terça-feira, 18 de agosto de 2009

National Air Cargo une esforços com Admiral Jeremiah Denton Foundation para enviar material escolar ao Iraque

National Air Cargo entregará mais de 2.200 libras-peso de material escolar a crianças iraquianas na província de Diyala

No dia 7 de agosto de 2009, a National Air Cargo forneceu transporte aéreo beneficente para entregar mais de 2.200 libras-peso de material escolar a crianças em escolas do Iraque em nome da Admiral Jeremiah Denton Foundation. O material foi recolhido em caminhões, transportado a Chicago e levado por via aérea ao Iraque, chegando no sábado, 15 de agosto, à província de Diyala. A Admiral Jeremiah Denton Foundation, com sede na cidade de Mobile, no estado americano do Alabama, em conjunto com a Operation Schoolhouse, arrecadou papel, lápis, mochilas e outros materiais escolares para contribuir com a educação das crianças da província de Diyala.

"Embora o componente militar das nossas atividades no Iraque seja vital para a operação militar dos Estados Unidos no Iraque, os nossos esforços também têm um componente humanitário à medida que o povo iraquiano continua reconstruindo o seu país", afirmou o vice-presidente de vendas da National Air Cargo, Ted Pendleton. "Esta missão de transporte é extremamente complexa porque precisamos obedecer a regras e normas muito estritas relacionadas à entrega de materiais ao Oriente Médio. Como a National Air Cargo é uma líder setorial no que tange à obtenção dos documentos e licenças adequadas para o transporte de cargas aéreas ao Oriente Médio, sabíamos que poderíamos realizar esta importante remessa às crianças carentes do Iraque por meio do transporte mais rápido e mais perfeito possível".

O Capitão Drew Maney, que está estacionado na província de Diyala, enviou uma solicitação à sua família em Ft. Walton Beach para que arrecadassem material escolar para duas novas escolas no Iraque.

Após ouvir a solicitação dele e passar a conhecer a condição de vida das crianças da província de Diyala, a irmã de 12 anos do Capitão Maney iniciou a Operation Schoolhouse para arrecadar material escolar. Depois de meses de um trabalho incansável de coleta de materiais escolares doados, a Admiral Jeremiah Denton Foundation e a Operation Schoolhouse ainda tinham um obstáculo pela frente, que era o transporte da doação. A National Air Cargo aceitou o desafio com muita vontade imediatamente após ficar sabendo do esforço de ajuda humanitária.

"É incrível como o espírito de uma menina de 12 anos pode mudar as vidas de centenas de jovens crianças em um país pobre a milhares de milhas de distância", disse Pendleton. "As ações dela são um exemplo do espírito humano, e estamos honrados por podermos auxiliá-la e ajudar a Admiral Jeremiah Denton Foundation a entregar estes materiais escolares muito necessários".

Além de fornecer o transporte aéreo do material escolar doado, a National Air Cargo providenciou transporte por caminhão para levar o material à província de Diyala depois de o avião pousar no Iraque.

Sobre a National Air Cargo

Desde 1991, a National Air Cargo fornece serviços de encaminhamento de frete com qualidade e eficiência para diversos clientes do setor militar. A empresa oferece operações de transporte aéreo com aeronaves apropriadas e cargas que variam de quatro a 250 toneladas a países em todo o mundo. Para mais informações, visite www.nationalaircargo.com .

Sobre a Admiral Jeremiah Denton Foundation

A Admiral Jeremiah Denton Foundation é uma organização sem fins lucrativos conforme o item da legislação tributária americana 501(c)(3), fundada pelo contra-almirante aposentado Jeremiah Denton, que também foi senador nos EUA pelo estado do Alabama. O TRANSFORM Program é um programa humanitário internacional da fundação dedicado a ajudar crianças e famílias com projetos de ensino, saúde e alojamento.

Fonte: National Air Cargo via Yahoo News

A terra onde não há sinal

Por Thomas L. Friedman
do The New York Times


ILHA DO CHEFE, Botsuana - Se você viajar bastante, para muito longe - como de avião até Johannesburgo, de monomotor até o norte de Botsuana e depois de hidroavião para pousar na água bem no interior do Delta de Okavango - ainda é possível encontrá-la.

É neste lugar especial que os mapas medievais teriam marcado de preto e escrito: "Aqui deve haver dragões!". No entanto, na era pós-moderna, neste lugar o meu BlackBerry, o meu notebook e inclusive o meu telefone via satélite emitem a mesma mensagem: "Sem sinal".

Sim, Dorothy, em alguma parte além do arco-íris ainda existe uma "Terra Sem Sinal" onde as únicas "redes" são tecidas pelas aranhas, onde a única "rede" é a que cerca a sua cama para lhe proteger dos mosquitos, onde os únicos "toques" do amanhecer são os gritos da águia africana e dos babuínos, onde o único GPS pertence à leoa que instintivamente calcula as distâncias entre ela mesma e o antílope que, ela espera, será o seu próximo alimento, e onde a "conectividade" se refere apenas à intrincada cadeia alimentícia que liga os predadores à presa e sustenta este surpreendente ecossistema.

Confesso que cheguei com aparelhagem suficiente para apenas abrir o e-mail por muito pouco tempo. Não estava procurando a "Terra do Sem Sinal". No entanto, os administradores do Delta do Okavango e do Fundo da Vida Selvagem, uma organização sul-africana de preservação que organiza safáris para sustentar o seu trabalho de conservação da natureza, levam a vida selvagem muito a sério. As pessoas do nosso acampamento, no extremo noroeste da Ilha do Chefe, a maior do delta, tinham um rádio, mas os únicos sons que se ouviam eram da orquestra sinfônica da mãe natureza, e a mão de Deus pintou as únicas paisagens, pores do sol e combinações de cores.

Gostando ou não, chegar até aqui nos obriga a pensar nas bênçãos divinas e nas desgraças da "conectividade". "Sem sinal" é algo pelo qual os viajantes do mundo desenvolvido pagam para poder fugir da modernidade e do e-mail, presos a eles como uma bola com corrente de ferro. No entanto, para a maioria da África, "Sem Sinal" é uma maldição porque sem conectividade o povo não consegue fugir da pobreza. É possível um equilíbrio entre as duas situações?

A primeira coisa que um turista que está sem conexão percebe na "Terra do Sem Sinal" é a velocidade com que a audição, o olfato e a vista melhoram num ato de evolução darwinista instantâneo. É impressionante perceber quanto podemos ouvir quando não temos um iPod nos ouvidos, ou quão longe alcançam os olhos quando não estão na frente de uma tela de computador. Na vida selvagem, a diferença entre ouvir e ver de forma aguçada é a diferença entre a sobrevivência e a extinção para os animais, e a diferença entre as experiências prazerosas e a oportunidade perdida para fotógrafos e guias. O nosso guia descobriu um antílope meio devorado na parte mais alta de uma árvore, o que nos chamou a atenção para o seu predador, um leopardo fêmea que lambia tranquilamente suas patas ali perto, bocejando depois do almoço. O estômago da felina subia e descia, ainda estava digerindo a presa. O leopardo tinha sufocado o antílope - ainda era possível ver as marcas no pescoço - e depois o tinha arrastado até a copa da árvore onde o prendeu entre dois galhos e o posicionou perfeitamente entre o V que se formava. E ali estava pendurado, com a cabeça pendendo para um lado, as delicadas patas para o outro, sem a metade do meio que o leopardo tinha devorado. O restante seria o almoço do dia seguinte, muito bem armazenado no alto, onde as hienas não poderiam alcançá-lo.

No entanto, enquanto na vida selvagem manter o "Sem Sinal" é essencial para o ecoturismo na África, o resto do continente necessita desesperadamente da conectividade. Eric Cantor, que dirige o laboratório de Aplicações da Fundação Grameen de Uganda, explica a grande diferença que os telefones celulares e o acesso à internet podem significar para os africanos:

"O proprietário de uma plantação de bananas, que antes estava limitado a esperar que um caminhão passasse pela sua plantação e comprasse a colheita da semana, agora pode usar o mercado da telefonia celular para anunciar a disponibilidade da sua produção e procurar compradores que estejam interessados e que tenham transporte disponível para um mercado maior", disse Cantor. "Também podem comparar os preços para ter mais poder de negociação. Os adolescentes, constrangidos de perguntar aos seus pais sobre as causas e os sintomas de doenças sexualmente transmissíveis, podem pesquisar com privacidade e melhorar a sua própria saúde. Uma agricultora sem dinheiro que necessite de um remédio para combater uma praga que ataca a sua principal colheita pode achar um que esteja disponível na sua região quando for necessário".

Felizmente, Botsuana, que tem uma área aproximada à do Texas, possui diamantes suficientes para poder transformar 40% do seu território em reserva natural. A sua conectividade urbana com os mercados mundiais de diamante permite manter o "Sem Sinal" na vida selvagem. O Zimbábue, no entanto, se transformou praticamente em um país de "Sem Sinal" com a longa ditadura de Robert Mugabe. Como resultado, tanto a população quanto a vida selvagem são espécies em extinção.

Entre os países africanos nos quais o "Sem Sinal" pode ser uma opção e não um destino - uma oferta que pode ser desfrutada pelos ecoturistas, não uma condição a ser superada pelos empreendedores - há mais esperanças de que esse continente possa melhorar ao mesmo tempo as suas maravilhas naturais e a sua população.

Thomas L. Friedman é colunista do jornal The New York Times desde 1981. Foi correspondente-chefe em Beirute, Jerusalém, Washington e na Casa Branca (EUA). Conquistou três vezes o Prêmio Pulitzer, até que em 2005 foi eleito membro da direção da instituição. Artigo distribuído pelo New York Times News Service.

Fonte: Terra - Imagens: mre.gov.br

Curtinhas Européias

“Avião da Spanair caiu por erro humano”

Uma falha técnica, associada a um erro humano, provocou a queda do avião da Spanair o ano passado em Madrid. De acordo com o relatório apresentado ontem sobre o acidente que matou 154 pessoas, os componentes das asas do avião não foram activados pelo co-piloto no momento da descolagem, e o sistema automático também não detectou a falha.

“Aeroporto da Portela bate recorde de passageiros diários”

Os primeiro quinze dias de Agosto têm revelado uma recuperação do tráfego de passageiros no aeroporto de Lisboa, que recua menos de 0,1% face ao período homólogo. No dia 2, a Portela bateu mesmo o recorde diário, num total de 55 282 passageiros, disse à Lusa fonte oficial da ANA. Até Julho, a queda do tráfego em Lisboa era de 4,3%, face à média de uma descida de 9,4% nos restantes aeroportos europeus, segundo dados do Airport Council International.

“Ryanair anuncia corte de 600 postos de trabalho”

A maior companhia aérea de baixo custo da Europa anunciou ontem que vai cortar até 600 postos de trabalho em consequência da eliminação de nove das dez rotas que opera no aeroporto de Manchester, em Inglaterra.

Fonte: Ambitur

“Portugal regista o maior ritmo de contágio da gripe A na Europa”

Portugal está a entrar numa fase mais acelerada de contaminação pelo vírus H1N1. Uma situação que era expectável, dada a evolução da gripe em termos mundiais, mas que chega com cerca de seis semanas de atraso face a países como o Reino Unido e a Espanha.

“Companhias aéreas barram entrada a passageiros infectados”

Se tem viagem marcada, antes de sair do aeroporto, ao mesmo tempo que confirma se tem consigo o passaporte e o bilhete de avião, certifique-se de que não tem nenhum dos já muito divulgados sintomas da gripe A. Se chegar ao ‘check-in’ a tossir, a espirrar ou com ar de quem tem uma forte dor de cabeça, corre o risco de ficar em terra.

“À espera do mercado”

Este ano, o Governo queria privatizar várias empresas portuguesas, entre elas a TAP e a ANA, mas a crise trocou as voltas ao Executivo que teve de adiar o plano. Se as condições do mercado o tivessem permitido, teriam sido abatidos à dívida 960 milhões de euros, que teriam permitido conter a dívida. Estes 960 milhões correspondem a 80% das receitas previstas com a venda das empresas, estimadas em 1200 milhões.

“ANA consegue crédito do BEI para investir 130 milhões em Faro”

A ANA – Aeroportos de Portugal vai canalizar 157 milhões de euros para melhorar as infra-estruturas aeroportuárias de Faro e dos Açores. Mas é para o Algarve que vai a fatia de leão deste bolo, 130 milhões de euros, cabendo ao aeroporto da ilha de S.Miguel perto de 27 milhões de euros. Deste pacote de investimentos, que se insere na estratégia de combate à crise do Governo de José Sócrates, a gestora da rede de aeroportos nacionais submeteu ao aval do Banco Europeu de Investimento (BEI) cerca de 144 milhões de euros, dos quais acaba de obter um financiamento de 72 milhões de euros (58 milhões de euros para Faro e 14 milhões para Ponta Delgada).

“Algarve perde 50 mil passageiros no semestre”

As companhias aéreas ‘low cost’ são a grande aposta da ANA para o aeroporto de Faro sair da tendência de quebra de passageiros em que se encontra desde há vários meses. Nos primeiros seis meses deste ano, o aeroporto algarvio registou uma queda de 7,9% no número de passageiros processados face ao período homólogo, o que representou uma perda de cerca de 50 mil passageiros, essencialmente turistas, face aos primeiros seis meses de 2008.

“Air China aumenta posição accionista na Cathay Pacific Airways para 30%”

Air China vai comprar à Citic Pacific 491,9 milhões de acções da companhia de aviação Cathay Pacific Airways.

Fonte: Diário Económico

“Mota Engil quer ampliar pedreira para abastecer novo aeroporto”

A construtora da família Mota vai aumentar em dez vezes a área de exploração para conseguir “responder às necessidades do mercado”. Diário de Notícias “Avaria nas asas e erro de co-piloto no voo da Spanair”

Fonte: Público

Aeroporto de Maringá já teve voo internacional

Há quase 2 anos, também desceu um voo internacional em Maringá, mas acho que quase ninguém soube disso.

Foi um avião da Força Aérea Espanhola - um Boeing 707 quadrirreator - cujo pouso estava previsto para Foz do Iguaçu, mas devido ao tempo fechado teve que pousar em Maringá. Consegui estas fotos, mas estão meio escuras.

Fonte: Paulo Jacomini (O Diário do Norte do Paraná)

Com programa de segurança operacional, Anac "começa a sair da UTI", diz especialista

Começou a valer na segunda-feira (17), com efeito retroativo a 8 de janeiro deste ano, o Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR). A portaria conjunta do Comando da Aeronáutica e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi publicada na edição de segunda do Diário Oficial da União. Segundo o Jorge Barros, especialista em segurança de voo, esse é o primeiro passo para a agência, "que nasceu doente, começar a sair da UTI".

Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, palco de acidente aéreo que deixou 199 mortos em 2007

Pelo novo programa, a Anac passaria a formalmente ser responsável por algo que já era de sua responsabilidade desde que foi criada, em 2005: desenvolver um programa de segurança específico para a área de aviação civil. Até então, ela vinha agindo sob a tutela do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão vinculado à Força Aérea. "A Anac foi criada seguindo a regulamentação militar do Cenipa em termos de segurança de voo", explicou. "A novidade é que agora ela resolveu cuidar desse assunto sem a participação do órgão".

Para Barros essa é uma "evolução", pois foi dado o primeiro passo para que a agência assuma uma postura mais ativa na questão da segurança de voo na aviação civil, que possui características diferentes da aviação militar. "Cada área tem uma caractarística diferente. A aviação militar não visa o lucro. Já a aviação civil tem que vender segurança, mas há diferença na prática, na hora de cobrar a segurança. A aviação militar é mais arriscada e, por isso, as normas de segurança são mais rígidas", disse.

Para ele, no entanto, o principal problema da Anac permanece: a falta de recursos físicos e, especialmente, humanos. "Estão criando uma incumbência sobre o programa sem que haja recursos humanos para desenvolvê-lo, para redigir as normas e fiscalizar sua aplicação. Hoje, há muito pouca gente formada para atuar pela Anac. A maioria ainda provêm do Cenipa", afirmou.

Para que o PSO-BR seja de fato efetivo, é preciso que a agência desenvolva "seus processos internos em uma velocidade mais rápida", afirma Barros. "A demanda aumenta mais rápido do que o órgão é capaz de se organizar", disse. "Há uma confusão institucional muito grande. A Anac não tem gente para voar com piloto para fazer uma verificação. Aviões ficam três meses parados por falta de liberação. Ela cobra, mas não dá as condições institucionais para voar corretamente", continuou.

Para Barros, não faltam normas no Brasil, mas como aplicá-las, em especial na aviação civil. "Há normas de segurança saindo pelo ladrão. Mas a Anac não tem condições de atender aos serviços que ela é obrigada a prover", afirmou.

Isso, para Barros, acaba servindo de "subterfúgio para as companhias aéreas", que culpam a Anac quando acontece algum problema de segurança. "O setor está meio que ao Deus dará", apontou.

A solução, para o especialista, seriam concursos urgentes para contratar pessoal. A cada ano, segundo ele, 20% dos militares do Cenipa que atuam no órgão devem retornar aos seus quartéis e, pela ausência de concursos, o desfalque torna-se ano a ano maior na agência. "Em cinco anos terão saído 100% dos militares", diz.

As normas de segurança da aviação civil no mundo são desenvolvidas e sugeridas pela Oaci (Organização da Aviação Civil Internacional, ou Icao, da sigla em inglês). "O órgão diz a fórmula, mas cada país é autônomo para decidir aplicá-las. O Brasil tem sido pressionado, desde sempre, em algumas épocas mais, em outras menos, para segui-las", revelou.

Barros afirma que recentemente a Oaci fez uma auditoria na Anac, no Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e na Infraero. O dois últimos obtiveram nota acima de 8. Já a Anac "ficou na lanterninha", com nota 7.

Fonte: Ana Sachs (UOL Notícias)

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Saiba mais: Aurora - O espião a 8.000 km/h

Imagem do que se supõe que seja o avião espião Aurora

Jamais fotografado, o avião hipersônico Aurora é um segredo da Força Aérea americana. Mas relatos de testemunhas permitem traçar um retrato da nave que voa a 40 quilômetros de altitude e abre caminho para os aviões espaciais.

O controlador de tráfego aéreo da Real Força Aérea britânica (RAF) não esconde o espanto: em novembro de 1991, sobre a base de Machrinanish, na Escócia, o radar descobre um objeto que se desloca a uma velocidade três vezes maior que a do som. O jornal local, The Scotsman, espalha a notícia. Diversas testemunhas afirmam ter ouvido um ruído extremamente grave e intermitente nas cercanias da base, utilizada conjuntamente pela RAF e pela OTAN.

Enquanto isso, em Nevada, os sensores sismológicos instalados pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos USGS registram vibrações produzidas por aeronaves que percorrem o céu do deserto a velocidades supersônicas. Pelo menos em quatro ocasiões, os 220 sensores disseminados pelo sul da Califórnia, desde a proximidade de Los Angeles até o Deserto de Mojave, detectaram ondas sonoras similares. Segundo os cientistas do USGS, elas pertencem a um veículo menor que o ônibus espacial , que mede 37 metros de comprimento. Por seu lado, a NASA afirma que nenhum ônibus espacial ou avião SR-71 Blackbird, que chega a três vezes a velocidade do som (cerca de 3 500 quilômetros horários), estava em missão durante esses dias.

No começo de 1992, várias testemunhas em Nevada e na Califórnia afirmaram ter ouvido ruídos extremamente fortes, e às vezes pulsantes, causados por aeronaves não identificadas. Desde então, depoimentos semelhantes foram se acumulando, sempre em áreas desérticas ou pouco povoadas. Várias fotografias de estranhos rastros de condensação foram publicadas: largos fios de vapor branco salpicados em intervalos regulares por bolas de fumaça.

A proximidade das visões com bases secretas da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) e vários outros indícios fizeram surgir rumores da suposta existência de um novo avião secreto: um aparelho capaz de voar a velocidades entre Mach 6 e 8 ou seja, seis a oito vezes a velocidade do som, entre 6 400 e 8 500 quilômetros por hora e a altitudes que superam 30 ou 40 quilômetros. Seria este o até então secreto Aurora, que o jornal americano The New York Times revelou em 1988?

A verdade não se conhece, mesmo que hoje se saiba mais do misterioso Aurora do que em 1985, época em que foi identificado o caça invisível F-19, um dos aviões stealth (indetectável pelo radar). Este também era um grande segredo da USAF e, como o Aurora hoje, despertou muita especulação. A Força Aérea fez de tudo para que os segredos do F-19 não fossem descobertos e, contra toda a lógica, o caça invisível levou o nome de F-117A uma sigla completamente fora da seqüência dos outros aviões militares americanos. Suas linhas demonstraram como estavam equivocados os especialistas ao intuir qual se-ria o aspecto exterior de um avião indetectável pelo radar. Nada de traços suaves e arredondados, como se apostava: o F-117A é a mais angulosa das aeronaves conhecidas.

Como nessa ocasião, também agora se especula sobre as linhas e as qualidades do misterioso Aurora. Sua sigla deveria ser SR-72, já que desbancou o SR-71 Blackbird, embora a Força Aérea nunca tenha admitido ter construído um sucessor para o espião aposentado em fevereiro de 1990. Alegou-se então que o avião espião era desnecessário, pois seu trabalho de reconhecimento de terreno ou inspeção de instalações nucleares em países como Iraque, Índia e Coréia do Sul passava a ser feito por satélites. Uma conversa difícil de acreditar, já que, como espião, o satélite tem um defeito grave: todos os vigiados sabem exatamente onde e a que horas eles passam sobre seu território. Se o Blackbird saiu de cena, provavelmente foi porque atrás dele vinha um avião muito melhor.

Dada a velocidade a que o Aurora deve se deslocar, tudo o que se pode afirmar quanto às linhas externas é que são muito refinadas aerodinamicamente. Talvez ele possua um desenho de asa em delta muito pronunciada e boa integração entre as partes ou seja, com a menor diferença possível entre as distintas formas de fuselagem, cabine, asas, superfície de controle (como flaps e leme) e motor. Este último parece o lado da história mais fácil de adivinhar: é, quase certamente, um ou vários estatopulsorreatores.

Essencialmente, esse motor nada mais é do que um tubo aberto nas extremidades, dentro do qual se injeta um combustível que é queimado imediatamente, cujos gases resultantes são ejetados pela extremidade traseira. O ar para a combustão penetra pela dianteira, e para comprimir a mistura aproveita-se a pressão dinâmica do próprio ar, absorvido pelo avanço do motor enquanto o avião se desloca.

É óbvio que um sistema propulsor desses necessita, para funcionar, encontrar-se previamente em movimento. Os estatorreatores, eficientes em altas atmosferas, não funcionam a velocidade zero, conta o engenheiro Maurício Pazini Brandão, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica. Todas as aeronaves impulsionadas por esses motores ou são lançadas de outras já em vôo ou dispõem de outros meios de decolagem. Geralmente utilizam fo-guetes aceleradores conhecidos como boosters. Quando colocam a aeronave na altitude adequada, os boosters se desprendem ou são expulsos, eliminando-se assim um peso morto.

Porém, pelos curiosos rastros de condensação que o suposto Aurora deixa atrás de si, é possível que o avião secreto disponha de um motor especial um pulsorreator. Motores de reação muito parecidos com os estatorreatores, os pulsorreatores foram utilizados pelos alemães nas famosas bombas V-1 da Segunda Guerra Mundial. Consistem, em princípio, em um tubo em cuja parte dianteira se encontra uma câmara de combustão. Quando o ar penetra pela abertura dianteira, ela se fecha ciclicamente para permitir a queima da mistura de ar e combustível, obrigando os gases a sair pela extremidade traseira. Do abre e fecha vêm o nome e o característico som intermitente que fez os britânicos chamarem as V-1 de buzz-bomb, ou bomba zumbidora. O motor da bomba voadora alemã funcionava com gasolina, e o sistema que fechava a tubeira de admissão era uma persiana metálica. A principal vantagem do pulsorreator é que não precisa estar em movimento para arrancar, já que basta fechar a admissão e iniciar a detonação para conseguir um primeiro empuxo.

Esse tipo de propulsor se caracteriza por receber o ar necessário para a combustão por um diafragma. Imediatamente depois da admissão, injeta-se o combustível, provavelmente metano ou hidrogênio líquido, e se detona a chama. A onda de choque ricocheteia na parede dianteira e expulsa em direção ao exterior uma parte da mistura de gases. A maioria é expelida para trás, pela saída de escape, proporcionando o empuxo e empurrando a aeronave para a frente. A pequena porção de gases que sai pelo diafragma forma as bolas de fumaça visíveis no rastro de condensação.

Assim, consegue-se uma espécie de combustão intermitente ou pulsátil. Além disso, não é necessário reduzir a velocidade de entrada do ar no motor, o que nos estatorreatores é capaz de apagar a chama da combustão. A taxa de compressão da mistura aumenta progressivamente com a velocidade do avião, conseguindo-se desta forma uma considerável aceleração. No entanto, continua a necessidade de iniciar o movimento da aeronave por outros meios, até se conseguir a velocidade imprescindível para que o sistema pulsorrreator funcione.

Uma das alternativas é deixar o diafragma fechado durante a fase de decolagem e aceleração em ascensão. Assim, o motor não funcionaria como um pulsorreator, mas como um propulsor semelhante ao dos foguetes, utilizando inclusive oxigênio líquido como combustível. Mas também é possível que o Aurora empregue outros sistemas, como boosters semelhantes aos dos mísseis movidos por estatorreatores. Ou que seja uma aeronave composta, similar às dos projetos europeus Sänger e Hotol. O primeiro, de origem alemã, será um veículo duplo: o infe-rior, dotado de turborreatores e o su-perior, a verdadeira aeronave espa-cial, com motores de foguete.

O Hotol (Horizontal Take-Off and Landing, ou decolagem e aterrissagem horizontais) é outro projeto de veículo transatmosférico, de concepção britânica. Ele deverá ser capaz de decolar com turborreatores e, uma vez alcançada grande altitude, acionar seus motores foguetes para comportar-se como um verdadeiro veículo espacial e transportar 60 passageiros de Londres, na Inglaterra, a Sydney, na Austrália, em pouco mais de uma hora. Proeza semelhante fará o National AeroSpace Plane (Nasp), o futuro avião civil hipersônico americano. Para este plano, a empresa americana Rockwell apresentou há alguns anos um sistema de trolley.

O trolley é, neste caso, uma asa voadora dotada de motores a reação que se desprendem assim que o conjunto chega a altitude e velocidade adequadas. O Nasp é atualmente o maior foco de pesquisas da Força Aérea americana. O objetivo é chegar a um avião capaz de decolar de pistas comuns e entrar em órbita, afirma o engenheiro Maurício Brandão. Mas, para isso, ele teria de atingir a fantástica velocidade de Mach 20, ou mais de 21 000 km/h.

Esse ambicioso projeto anunciado pelo presidente Reagan em 1986 como o novo Expresso do Oriente, será capaz de decolar do Aeroporto Dulles, em Washington, acelerar até 25 vezes a velocidade do som, alcançando uma órbita terrestre baixa, ou voar a Tóquio em duas horas. Segundo suas palavras, ele poderia se converter em um avião militar. Mas também pode ser usado como transporte espacial mais econômico e versátil que o Space Shuttle atual ou como um trans-porte hipersônico de passageiros por todo o planeta.

Fábrica de velocidade

O avião hipersônico Aurora poderia ser equipado com um pulsorreator. Este motor consiste num tubo com uma câmara de combustão na qual o ar entra e sai alternadamente para misturar-se ao combustível. Quando a câmara se fecha, os gases escapam pela parte traseira, proporcionando à nave um grande empuxo.

Fonte: Revista Superinteressante

MAIS

Imagens do que poderia ser o avião espião Aurora:

Suposto voo em formação e reabastecimento do Aurora - Foto: Bill Rose

Acima: um desenho em 4 dimensões do formato do que pode ser o Aurora. Esta forma é a mais popular quando se fala sobre o Aurora


Acima: Um desenho do esquema interno que poderia ter o Aurora

Fonte: Campo de Batalha

Filmes fazem disparar relatos de óvnis, indicam documentos

Relatos no Reino Unido cresceram mais de cinco vezes em 1996, ano de lançamento de 'Independent Day'

Documentos divulgados nesta segunda-feira pelo governo britânico indicam que os relatos de pessoas que afirmam ter visto óvnis no país cresceu mais de cinco vezes de 1995 a 1996, ano em que foi lançado no país o filme americano Independent Day, que conta a história da invasão da Terra por alienígenas.

Cena do filme 'Terra contra os Discos Voadores', uma das inspirações de 'Independence Day'

Em 1996 também foi o auge do sucesso no país da série de TV Arquivo-X, que tem como personagens dois detetives que se dedicam a investigar casos de fenômenos sobrenaturais.

Segundo os documentos do Ministério da Defesa britânico, em 1996 o governo recebeu 609 relatos de pessoas que disseram ter avistado óvnis, contra 117 no ano anterior.

Os arquivos do Ministério da Defesa, que cobrem o período entre 1981 e 1996, estão sendo liberados como parte de um projeto de três anos, e podem ser baixados do site do Arquivo Nacional britânico.

O número de relatos de óvnis em 1996 foi o maior da história desde os 750 relatos recebidos em 1978. Naquele ano foi lançado o filme Contatos Imediatos do Terceiro Grau, de Steven Spielberg.

"Obviamente que filmes e programas de TV provocam uma maior atenção para os óvnis. É fascinante ver como isso parece levar mais pessoas a relatarem o que veem", afirma especialista em óvnis David Clarke, professor de jornalismo da Sheffield Hallam University.

A popularidade de séries como "Arquivo-X" deram gás aos relatos de avistamentos de OVNI

"Nos anos 1950 você tinha óvnis com discos iluminados, como nos filmes B da época, e os alienígenas tendiam a vir de Vênus ou de Marte. Isso parou no fim dos anos 1960, quando descobrimos o quão inóspitos esses lugares são", comenta o especialista.

"A partir dos anos 1980 você começa a ver objetos triangulares. Essa é a era das aeronaves 'invisíveis' dos Estados Unidos. Acho que é óbvio que as pessoas veem o que elas esperam ver", diz.

Cabeças de limão

Entre os relatos divulgados na última leva de documentos liberados pelo Ministério da Defesa, está a descrição de extraterrestres com cabeças no formato de limões que teriam aparecido de um objeto no formato de um disco, segundo o relato de dois garotos da região de Staffordshire em 1995.

Segundo eles, os alienígenas teriam dito: "Queremos vocês, venham com a gente", antes de levá-los para dentro da espaçonave, que, segundo o relato dos meninos, era tão quente que um dos garotos ficou "da cor de uma beterraba".

Os garotos fizeram o relato após chegar correndo a uma delegacia da região, "agitados e aflitos".

Em outro relato documentado, duas mulheres disseram ter avistado um óvni em 1994 durante o festival de música de Glastonburry.

Segundo as duas, que afirmaram estar sóbrias no momento da suposta aparição do objeto, ele voava de uma maneira que parecia estar tentando se comunicar com elas.

Uma das mulheres, uma estudante de ciências metafísicas, disse ter acreditado que o objeto voador tentava um contato com ela ao acender luzes amarelas e verdes - as mesmas cores de sua roupa na ocasião.

As duas decidiram fazer o relato às autoridades após terem sido ignoradas ao pedir ajuda a outros espectadores do festival.

Os documentos mostram ainda que foram feitos mais de 30 relatos de óvnis na região central da Inglaterra em um período de seis horas em 1993, levando o caso a ser comunicado ao chefe do Estado Maior das Forças Armadas.

Após uma investigação, descobriu-se que o óvni avistado era um foguete russo ao retornar à atmosfera terrestre.

Leia também: Grã-Bretanha divulga arquivos oficiais sobre Ovnis.

Fonte: BBC Brasil via Estadão.com.br - Imagens: Divulgação

"Caso Roswell" britânico: OVNI podia ser avião-espião

Novos documentos agora divulgados revelam que os avistamentos de "OVNI" podem ter sido apenas um avião dos EUA

Os arquivos incluem esboços de discos voadores tiradas por testemunhas


Novos dados divulgados nesta segunda-feira sobre o "Caso Roswell" revelam que um avião espia pode ter estado por detrás das visões de OVNI's no Reino Unido.

De acordo com a BBC, o Ministério de Defesa britânico revelou agora documentos que sugerem que por detrás dos avistamentos de OVNI's, na década de 80, poderia ser o avião espião "Aurora".

Sir Anthony Bagnall, assistente chefe do destacamento aéreo britânico, explicou que a descrição dos testemunhos corresponde às características do OVNI.

Os testemunhos dos voos falavam de um som ensurdecedor que acompanhava o movimento dos objetos que se deslocavam a grande velocidade.

"Objetos voadores nunca antes vistos"

O oficial britânico revelou ainda que os testemunhos se referiam a "objetos voadores nunca antes vistos»" sublinhando que os arquivos tornados públicos esta segunda-feira falam da possibilidade que estes avistamentos tenham origem nos EUA. No entanto, Bagnall refere que isso é algo "sobre o que não está autorizado a dar mais informações".

O responsável da Força Aérea adianta ainda que, quando pediu mais explicações sobre o caso, recebeu uma nota que lhe "sugeria" que "abandonasse o caso".

O documento informa ainda que, no mês anterior aos avistamentos, o embaixador dos EUA revelou em Londres a existência do projeto do avião espião "Aurora".

Breve, o diplomata revelou ainda que "esta incomum atividade aérea foi prevista e de qualquer maneira afetou o Reino Unido".

Fonte: TVi 24 (Portugal)

Bomba da 2ª Guerra Mundial é encontrada na Inglaterra

Uma bomba da 2a Guerra Mundial foi descoberta na região de North Yorkshire, na Inglaterra.

Bombardeiro Whitley MK5 (EY-Z6560) - Foto: Milton Malsor Historical Society

Bombardeiro Whitley MK5 - Foto: merkki.com

A descoberta foi feita no domingo durante as escavações de um avião Whitley MK5 (fotos acima) que caiu na área em 1940.

O explosivo de 225 quilos (500 libras) será detonado por uma equipe antibombas da polícia local. Os policiais instalaram um cordão de isolamento de 500 metros na região.

Segundo um porta-voz da polícia, a bomba, no estado atual, não oferece perigo. Mas as autoridades locais pediram que a comunidade das vilas de Ebberston e Allerston (cerca de 385 km ao norte de Londres), próximas do local, sejam evacuadas durante a explosão controlada, marcada para esta terça-feira.

"Pedimos aos membros do público que respeitem os cordões de isolamento colocados ao redor da área afetada para proteger a vida. A polícia alerta que aqueles que não respeitarem os cordões de segurança estão colocando sua vida em risco significativo, disse o diretor assistente da polícia, Steve Read.

Cerca de 1 mil pessoas moram na área afetada. Segundo a polícia, as equipes estão trabalhando para que a interrupção da rotina normal da região seja a mínima possível.

Fontes: BBC Brasil via O Globo / AP

ABSA Cargo Airline expande operações no País

A ABSA Cargo Airline, empresa de carga aérea de bandeira brasileira, continua expandindo suas operações. Há uma semana a companhia passou a operar mais um destino no sul do país: Maringá, no Paraná, além de Curitiba e Porto Alegre.

O voo inaugural da empresa no Aeroporto Regional Sílvio Name Júnior, no dia 11 de agosto, marcou o início de uma nova rota de importação ligando Miami (EUA) a Maringá, que será operada quinzenalmente, com saídas às terças-feiras. O próximo voo está previsto para o dia 25 de agosto. A expectativa da companhia é, em curto espaço de tempo, realizar voos semanais, e atuar, também, com carga exportação.

O diretor executivo da ABSA Cargo Airline, Pablo Navarrete, acredita que essa rota abrirá novos mercados e perspectivas para a companhia e, certamente, ajudará a fomentar o tráfego de cargas na região. "Esta é uma região muito importante para o país, que mescla indústria e agropecuária, tem um alto poder aquisitivo", avalia.

Ao incluir Maringá nesta rota, a ABSA diversifica sua atuação, no estado, uma vez que, até então, a companhia só operava em Curitiba, e atende uma demanda da região, oferecendo mais uma opção a seus clientes.

Fonte: SSB/Agência IN via Jornal do Brasil

Lufthansa inaugura novo hangar para A380

Depois de aproximadamente 20 meses de obras, a Lufthansa Technik acaba de inaugurar a primeira fase da construção do novo hangar de manutenção do A380. Na área de cerca de 25 mil m² há espaço para fazer a manutenção simultânea de dois Airbus A380 ou três Boeing 747.

“Frankfurt será a base natal e de manutenção dos nossos 15 A380. Com este novo hangar, estamos muitíssimo bem preparados para os primeiros A380. Mais uma vez, o aeroporto de Frankfurt se destaca por ser um dos centros de distribuição mais importantes do mundo”, disse presidente da Deutsche Lufthansa AG, Wolfgang Mayrhuber.

O sistema de hangares completo com capacidade para atender quatro A380 deverá estar pronto em 2015. Será, então, o maior hangar de manutenção de aviões da Europa, no qual a Lufthansa terá investido 150 milhões de euros. Para erguer o hangar A380, a Lufthansa fechou um contrato de usufruto de terreno de 65 anos referente à área de 17 hectares no sudoeste do aeroporto.

“As medidas do A380 ultrapassam todas as dimensões de aviões conhecidas até então. Agora, com o novo hangar de manutenção, temos o espaço necessário à nossa disposição. Devido à divisão da obra em duas fases, a frota e o hangar crescerão em sintonia com o mercado”, completou o presidente da Lufthansa Technik AG, August Wilhelm Hennigsen.

Fonte: Brasilturis - Imagem: v-cube

Aeroporto de Lisboa bate recorde de passageiros

Aspecto da zona das partidas no Terminal 1

O Aeroporto da Portela, em Lisboa, Portugal, registrou no dia 2 de agosto um total de 55.282 passageiros, contra 54.696 apurados em 4 de agosto de 2008, informou à Lusa fonte da ANA - Aeroportos de Portugal.

O valor demonstra uma recuperação do tráfego de passageiros no aeroporto de Lisboa, depois de, nos primeiros meses do ano, se ter registado uma queda de 4,3%.

A ANA destacou que o indicador coloca o Portela entre os aeroportos europeus com melhor desempenho.

Fonte: Agência Lusa via Fábrica de Conteúdos - Foto: eslav-aviacao.awardspace.com

Voos para Ilha de Páscoa são suspensos por conflito sobre turismo excessivo

A ilha de Páscoa é a terra dos "Moais", gigantescas esculturas, construídas com rochas vulcânicas

Os voos para a ilha chilena de Páscoa, no sul do Pacífico, foram suspensos nesta segunda-feira após o bloqueio do único aeroporto da ilha por manifestantes que denunciam um fluxo turístico e migratório excessivo, anunciaram as autoridades locais.

"O aeroporto está ocupado", declarou a prefeita da ilha, Luz Zasso Paoa, à emissora Radio Cooperativa, de Santiago.

"Não sabemos em que ponto estão as negociações, nem qual é a situação na ilha. Em consequência, os voos foram suspensos", explicou Raimundo Alcalde, um alto funcionário da companhia aérea Lan Chile, a única a fazer a ligação com a Ilha de Páscoa.

Segundo Alcalde, 600 passageiros foram afetados pela medida.

A Ilha de Páscoa fica mais de 3.500 km a oeste das costas chilenas. O território tem menos de 5.000 habitantes, mas recebe 50.000 turistas a cada ano.

Fonte: France Presse via G1 - Foto: AFP

MAIS

A Ilha de Páscoa

No mapa, a localização da Ilha de Páscoa - Fonte: dudutomaselli.com

A ilha de Páscoa é uma ilha da Polinésia oriental, localizada no sul do Oceano Pacífico (27º 09' latitude Sul e 109º 27' longitude Oeste). Está situada a 3.700 km de distância da costa oeste do Chile e sua população é de 3.791 habitantes (censo 2002), 3.304 dos quais vivem na capital Hanga Roa. Famosa por suas enormes estátuas de pedra, os "Moais", faz parte da V Região de Valparaíso, pertencente ao Chile.

Em rapanui, o idioma local, é denominada Rapa Nui ("ilha grande"), Te pito o te henúa ("umbigo do mundo") e Mata ki te rangi ("olhos fixados no céu").

Mapa: Eric GABA

Leia mais: AQUI e AQUI.

O Aeroporto Internacional Mataveri

O Aeroporto Internacional Mataveri ou Aeroporto Isla de Pascua (IPC/SCIP) está localizado em Hanga Roa, em Rapa Nui (Ilha de Páscoa). O aeroporto é um dos mais remotos do mundo, a 3.759 km (2.336 milhas) do Aeroporto de Santiago, no Chile, que tem voos regulares para ele pela LAN Airlines (anteriormente Lan Chile), e 2.603 km (1.617 milhas) do Aeroporto de Mangareva, nas Ilhas Gambier (grupo de ilhas no Polinésia Francesa). A pista começa a partir do interior da ilha na costa sudoeste de Mataveri e quase atinge a costa sul, perto da montanha de Rano Kau.

Leia mais AQUI. (em inglês)

Foto: Jialiang Gao

O aeroporto é o principal ponto de entrada para milhares de turistas que chegam à Ilha de Páscoa para ver a sua famosaMoai e de outros sítios arqueológicos. O aeroporto também dispõe de um salão de trânsito utilizado pelos passageiros que estão em contínuo a partir de ou paraPapeete,Tahiti, Que também é servida por LAN Airlines.

Na imagem acima, o aeroporto é representado pela linha laranja. A pista começa no mar e termina no mar - Fonte: dudutomaselli.com

Abaixo, vídeo filmado da cabine de comando de um avião que pousou na Ilha de Páscoa:

Continental Airlines vai integrar rede da Star Alliance

A Continental Airlines vai integrar a Star Alliance a partir de 27 de outubro deste ano, terminando assim a sua participação na aliança SkyTeam, anunciou a empresa.

Segundo a companhia aérea, a transição da SkyTeam para a Star Alliance "é uma mudança estratégica que irá reforçar a concorrência e as opções de viagem".

A Continental Airlines, com 75 anos de idade, é a quinta maior companhia aérea do mundo com mais de 2750 voos diários, servindo 133 destinos nos Estados Unidos e 132 internacionais.

A Star Alliance foi estabelecida em 1997 como a primeira aliança global de companhias aéreas e integra a Air Canada, Air China, Air New Zealand, ANA, Asian Airlines, Austrian, bmi, EGYPTAIR, LOT Polish Airlines, Lufthansa, Scandinavian Airlines, Shanghai Airlines, Singapore Airlines, South Africa Airways, Spanair, SWISS, TAP Portugal, Turkish Airlines, THAI, United e US Airways.

Ela integra ainda transportadoras regionais como a eslovena Adria Airways, a finlandesa Bluel e a Croatia Airlines.

Fontes: Diário Digital / Ag. Lusa (Portugal)

Ryanair corta 600 empregos ao eliminar voos do aeroporto de Manchester

A Ryanair, principal companhia aérea de baixo custo da Europa, anunciou hoje que cortará até 600 empregos como resultado da eliminação de nove das dez rotas que opera no aeroporto de Manchester, no norte da Inglaterra.

A medida, que entrará em vigor em 1º de outubro e representará a suspensão de 44 voos semanais (600 mil passageiros ao ano), deve-se à recusa da autoridade portuária de reduzir tarifas, disse a companhia aérea irlandesa.

Assim, a Ryanair cancelará seus voos de Manchester a Gerona (Espanha), Brêmen (Alemanha), Bruxelas (Bélgica), Cagliari (Itália), Düsseldorf (Alemanha), Frankfurt (Alemanha), Marselha (França), Milão (Itália) e Shannon (Irlanda).

Os passageiros afetados receberão a devolução do valor da passagem ou terão a possibilidade de ir para outros destinos de aeroportos próximos.

A companhia aérea tomou esta decisão após anunciar no mês passado a redução de voos semanais no aeroporto londrino de Stansted em 30% entre outubro e março de 2010, o que supõe a perda de 2,5 milhões de passageiros.

Fonte: EFE via G1

Propaganda otimista

Cartas de Estocolmo

Uma das coisas de que eu mais gosto, quando viajo de avião, é ler a revista de bordo. As pessoas que as produzem devem ser realmente muito capazes. Os artigos são geralmente de qualidade, chamam a atenção do leitor e “encurtam” a viagem. Sou daquelas saudosas da Ícaro, lembram? Para quem não é daquele tempo, a Ícaro era a revista de bordo da Varig. Alguma vez, sugeri até que enviassem a revista aos portadores de cartão de viajante frequente, mesmo quando eles não viajassem...

Aqui na Suécia, também os trens têm revistas de bordo, o que contribui para torná-los ainda mais atrativos, pelo menos em viagens curtas.

Mas, o assunto desta Carta de Estocolmo é uma propaganda que encontrei na revista de bordo da Ryan Air, em uma recente viagem à Inglaterra (eu não falei que algum dia iria conhecer Londres?).

Trata-se da propaganda do aeroporto de Västerås, “o aeroporto amistoso”.

Västerås é uma cidadezinha de cerca de cem mil habitantes, a uns 100 km a oeste de Estocolmo. É uma das cidades mais antigas da Suécia. Data dos tempos dos vikings. Já foi das cidades mais importantes do país e, até, sede de diocese, lá pelos idos de 1200.

Hoje em dia, é uma cidade industrial e universitária. Tem um aeroporto, para pouso e decolagem de alguns voos da Ryan Air que servem Estocolmo. Na região da capital, há dois outros aeroportos, o de Arlanda (ao norte da cidade) e o de Skavsta (ao sul).

Mas, voltando a Västerås, a cidade é uma gracinha. Aliás, como quase toda e qualquer cidade sueca, pequena ou grande. São, todas elas, arrumadinhas, limpas, organizadas. Alguns diriam previsíveis, “um tédio”. Mas eu não acho. O que aqui é “comum”, para nós é de uma beleza indescritível. A maior parte das cidades suecas vale uma visita.

Mas daí a anunciar alces, lobos e linces...? Tenha dó!

A propaganda, certamente dirigida aos visitantes de verão, diz que a área do aeroporto de Stockholm-Västerås congrega três mundos diferentes: vida selvagem, nas florestas profundas; o centro de Estocolmo; e o mar, no Arquipélago. Além de gozar de 21 horas de luz por dia, com a beleza das nórdicas “noites brancas”.

O texto lembra, também, que a moeda sueca – a coroa - nunca esteve tão barata em décadas. A propaganda fala ainda das belezas de Estocolmo e das mais de 30 mil ilhas do Arquipélago.

E continua: “Você pode ter certeza de que vai encontrar um alce, o rei da floresta; e se você for uma pessoa de sorte, vai ver também o lobo selvagem e o lince.”

Ia passando os olhos pelo texto e não podia acreditar na descrição. A propaganda não era da cidade de Västerås; mas mesmo assim. As fotografias que ilustram a publicidade são, com certeza, de Estocolmo e do Arquipélago; e de um alce gigante, certamente flagrado em alguma floresta do norte do País, onde eles abundam.

Vivo há dez anos na Suécia. Já viajei bastante pelo País afora. Nunca tive a sorte de ver um lobo ou um lince em liberdade. Não vou dizer que nunca vi um alce. Alguma vez, passando de carro, vi um ou dois animais perto da estrada. Mas não se pode chamar aquilo de “um encontro com o rei da floresta”.

Sempre usei a palavra “corretos” para descrever os suecos em geral. Mas depois de ler a propaganda do Aeroporto de Västerås, começo a achar que, no mínimo, tenho também que usar, pelo menos às vezes, o vocábulo “otimistas”.

Sempre me encabulo quando vejo propagandas assim, enganosas, meio mentirosinhas. No Chile, há uma expressão para explicar isso, “vergüenza ajena”. Fico mesmo com vergonha! Pergunto-me o que as pessoas não são capazes de dizer, só para vender um produto.

De qualquer forma, desejo-lhe boa sorte quando vier à Suécia. Não se esqueça de visitar Västerås... E nem precisa se preocupar com o lobo!

Por: Sandra Paulsen, casada, mãe de dois filhos, baiana de Itabuna. Fez mestrado em Economia na UnB. Morou em Santiago do Chile nos anos 90. Vive há quase uma década em Estocolmo, onde concluiu doutorado em Economia Ambiental. Escreve no Blog do Noblat sempre às segundas e sextas.

Fonte: Blog do Noblat

Novo jato da Passaredo começa a operar

O terceiro dos quatro jatos ERJ 145 adquiridos pela Passaredo Linhas Aéreas, no final de 2008, entra em operação a partir de hoje.. A nova aeronave atenderá as rotas Ribeirão Preto/Belo Horizonte, Belo Horizonte/Ribeirão Preto e Ribeirão Preto/Brasília, Brasília/Ribeirão Preto. "O início da operação do novo jato vai agregar ainda mais valor aos nossos serviços nestas localidades", afirma Comandante Felício, presidente da empresa.

Com a chegada do novo jato, a Passaredo começará a atuar com nove aeronaves sendo seis EMB 120 Brasília e três jatos ERJ 145. Até o final de agosto outro jato deve chegar e iniciar as operações em rota ainda a ser divulgada pela empresa.

As passagens Ribeirão Preto/Belo Horizonte, Belo Horizonte/Ribeirão Preto terão o preço a partir de R$ 145 em cada trecho, já a passagem Ribeirão Preto/Brasília, Brasília/Ribeirão Preto, custará a partir de R$ 202.

A Passaredo opera com uma frota 100% brasileira atendendo as cidades de Ribeirão Preto, Brasília, Belo Horizonte, Barreiras, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Ji-Paraná, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Guarulhos, Uberlândia e Vitória da Conquista.

O último jato dos quatros adquiridos pela empresa começa a operar até o final do mês de agosto. Mais informações no site www.voepassaredo.com.br.

Fonte: Mercado & Eventos - Fotos: Divulgação

TAM vai aumentar preços e espera receita maior no segundo semestre

Após apresentar no segundo trimestre um dos piores prejuízos operacionais dos últimos anos, a TAM Linhas Aéreas espera mostrar números positivos no segundo semestre de 2009. A aposta está baseada em um movimento de aumento de preços das passagens e no reaquecimento da demanda.

Apesar de não revelar projeções, o presidente da companhia aérea, David Barioni Neto, confirmou a expectativa de resultado operacional positivo no terceiro e no quarto trimestres.

O executivo explicou que a queda de 8,6% na receita líquida, que fechou o segundo trimestre em R$ 2,298 bilhões, foi a grande responsável pela resultado operacional negativo em R$ 95,3 milhões. A receita menor, segundo ele, decorreu de preços mais enxutos e menor ocupação das aeronaves.

De acordo com Barioni, o yield (receita média gerada por passageiro por quilômetro) do segundo trimestre deste ano foi 17% inferior ao de mesmo período de 2008 nos voos domésticos e 16% menor nas rotas internacionais. Isso, segundo ele, é reflexo dos preços menores praticados.

Porém, como a demanda já mostra sinais de aquecimento, em virtude da recuperação da economia, a TAM acredita que há espaço para reajustar as tarifas. Com os aumentos, que já estão sendo realizados, o yield doméstico deve se recuperar, fechando 2009 com queda de apenas 5% ante 2008. Para o segmento internacional, a companhia preferiu não divulgar projeções, mas também espera melhoria do yield.

Barioni informou que os preços do trimestre corrente já estão 10% acima daqueles praticados no segundo trimestre, porém ainda 17% inferiores aos observados há um ano. Como a ocupação segue em tendência de alta, a companhia espera ver receitas crescentes e resultado operacional de volta ao azul.

Questionado sobre a aproximação da Gol no mercado doméstico, observada nas estatísticas de julho da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Barioni disse que a TAM não está preocupada com isso. A seu ver, trata-se de um movimento mensal, que não terá grande impacto sobre o resultado anual consolidado, "em que a TAM seguirá na liderança".

Fonte: Murillo Camarotto (Valor Online)

Aeronáutica e Anac aprovam programa de segurança da aviação

Portaria prevê elaboração de programas que cumpram acordos assumidos pelo Brasil com outros países na área

O Comando da Aeronáutica e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovaram o Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil (PSO-BR). A portaria conjunta foi publicada na edição desta segunda-feira, 17, do Diário Oficial da União e tem efeito retroativo a 8 de janeiro deste ano.

O PSO-BR orienta a elaboração dos programas de segurança operacional específicos da Anac e do Comando da Aeronáutica, que devem estar alinhados com os compromissos assumidos pelo País em acordos internacionais. Eles devem contribuir para aumentar continuamente a segurança das operações de aviação no Brasil.

Para tanto, cada uma das instituições deve criar Programas de Segurança Operacional Específicos (PSOE) onde serão definidas as prioridades de regulação e supervisão, que vão descrever o gerenciamento de riscos, os resultados de planos executados para segurança e as análises e motivos para adoção de prioridades nesses planos.

As informações de interesse comum geradas deverão ser compatilhadas entre a Anac e a Aeronáutica, assim como entre os Estados, para que a avaliação de segurança e o processamento sejam maiores. Segundo a portaria, a direção dos dois órgãos devem orientar a estruturação dos PSOE para atender as necessidades do País e disponibilizar os recursos precisos para a implementação e manutenção dessas regras.

Fonte: Agência Brasil via Estadão.com.br

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Clique aqui e acesse o Programa Brasileiro para a Segurança Operacional da Aviação Civil - PSO-BR. (em .pdf)

Novo Airbus A320 da SATA parado até setembro para manutenção

O Airbus A320 da SATA, o "Diáspora", fez uma aterrissagem brusca em Lisboa, tendo danificado o trem de pouso e uma asa

O novo avião Airbus A320 da Sata, adquirido em maio pela transportadora aérea açoriana, efetuou uma aterrissagem dura (hard landing), no aeroporto de Lisboa, segundo informa a empresa em comunicado.

O "Diáspora" fez uma aterrissagem, na qual o impato do avião no solo chegou aos 4,6 Gs de força, um valor consideravelmente superior ao permitido pela aviação internacional, que é de 2,5 Gs. O incidente ocorreu dia seis deste mês, no final de uma viagem proveniente de Ponta Delgada (Açores).

O A320-214 da SATA, prefixo F-WWDC, teve danificado alguns componentes do trem de aterrissagem e de uma das asas, encontrando-se neste momento em manutenção, estando previsto que apenas regresse aos céus em setembro.

Em comunicado, a transportadora regional açoriana informa não terem sido “encontrados indícios de danos na estrutura do avião”, estando o aparelho “a ser submetido a uma inspeção específica, seguindo o protocolo definido pelo fabricante”.

Não houve registo de feridos entre os passageiros ou tripulação.

Fonte: Jornal Diário (Portugal)

Falha técnica e de pilotos causaram acidente da Spanair

Pilotos não verificaram se avião tinha configuração correta e sistema de alerta de flaps falhou, diz investigação

154 pessoas morreram quando o avião da Spanair levantava do aeroporto madrileno de Barajas

A comissão de investigação de acidentes aéreos da Espanha aponta duas possíveis causas o acidente com um MD-82 da Spanair que se acidentou durante a decolagem no aeroporto de Barajas em Madri, em 2008. O relatório, obtido pelo jornal 'El País', indica que os pilotos não verificaram se o avião estava na configuração correta e que um sistema de alerta não os alertou que os flaps estavam funcionando corretamente.

A caixa-preta que grava as conversas na cabine não registra o som da buzina que avisa quando os flaps estão estendidos. A investigação acrescenta ainda que antes do acidente um dano na sonda de temperatura prejudicou o funcionamento do sistema de alerta dos flaps.

O relatório ainda diz que os pilotos não cumpriram a risca as recomendações de segurança para a decolagem. O gravador de voz da cabine mostra que ambos dizem ter checado os flaps, mas a caixa-preta de dados não acusa esta verificação.

" Os pilotos usaram este procedimento como referência, mas por fatores como a pressão por ter de cumprir horário, por exemplo, não o cumpriram a risca", diz a investigação.

Clique aqui e veja como foi o acidente na Espanha.

Fonte: Estadão.com.br - Foto: Paul Hanna/Reuters

Pista de aviação é inaugurada em Cabeceiras de Bastos, Portugal

Pista é "estruturante para a região"

Equipamento alia combate a incêndios ao turismo


Foto: António Silva

A Vila de Cabeceiras de Basto e o Exército Português inauguraram, ontem, a Pista de Aviação de Abadim, uma infra-estrutura destinada a pequenas aeronaves, com uma extensão de aproximadamente mil metros. Construída com a principal missão de responder a situações de emergência e auxiliar no combate aos incêndios florestais, a nova pista permite também a aterragem de aeronaves civis. A autarquia considera que esta obra, que custou mais de um milhão e 250 mil euros, é «estruturante para a região», pois promete atrair novas oportunidades de negócio, com destaque para o turismo e o lazer.

Fonte: Carla Esteves (Diário do Minho)

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Pista para Aeronaves de Cabeceiras de Basto

Pista para Aeronaves de Cabeceiras de Basto
Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto
Telefones:253 669100 - 966620449
Responsável pela Pista: Engº Luís Dourado: 925010623

Fonte: cm-cabeceiras-basto.pt

Cabeceiras de Basto

Cabeceiras de Basto é uma vila portuguesa no Distrito de Braga, região Norte e subregião do Ave, com cerca de 4 400 habitantes.

É sede de um município com 240,88 km² de área e 17 744 habitantes (2006) [1], subdividido em 17 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Montalegre, a nordeste por Boticas, a leste por Ribeira de Pena, a sueste por Mondim de Basto, a sul por Celorico de Basto, a oeste por Fafe e a noroeste por Vieira do Minho.

Leia mais AQUI.

No mapa de Portugal, a localização de Cabeceiras de Basto

Fonte: Wikipédia - Mapa: Rei-artur

Governo de Moçambique abre alguns aeroportos à iniciativa privada

O governo de Moçambique abriu a exploração, operação e gestão de alguns aeroportos do país à iniciativa privada, pondo termo a décadas de monopólio estatal, de acordo com o jornal Notícias, de Maputo.

O jornal adianta que o governo aprovou um decreto que removeu os obstáculos jurídicos a participações do empresariado nacional introduzidos por um três diplomas legais, com o porta-voz do Conselho de Ministros, Victor Bernardo, a dizer que "a partir de agora, vários serviços aeroportuários podem ser prestados por instituições vocacionadas do sector privado”.

O manuseamento de bagagens, a cobrança de taxas pelos serviços prestados, como é o caso da taxa de embarque, são exemplo disso.

O aeroporto de Maputo consta da lista das infra-estruturas aeroportuárias estratégicas que apresentam espaços disponíveis para a realização de diversos empreendimentos, que inclui os aeroportos/aeródromos da Beira (Sofala), Ponta do Ouro (Maputo-província), Bilene (Gaza), Vilankulo (Inhambane) e Tete.

“Com esta medida pretende-se adequar a instituição à dinâmica do desenvolvimento do turismo, porque há cada vez mais pessoas a viajar e o uso das facilidades aeroportuárias, em todo o país, está também a aumentar”, disse.

De acordo com informações da empresa Aeroportos de Moçambique existem inúmeras oportunidades de negócio para o sector privado na zona aeroportuária, casos do embarque, desembarque e encaminhamento de passageiros, carga, correio e a tendência em transformar os centros comerciais em locais atractivos para lazer.

Com a realização do Mundial de Futebol na vizinha África do Sul, em 2010, espera-se maior fluxo de passageiros no aeroporto de Maputo.

Fonte: MacauHub

Astronauta Marcos Pontes dá dicas a turista espacial brasileiro

Wilson da Silva será um dos passageiros da nave SpaceShipTwo.

Primeiro astronauta do Brasil deu dicas sobre como evitar o enjoo espacial.


O astronauta brasileiro Marcos Pontes e o turista espacial Wilson da Silva - Foto: Pontes: Nasa / Silva: Arquivo Pessoal

Quando chegar perto da órbita da Terra e flutuar dentro da primeira nave espacial de turismo do mundo, o brasileiro Wilson da Silva provavelmente deve soltar palavras de admiração em inglês.

O santista de 45 anos mora na Austrália desde os 9 e é um dos passageiros que farão parte das primeiras missões da nave SpaceShipTwo, da Virgin Galactic, previstas para começar a voar a partir de 2011.

Sua principal preocupação, até agora, é não passar mal com enjoo espacial. Para isso, por intermédio do G1, recebeu dicas de um especialista: Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro.

“Imagina só eu, o primeiro jornalista ‘pé-de-chinelo’ no espaço, e passo mal numa nave com outras seis pessoas? Seria muita vergonha”, ri Silva, que ganhou a passagem (que custa nada menos que US$ 200 mil) de seu chefe, o cientista milionário Alan Finkel.

Marcos Pontes entende bem a dúvida de Silva. “Será um voo suborbital”, explica Pontes. “[Nele] você passa por diversas alterações de gravidade, que podem ir de aproximadamente + 4 G até zero G”.



Um “G” equivale a uma vez a gravidade da Terra. Ou seja: o turista espacial não vai experimentar apenas a gravidade “zero” (na verdade, ela não é zero, por que a nave ainda ficará presa à Terra - apenas parece, para quem sente, ser zero), mas também uma força violenta equivalente a quatro vezes seu próprio peso.

O astronauta deu dicas para o jornalista suportar bem tantas mudanças. Em primeiro lugar, o foco é a respiração. “Respirar corretamente é de suma importância. Não deixe o medo alterar a sua respiração. Calma!”, orienta Pontes.

Depois, os cuidados são com a movimentação. “Todos os movimentos devem ser lentos e cautelosos”, afirma ele. “Não mexa muito a cabeça. Sempre que você for virar a cabeça, vire, calmamente, o corpo junto, pois os movimentos bruscos e discordantes podem acelerar o processo de desorientação”, aconselha Pontes.

Ele explica: “a desorientação é o que gera o enjoo, pois há um conflito de informações recebidas ao mesmo tempo pelo cérebro. Os olhos mandam a informação para o cérebro que você esta em pé e o labirinto (dentro do ouvido) diz que você está deitado. Faça movimentos pequenos e lentos”, recomenda o astronauta.

Wilson da Silva posa ao lado do protótipo da nave que o levará aos limites da atmosfera - Foto: Arquivo Pessoal

O turista espacial

Após 36 anos na Austrália, Wilson da Silva é hoje um pouco mais australiano que brasileiro. Jornalista de ciência apaixonado pelo espaço, ele edita a revista de divulgação científica mais vendida do país, a “Cosmos”.

Em 2004, seu chefe, o cientista Alan Finkel, ligou para Silva e disse que estava considerando comprar uma passagem para voar pela Virgin Galactic. E, como quem não quer nada, perguntou: “você não quer ir junto?”.

“Em alguns segundos, o que passou pela minha cabeça foi: você não deve aceitar, é algo muito caro, não é certo. Mas o que saiu da minha boca foi: sim, sim, sim, eu quero ir, eu quero”, conta o jornalista.

Silva e Finkel estão no grupo das primeiras cem pessoas a voar pela Virgin Galactic. “Eu provavelmente sou o único entre os cem primeiros que recebe salário”, brinca o brasileiro.

Os primeiros passageiros serão definidos por sorteio. Cada “astronauta” da Virgin recebeu um número. E é aí que a generosidade do chefe encontra seu limite. “Se o meu número foi sorteado antes do de Alan, eu vou trocar de lugar com ele. Nada mais justo”, explica.

O chefe generoso Alan Finkel, o segundo homem a pisar na Lua, Buzz Aldrin, e Wilson da Silva - Foto: Arquivo Pessoal

Vida no Brasil

Apesar de não visitar o Brasil desde 1981, Silva ainda fala bem o português. E lembra com carinho de sua cidade-natal, Santos. Foi lá que ele descobriu o que queria fazer da vida.

“Eu adorava o Batman, assistia todos os dias. Daí um dia, estava em casa e não estava passando o Batman. Estava passando um homem em um traje esquisito. Perguntei para a minha mãe o que era aquilo e ela disse ‘é o homem andando na Lua’. Eu respondi que eu já tinha visto aquele filme antes, queria ver o Batman. E ela: ‘não é um filme, é um homem na Lua mesmo’. Aquilo me cativou imediatamente”, conta Silva. “Foi aí que nasceu a minha fascinação pelo espaço e, no fim, foi o que me levou para o jornalismo científico”, diz ele.

Silva também considera visitar o Brasil antes de seu voo. “Estava falando com um amigo que também é jornalista, brasileiro e mora na Austrália, e ele disse que eu deveria ir para Santos e levar alguma coisa de lá ao espaço”, conta.

A ideia agradou, mas esbarra na realidade. “Eu moro muito longe do Brasil hoje, toda a minha vida e família estão na Austrália. Ia ser muito bom voltar, mas talvez não dê tempo. Mas quem sabe? Pode ser”, afirma.

Sobre Marcos Pontes, Wilson da Silva brinca. “Eu acho que o Marcos Pontes, enquanto militar e piloto, é um homem de muita coragem. Mas eu quero dizer que eu corro o risco de ir ao espaço ao lado de Paris Hilton. Isso exige muito mais coragem”, ri o jornalista.

Fonte: Marília Juste (G1)