domingo, 9 de maio de 2010

Costureiras vencem medo

BUSCA DE OPORTUNIDADE

Roberlândia Pereira foi trabalhar na empresa do tio em Campinas

Maria Cidineide Dantas, de 27 anos, sua filha, Tamires Dantas, de 11, e a amiga Roberlândia Pereira, de 21, chegaram ao aeroporto de Fortaleza com duas horas de antecedência da decolagem do voo da Azul, na última quarta-feira, com destino a Campinas, São Paulo. Demonstravam estar bem orientadas sobre o procedimento do check in. Portavam seus respectivos e-tickets em mãos. Elas compraram as passagens pela internet. Conheciam detalhes como o tipo e peso de bagagem de mãos permitidos. Sabiam, inclusive, que o voo era direto.

Nada mal para quem nunca tinha entrado em um aeroporto antes, tampouco visto uma aeronave de perto, e tem como fonte de renda a difícil profissão de doméstica. Roberlândia e Cidineide representam algo impensável bem pouco tempo atrás no País. A progressiva democratização do serviço aéreo nos últimos tempos. Pode uma trabalhadora adquirir um bilhete aéreo com o salário de empregada doméstica no Brasil? A experiência das cearenses de Jaguaretama comprovou que sim.

Maria Cidineide e a filha Tamires se mudaram de Fortaleza para Campinas no primeiro voo de suas vidas

A compra foi dividida no cartão de crédito. O valor da parcela ficou menor do que 10% do salário mínimo. R$ 42, o mesmo que R$ 1,40 por dia. A viagem de ambas é só de ida. A ideia é trabalhar em Jundiaí, próximo à Capital paulista, na pequena confecção da família de Roberlândia. Tudo porque ela foi o "cupido" na história de amor entre o tio dela e a amiga Neide, como prefere ser chamada Cidineide. "Nós duas já temos um lugar para ficar e um emprego garantido. Fizemos alguns cursos aqui para trabalhar como costureiras na empresa do meu tio. Lá, a gente vai ganhar bem mais", disse Rober-lândia. "Confesso que dá ansiedade começar uma nova vida em outro lugar. Mas já acertei trabalho, casa e escola da minha filha", afirmou Neide. Quanto a superar o medo da primeira viagem aérea, revela uma espécie de antídoto. "Vê o que é o amor. Está me dando coragem! Antes sentia medo", sorriu.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Fotos: Thiago Gaspar

Viagem turbulenta, mas inesquecível

SOBRE O ATLÂNTICO

Luzianne Meneses enfrentou o primeiro voo com duração de sete horas

O avião desperta a curiosidade de boa parte das pessoas. Ser um "estreante" em voos, geralmente, é uma experiência inesquecível na vida. Para a professora de educação infantil, Luzianne Meneses, "bota inesquecível nisso". A primeira vez dela foi, de cara, uma viagem internacional de sete horas, Fortaleza-Lisboa, pela TAP. "Tomei um calmante antes de embarcar. Estava bastante nervosa. Para completar, foram quase seis horas de turbulência no caminho. A gente não podia nem ir ao banheiro. A sorte que eu fui com uma amiga minha que me tranquilizou, dizendo que era normal", contou Luzianne.

Apesar de um voo mais complicado para quem está começando, ela disse não ter se arrependido nem um minuto durante a viagem. "Tenho um irmão que mora lá. Nos momentos mais difíceis pensava nas fotos dele em Portugal e da beleza do lugar. E, depois que cheguei lá, foi maravilhoso", afirmou.

A viagem foi há menos de um ano. Para realizá-la, foi necessário mais 12 meses de planejamento e muita economia. "Deixei de sair de casa. Passei a quase não comprar mais nada para mim. Diminui as idas ao salão de beleza. Foi uma verdadeira privação de várias coisas que eu gosto de fazer. Mas, faria tudo de novo. Digo muito isso a minhas amigas que querem fazer o mesmo. Vale a pena conhecer um outra cultura", confessou Luzianne.

Ela pagou metade das passagens antes de viajar, de forma parcelada. O restante foi dividido em seis meses. "A volta foi tranquila. Já estou fazendo minhas economias para mais uma viagem. Quero conhecer Madrid ou Paris. Na primeira vez, fui mais para comprar, agora, quero passear", afirmou.

Outro detalhe interessante é que, seis meses depois, ela voltou a fazer a mesma viagem, desta vez, não só com dinheiro próprio, mas com ajuda da família. "Fui em dezembro rever meu irmão e aproveitei para conhecer a Espanha. Lá, apesar de ser vizinho, eles são bem diferentes dos portugueses", observou a professora.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: Divulgação

Aeroporto de Fortaleza: Fluxo acima da média do País

Aeroporto de Fortaleza registrou alta de 37,8%, acima dos 31% da média nacional no primeiro bimestre do ano

Os aviões e aeroportos do País estão mais cheios. A comprovação vem de dados fornecidos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), administradora dos principais aeroportos brasileiros. Segundo a Infraero, nos primeiros dois meses deste ano, o fluxo de passageiros no Brasil chegou a 21 milhões, resultado 31% acima dos 16 milhões de janeiro e fevereiro de 2009. Levando em conta o mesmo comparativo, o aeroporto internacional Pinto Martins, em Fortaleza, registrou alta de 37,8% - desempenho acima do crescimento médio nacional. A movimentação de passageiros no primeiro bimestre de 2010 foi de 870 mil ante 631 mil do ano passado.

No aeroporto Orlando Bezerra de Menezes, em Juazeiro do Norte, também administrado pela Infraero, os números quase não se alteraram em similar período de 2009 e 2010, mantendo a média de aproximadamente 800 voos e fluxo de 40 mil passageiros.

Conforme as estatísticas da Anac, divulgadas nesta semana, o tráfego aéreo doméstico no Brasil subiu 35% no primeiro trimestre de 2010 em relação a igual intervalo do ano passado. Já os voos internacionais operados pelas companhias brasileiras registraram alta de 12,8% no período. Quanto a oferta de assentos e índice de ocupação, os números ainda são mais animadores. No acumulado do primeiro trimestre, a ocupação doméstica registrou 71,6% ante 63,8% do igual período do ano anterior. Isso representa 4,4 milhões de passageiros a mais no período, ou variação de 35%. A oferta de assentos por quilômetro também subiu em igual intervalo pesquisado, de 19,5 milhões passou para 23,7 milhões, uma variação positiva de 20%. Ou seja, oferta e ocupação de assentos subiram, porém, proporcionalmente, os aviões estão transportando mais gente.

As informações estão no site da Anac. Elas ajudam a compreender como o setor está tão estimulado e porque, atualmente, há uma forte disputa pelo mercado entre as companhias de transporte aéreo. TAM e GOL/Varig estão praticamente empatadas na liderança dos voos domésticos no território nacional. Apenas meio ponto percentual separa as duas gigantes do segmento. Até março deste ano, a GOL/ Varig atingiu 41,4% do mercado contra 41,7% da TAM.

Hoje, a Webjet é a terceira maior empresa aérea do País. A companhia, que tem apenas cinco anos de existência, dobrou sua demanda doméstica em relação aos primeiros três meses do ano passado, com 6,3% de participação, chegando a marca de 6 milhões de passageiros transportados desde a sua criação. A Azul manteve o quarto lugar, com 5,2% de market share, crescendo expressivos 218%.

A Avianca, antes chamada de OceanAir, detém 2,4% de participação, seguida pela Trip, com 2,1%. Conforme dados da Anac, as companhias de menor porte já possuem 16,8% do mercado nacional. Quando o assunto são as rotas internacionais oferecidas pelas companhias brasileiras, a TAM domina 85% do mercado, ante 14,6% da GOL/Varig.

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste) - Foto: José Maria Melo

Promoções, prazos e propaganda para atrair

Empresas do setor investem em comunicação, redes sociais e promoções para fidelizar passageiros

Não tardou muito para que as empresas de aviação comercial percebessem o surgimento dessa demanda, elevada pelas classe mais populares. Promoções-relâmpago com preços a baixo custo (menores até que bilhetes rodoviários), diversificação na forma de pagar, parcelamentos mais estendidos e criação de uma estratégia de comunicação específica para atender o novo nicho são algumas das ações que acirram a concorrência.

A TAM, por exemplo, realiza parcerias com Banco do Brasil, Itaú/Unibanco e Caixa Econômica Federal para facilitar a venda dos bilhetes em 10 vezes sem juros ou 48 parcelas com juros de 1,99% ao mês, ou, também, por meio de boleto bancário ou débito em conta com pagamento da primeira parcela após 63 dias da assinatura do contrato.

Além disso, a companhia aposta em estratégias de horários alternativos (off peaks) para continuar aumentando a participação desse perfil de cliente nos voos da empresa, que há quatro anos era de apenas 2% e, hoje, triplicou para 6%. "A ideia não é mudar a qualidade do serviço, mas oferecer bilhetes de 15% a 20% mais baratos em horários fora do pico. A expectativa é de que a participação desse passageiro cresça na proporção do mercado, estimada em 12% ao ano", afirma a TAM.

Outro saída para melhorar a comunicação com essa demanda ainda desconhecida é a ampliação de postos de venda. A rede TAM Viagens quer sair das 70 lojas atuais para 180 nos próximos dois anos.

Já na GOL, existe um programa específico voltado para o público de menor poder aquisitivo: o Voe Fácil Gol. A companhia garante que a parcela mínima mensal é de R$ 15. Para comprar os bilhetes não é necessário cartão de crédito, basta fazer um cadastro e ter o crédito aprovado para parcelar em até 36 vezes o valor da passagem. ", em 2009, ampliou para 22% a proporção de consumidores com esse novo perfil em suas rotas domésticas.

Outro detalhe que faz diferença para quem nunca voou é a disponibilização aos clientes da GOL de um guia de viagem ilustrado para tirar dúvidas dos clientes em relação aos procedimentos e termos da aviação, como check-in, bagagem despachada, localizador, finger, overbooking, day use, entre outros.

Outra empresa em crescimento no mercado nacional, a Avianca, antiga Ocean Air, informou que já está adotando medidas para absorver a alta na demanda de voos no País por conta da consolidação da economia. "Só a nova classe C representa 40 milhões de novos consumidores. Pelo menos 20 milhões de novos voos. Isso é quase todo o atual cenário. Estamos implementando novos modelos de crédito e formas de venda. Hoje, parcelamos a venda do bilhete em seis vezes ou, em alguns casos, até em 12. Estamos buscando parcerias com instituições financeiras para ampliarmos esse prazo para 24 meses", comentou o diretor Executivo da empresa, Renato Pascovitch.

A Azul Linhas Aéreas disponibiliza parcelamentos ainda mais extensos: 60 meses a 1,99% ao mês, parceira com o Banco do Brasil, e 48 vezes para correntistas do Itaú/ Unibanco.

Redes sociais

Além da facilidade para visitar os diversos destinos turísticos do País, a onda agora é compartilhar as experiências vivenciadas nas viagens com todos os amigos, através das redes sociais. Focada nesse público, a Azul Linhas Aéreas criou a página Viajamos.com.br (www.viajamos.com.br), comunidade virtual cujos membros expõem fotografias, conhecem outros viajantes, participam de grupos e descrevem as situações e sensações desfrutadas nos roteiros, além de participar de campanhas promocionais realizadas pela própria companhia aérea.

Atualmente, a página conta com quase 59.000 participantes que aproveitam o espaço e propagam belas imagens e os melhores adjetivos para descrever as paradisíacas rotas brasileiras. Para reforçar ainda mais a comunidade, a Azul abastece o grupo de usuários constantemente com informações sobre eventos, promoções e outras atrações. "É um clássico site de redes sociais. A era da comunicação em que a empresa era emissora de mensagens e os clientes receptores se transformou na era da interatividade. Você participa, se integra, ouve e transforma desejos e necessidades em atos", afirma Gianfranco Beting, diretor de marketing da Azul Linhas Aéreas.

Opinião do especialista

"Novos passageiros" desde 2004

Apostole Lazaro Chryssafidis
Presidente da Abetar


A partir do ano de 2004, começamos a perceber que "novos" passa- geiros" estavam embarcando nas aeronaves e isto foi se confirmando ano após ano. Na minha opinião isto se deve a estabilização da economia, ao fortalecimento do Real e ao aprimoramento da gestão das empresas. A aviação regional opera em sua maioria em localidades com densidade de tráfego média e baixa, por- tanto gerando custos mais altos e, consequentemente, um preço de passagem aérea maior. Mas, a partir do mo- mento que a economia se estabiliza, a paridade cambial se mantém constante e é possível oferecer tarifas mais competitivas aos passageiros. Com tarifas mais competitivas, aumenta o número de passa- geiros que voam nas aerona- ves, aumentando a densidade de tráfego que proporciona a redução das tarifas e assim por diante. Costumamos chamar isto de ciclo virtuoso! Este é o momento em que nos encon- tramos e muito nos orgulha poder constatar que novos brasileiros estão voando.

Fonte: Diário do Nordeste - Foto: Reuters

Classes C, D e E alçam voo pela primeira vez

Viajar de avião cresce entre as intenções de consumo das classes de baixa renda, principal- mente no Nordeste

A aviação comercial brasileira vive um momento especial. O crescimento no número de voos, o aparecimento de novas companhias, a modernização das frotas e a necessidade de ampliação da infraestrutura aeroportuária devem-se (e muito) à emergência econômica de milhões de brasileiros das classes C, D e E, que, antes, só conheciam a sensação de voar por meio de filmes e novelas, ou pelos versos romantizados do músico cearense Belchior, cantarolados pela primeira vez, em 1979: "foi por medo de avião que eu segurei pela primeira vez a sua mão".

Mais de 30 anos depois da canção, uma pesquisa revela a quebra de um dos mais antigos paradigmas socioeconômicos do Brasil: o de que "andar" de avião é coisa para rico. O estudo aponta que, em 2010, a intenção de compra de passagens aéreas das camadas sociais mais pobres é de 65%, restando apenas 35% para as classes A e B, principal filão das companhias aéreas, até então. Isto representa praticamente dois terços de cada aeronave ocupados pela nova classe média brasileira. O levantamento foi feito pelos institutos Data Popular e Datafolha, realizado com 2 mil pessoas em todo o Brasil.

Na opinião do sócio-diretor do Data Popular, Renato Meirelles, a criação de mais empregos com carteira assinada, o aumento real na renda desse trabalhador e o maior acesso ao crédito foram decisivos para ampliar o mercado consumidor brasileiro. "Isso refletiu uma melhora na qualidade de vida da população de classe média e de baixa renda, abrindo espaço para uma categoria de consumo que não tinha tanta prioridade no orçamento dessas famílias: o lazer. As pessoas que já costumavam participar de excursões de ônibus ou daquele ´bate-e-volta´ para a praia perceberam que o turismo aéreo começou a ficar a seu alcance, fazendo crescer não apenas o interesse, mas também a presença de consumidores emergentes entre os clientes das companhias aéreas".

Segundo o estudo, o Nordeste é o principal destino da nova classe média, com 65,6%. Cerca de 83,3% dos nordestinos preferem viajar para estados na região. O Nordeste detém quase um terço da população brasileira e cresce acima da média nacional. Por isso, diz Meirelles, é o local que melhor representa essa tendência emergente. "Em São Paulo, por exemplo, vivem quase seis milhões de nordestinos, tornando a região um destino preferido desse público".

Fonte: Ilo Santiago Jr. (Diário do Nordeste)

Estudante mineira é selecionada para estágio na NASA mas tem visto negado por Consulado Americano

A estudante do curso de Sistemas de Informação, Janynne Lorena, de Governador Valadares, Minas Gerais, foi selecionada em janeiro para participar de um estágio de três meses na NASA, Agência Espacial Norte Americana.

A viagem está marcada para o fim de maio. Nesta terça-feira, ela foi a Brasília tentar o visto, mas teve a autorização negada pelo Consulado Americano. Dos quatro estudantes selecionados para o projeto, Janynne foi a única que não conseguiu a permissão.

Fonte: O Globo

Sonda orbital fotografa cratera em forma de '8' no lado oculto da Lua

O formato sugere que ela foi criada por dois impactos separados

O altímetro laser da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) obteve uma leitura da Cratera Van de Graaff, localizada no lado oculto do satélite, ao norte da Bacia Aitken, no polo sul lunar. A Van de Graaff tem um formato incomum, semelhante a um "8", com comprimento de 240 km e largura de 140 km.

O formato sugere que ela foi criada por dois impactos separados, embora não haja barreira entre as duas metades. Os dados do altímetro indicam que o piso da cratera é relativamente plano, exceto pela presença de sinais de crateras menores. Partes da borda atingem até 1 km acima da elevação média do terreno lunar, enquanto que o psi está 2,1 km abaixo desse nível médio.

A cratera Van de Graaff, fotografada do espaço. As cores representam altitude

A Nasa considera a Van de Graaff uma região de interesse para exploração, por estar localizada numa região de propriedades químicas e magnéticas incomuns para a Lua. A Lua não tem um campo magnético global como a Terra, e por isso a origem do pequeno campo localizado perto da cratera tem valor científico.

A Van de Graaff e a região ao redor também apresentam enriquecimento em tório, um elemento encontrado no chamado "kreep" lunar - um tipo de terreno marcado pela presença de potássio (símbolo químico K), terras raras e fósforo (símbolo P). A maior parte do "kreep" se encontra no lado da Lua voltado para a Terra, no entanto, e sua presença nos arredores da cratera também é um pequeno mistério.

Fonte: Estadão - Foto: LRO/Nasa

Satélite da Nasa localiza vida microbiana na Terra

Equipamento será testado em outros planetas do Sistema Solar

No canto inferior direito há uma foto tirada por helicóptero na área que aparece em destaque no centro da imagem tirada pelo satélite

Uma das prioridades das pesquisas feitas pela Nasa (agência espacial americana) é a busca por vidas em lugares onde isso já existe: na Terra. O objetivo é descobrir, por exemplo, seres microbianos com a ajuda de um novo aparelho que apresentou bons resultados na Terra e deve ser usado em breve em outros planetas do Sistema Solar.

Pela primeira vez, uma imagem de satélite EO-1 conseguiu localizar vida microbiana no espaço por meio de um equipamento chamado Advanced Land Imager (ALI).

A imagem revela uma mancha sulfúrica formada em um pequeno pedaço de gelo amarelo no Ártico canadense, que é o único lugar da Terra em que o enxofre é bombeado para a superfície por processo naturais .

Esse enxofre, em particular, é liberado pela água do mar sob o Ártico como sulfureto de hidrogênio. Um micróbio processa o hidrogênio e o enxofre acaba por manchar o gelo com a cor amarela.

Os cientistas sabem que algumas partes da Europa são muito geladas e com grande possibilidade de haver oceanos líquidos que abrigam vida embaixo das camadas de gelo. A perspectiva é que valha mais a pena usar o recurso pela órbita espacial em vez de enviar sondas terrestres para esse tipo de pesquisa.

Fonte: R7 - Fotos: Observatório Terrestre da Nasa/Divulgação

Saiba o que fazer se seu voo foi cancelado

Regras europeias e brasileiras são parecidas para viajantes em trânsito

O novo pesadelo de quem viaja pela Europa desde que o vulcão islandês Eyjafjallajoküll tem provocado fechamentos totais ou parciais de espaços aéreos passou a ser os cancelamentos em série de voos. A primeira coisa a fazer, recomendam as autoridades europeias, é procurar informações com a companhia aérea contratada.

Ela vai informar a situação dos voos, se haverá remanejamento e também, se necessário, o que fazer quanto a hospedagem e alimentação. No contrato de passagem está especificado as condições de tais ações, como, por exemplo, se a pessoa terá de pagar e ser reembolsada ou se a companhia providencia tais itens diretamente.

Apesar de últimos distúrbios não serem comparáveis à verdadeira crise que passou a aviação europeia em abril, quando, por praticamente uma semana o tráfego aéreo ficou paralisado, os problemas localizados, como o fechamento de aeroportos grande como Malpensa, perto de Milão, neste domingo (9), pode trazer complicações a viajantes.

Nestes casos, as regras europeias são semelhantes às brasileiras para passageiros em trânsito.

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) estabelece que gastos com hospedagem e refeição ficam por conta das empresas. O mesmo estabelece a União Europeia (EU).

No entanto, para quem ainda não está em trânsito, a situação é mais complicada, já que hospedagem, refeição, ficam por conta da pessoa. Tanto no Brasil quanto na Europa, a passagem pode ser remarcada sem custos adicionais em caso de cancelamento ou o dinheiro tem de ser devolvido.

No caso de mudança de rota, a EU recomendar que a viagem siga por outra via, que não necessariamente a aérea.

Fonte: R7

Aeroporto de Picos (PI) ganha reforma e ampliação para receber voos a noite

Porta de entrada para os parques nacionais das serras da Capivara e das Confusões, o aeroporto de São Raimundo Nonato (foto acima) ganhou uma pista nova, com 1.650 metros de extensão por 45 metros de largura. Foi construída ainda a pista de taxiamento de aeronaves, com 200 metros de extensão por 18 metros de largura; pátio de estacionamento de aviões, com extensão de 150 metros por 80 metros de largura; pista de serviços e cercamento de delimitação do sítio aeroportuário.

Essa primeira etapa da obra custou R$ 13,93 milhões, oriundos de convênio do Governo do Piauí com o Ministério do Turismo.

Concluída a pista de pouso, o governo realizou a licitação e iniciou as obras de construção do terminal de passageiros, com 3.579 metros de área construída. As obras, em andamento, incluem as instalações elétricas, telefônicas e lógicas; hidráulicas e sanitárias; de combate a incêndio; de ar-condicionado e ventilação; e de sistemas eletrônicos de vigilância aeroportuária. O valor da obra é de R$ 8,3 milhões, com prazo de execução de 150 dias.

Obras em aeroportos

A Secretaria de Estado da Infraestrutura executa outras duas obras importantes. Em Floriano, foi concluída a reforma do terminal de passageiros, que custou R$ 149 mil. Está em fase de licitação o acesso ao terminal de passageiros, orçado em R$ 95 mil.

O Governo do Estado está reformando e ampliando o aeroporto de Picos, obra orçada em R$ 997 mil. Como em Floriano, o aeroporto de Picos também vai receber balizamento e iluminação para voos no período da noite.

Fonte: Riachaonet - Imagens: emgerpi.pi.gov.br / Divulgação

Aerodesign brasileiro vence competição mundial

Alunos de engenharia de universidades públicas brasileiras conquistaram 11 troféus na Aerodesign East Competition, nos EUA

Modelo apresentado pela equipe EESC USP

A criatividade brasileira foi destaque na SAE Aerodesign East Competition, uma das mais importantes competições mundiais de aerodesign, que reúne alunos de engenharia da Europa e das Américas. O Brasil foi representado por quatro equipes entre as 65 inscritas e os estudantes brasileiros conquistaram 11 troféus na competição, que tem como objetivo projetar e construir aeronaves em escala reduzida e controladas por rádio.

As equipes brasileiras Cefast AeroDesign, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e EESC USP Micro, da Escola de Engenharia de São Carlos da USP, venceram nas categorias Regular e Micro, respectivamente. Na Classe Avançada, o Brasil foi vice-campeão, com a equipe EESC USP Advanced, também da USP São Carlos. É a quinta vez que o Brasil vence a Classe Regular e a primeira em que os brasileiros são campeões na Classe Micro.

A SAE Internacional é uma associação sem fins lucrativos que dissemina técnicas e conhecimentos relativos à tecnologia da mobilidade terrestre, marítima e aeroespacial. No Brasil, a mesma competição é realizada entre setembro e outubro pela SAE Brasil, filiada à SAE International.

Competição serve de vitrine para grandes empresas

Guilherme Viatto Sarro, integrante da equipe EESC USP Advanced ressalta que um fator de grande importância na competição é a possibilidade que os alunos têm de aplicar na prática o que estudam nauniversidade. Opinião compartilhada por seu colega de equipe, Bruno Guidi Marcolini. “Todo o conhecimento desenvolvido para a realização do projeto da Aerodesign pode ser usado de alguma forma em aeronaves de grande porte”, diz Bruno, que deseja seguir carreira na área de engenharia aeronáutica.

Participar do Aerodesign e obter bons resultados representa uma plataforma para a entrada dos alunos no mercado de trabalho. Grandes empresas como Embraer, Petrobras e Airbus já empregaram estudantes que participaram da competição, conta André Shepop, diretor da competição nacional promovida pela SAE brasileira. “A competição serve de vitrine para grandes empresas – sobretudo as do setor aeronáutico - que não raro contratam estudantes após conhecerem os projetos”, afirma Schepop.

Fonte: Bruna Bessi (iG) - Foto: Divulgação

Anac prefere pagar R$ 67,2 milhões por nova sede a usar prédio de graça

Mesmo podendo ocupar de graça um prédio da Infraero, próximo ao aeroporto, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alugou uma nova sede por R$ 67,2 milhões durante cinco anos (R$ 1,1 milhão por mês), além de uma despesa mensal de R$ 150 mil com condomínio. O edifício, localizado numa área central de Brasília, pertence ao fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ). Segundo publicado no Diário Oficial da União, o contrato entrou em vigor em 11 de janeiro de 2010 e vai até 10 de janeiro de 2015.

A Anac só não se mudou ainda para a futura sede porque está reformando o prédio alugado, onde deverá gastar mais R$ 3,9 milhões. Isso sem contar que a agência já havia desembolsado R$ 1,6 milhão para adequar o prédio da Infraero quando se mudou para lá em 2007, depois de ocupar uma instalação da Aeronáutica, também próxima ao aeroporto.

A justificativa da agência para a contratação do aluguel é a necessidade de reunir em um único espaço todos os 642 funcionários. Ao preço de R$ 1,1 milhão mensal, o aluguel por funcionário sairá a R$ 1.713 por servidor.

Hoje os servidores estão distribuídos em três locais: sede, outro prédio no aeroporto e mais um edifício alugado em Brasília no setor Sudoeste por R$ 125 mil mensais. No total, a Anac tem 2.306 servidores, sendo a maioria no Rio, onde estão 906 pessoas.

Para mudar de prédio, a Anac também aponta a necessidade de instalar um centro de processamento de dados, arquivo, almoxarifado, biblioteca, auditório e depósito de bens móveis.

Segundo a assessoria da Anac, outro fator que motivou a mudança foi o pedido de devolução do prédio pela Infraero em novembro de 2009. Técnicos do governo que acompanharam a negociação dão outra versão: alegam que foi a presidente da agência, Solange Vieira, quem procurou a estatal para devolver o prédio. Mas, em vez de formalizar a entrega, teria solicitado que a Infraero é que fizesse um pedido de devolução - o que foi feito numa carta-consulta em novembro de 2009.

Economicidade merece investigação, diz procurador

O convênio entre Infraero e Anac permitiria o uso do prédio por cinco anos, prorrogáveis por mais cinco, ou seja, a agência poderia permanecer na sede atual até 2015.

O procurador junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Marinus Marsico, afirmou que o contrato merece ser investigado, do ponto de vista da chamada "economicidade", um dos princípios do direito administrativo. Ele disse que poderá atuar em duas frentes: aproveitar alguma auditoria do tribunal em andamento para incluir a questão, ou solicitar, formalmente, que a agência dê explicações sobre o fato gerador da despesa.

- Queremos saber se essa despesa é desnecessária ao Erário - afirmou o procurador, a despeito das necessidades administrativas da agência.

Segundo técnicos do governo, a Anac poderia fazer intervenções emergenciais nas instalações atuais, enquanto planeja construir ou comprar uma sede definitiva, pois terá de devolver o prédio à Previ depois de cinco anos. Interlocutores da própria agência afirmam que Solange, que deixa o cargo em fevereiro de 2011, teria sido desaconselhada a sair agora, mas preferiu optar pela mudança de sede.

A assessoria da Anac informou que Solange não comentaria as acusações, que classificou de boatos. A assessoria afirmou, ainda, que não há qualquer irregularidade na contratação do aluguel e na escolha do prédio a partir da análise de oito propostas. A escolha passou pela análise técnica da Caixa Econômica Federal e aprovação dos ministérios da Defesa e do Planejamento. De acordo com a assessoria, a unificação da Anac é uma recomendação dos órgãos de controle. Procurada, a Infraero não se manifestou.

Técnicos do governo sustentam que a recomendação de unificação se refere ao fato de que a agência, com sede em Brasília, ainda utiliza um prédio alugado no Rio de Janeiro, por R$ 960,5 mil por mês. Também poderia utilizar a sede do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC) ao qual sucedeu no Aeroporto Santos Dumont, mas optou por instalar-se em outro local.

A futura sede da Anac tem área de 21.887,11 metros quadrados e 443 vagas para veículos, sendo 369 simples e 37 duplas. A agência vai ocupar do 1 ao 7 andar do edifício.

Fonte: Geralda Doca (O Globo)

Lufthansa vai usar biocombustível a partir de 2012

A Lufthansa deverá se tornar uma das primeiras grandes companhias aéreas a misturar biocombustível com querosene tradicional em vôos comerciais, enquanto as companhias aéreas buscam maneiras de cortar os enormes custos com combustíveis, disse o presidente da companhia.

A empresa aérea alemã começará a utilizar a mistura de biocombustível e querosene daqui a dois anos, disse Wolfgang Mayrhber aos repórteres durante um evento neste sábado.

Um porta voz da Lufthansa disse que a companhia aérea terá uma informação mais precisa em relação à data até o final deste ano.

Aeronaves representam aproximadamente 2 a 4 por cento das emissões globais de CO2 (dióxido de carbono), o quê, segundo os cientistas, podem causar um aumento da temperatura mundial, provocando doenças, fome, enchentes e secas ao redor do mundo.

Especialistas dizem que as emissões da aviação mundial podem chegar a um total de 2,4 bilhões de toneladas em 2050, o que seria 15 a 20 por cento de todo o CO2 permitido em um acordo internacional e um aumento de quase quatro vezes dos níveis atuais.

A KLM, rival da Lufthansa, parte da Franco-holandesa Air France, tornou-se a primeira companhia aérea a testar o biocombustível em um avião de passageiros, no ano passado, ao encher um dos quatro motores de um Boeing 747 com biocombustível, durante um vôo teste de uma hora e meia.

A KLM disse que pretende fazer vôos comerciais usando biocombustível a partir de 2011.

A norte-americana Continental Airlines, que pretende criar a maior companhia aérea do mundo ao se fundir com a United Airlines, já havia utilizado uma mistura de biocombustível com combustível de jato, em um voo teste.

Mayrhuber disse que a Lufthansa não pretendia fazer testes individuais no momento. Em vez disso, a companhia aérea pretendia esperar até que possa utilizar o biocombustível regularmente em algumas rotas, para colher dados confiáveis durante um longo período.

A longo prazo, espera-se que o uso de biocombustível salve as finanças das companhias aéreas.

"Primeiro, esperamos conseguir uma garantia de recursos e depois esperamos obter vantagens nos nossos custos para troca de emissões," disse Maurhuber no evento que celebra os 50 anos de aviões da Boeing na Lufthansa.

A UE vai estender seu ETS (Sistema de troca de emissões) para companhias aéreas em 2012, e quanto menos querosene tradicional as companhias aéreas utilizarem por ano, menos certificados permitindo que elas poluam o ar, elas terão que comprar.

A Lufthansa calculou que terá um custo anual de ETS de 150 a 350 milhões de euros, assim que as companhias aéreas se juntarem ao sistema.

Fonte: Reuters via O Globo

Dez mortos em ataque aéreo americano contra base rebelde no Paquistão

Dois mísseis disparados de um avião teleguiado americano (Drone, imagens acima) contra uma base rebelde no noroeste do Paquistão, em uma zona tribal, mataram ao menos 10 rebeldes neste domingo, segundo um oficial local de segurança.

O ataque aconteceu na aldeia de Inzarkas, 50 km a oeste de Miranshah, principal povoado no distrito tribal do Waziristão do Norte, reconhecido como um reduto dos talibãs e dos rebeldes vinculados à Al-Qaeda.

"Os mísseis caíram num complexo rebelde no povoado, matando dez insurgentes", informou um alto oficial da segurança paquistanesa que pediu para manter o anonimato.

Fonte: AFP

Cinzas do vulcão islandês fazem TAM cancelar 2 voos

Companhia cancelou o voo de número 8062, que partiria de Milão na noite do sábado com destino a Guarulhos, e o voo de volta

A nuvem de cinzas lançadas pelo vulcão islandês Eyjafjallajokull prejudicou poucos voos internacionais nos aeroportos brasileiros neste fim de semana. A TAM cancelou apenas dois voos: o de número 8062, que partiria de Milão na noite do sábado com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e o voo de volta, que partiria hoje pela manhã de Guarulhos, com destino à mesma cidade italiana.

De acordo com a assessoria de imprensa da companhia, os passageiros que iriam para Milão serão acomodados em um voo que sai de Guarulhos neste domingo, às 20h45. De Milão, sairá um avião na terça-feira, às 4 horas (horário local).

Fonte: Ana Conceição (Agência Estado)

Nuvem vulcânica causa novos problemas aéreos na Europa

Cinzas provocadas por erupção de vulcão da Islândia seguem em direção ao sul.

A nuvem de cinzas lançada pelo vulcão Eyjafjallajokul na Islândia está seguindo em direção ao sudeste da França e norte da Itália, pode chegar também a Suiça ainda neste domingo, causando mais transtornos nos transportes aéreos, segundo informações da BBC.

As autoridades aéreas alemãs determinaram hoje o fechamento do espaço aéreo de Munique a partir das 15h locais (10h em Brasília) por tempo indeterminado, após identificarem uma alta concentração de cinzas do vulcão islandês.

Na Áustria, autoridades ordenaram o fechamento parcial do espaço aéreo devido à presença das cinzas. Segundo informou a agência de notícias austríaca "APA", os aeroportos de Viena, Innsbruck, Salzburgo e Linz paralisaram os pousos e decolagens e o tráfego não deve ser normalizado até a manhã de segunda-feira. Amanhã o grau de concentração das cinzas será reavaliado.

O aeroporto de Viena, o mais importante do país, manterá a restrição da meia-noite e até as 5h da madrugada no horário local

No sábado, a Espanha fechou 19 aeroportos do norte do país por causa da nuvem de cinzas lançada pelo mesmo vulcão que causou caos no sistema aéreo europeu no mês passado.

De acordo com a BBC, na Itália, aeroportos em Milão, Pisa e Florença deverão ficar fechados até o início da tarde deste domingo, assim como seis aeroportos na Escócia. Autoridades francesas disseram que a nuvem causou o cancelamento de 20 voos no aeroporto de Nice.

Na Espanha, a situação começa a voltar ao normal, com a abertura de pelo menos três dos 19 aeroportos - Santiago de Compostela, Vigo e La Coruna - prevista para o início da tarde.

Espanha teve a maioria de seus voos cancelados neste fim de semana devido a cinzas de vulcão

A AENA, órgão público que administra os aeroportos na Espanha, indicou hoje que o risco causado pelas cinzas do vulcão islandês levou ontem à anulação de voos o que obrigou às companhias aéreas a fretar dezenas de ônibus para transferir os passageiros por estradas.

Mas a cidade de Barcelona, que sedia a primeira prova europeia de F1 da temporada neste domingo, está sendo particularmente afetada.

Portugal também está sendo afetado, com o aeroporto Francisco Sá Carneiro do Porto - norte de Portugal - e o do arquipélago atlântico dos Açores - a cerca de 1,5 mil quilômetros de Lisboa - permanecendo fechados ao tráfego aéreo durante esta manhã pela nuvem de cinzas do vulcão islandês.

Segundo informaram os meios oficiais lusos, todos os voos com saída e chegada desses dois aeroportos estão cancelados e recomenda-se aos passageiros não irem até os terminais.

Porta-vozes dos Aeroportos de Portugal (ANA) informaram da suspensão de mais 60 rotas no Sá Carneiro, o segundo maior aeroporto de Portugal e que conta com uma grande afluência de espanhóis, sobretudo procedentes da comunidade autônoma da Galícia.

O de Lisboa, o principal do país, já cancelou 40 voos. No entanto, o aeroporto de Faro, na turística região do Algarve, funciona normalmente.

A Navegação Aérea de Portugal (NAV Portugal) detectou ontem a nuvem de cinzas vulcânicas no espaço aéreo luso e sua densidade obrigou à criação de uma "área de proibição de voo" até os 35 mil pés (cerca de 10 quilômetros) que provocou a suspensão de mais de cem rotas.

Transatlânticos

Outra nuvem ainda está sobre o Oceano Atlântico, atrasando voos entre os Estados Unidos e a Europa já que o trajeto dos aviões precisa ser alterado.

Em média, 600 aeronaves cruzam o Oceano Atlântico todos os dias, segundo correspondentes.

Imagens recentes mostraram que a atividade do vulcão de Eyjafjallajokull está se intensificando.

Especialistas em meteorologia britânicos disseram que o vulcão está expelindo cinzas a até 9,1 mil metros de altura.

No começo da semana, o espaço aéreo República da Irlanda, Irlanda do Norte e partes da Escócia foi afetado pelo problema.

No mês passado, nuvens de cinzas vulcânicas vindas da Islândia provocaram o fechamento de aeroportos europeus por seis dias. Milhões de passageiros não puderam viajar e estima-se que a indústria da aviação possa ter sofrido prejuízos de quase US$ 6 bilhões.

Normalização

A Agência Europeia para a Segurança na Navegação Aérea (Eurocontrol) espera que durante o dia de hoje a área da Europa afetada pela nuvem de cinza procedente da Islândia se reduza e que a maior parte dos aeroportos atualmente fechados possam voltar a operar.

A Eurocontrol espera que operem hoje na Europa 24,5 mil voos, 500 menos do que o número habitual para um domingo nesta época do ano, segundo a agência comunitária.

"As erupções estão ainda afetando substancialmente o espaço aéreo europeu, em particular entre o solo e os 20 mil pés", explicou em
comunicado.

O Eurocontrol espera que "durante o dia (...) a área afetada pela nuvem de cinzas se reduza e que a maior parte dos aeroportos atualmente fechados sejam reabertos".

Na Bélgica, os analistas aguardam a chegada de uma pequena quantidade de cinzas ao sul do país, mas descartam a necessidade de interromper o tráfego aéreo.

Fonte: estadão.com.br - Foto: Vincent West/Reuters

Chuva faz organização do Mundial de Corrida Aérea cancelar a disputa final

Vencedor da etapa do Rio de Janeiro foi o austríaco Hannes Arch, dono do melhor tempo dos treinos classificatórios de sábado no Aterro do Flamengo

O austríaco Hannes Arch, que fez o melhor tempo do treino oficial para a etapa do Rio de Janeiro do Mundial de Corrida Aérea, ficou com a vitória na etapa, já que a chuva impediu que houvesse a disputa no domingo.

A forte chuva que ameaçou durante toda a madrugada a disputa da etapa do Rio de Janeiro do Mundial de Corrida Aérea fez com que os organizadores da competição, mesmo após terem iniciado a disputa com a repescagem e o início do Top 12, decidisse cancelar a competição. Além do aumento da chuva, os ventos, que eram de 13 km/h, subiram para 43 km/h, tornando muito perigosas as condições de voo para os pilotos.

Com essa decisão, os resultados dos treinos classificatórios de sábado passaram a valer como finais para a etapa. O vencedor, portanto, foi o austríaco Hannes Arch, que conquistou o melhor tempo da classificação seguido pelo britânico Nigel Lamb, que fez o segundo tempo.

O Top 12 começou com a desclassificação do japonês Yoshihide Muroya por ter tido sua pilotagem classificada como perigosa pelos juízes ao voltar o bico da aeronave para a água, o que é proibido. O segundo a levantar voo foi o húngaro Peter Besenyei, um dos mais experientes do circuito. Sem cometer erros, Besenyei conseguiu o tempo de 1m21s94. Matthias Dolderer, da Alemanha, tocou um dos obstáculos - sendo penalizado em seis segundos - e ainda errou no nivelamento de sua aeronave, perdendo mais dois segundos, somando 1m30s26. O espanhol Alejandro Maclean começou muito bem a sua apresentação, e mesmo com uma punição de dois segundos por erro no nivelamento de sua aeronave, marcou 1m23s36.

- A situação meteorológica começa a piorar um pouco, e há alguns pássaros no ponto de espera do Aeroporto Santos Dummont, mas nada disso chegou a me atrapalhar - disse Matthias Dolderer após a sua apresentação.

Após a volta de Alejandro Maclean houve uma suspensão dos voos por 20 minutos, por causa do aumento da intensidade da chuva. Ficou definido pelos organizadores que a velocidade máxima do vento permitida para a disputa seria de 44 km/h. Porém, mesmo com ventos de 13 km/h, o aumento da chuva fez com que a disputa ficasse suspensa até que as condições de voo melhorassem. Os obstáculos chegaram a ser desinflados para o aguardo da melhora do tempo.

Após cerca de uma hora de suspensão, e com a maioria dos boxes dos pilotos no hangar dos aviões fechada, a organização informou que a prova estava cancelada.

Em entrevista logo após o anúncio da decisão dos organizadores, Arch falou sobre a sua vitória.

- Sabíamos que domingo poderia ser um dia chuvoso, e tratamos a classificação como uma final. Agora estamos muito concentrados nas próximas etapas e na busca pela liderança do campeonato.

Segundo o brasileiro Adílson Kindlemann, que não competiu por seu avião não ter sido reconstruído a tempo após o acidente sofrido em Perth, na Austrália, a decisão foi acertada.

- As condições climáticas pioraram muito, e temos que lembrar que este é um esporte de muito risco e precisão, e qualquer mudança implica em riscos altos demais. As condições neste domingo não estão nada boas, e o risco de se competir é muito grande. Por isso, acho que a decisão da organização foi correta. Não se pode por em risco a vida dos pilotos, ou mesmo dos espectadores.

A próxima etapa do Mundial de Corrida Aérea acontece no dia 5 de junho, na cidade de Windsor, no Canadá. Depois, em sequência, serão disputadas as etapas de Nova York (EUA), em 19 de junho, Lausitz (ALE), em 7 de agosto, Budapeste (HUN), em 19 de agosto, e Lisboa (POR), em 4 de setembro. A etapa do Rio de Janeiro foi a terceira do calendário de 2010, que contou ainda com disputas em Abu Dhabi (EAU) e Perth, na Austrália.

A classificação do Mundial, após a etapa do Rio de Janeiro, é a seguinte:


Fonte: Globoesporte.com - Foto: Alexandre Durão/globoesporte.com

Assista ao vivo a Corrida Aérea no Rio - Red Bull Air Race

sábado, 8 de maio de 2010

Foto do Dia

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O Martin 202, prefixo HP-398, da Rutas Aereas Panamenas (RAPSA), fotografado em 15 de novembro de 1971, no Aeroporto Tocumen (General Omar Torrijos Herrera) (PTY/MPTO), na Cidade de Panamá, no Panamá. A pequena companhia aérea panamenha RAPSA operava uma única aeronave Martin 202 (ex-N93047) e quatro DC-3.


Foto: Ger Buskermolen (Airliners.net)

Fotos do acidente com o ultraleve em MT


Fotos: Sérgio Ferreira (ExpressoMT) / MT Agora

Ultraleve com empresário e agricultor cai em Lucas do Rio Verde

Uma queda cinematográfica de um avião monomotor em Lucas do Rio Verde (360 km de Cuiabá), com duas pessoas a bordo, por pouco não termina em fatalidade. O acidente ocorreu por volta das 15h10 da tarde de hoje (8), à menos de 500 metros do local onde está acontecendo o Encontro Nacional de Tecnologias de Safras (Entec$).

A aeronave, o ultraleve Conquest, prefixo PU-RIZ, fazia uma decolagem na pista da rodovia MT 449, que liga a cidade de Lucas à Tapurah (MT), mas poucos metros após sair do chão perdeu o controle e aterrissou de dorso para baixo atingindo um poste de energia elétrica que fica ao lado da rodovia.

Houve princípio de incêndio, mas o piloto, empresário de Rondonópolis , Cézar Augusto da Silva (34) e o tripulante de Tapurah, agricultor, Régis Adriano Desordi Porazzi (39), conseguiram sair sozinhos do avião, foram socorridos pela Polícia Militar e passam bem, segundo amigos que acompanhavam os exames dos envolvidos no acidente no Hospital São Lucas, logo após o acidente.

Por pouco o avião não atinge agente de trânsito

Um agente de trânsito que trabalhava no local presenciou o acidente e contou como tudo ocorreu. Ele estava a cerca de 50 metros do poste onde o avião bateu e diz que quase foi atingido pela aeronave. “Se não saio correndo ela podia ter me atingido”, comenta emocionado.

Depois do susto, Luis observa o avião caido do mesmo local onde estava na hora do acidente

Segundo Luis Carlos, funcionário da Secretaria de Estado de Infra-estrutura de Mato Grosso (Sinfra), a pista da MT 449 foi interditada para a decolagem de duas aeronaves com pessoas que participavam do Entec$. O agente cuidava para que veículos que vinham de uma estrada ao lado do local onde o avião caiu, não tivessem acesso à rodovia.

Luis narra que o primeiro avião “verde” decolou sem problemas, mas o segundo monomotor percorreu cerca de 200 metros e ao tentar decolar, esbarrou numa árvore na lateral da rodovia, perdeu o controle e seguiu em direção ao local onde ele estava. “Quando ele esbarrou na árvore eu já sai correndo para o mato”, relata o agente mostrando o local para onde se refugiou. “Não vi nem a hora que ele bateu no poste”, conta, olhando para o avião. Ele calcula que o monomotor passou cerca de 30 metros dele, antes de se chocar no poste 50 metros depois.

O agente conta ainda que depois do susto viu a rede elétrica pegando fogo e os dois homens que estavam no avião saindo abraçados um no outro. “Eles estavam bastante assustados e o piloto sangrava bastante”, descreve. “Quem deu apoio à eles foi a polícia que presta serviço no pedágio da MT, nós da fiscalização e os funcionários do pedágio”, finalizou.

Fonte e foto: Sérgio Ferreira (ExpressoMT)

Pedaço de fuselagem de avião cai em rua de Cuiabá (MT)

Anac recolheu a peça para análise. Só então será confirmado se a peça é de um avião.

Um morador do bairro do Porto, na capital de Mato Grosso, levou um susto na noite desta sexta-feira (7). Ele afirma que viu a fuselagem de um avião cair do céu.

José Quental Sobrinho é dono de um bar da rua 13 de junho, que fica em frente ao Sesc Arsenal, em Cuiabá. Ele contou que estava na rua quando a peça caiu. "Eu vim olhando para cima, quando vi o avião, daí esta peça caiu mais ou menos três metros próximo de mim", disse.

O comerciante entrou em contato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que, segundo ele, confirmou que havia um avião passando pelo local no momento da queda da peça, em Cuiabá. De acordo com a Anac, o avião teria partido de Rondônia, passaria pelo aeroporto em Várzea Grande, e teria como destino Brasília.

Para o comerciante, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a peça será analisada para verificar se é relmente de um avião. A peça teria cerca de um metro e pesava cerca de 5 quilos.

Fonte: Expresso MT

Turbulência em voo com destino a Nova York fere quatro pessoas

Aeronave teve de pousar em Albany, logo após partir de Cleveland

O voo 2768 da Continental Airlines, operado pela empresa Expressjet, com destino a Nova York passou por uma forte turbulência neste sábado (8), ao se aproximar de Albany, logo após partir de Cleveland. Segundo a porta-voz da companhia Julie King, quatro pessoas ficaram feridas, duas das quais tiveram de ser hospitalizadas.

A tripulação do Embraer ERJ-145/L solicitou assistência médica logo após aterrissar, às 13h50 min (horário local). Os feridos foram atendidos e medicados, porém, dois deles tiveram de ser hospitalizados para se submeterem a exames mais aprofundados

O porta-voz do Aeroporto Internacional de Albany, Doug Myers, afirmou ao diário Albany Times-Union que as vítimas "golpearam a cabela contra o teto e caíram no chão.

Fontes: AP via Zero Hora / flightaware.com