere a ampliação de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro nas empresas aéreas nacionais.
Quanto maior a restrição ao capital estrangeiro, maior é o impedimento aos grandes investimentos no setor, explica o advogado especialista em direito aeronáutico Cristiano Zanin Martins. Ele afirma que, nesse setor, a maior parte dos insumos - aeronaves, peças e financiamentos, sobretudo - são caros porque são negociados em dólar.
- Se tem uma participação maior de capital estrangeiro, ele [o empresário] pode comprar uma quantidade maior de um determinado produto em escala, por exemplo. Num primeiro momento, o caixa da empresa sente isso porque as compras ficam mais baratas [e sobra mais grana]. Depois, deve se refletir para o consumidor porque a concorrência seria maior [entre as empresas].
Para o deputado Rocha Loures, responsável pelo texto que muda as regras do setor, a mudança poderia resultar no surgimento de novas empresas aéreas no Brasil e aumentar a concorrência.
- Temos hoje apenas duas grandes empresas aéreas atuando no Brasil, a TAM e a Gol. Temos capacidade de ter muito mais, o que vai beneficiar os usuários do transporte aéreo e reforçar a capacidade de investimento do setor.
O advogado concorda, mas lembra que, para criar uma empresa aérea, é preciso um investimento grande e a aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Além disso, o aparecimento de novas empresas estaria condicionado ao espaço disponível para pousos e decolagens.
- O número de vagas em aeroportos é um complicador para o aparecimento de novas empresas aéreas que operam no mercado doméstico. Se houvesse mais aeroportos, mais empresas poderiam se instalar aqui.
Mercado regional
Outro segmento que seria beneficiado com a alteração do CBA são as companhias aéreas regionais. Martins explica que “os destinos nacionais estão reduzidos porque há uma concentração do mercado e faltam incentivos regionais”.
O pacote de mudanças sugerido pelo deputado Rocha Loures inclui ainda a ampliação dos direitos dos passageiros nos casos de atraso de voo e desistência da viagem e recebimento da bagagem despachada em até 30 minutos após o desembarque.
As alterações no CBA coincidem com as novas regras impostas pela Anac às companhias aéreas no último dia 13. Agora, o passageiro pode solicitar alimentação grátis se o voo atrasar mais de duas horas, e pedir o reembolso do bilhete imediatamente - se houver o risco de a decolagem ultrapassar quatro horas do horário marcado.
A comissão especial que cuida das alterações do CBA já aprovou o texto, que segue agora para a votação da Câmara. Se aprovado, vai para o Senado e, na sequência, para a sanção presidencial.
Fonte: Raphael Hakime (R7)
EUA consideraram ataque nuclear à Coreia do Norte em 1969
Em 1969, a Coreia do Norte derrubou um avião espião americano que sobrevoava o Mar do Japão, matando 31 pessoas a bordo.
Os documentos obtidos no Departamento de Arquivos de Segurança Nacional da Universidade George Washington mostram que o governo Nixon havia considerado várias respostas possíveis, entre elas ataques convencionais e nucleares.
Segundo esses planos, chamados em segredo "Freedom drop", os Estados Unidos teriam usado armas nucleares táticas para destruir centros de comando militares assim como bases aéreas e navais norte-coreanas.
As baixas civis seriam "de vários milhares", segundo nota então arquivada e dirigida ao assessor de Nixon para a segurança, Henry Kissinger, pelo secretário de Defesa, Melvin Laird.
O documento aconselhava, no entanto, recorrer à opção nuclear só em caso de a Coreia do Norte efetuar um ataque aéreo contra o sul.
Outro documento cita comentários de Kissinger durante reunião na Casa Branca. Ante a Coreia do Norte, "é preciso parecer determinado. Se o objetivo é impedir uma resposta (militar), a ação deve consistir em dar um golpe forte", disse.
Fonte: AFP
Nove anos depois, restos humanos ainda são encontrados no World Trade Center
Nova busca nos detritos em torno do local onde estava o World Trade Center recuperou 72 restos de seres humanos, informaram fontes oficiais de Nova York.
A peneira de mais de 800 metros cúbicos de detritos recuperados no 'Ground Zero' e debaixo das estradas em toda Manhattan começou em abril e terminou na última sexta-feira.
O maior número de restos mortais - 37 - foram encontrados a partir de material retirado debaixo da West Street, uma rodovia no lado oeste do 'Ground Zero'.
Os novos destroços foram descobertos nas obras feitas em novas áreas de acesso ao local.
A cidade começou a nova busca por restos humanos em 2006, recuperando mais de 1.800 restos até agora. Alguns revelaram vítimas ainda desconhecidas do '11 de setembro'.
A descoberta macabra ocorre quando um centro de artes performáticas no Ground Zero começa a tomar forma.
A Autoridade Portuária de Nova York e o Conselho de Nova Jersey aprovaram hoje um acordo em que a cidade teria que pagar US$ 40 milhões pela obra no local do World Trade Center.
Steve Coleman, porta-voz da Autoridade Portuária, disse que alguns trabalhos sobre a fundação e infra-estrutura compartilhada estão em andamento, mas outras partes do projeto ainda não foram contratadas.
Andrew Brent, porta-voz do prefeito Michael Bloomberg, disse que a cidade espera pagar a obra com recursos da Agência de Reconstrução Lower Manhattan Development Corp.
O centro de artes era parte do projeto original para o 'Ground Zero', mas nunca houve um orçamento ou um prazo para a sua construção.
Em maio, a comunidade de Nova York - em assembleia - votou a favor de um projeto para construir um centro cultural e uma mesquita perto do local.
A mesquita é parte da proposta de um centro da comunidade muçulmana com 13 andares, que incluem piscina, ginásio, teatro e instalações desportivas.
O edifício, que foi danificado pela fuselagem de um dos aviões sequestrados, está localizado na 45 Park Place - apenas dois quarteirões distante do 'Ground Zero'.
Ativistas conservadores e as famílias das vítimas do '11 de setembro' se opuseram aos projetos.
Apenas um novo hotel - ao sul do local das Torres Gêmeas - que foi aberto no início deste mês, já criou polêmica ao oferecer aos hóspedes a vista do local de construção no 'Ground Zero'.
O World Trade Center Hotel foi inaugurado oficialmente pelo prefeito Michael Bloomberg e possui janelas do chão ao teto em alguns dos seus 169 quartos.
Ele também possui um restaurante com terraço no 20º andar, que é quase ao nível dos 40 andares da torre do Deutsche Bank, que foi irremediavelmente contaminada no ataque e está em vias de ser desmantelada.
Os gerentes do hotel têm defendido a decisão de abrir o projeto - que estava em desenvolvimento antes do ataque terrorista em 11/09 - como parte da revitalização de Nova York.
Cheryl Palmer, vice-presidente corporativo de receitas e de desenvolvimento de produto do World Trade Center Hotel, disse a um jornal americano: "A construção é um sinal da reconstrução e revitalização, que mostra o progresso que está sendo feito. Não há surpresas sobre sua localização".
Fontes: dailymail.co.uk / abcnews.go.com via Blog Notícias sobre Aviação - Fotos: AP / Channel Four / Jan Somma-Hammel
Amador registra imagens da estratosfera com câmera de R$ 80
Rich não precisou do orçamento bilionário da Nasa, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) ou da japonesa (Jaxa), mas sim de um balão, uma câmera comprada no eBay e muita criatividade. De acordo com a reportagem, no total, o projeto custou aproximadamente R$ 1,3 mil.
O americano de 27 anos colocou a câmera com 5 anos de uso em uma caixa fechada com fita adesiva (foto acima) e a lançou à estratosfera em um balão meteorológico. O aparato alcançou 38 mil m, uma altitude cerca de quatro vezes maior que a capacidade de um avião comercial.
Como o nome sugere, o projeto Pacific Star 2 foi a segunda empreitada do americano ao espaço e foi lançado quatro meses após o planejamento começar. Segundo a reportagem, Rich se inspirou no fotógrafo britânico Robert Harrison, que conseguiu tirar fotos da estratosfera em 2008. O Pacific Star 1 foi bem menos longe que o "irmão" mais novo, alcançou 2,7 mil m.
Segundo o americano, o lançamento ocorreu no dia 5 de junho. "Nós lançamos (o Pacific Star 2) em Oxnard, na Califórnia", disse o astrônomo amador à reportagem. "Nós trouxemos nosso tanque de hélio e inflamos o balão meteorológico de látex (...) e, no final da tarde, nós lançamos".
Rich ainda brinca com o projeto. "Foi muito amador, mas é claro que isso é metade da diversão", diz. "O invólucro de isopor protegeu a câmera do frio e permitiu que ela gravasse vídeos e tirasse fotos com o timer que eu tinha programado", afirma.
O balão levou cerca de uma hora e meia para chegar à estratosfera. Ao chegar ao seu destino, o tamanho do balão aumentou cerca de sete vezes por causa da pressão interna.
"Ele (o balão) então estourou e o paraquedas entrou em funcionamento e, é claro, nós fomos recuperar o invólucro", diz. Ele pousou a cerca de 32 km do local do lançamento. Segundo a reportagem, o voo do Pacific Star 2 levou cerca de duas horas e meia e custou aproximadamente R$ 1,3 mil.
No site do projeto, que reúne textos, vídeos e imagens da empreitada, o astrônomo amador diz que já prepara o Pacific Star 3.
Clique aqui e veja mais fotos.
Fontes: Terra / Daily Mail