sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Parte do 1º satélite dos EUA ainda orbita a Terra

Cinqüenta anos após o lançamento do primeiro satélite americano, o Explorer 1, o foguete que levou o aparelho até o espaço, o foguete Juno 1, ainda está girando em torno da Terra. Três dos quatro estágios do veículo caíram no oceano, enquanto o quarto, usado para dar velocidade ao Explorer, também acabou entrando na órbita terrestre.

O Explorer 1, que tinha 2 m e cerca de 13 kg, foi o terceiro satélite construído pelo homem a entrar na órbita da Terra. Os primeiros foram os soviéticos Sputnik I e II. Ele foi o segundo a levar carga, uma pequena aparelhagem que media raios cósmicos, o que levou a descoberta do cinturão de radiação de Van Allen.

Durante 100 dias, o Explorer enviou informações ao centro de operações. Em março de 1970, 12 anos e dois meses depois de ser lançado, ele acabou se desintegrando durante a reentrada na atmosfera. Na mesma data o museu da Força Aérea dos EUA começou a distribuir pedaços da fuselagem que envolveu o foguete Juno antes do lançamento como lembrança.

Fonte: Terra

Cessna produzirá jatos de grande porte

A Cessna anunciará na quarta-feira de cinzas a entrada na empresa no segmento de aviões executivos de grande porte. O valor das aeronaves serão entre US$ 100 mil e US$ 22 milhões, cuja linha inclui dez modelos de monomotores, outros cinco de turboélices e nove de jatos.

Fundada em 1927, a companhia já entregou cerca de 190 mil aviões. A frota global de mais de 5.100 Citations é a maior de jatos executivos em todo o mundo. 'A empresa produz o monomotor a pistão mais rápido do mundo, o Cessna 400, e também o jato executivo mais veloz do planeta, o Citation X 8', conta, em nota, o presidente da TAM Táxi Aéreo, parceira e representante exclusiva no País da Cessna Aircraft, Rui Aquino.

Entre 2005 e 2007, a Cessna teve um aumento de 50% na produção de suas aeronaves. Somente no ano passado, entregou 1.274 aviões, dos quais 387 foram jatos. Foram contabilizados, ainda, 80 turboélices e 807 monomotores a pistão.

Para este ano, a Cessna tem planos de entregar 470 unidades de jatos executivos. Depois de faturar US$ 5 bilhões ano passado, a companhia apresenta um acumulado de US$ 12,6 bilhões em pedidos, muitos deles com entrega prometida para 2014.

Fonte: InvestNews

China Eastern Airlines encomenda 30 Boeing 737

A China Eastern Airlines, terceira maior companhia aérea da China, informou que comprará 30 aeronaves 737 da Boeing. A companhia aérea afirmou que o valor do pedido foi de aproximadamente US$ 1,94 bilhão, baseado nos preços estabelecidos em julho de 2005.

A Boeing, que constrói seus jatos comerciais em Seattle, ainda não comunicou o pedido.

A China Eastern disse que a entrega das novas aeronaves está agendada para entre julho de 2011 e novembro de 2015.

Fonte: InvestNews

Boeing vence concorrência de US$ 116 milhões para fornecer kits para bombas inteligentes aos EUA

A Boeing venceu uma concorrência para fornecer sistemas de orientação dinâmica para bombas à Força Aérea dos EUA (USAF, na sigla em inglês). O valor do contrato é de US$ 116 milhões.

A empresa começará a entregar os 4 mil kits para instalação em bombas convencionais, chamados de Munição Conjunta de Ataque Direto (JDAM, na sigla em inglês) em 2009. O contrato é o 12º lote do contrato de produção e inclui opções para outros lotes (entre o 13º e o 17º) de fornecimento desses equipamentos. Caso as opções sejam exercidas, o contrato pode chegar a US$ 590 milhões, com entregas se estendendo até 2015.

A JADM é utilizada pela Força Aérea e pela Marinha dos EUA em suas operações no Afeganistão e no Iraque. É um sistema que transforma armamentos comuns em bombas inteligentes. Ele pode ser instalado na cauda de munições de 225 kg, 453 kg e 907 kg. Desde 1998, a Boeing já produziu mais de 190 mil kits JDAM.

A JDAM oferece aos combatentes um armamento efetivo, preciso e comprovado no campo de batalha, disse o diretor do programa JDAM da Boeing, Kerry Bush. O contrato do lote 12 e de suas opções asseguram a disponibilidade de longo prazo dessa solução barata, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Varig lança tarifas promocionais

A Varig (VRG Linhas Aéreas) lançou tarifas promocionais com descontos que chegam a 40% e valem para viagens de ida ou de ida e volta realizadas no período de 31 de janeiro a 11 de fevereiro.

A promoção abrange todos os trechos domésticos da empresa. Entre as promoções, há passagens por R$ 144, do Aeroporto de Congonhas (São Paulo) para o Aeroporto Hercílio Luz (Florianópolis). O cliente também pode viajar de Congonhas a Salvador por R$ 174, ou de Congonhas a Manaus por R$ 314.

As tarifas promocionais são oferecidas para compra pelo site da Varig (http://www.varig.com.br/).

Fonte: O Globo Online

Um AMX voltou para casa com a cesta na lança



Fonte: Fórum F-SIM

OceanAir oferece passagens com preços a partir de R$ 51 na semana do Carnaval

Embarque deverá ser feito até 10 de fevereiro

A OceanAir mantém até 10 de fevereiro a promoção “Folia de Carnaval”, que promete tarifas a partir de R$ 51 para 72 destinos domésticos.

A iniciativa, uma combinação das promoções One1 e Web 48horas, inclui rotas saindo de Porto Alegre e São Paulo. A compra deve ser feita até 6 de fevereiro.

As tarifas estão sujeitas à disponibilidade de assentos e datas. Alguns trechos:

São Paulo–Bauru: R$ 51
São Paulo–Florianópolis: R$ 103
Porto Alegre-São Paulo: R$ 139
São Paulo-Salvador R$ 199
São Paulo-João Pessoa: R$ 245
São Paulo–Fortaleza: R$ 259
São Paulo-Natal: R$ 319

Mais informações pelo http://www.oceanair.com.br/

Fonte: Cidade Biz

Fokker gera disputa entre TAM e OceanAir

A OceanAir, do empresário German Efromovich, está em pé de guerra com a TAM, que decidiu não renovar os contratos de manutenção dos Fokker 100 de sua empresa.

Em nota oficial, a TAM informa que não prestará serviços de manutenção para outras companhias, porque necessita de toda a capacidade de seu Centro Tecnológico, em São Carlos, no interior de São Paulo, para fazer a manutenção de seus próprios aviões Fokker. Motivo: ela devolverá todos eles aos lessores - companhias de quem adquiriu os aparelhos - e eles precisam de uma revisão completa.

Mas Efromovich acusa a TAM de concorrência desleal. "A não-renovação de um contrato faz parte do negócio", disse ele à Folha. "O problema é que decidiram vazar essa informação no mercado numa tentativa de arranhar a imagem de nossa empresa."

Efromovich diz que passou essa mensagem ao presidente da TAM, David Barioni, por telefone, na semana passada. Barioni teria negado o vazamento, e ambos combinaram um almoço, previsto para esta semana, em que discutiriam formas de resolver o problema da manutenção.

Segundo Efromovich, a partir de agora ele está criando formas de transferir a manutenção pesada dos Fokker 100 para a Colômbia, onde ele é dono da Avianca.

A TAM afirmou que até o final de janeiro continuaria prestando serviços à OceanAir, mas esse deverá ser o tema da conversa que German e Barioni terão nos próximos.

Fonte: Folha Online

Índia compra aviões de luta submarina americanos em substituição dos aparelhos russos

Ao lado o Boeing-P-8i

Índia está disposta a adquirir 8 aviões de luta submarina Boeing-P-8i em substituição dos aparelhos russos Tpolev-142M em funcionamento, informaram as fontes do Ministério índio da Defesa , citadas pelo jornal Times of Índia.

O aparelho de fabricação norte-americana foi reconhecido como o melhor em seu classe e as partes estão concretizando as detalhes do contrato. A transição de quase 2 bilhões de dólares promete passar a ser a mais importante na história da cooperação militar entre EUA e Índia.

Além disso os dois países estão aponto de terminar o processo negociador sobre a compra de seis aviões de transporte militar C-130J “Hercules” por valor de 1.000 milhão de dólares. “ A Índia receberá os primeiros aviões P-8i daqui a 48 meses, ou seja nos meados de 2012, e 8 aparelhos serão entregados para meados de 2015”, informaram as fontes.

Nos últimos oito anos a Índia gastou 25 bilhões de dólares para comprar armamento e material e está disposta a gastar 30 bilhões de dólares em 2007 a 2012. Os principais parceiros da índia no âmbito militar são Rússia, Israel e f está disposta França.

Fonte: Pravda

MatlinPatterson compra 8 Airbus A330-200F cargueiros, e pode repassar alguns à Varig Log

O fundo de investimentos MatlinPatterson Global assinou contrato com a européia Airbus para a compra de seis aviões A330-200F de carga. O negócio foi fechado através de uma afiliada do fundo, que opera contratos de leasing aeronáutico.

O valor da operação não foi divulgado, mas um A330 comum tem preço de tabela de até US$ 183 milhões. Caso seja aplicado esse preço, o contrato teria valor total de US$ 1,464 bilhão.

As aeronaves deverão ser repassadas pela MatlinPatterson a companhias de seu portfólio de clientes. Uma das que possivelmente receberão aviões desse contrato é a brasileira Varig Logística (Varig Log). Outra que poderá receber os equipamentos é a norte-americana Global Aero Logistics.

Com o acordo, essas duas companhias se tornarão, pela primeira vez, operadoras de aviões fabricados pela Airbus.

A venda desses aviões eleva para 72 pedidos firmes em carteira a demanda pelo A330-200F, de oito clientes diferentes. Segundo a Airbus, isso demonstra a forte procura por aviões cargueiros no mercado internacional.

Estamos muito satisfeitos em acrescentar esse novo cargueiro de fuselagem larga, o Airbus A330-200F, a nosso portfólio, o que nos permitirá renovar as frotas de nossas companhias aéreas, disse o executivo-chefe da MatlinPatterson, David Matlin. A capacidade superior desse avião e seu baixo custo operacional são uma melhora significativa em relação à geração de aeronaves mais antigas que ele irá substituir, completou ele.

A decisão da MatlinPatterson de selecionar o A330-200F ressalta seu lançamento robusto e é um grande apoio para nosso mais novo avião cargueiro, disse o executivo-chefe de Operações e Clientes da Airbus, John Leahy. É um reconhecimento das oportunidades que o A330-200F oferece às operadoras que querem otimizar a performance de seus cargueiros e desenvolver novas malhas, acrescentou.

A versão padrão da aeronave pode transportar até 64 toneladas de carga por até 7,4 mil quilômetros. Em sua versão de capacidade estendida, pode levar até 69 toneladas por 5,93 mil quilômetros.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Aeronáutica responde à reportagem da revista Época


A última edição da revista Época divulgou uma reportagem que preocupou a maior parte dos passageiros. "O risco de desastre aéreo não diminuiu". Essa era uma das frases da capa amarela que chegou às bancas na última sexta-feira (25).De acordo com a matéria do repórter Wálter Nunes, a publicação teve acesso a uma série de documentos da Aeronáutica que revelavam situações de alto risco de acidentes no espaço aéreo brasileiro. Dessa forma, em sete páginas de reportagem, a revista garante que os problemas que envolvem os controladores de vôo e os rastreamentos dos aviões não diminuíram, mesmo depois de dois acidentes graves, como a colisão entre um Boeing da Gol e um jato Legacy, em setembro de 2006, que matou 154 pessoas, e o acidente com o avião da TAM, em julho de 2007, que deixou 199 vítimas.

Entretanto, o Comando da Aeronáutica divulgou, na última segunda-feira (28), uma nota em resposta à reportagem da Época, na qual reafirma que a aviação civil brasileira está entre as mais seguras do mundo. Ainda assim, uma das principais correções feitas pela Aeronáutica diz respeito a um incidente ocorrido no dia 12 de junho de 2007, e que ganhou destaque nas páginas da última edição revista.

Segundo a reportagem, a parte de baixo de um Boeing da Alitália passou a cerca de 30 m do teto de um avião bimotor, quando o mínimo permitido são 300 m. No entanto, o Comando afirma que a distância lateral entre os dois aviões era de 2 km no momento de maior aproximação. A Aeronáutica declarou que essa informação foi passada aos repórteres da revista, mas que foi omitida por eles.

"Ao omitir informações que lhes foram fornecidas nos documentos enviados, o texto fomenta o medo e o clima de alarmismo nos leitores", diz a nota oficial. Além disso, a Aeronáutica declara que alguns controladores produzem "pseudo-documentos" e os enviam para imprensa, "o que pode gerar, muitas vezes, reportagens incorretas".

O Comando nega, ainda, a existência de problemas graves nos equipamentos de controle aéreo, como denunciou a reportagem, e afirma que a manutenção preventiva e corretiva garante 98% de disponibilidade média nos mais de 5 mil equipamentos de todo Brasil.

Temas como a desmilitarização do controle de tráfego aéreo, o reembolso dos passageiros em caso de atraso e o reajuste dos salários dos servidores militares são já foram muito discutidos e permanecem em estudo, segundo a Aeronáutica.

"Nesse sentido, prezados leitores, com relação às matérias que são publicadas sobre este assunto, não acredite em tudo que esteja lendo: ·PREOCUPE-SE·, finaliza a nota em analogia ao título da reportagem da Época.

Fonte: Marina Dias (Portal Imprensa)

Os problemas têm solução (Revista Época)

O que já deveria estar sendo feito para resolver o caos aéreo no Brasil

Problema: infra-estrutura precária nos aeroportos e no controle de vôo

A Infraero, estatal que cuida dos aeroportos, também tem sido criticada pelo modo como investe na modernização dos terminais. Além de irregularidades em licitações de obras, já apontadas pelo Tribunal de Contas da União, a empresa é acusada de gastar mal os recursos que arrecada. Além dos prolemas no solo, há as falhas que comprometem a segurança dos vôos. Em um diagnóstico, pilotos, controladores de vôo e especialistas em aviação civil são unânimes: falta transparência na administração do tráfego aéreo brasileiro.

Soluções: recuperar os aeroportos e dar transparência ao controle de tráfego

No caso dos aeroportos, o investimento em ampliação e modernização deve prever parcerias com a iniciativa privada, como ocorre em outros países. Segundo especialistas, para acomodar a demanda por vôos em São Paulo, onde estão 70% dos passageiros, nem sequer é preciso construir um novo aeroporto. Bastaria equipar os que já existem. Viracopos tem duas pistas excelentes, ideais para receber aeronaves grandes e pequenas, além de equipamentos de última geração e área de escape. Ao abrir o capital da Infraero e transferir seu controle para a iniciativa privada, o setor poderá ganhar eficiência. Um estudo sobre a privatização da estatal estaria sendo preparado, mas nunca foi divulgado.

Quanto ao tráfego aéreo, até o órgão da Aeronáutica responsável pela segurança dos vôos admite que faltam recursos. Este ano, o corte no orçamento será de R$ 120 milhões. O controle de tráfego internacional está migrando para uma tecnologia baseada em satélites. Para implatar o sistema nos Estados Unidos, serão gastos US$ 15 bilhões. Na Europa, o tráfego aéreo é administrado pela Eurocontrol, uma empresa privada de capital aberto que, segundo um executivo do setor, tem dado lucro de 30% ao ano. Esse pode ser um bom exemplo para o Brasil.

Problema: gestão ineficaz do governo sobre o setor aéreo

De acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas, a necessidade de investimentos naexpansão da rede de aeroportos até 2010 é da ordem de R$ 15 bilhões. Apenas R$ 5,6 bilhões estão previstos. O problema da escassez de recursos fica mais gravepela dificuldade do governo federal em gastar o dinheiro disponível. Segundo o site Contas Abertas, mais de R$ 2 bilhões do Fundo Aeronáutico, destinados aincrementar a segurança de vôo e a infra-estrutura, foram bloqueados paraengordar o cofre do Tesouro Nacional.

Soluções: descentralizar a administração e despolitizar os órgãos reguladores

Nos Estados Unidos, a desregulamentação da área provocou um aumento exponencial de vôos e de trânsito de passageiros. Lá também há problemas de atrasos e cancelamentos, mas o governo monitora as atividades para que não haja prejuízo aos consumidores nem aumento de riscos à sociedade. “Se hoje temos problemas de infra-estrutura nos aeroportos do país, é porque o número deviajantes aumentou muito, graças ao barateamento dos serviços", diz o deputado americano Thomas Petri, representante republicano na subcomissão de aviação do Congresso dos Estados Unidos.

O Brasil passou dez meses sem alguém capaz de pôr em prática um plano de soluções para a crise aérea. A antiga diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) havia sido escolhida por critérios políticos e não técnicos. "É o mesmo que colocar um piloto da TAM para tomar conta do Supremo Tribunal Federal. Não dará certo. Enquanto o governo politizar o comando desse setor a crise se perpetuará”, diz o especialista em aviação Gianfranco Betting. "Para alguém resolver o caos aéreo são necessárias décadas de experiência com aviação e atualização sobre o setor constante”. A nova direção da Anac não prima pela experiência no setor aéreo. A diretora-presidente, Solange Vieira, foi nomeada por ser da confiança do ministro Jobim. Funcionária de carreira do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Solange comandou a Secretaria de Previdência Complementar no governo Fernando Henrique Cardoso e foi assessora econômica de Jobim no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Revista Época

Preocupe-se (Revista Época)

Documentos inéditos da Aeronáutica revelam situações de alto risco de acidentes no espaço aéreo brasileiro. Duas tragédias não foram suficientes?

Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 28/janeiro/2008.

No dia 12 de junho do ano passado, o airbus 319 da Presidência da República, conhecido como Aerolula, decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos por volta das 15h30. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participara do 7º Congresso Nacional dos Metalúrgicos da CUT e voltava para Brasília. Toda vez que o avião da Presidência da República liga o motor, o controle de tráfego aéreo redobra a atenção. As distâncias entre as aeronaves são ampliadas e o controlador passa a tratar como prioridade o avião que aparece na tela de controle com a sigla FAB01, o principal avião da frota da Força Aérea Brasileira.


Naquele dia não foi diferente. O Aerolula era o centro das atenções. Até que uma pane na sala de controle de Guarulhos apagou três dos quatro consoles, os aparelhos que permitem a visualização das aeronaves. Com apenas um deles funcionando, o controlador responsável pela segurança da aeronave presidencial passou a monitorar também outros 13 aviões. Naquele instante, um Boeing 777 da Alitalia, prefixo AZA677, que decolara de Guarulhos rumo à Itália, se aproximava rapidamente de um avião bimotor particular prefixo PT LYZ. Havia alto risco de colisão. O controlador de vôo, percebendo a possibilidade do acidente, desviou a trajetória do avião italiano. Mas, como a rota das duas aeronaves previa uma curva logo adiante, o desvio determinado acabou jogando uma aeronave contra a outra. Apenas 30 metros separaram a barriga do avião da Alitalia do teto do bimotor. Parece uma distância longa. Para aviões a uma velocidade média de 900 km/h, não é. A margem mínima de segurança, determinada por padrões internacionais, é 300 metros.

O relatório interno da Força Aérea Brasileira (FAB) classificou o incidente como grave, com risco crítico de colisão. A conclusão da investigação interna da Aeronáutica é uma síntese dos problemas do controle do tráfego aéreo brasileiro: os equipamentos falham, e os controladores trabalham em condições inadequadas e sobrecarregados. O controlador, com 14 aviões na mesma tela, sendo um deles o Aerolula, errou. E quase causa uma tragédia.

Não foi o único caso de um quase acidente nos últimos meses. Documentos internos da Aeronáutica, a que ÉPOCA teve acesso, mostram centenas de registros de falhas no controle de tráfego aéreo. Elas vão desde panes em equipamentos e falta de manutenção até a existência de pontos no espaço aéreo brasileiro que os radares não conseguem monitorar. São falhas parecidas com as que contribuíram para o acidente com o Boeing da Gol em setembro de 2006. Após se chocar com um jato Legacy, o avião da Gol caiu, matando 154 pessoas. Durante as investigações desse desastre, o país foi alertado para os problemas de pessoal e de equipamentos do controle aéreo. E passou a ter dúvidas sobre as reais condições de segurança da aviação brasileira.

Fonte: Revista Época

Embraer pesquisa o uso de combustível 'verde' nos aviões

Em parceria com a pioneira Tecbio, a empresa estuda várias tecnologias de bioquerosene

A Embraer está investindo no desenvolvimento de diferentes tecnologias de bioquerosene de aviação. Um dos projetos envolve a Tecbio, empresa de pesquisa do Ceará pioneira no desenvolvimento de biodiesel.

A Tecbio vem desenvolvendo uma pesquisa sobre bioquerosene desde 2006, em parceria com a Boeing. A Embraer entrou no mesmo projeto, mas colaborando em diferentes etapas da pesquisa. “As duas parcerias são complementares”, diz o coordenador do programa de desenvolvimento tecnológico de bioquerosene da Tecbio, Ayres Correia de Sousa Filho. “A linha de pesquisa é uma só, mas, diante da complexidade do assunto, foi necessário envolver mais do que uma empresa.”

O bioquerosene tem com base uma mistura de óleos vegetais. Ayres não revela o nome das matérias-primas vegetais que estão sendo usadas.

Os engenheiros da Tecbio foram responsáveis por um projeto de bioquerosene de aviação financiado pela Aeronáutica em 1984. O projeto não tinha nada de ambiental. A preocupação era de segurança nacional, para reduzir a dependência nacional do petróleo.

À época, o bioquerosene, em sua forma pura, sem mistura, chegou a ser utilizado durante um vôo-teste, em um avião Bandeirante, de São José dos Campos a Brasília. Mas o projeto foi engavetado pela Aeronáutica e todos os relatórios da pesquisa, feita pelo engenheiro fundador da Tecbio, Expedito Parente, permanecem sob sigilo. “Estamos tentando resgatar esses relatórios”, diz Ayres. “Em uma conversa informal com um militar que fez o vôo na época soube que a emissão de poluentes era 70% a 80% menor.”

Desta vez, já foram realizados alguns testes preliminares. Além do bioquerosene puro, a Tecbio está testando uma mistura de bioquerosene com querosene de aviação.

A parceria com a Tecbio é apenas um dos projetos de biocombustível nos quais a Embraer está envolvida. “Estamos trabalhando em vários projetos, com parceiros diferentes, na busca de combustíveis alternativos, e tentando minimizar as modificações necessárias nos aviões”, afirma diretor de Estratégias e Tecnologias de Meio Ambiente, Graciliano Campos. Segundo ele, os estudos realizados até o momento mostram que a tecnologia é viável. Pelo cronograma do projeto mais avançado, o primeiro vôo-teste com o bioquerosene deve acontecer em meados de 2009.

Todos os projetos envolvem pesquisa de bioquerosene. Pioneira no uso do etanol na aviação, com o avião agrícola Ipanema, a Embraer não tem projetos para uso de etanol nos jatos. “Não abandonamos as pesquisas com etanol, mas para motores a jato isso implicaria em um desafio muito grande.”

Com a pressão sobre companhias aéreas para reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, os fabricantes iniciaram uma corrida para tornar o avião ainda mais eficiente. “Devido aos altos custos do combustível, a indústria aeronáutica sempre buscou avanços tecnológicos”, diz Campos. “Os aviões hoje emitem 70% menos poluentes que há 40 anos.”

Assim como as demais fabricantes, a Embraer também busca ganhos de eficiência com o aprimoramento da estrutura aerodinâmica dos aviões. “Há uma nova geração de inovações tecnológicas que reduzem o atrito e tornam os aviões mais eficientes”, afirma Campos.

A empresa aderiu ao uso de madeira certificada no interior dos jatos executivos e tem se esforçado para reciclar praticamente todo resíduo de sua produção, do óleo da cozinha do refeitório a metais pesados que antes eram descartados.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Nova aeronave da Bombardier ganha o nome de Learjet 85

A Bombardier Aerospace anunciou nesta semana a escolha da Grob Aerospace para o desenvolvimento de todo o material composto das estruturas do Learjet 85, o mais novo integrante da família Learjet, lançado em outubro do ano passado com o nome provisório de Learjet NXT. Os jatos executivos das famílias Learjet, Challenger e Global são comercializados pela OceanAir Táxi Aéreo, representante comercial exclusiva da Bombardier no Brasil.

“O Learjet 85 é mais uma demonstração do compromisso da Bombardier em trazer inovações tecnológicas, de design e de produção no setor de jatos executivos”, destaca José Eduardo Brandão, diretor-comercial da OceanAir Táxi Aéreo.

O acordo com a Grob Aerospace prevê a construção dos três primeiros protótipos da aeronave, com 100% das estruturas em material composto. Isso representará um extraordinário avanço na fabricação, permitindo aos designers da empresa trabalhar para trazer maior conforto à cabine e obter ganhos com o desempenho dos jatos.

Essas estruturas também permitirão facilitar a manutenção e prolongar a vida útil de componentes eletrônicos e aerodinâmicos, expostos à corrosão ou fadiga. “A Bombardier acredita que essas mudanças vão aumentar a performance das aeronaves”, afirma Brandão.

O Learjet 85 seguirá o padrão de excelência apresentado por outros jatos da família Learjet. A aeronave está sendo projetada para atingir velocidade máxima de cruzeiro de Mach 0.82 e fazer viagens transcontinentais de até 5.556 km. Além disso, vai oferecer a mais ampla e mais confortável cabine de jatos de médio-porte do mercado, com espaço para acomodar até oito passageiros.

Desde o lançamento, em outubro do ano passado, a Bombardier já recebeu 65 pedidos do Learjet NXT, agora Learjet 85. O primeiro negócio foi realizado no Brasil, pela OceanAir Táxi Aéreo. “Ficamos muito orgulhosos. É mais uma prova de que a marca Learjet já possui uma legião de admiradores no Brasil”, afirma Brandão. No total, a OceanAir Táxi Aéreo comercializou três Learjet NXT, sendo que uma das unidades será incorporada à sua frota de táxi aéreo a partir de 2013.

A Bombardier atua no mercado brasileiro de jatos executivos desde 2003, com os modelos das famílias Learjet, Challenger e Global. Sua representante oficial é a OceanAir Táxi Aéreo, empresa do grupo Synergy, que também inclui as distribuições dos helicópteros da AgustaWestland e o do turboélice Pilatus PC-12. O Grupo Synergy é controlador da OceanAir Linhas Aéreas, da Avianca (Colômbia), da Vipsa (Equador) e da Turbserv, dedicada à manutenção de turbinas.

Fonte: Fator Brasil

Cancelamento de vôos da Varig para a Europa causa incômodo aos clientes

O anúncio da suspensão dos vôos diretos da Varig para os principais destinos na Europa, Londres, Frankfurt e Roma, a partir de março, causou desconforto em seus clientes, que precisarão procurar a empresa para resolver como seguir viagem.

A leitora Priscila Fialho, que adquiriu na última quinta-feira um bilhete da Varig para Frankfurt em abril, é uma das que não ficou satisfeita com a decisão da empresa, menos ainda com a forma como esta foi anunciada.

"O mais incrível é que eu tenho que saber disso por aqui (pela imprensa), nenhum contato foi feito pela empresa. E até parece que eles já não sabiam do planejamento estratégico há cinco dias" - afirmou no espaço para comentários do site.

A companhia aérea, por sua vez, afirma que busca atender melhor seus clientes, com enfoque no público executivo.Outros leitores do site alertaram ainda para o fato de que, um dia antes de fazer o anúncio do cancelamento dessas três rotas internacionais, a empresa publicou uma propaganda grande em vários jornais divulgando o novo destino para Europa, Madri, mas incluindo as rotas internacionais que serão suspensas no anúncio.

A orientação da Varig aos passageiros que tiverem comprado passagens para os destinos que serão suspensos, com data de embarque marcada para após as datas mencionadas, é entrar em contato pelo telefone 0800-7287787. Quem está no exterior, pode ligar para os números: +49 1803334353 (Alemanha), +39 0238591250 (Italia) e +44 2076600341 (Reino Unido). Segundo a empresa, serão mantidos atendentes nos guichês no Brasil e no exterior.

O cliente poderá pedir a reacomodação em um vôo de outra empresa ou requerer o reembolso, que deve ser feito em um prazo máximo de 30 dias. Se o bilhete foi adquirido com milhas, estas devem ser devolvidas. Segundo a Varig, também é possível fazer a viagem para Madri ou Paris, que irão concentrar suas operações na Europa, e de lá seguir para Frankfurt, Londres ou Roma, atráves de um vôo de conexão da Air France, AirEuropa ou Iberia.

A advogada da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Pro Teste), Karin Veloso, pede que o consumidor que está nessa situação não demore para resolvê-la junto à empresa e não se esqueça de levar o comprovante de pagamento ou o bilhete na hora que buscar o atendimento.

Karin Veloso lembra ainda que, em caso de reembolso, deve haver correção monetária, e se algum prejuízo for causado pela mudança da Varig, deve-se processar a companhia. Mas só é possível dar início a uma ação no juizado especial dos aeroportos até amanhã, porque eles deixam de funcionar em fevereiro.

"Pode ser que o consumidor tenha comprado a passagem há bastante tempo e agora só consiga fazê-lo em outra companhia por preços muito mais altos. Nesse caso, pode pedir indenização para a Varig. A perda de diárias em hotéis é outro exemplo de prejuízo" - afirma a advogada da Pro Teste.

"É importante que, se tiver problema, o consumidor entre em contato com a Anac. Ele deve procurar o órgão regulador para registrar a reclamação" - acrescenta.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Piloto da TAM arremete pouso três vezes em João Pessoa

O vôo da TAM que chegou na madrugada desta quarta-feira, 30, no aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, na Grande João Pessoa, teve sérios problemas para pousar, segundo depoimentos de duas passageiras que vieram de São Paulo, a trabalho.

As duas passageiras, que preferiram não se identificar, disseram que o piloto teve que arremeter o equipamento por três vezes antes de pousar, na quarta tentativa.

Chovia muito no momento do procedimento do pouso, o que criou alguns riscos aos passageiros e tripulação. Segundo um especialista em aviação ouvido pela reportagem, todos os pilotos são orientados a pousar em condições adversas apenas se tiver 100% de certeza de que não haverá qualquer tipo de incidente. Nas tentativas frustradas de pouso, o piloto teve que retornar ao aeroporto do Recife, numa viagem de aproximadamente 20 minutos.

O aeroporto paraibano não possui equipamentos de comunicação que permite que o piloto seja orientado em casos de pousos por instrumentos.

Fonte: Paraíba.com.br

Dono da Jet Blue estuda entrada no mercado brasileiro

David Neeleman já analisou três companhias aéreas no país

Segundo quatro fontes ouvidas por EXAME nos últimos dias, David Neeleman, fundador da companhia aérea americana JetBlue, pretende criar uma empresa de aviação no Brasil para competir com a Gol e a TAM. Desde o final do ano passado, o empresário analisou a compra de três companhias brasileiras do setor – nenhum dos acordos vingou, mas as tentativas demonstram o interesse de Neeleman pelo mercado brasileiro.

A primeira foi a BRA. Em setembro de 2007, antes da empresa entrar em processo de recuperação judicial, Neeleman se encontrou com Humberto Folegatti, fundador da BRA, mas desistiu do negócio diante das dívidas da companhia.

A segunda empresa estudada foi a TAF, que transporta passageiros e carga nas regiões Norte e Nordeste. Neeleman entrou em contato com executivos da empresa em novembro do ano passado, mas nem sequer marcou uma reunião com os controladores.

A última tentativa teria acontecido há duas semanas. Um executivo próximo à Neeleman pediu informações para a Vasp, empresa em recuperação judicial. Procurado por EXAME, Neeleman preferiu não comentar o assunto.

De acordo com um executivo familiarizado com a transação, Neeleman já tem disponíveis cerca de 250 milhões de dólares para investir no Brasil. Parte desse dinheiro teria sido levantado com fundos estrangeiros. O plano do empresário é criar uma companhia de baixo custo e baixa tarifa, aos moldes da JetBlue.

A frota da nova empresa deve ser formada por aviões da Embraer. A Jet Blue espera receber uma encomenda de 71 aviões e ainda tem direito de compra de outras 100 aeronaves. O modelo escolhido foi o Embraer 190, com 100 lugares, bem menor que os aviões utilizados pela TAM e Gol.

Ex-missionário mórmon, David Neeleman nasceu no Brasil. Por isso, a legislação não o impede de possuir uma companhia aérea no país. Em 1999, ele fundou a JetBlue, em Nova York.

Hoje, a companhia tem mais de 500 vôos diários. No ano passado, a JetBlue passou por uma grave crise de imagem depois que o mau tempo nos Estados Unidos fez com que mais de 1700 de seus vôos fossem cancelados. Três meses depois desse episódio, Neeleman deixou a presidência executiva da empresa – exatamente o período em que passou a se interessar pelo Brasil.

Fonte: Revista Exame

ANA adquire 60 aviões da Boeing por US$ 5,7 bi

A All Nippon Airways (ANA), segunda maior empresa aérea japonesa, informou que gastará aproximadamente 600 bilhões de ienes (US$ 5,7 bilhões) para compra de 60 novos aviões da Boeing, que apresentam maior eficiência no controle de gasto de combustível.

A All Nippon Airways (ANA), segunda maior empresa aérea japonesa, informou que gastará aproximadamente 600 bilhões de ienes, US$ 5,7 bilhões, para compra de 60 novos aviões da Boeing, que apresentam maior eficiência no controle de gasto de combustível. A ANA planeja adquirir as novas aeronaves nos próximos quatro anos.

A nova frota incluirá 28 Boeing 737-700s e 737-800s, 26 aeronaves 787s de tamanho médio e cinco 777-300s grandes.

Para financiar o acordo, a companhia aérea planeja utilizar parte dos 280 bilhões de ienes adquiridos a partir da venda de 13 hotéis para o banco de investimentos Morgan Stanley no último ano.

Com o acordo, aproximadamente metade da frota da ANA - cerca de 240 aviões - terá maior eficiência de combustível até 2011 ou 2012, permitindo a aérea reduzir os gastos com combustível em 10. Atualmente, a companhia consome 300 bilhões de ienes por ano em combustível.

Fonte: InvestNews

CIA: Dinamarca pede explicações aos EUA sobre vôos

O ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês vai pedir explicações aos Estados Unidos sobre numerosas escalas de aviões da CIA na Gronelândia, território dinamarquês ultramarino, reveladas quarta-feira à noite num documentário da principal cadeia de televisão dinamarquesa, DRI.

Segundo este programa, "as ligações dinamarquesas da CIA", a central de espionagem norte-americana utilizou secretamente durante anos o espaço aéreo e os aeroportos da Gronelândia como ponto de trânsito para os seus aparelhos.

Estes aviões, explorados por sociedades fictícias, terão participado no programa de transferência de pessoas suspeitas de terrorismo, raptadas e enviadas à margem de qualquer legalidade para o Egipto, Jordânia, Roménia e Afeganistão.

"Há neste filme indícios que eu não vi antes e que mostram que os norte-americanos utilizaram aviões privados como aviões de Estado, é claro que é inaceitável, e vamos falar como os norte-americanos sobre este assunto", declarou à DR1 o ministro dos Negócios Estrangeiros, Per Stig Moeller.

"O que podemos dizer aos americanos é que eles fizeram promessas (de respeitar as convenções aéreas internacionais) que aparentemente não respeitaram. E queremos ter explicações sobre este ponto", acrescentou.

"Nem o espaço aéreo dinamarquês nem o espaço da gronelandês podem ser utilizados em violação das convenções" internacionais, sublinhou.

Um dos dois representantes da Gronelândia no parlamento dinamarquês, Lars Emil Johansen, do partido Siumut no poder, exigiu quarta-feira na televisão "uma investigação profunda" às violações do território gronelandês.

Todos os partidos do centro e de esquerda do parlamento dinamarquês exigiram desde o ano passado uma investigação independente aos voos da CIA na Dinamarca.

Mas o governo liberal-conservador e o seu aliado o Partido do Povo dinamarquês (extrema-direita) que lhe assegura uma maioria, sempre se opuseram a isso.

Johansen declarou que não confiava no governo de Copenhaga, um dos fiéis aliados de Washington, para fazer luz sobre todo este caso.
"A história mostra que a Dinamarca nos enrola quando se trata da utilização da Gronelândia na sua política de segurança", disse.

As estatísticas da aviação civil gronelandesa indicam que um terço dos 35 aviões privados operados por conta da CIA e suspeitos de transporte de prisioneiros pelo Conselho da Europa aterraram durante anos no aeroporto de Narsarsuaq, no sul da Gronelândia.

Entre finais de 2001 e fim de 2005, aviões operados pela CIA efectuaram mais de um milhar de escalas, essencialmente logísticas, fora de qualquer controlo, nos aeroportos europeus, segundo uma contagem provisória do relator do parlamento europeu, Claudio Fava, divulgada em 2007.

Enquanto isto, em Lisboa, o primeiro-ministro José Sócrates, garantiu quarta-feira na Assembleia da República que o governo português nunca foi consultado ou autorizou a passagem por Portugal de aviões dos serviços secretos norte-americanos que transportaram prisioneiros suspeitos de terrorismo.

Respondendo a uma pergunta feita no hemiciclo pelo deputado do Bloco de Esquerda Francisco Louçã, José Sócrates afirmou ter consultado "todos os membros do Governo com responsabilidade neste domínio" e concluído que "o Governo português nunca foi consultado sobre essa possibilidade ou autorizou" o sobrevoo do espaço aéreo nacional ou aterragem na base das Lajes de aviões transportando prisioneiros.

Francisco Louçã aludia ao relatório de uma organização de direitos humanos que há dias foi divulgado e acusa o Estado português de ter permitido o transporte de prisioneiros para a base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, onde são mantidos os suspeitos de terrorismo.
Sócrates repudiou o relatório, afirmando que "não ajuda à verdade e é profundamente mistificador".

"Eu rejeito e refuto em absoluto a acusação infundada ao nosso país, de que Portugal ajudou ou apoiou qualquer transporte de prisioneiros", declarou o primeiro-ministro.

Sócrates acrescentou que no Ministério dos Negócios Estrangeiros "não há nenhum registo que nos dê ideia de que tal tivesse acontecido".

Fontes: Diário Digital / Lusa

Atlantic Airways, das Ilhas Faroe, fecha compra de um Airbus A319

A Airbus anunciou a venda de um A319 à Atlantic Airways, das Ilhas Faroe, que adquiriu também uma opção por outra aeronave desse modelo. O preço de tabela do A319 é de US$ 66,5 milhões. Caso a opção seja exercida, o contrato terá valor total de US$ 133 milhões. Essa é a primeira transação entre a fabricante européia e a Atlantic Airways.

Segundo a companhia aérea, o avião será operado na rota que liga as Ilhas Faroe à Dinamarca, assim como em vôos para outros destinos na Europa.

Estamos satisfeitos por ter selecionado o A319. Consideramos várias boas alternativas em nosso processo de seleção, mas no fim achamos que o Airbus tem a melhor oferta para nossas necessidades, disse o executivo-chefe da empresa, Magni Arge.

A escolha desse avião nos dá a melhor alternativa para conduzir uma operação viável à partir da pista de pouso curta disponível atualmente nas Ilhas Faroe e também para nos beneficiar das possibilidades de uma pista estendida, que esperamos que estará pronta em 2011, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Air Comet lança vôo para Ceará

Com início previsto para junho, a companhia aérea Air Comet lançará oficialmente hoje em seu estande o novo vôo regular para o Ceará. A operação acontecerá duas vezes por semana com aeronave Airbus A310/300 com capacidade para 236 passageiros.

A cerimônia de lançamento acontecerá no pavilhão da empresa aérea e terá presença dos principais executivos da companhia e dirigentes cerarenses.

Fonte: Diego Verticchio, de Madri (Mercado & Eventos)

Infraero gasta R$ 2, 6 mi para precaver passageiros

Um total de 4,6 milhões de usuários de aeroportos em todo o País está recebendo ligações com uma gravação da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) sobre o movimento nos aeroportos durante o Carnaval.

A Infraero informou que a campanha custou R$ 2,6 milhões. "Seria mais caro se fizéssemos seis anúncios na TV", disse o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi. "Dessa forma, ainda atingimos os passageiros diretamente".

"É preciso que o passageiro saiba que terá de ter um pouco mais de paciência quando a concentração é grande", disse Gaudenzi. Segundo ele, uma empresa especializada em marketing direcionado foi contratada pela Infraero para a realização da campanha. Dados repassados por agências de viagens e companhias aéreas serviram de base para contatar os passageiros.

A campanha, iniciada na quarta-feira, termina na sexta-feira e, segundo Gaudenzi, é destinada aos passageiros considerados heavy users (usuários intensos).

De acordo com a própria Infraero, existem cerca de 100 milhões de usuários de aeroportos por ano no País. As ligações, portanto, são destinadas a menos de 5% do total de usuários.

Na gravação, a Infraero também informa que "em caso de algum inconveniente ou alguma dificuldade", os passageiros podem contar com "atendimento dos balcões de informação da Infraero para esclarecer dúvidas e obter orientações que contribuam para que sua viagem seja a mais tranqüila possível".

Fonte: Agência Brasil

Companhia austríaca Nikki, de ex-piloto de Fórmula 1, compra nove aviões Airbus

A companhia austríaca de baixo custo Nikki Luftfahrt anunciou a compra de nove aviões da família A320, fabricados pela européia Airbus. O negócio, a preços de tabela, pode chegar a US$ 621 milhões.

Com essa compra, a empresa, controlada pelo ex-piloto de Fórmula 1 Nikki Lauda, irá operar uma frota de 20 aeronaves Airbus. Os novos aviões serão utilizados nas rotas européias da companhia, assim como em vôos para destinos de férias.

A companhia de Lauda, fundada em 2003, opera em parceria com a alemã Air Berlin, que também utiliza aeronaves fabricadas pela Airbus.

Realizamos esse pedido adicional depois de quatro anos de operações bem sucedidas com aviões da Airbus, disse o ex-piloto e presidente da companhia. Esses aviões adicionais vão aumentar substancialmente nossos serviços de baixo custo fora de Viena, completou.

Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)

Avião derrapa na pista e mata um na Indonésia

Um acidente com um avião de Havilland Canada DHC-6 Twin Otter, da empresa Aviastar Mandiri, da Indonésia, ocorreu nesta quarta-feira (30) no Aeroporto Sugapa, em Painiai, em Papua.

Um pessoa que estava ao lado da pista, Robertus Hondani, foi atinfido pelo avião ao este escapar da pista de aterrissagem. Ele fazia parte de um grupo de pessoas que aguardavam a chegada desse vôo para cumprimetar as autoridades que retornavam de uma campanha pública.

Com 15 passageiros a bordo, o comandante Toni R., o co-piloto M. Syafuddin e o mecânico Minarno partiram do Aeroporto Enarotali (EWI/WABT), em Enarotali, a capital de Paniai às 5 AM e chegaram ao Aeroporto de Sugapa (ZGP) às 8:25 AM, ambas províncias da Indonésia.

Entre os passageiros estavam presentes o Regente de Paniai, Naftali Yogi e os cinco membros do Conselho Representativo Regional e do Conselho do Povo de Papua.

De acordo com Yudi, o tempo estava bom quando o avião aterrissou, mas acabou derrapou na pista de à esquerda atingindo o grupo de pessoas que o esperava.

Fontes: ASN / The Jakarta Post

Lançamento do Atlantis é marcado para 7 de fevereiro

A Atlantis pronta para decolar em Cabo Canaveral, na Flórida, em 06/12/2007

O lançamento do ônibus espacial Atlantis, que levará o laboratório europeu Colombus para a ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês), foi remarcado para dia 7 de fevereiro, anunciou na quarta-feira (30) a Nasa (agência espacial norte-americana).

A missão tinha sido programada inicialmente para 6 de dezembro. Porém, uma anomalia no circuito elétrico dos indicadores de hidrogênio do tanque de combustível obrigou a Nasa a adiar a decolagem por diversas vezes.

"As equipes de engenheiros trabalharam bem para isolar a origem da anomalia elétrica dos indicadores do depósito de hidrogênio e o problema não ocorrerá mais", declarou Bill Gerstenmayer, administrador-adjunto da agência para os programas espaciais.

Apesar de a data ter sido anunciada, a Nasa informa que ainda pretende realizar uma nova reunião neste sábado (2) para que especialistas da agência possam avaliar as condições de dutos do sistema de refrigeração da nave.

Fontes: Folha Online / Frane Presse

Explorer, há 50 anos, abriu espaço para exploração de Marte, diz executivo da Nasa

Contra-ataque Há 50 anos, norte-americanos "voltaram ao jogo" da corrida espacial com o lançamento do satélite Explorer 1

Quase quatro meses. Esse foi o tempo que os Estados Unidos levaram para conseguir contra-atacar e enviar seu primeiro satélite ao espaço. Há exatos 50 anos, na noite do dia 31 de janeiro de 1958, uma sexta-feira, os norte-americanos conseguiram "voltar ao jogo" da corrida espacial com o lançamento do satélite Explorer 1 - até aquele momento, a União Soviética já havia colocado em órbita pelo menos dois satélites e enviado um ser vivo ao espaço.

De acordo com o engenheiro Ramon de Paula, executivo de missões da Nasa (agência espacial norte-americana) para Marte, o principal avanço gerado pelo Explorer 1 foi o início da exploração robótica do espaço. "O que aconteceu 50 anos atrás abriu espaço para o trabalho que eu faço hoje, com a exploração de Marte, outros planetas e fenômenos", afirma.

O lançamento bem-sucedido do Explorer 1 foi um alívio para os EUA, que viam seus maiores adversários, em meio à Guerra Fria, obtendo sucessivos êxitos na área espacial. Depois de, em 4 de outubro de 1957, lançarem o Sputnik 1, o primeiro satélite artificial da Terra, os soviéticos lançaram também o Sputnik 2, com a cadela Laika a bordo.

Explorer 1 foi construído em menos de 90 dias, em razão da pressa dos EUA para mostrar poder; satélite funcionou por poucos meses

Enquanto isso, os EUA haviam visto sua tentativa de lançar o satélite Vanguard, em dezembro de 1957, fracassar em segundos, diante de jornalistas e autoridades.

O foguete que carregava o objeto subiu alguns metros por cerca de dois segundos, mas retrocedeu, caiu e acabou em chamas.

O Explorer 1 foi construído por uma equipe do Jet Propulsion Laboratory (JPL) em menos de 90 dias, dada a pressa dos norte-americanos em dar o troco nos adversários. A Nasa ainda não existia e foi criada apenas em outubro de 1958.

O satélite, que tinha 203 cm de comprimento, 15,9 cm de diâmetro e pesava 14 quilos, foi ao espaço com o uso do foguete Jupiter C, diretamente da base de Cabo Canaveral, na Flórida.

Ficou em órbita por mais de anos, até março de 1970, até entrar novamente na atmosfera e explodir. Entretanto, funcionou mesmo por poucos meses. Já em maio de 1958, as baterias pararam de funcionar e o objeto parou de enviar sinais à Terra.

Segundo de Paula, satélites de telecomunicações lançados atualmente são desenvolvidos para funcionarem de oito a dez anos, em média. Para fins científicos, esse tempo varia de três a cinco anos, dependendo do que se queira observar.

Força

Nesses meses em que enviou informações à Terra, além de inflar o ego dos norte-americanos, o satélite propiciou uma descoberta importante: a existência de regiões ao redor do nosso planeta com a presença de partículas altamente carregadas que estão "presas" no campo magnético da Terra.

Essas regiões ficaram conhecidas como cinturões de Van Allen, em homenagem a James Van Allen, um dos cientistas que desenvolveu o satélite e descobriu a existência desse fenômeno.

Essa descoberta foi possível graças a um de detector de raios cósmicos equipado no satélite, que media a radiação em volta do planeta.

Para o engenheiro da Nasa, o início da exploração espacial permitiu que o homem expandisse seu espírito aventureiro. "Queremos procurar nossas origens, de onde viemos. As lições de Marte podem nos ajudar a viver melhor, entender melhor os processos. É um aspecto do ser humano: somos grandes exploradores", afirma de Paula.

Os Estados Unidos ainda fizeram quatro lançamentos de satélites similares ao Explorer 1 em 1958. As versões Explorer 2 e Explorer 5 não tiveram lançamentos bem-sucedidos. Já o Explorer 3 e o Explorer 4 foram colocados em órbita e funcionaram durante alguns meses daquele ano.

Fonte: Folha Online

EUA criam blog para reclamações de passageiros aéreos

Página é de órgão administrativo de segurança ligado ao governo.

Especialista e leitor questionam se essa ‘ouvidoria’ será realmente eficaz.

O governo dos Estados Unidos quer saber o que os passageiros de avião pensam sobre o sistema de segurança dos aeroportos norte-americanos. Para isso, a Administração da Segurança do Transporte (TSA, na sigla em inglês) lançou nesta semana um blog (leia aqui) no qual os internautas poderão dar sugestões e fazer reclamações.

Segundo os responsáveis pela página, as informações lá postadas não serão ignoradas: o objetivo é analisá-las para realizar melhoras.

“Nos aeroportos não há muito tempo para conversar, para ouvir, para interagir. Não há oportunidade para os funcionários da segurança explicarem os motivos de todos os procedimentos. Como resultado, o feedback e as reclamações acabam circulando entre os passageiros, mas não temos a oportunidade de aprender com vocês e vice-versa”, escreveu no primeiro post do blog Kip Hawley, funcionário da TSA.

Terry Trippler, um especialista em aviação, elogiou a iniciativa. No entanto, ele acredita que muitos passageiros insatisfeitos possam evitar o blog, com medo de futuras retaliações do governo. Outra questão polêmica levantada por um leitor que não quis se identificar é a possibilidade de os responsáveis pelo blog censurarem alguns comentários.

Fontes: G1 / AP

PF acha monomotores com uma tonelada de contrabando em aeroclube

Cinco pessoas foram detidas no Aeroclube do Itu, no interior de São Paulo.

Produtos eletrônicos e de informática contrabandeados teriam vindo do Paraguai.

Assista a reportagem

A Polícia Federal e a Força Aérea Brasileira apreenderam, na tarde desta quarta-feira (30), no Aeroclube de Itu, a 103 km de São Paulo, dois monomotores com mais de uma tonelada de produtos eletrônicos e de informática contrabandeados.

O material estava sendo transferido para três veículos no momento do flagrante. De acordo com a PF, cinco pessoas foram presas - dois pilotos e os três motoristas dos carros. Segundo a polícia, eles contaram que partiram do interior do Paraná e que o material iria para São Paulo.

Os aviões tinham uma reserva grande de combustível, em galões, para que pudessem voar sem paradas. Os bancos das aeronaves foram retirados para transportar a mercadoria de câmeras fotográficas, videogames s e computadores portáteis. A polícia acredita que o material, que não tinha nota fiscal, veio do Paraguai.

Fonte: G1

Vítima de helicóptero desaparecido pode ter feito contato

O comerciante Luiz Augusto Barboza Brizola, morador de Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, preparava-se ontem à noite para dormir, quando ouviu, no radioamador, um chamado estranho. "Era um pedido de socorro. Um homem, com voz cansada, dizendo que era uma das vítimas do helicóptero que estava caído na mata há cinco dias." Há uma semana, o aparelho prefixo PP-MJV, modelo Colibri, pilotado pelo empresário João Verdi Carvalho Leite, desapareceu na Serra do Mar. Segundo a direção da Avibrás, da qual Leite é dono, ele estava na companhia da mulher, Sônia Regina Brasil Leite.

Inicialmente, Brizola e um grupo de pessoas que também ouviram o chamado acharam que seria trote e pediram que o homem "parasse com brincadeiras". Com muitos ruídos, as mensagens chegavam cortadas, com chiados e pouco audíveis.

"Estávamos falando com ele com apenas 5% de áudio. No final da conversa, falávamos por código." Segundo o comerciante, quando o grupo de radioamadores disse que pararia a conversa por acreditar que seriam gracejos, a suposta vítima teria se desesperado. "Ele insistia em pedir para que acreditássemos e o salvássemos, informando, inclusive, que o casal que estava no helicóptero já estava morto." Ainda de madrugada, a Polícia Militar (PM) foi acionada e acompanhou a comunicação feita pelo radioamador.

Enquanto um grupo fazia os contatos, outro decidiu percorrer as Praias de Maranduba e Tabatinga em busca de um sinal melhor. "Mas não adiantava porque, ao que nos parece, ele estava muito longe." A suposta vítima apresentou-se como Carlos, reclamou de fome, sede e frio e implorava por ajuda. "Não acredito em trote. Ninguém faria isso, por tantas horas, mantendo o mesmo tom de voz", afirmou acreditar Brizola. Foram nove horas de contato até às 8h30. Depois deste horário, não houve mais nenhum sinal. A PM decidiu checar as informações passadas pela suposta vítima, como nome e telefone, mas não conseguiu confirmar nada.

Fontes: G1 / Agência Estado

Ibama pede aeronaves de voluntários para combater incêndio

Reserva ambiental no Rio Grande do Sul é destruída pelo fogo desde segunda-feira. Mata seca e vento forte dificultam o trabalho dos bombeiros.

Ibama busca helicópteros e aviões de voluntários para ajudar no combate ao fogo, no RS

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está em busca de aviões agrícolas e helicópteros de voluntários para ajudar no combate ao incêndio que desde segunda-feira (28) atinge a Estação Ecológica do Taim, situada no limite entre os municípios de Rio Grande (RS) e Santa Vitória do Palmar (RS). As equipes do Corpo de Bombeiros contam apenas com o helicóptero do Ibama no combate às chamas para levar água e homens aos locais de foco.

Mais de 120 pessoas trabalham no combate ao fogo nesta quarta-feira (30). A mata seca, o difícil acesso aos focos do incêndio e o vento forte prejudicam o trabalho dos bombeiros. Segundo a assessoria de imprensa do Ibama, o fogo já destruiu cerca de 3 mil hectares.

Um analista ambiental do Ibama vai sobrevoar a região no fim da tarde para tentar avaliar o perímetro da área queimada.

O chefe da reserva, Amauri Motta, aponta o incêndio e suas conseqüências como uma catástrofe para a unidade de conservação. Segundo ele, é o maior incêndio que já atingiu a reserva.

Fonte: G1 - Foto: Nauro Júnior (Zero Hora/Ag. RBS)

Helicóptero faz pouso forçado em plantação no PR

Diretor de empresa teria dito que piloto previu pane e decidiu interromper o vôo. Ninguém ficou ferido.

Um helicóptero fez um pouso forçado em uma plantação na quarta-feira (30), em Foz do Iguaçu (PR). O imprevisto ocorreu nas proximidades do heliporto de uma empresa que realiza vôos panorâmicos sobre as cataratas. Segundo reportagem do "Paraná TV 2ª Edição", um diretor da empresa disse que o piloto previu uma pane na aeronave e fez o pouso forçado. Além do piloto, quatro passageiros estavam no helicóptero. Ninguém ficou ferido.

Fonte: G1

Satélite chinês captura imagens dos pólos da Lua


O primeiro satélite lunar chinês, o Chang E 1, conseguiu capturar imagens dos pólos da Lua, os mais difíceis de observar, informou hoje a Comissão de Ciência, Tecnologia e Indústria para Defesa Nacional.

A nota, divulgada pela agência de notícias Xinhua, não especifica qual dos dois pólos o satélite fotografou. A sonda lunar realizou explorações durante três meses após seu lançamento, no dia 24 de outubro.

No dia 7 de novembro a sonda entrou em órbita, e sua primeira imagem da lua foi transmitida em 26 de novembro. Os pólos lunares são os mais difíceis de ver da Terra, em particular o pólo sul.

Fonte: EFE - Foto: universetoday.com

Messenger explora lado desconhecido de Mercúrio

Sonda captou imagens de um lado nunca visto do planeta mais próximo do Sol

A Nasa, a agência espacial americana, divulgou as primeiras imagens em alta definição tiradas do planeta Mercúrio em 30 anos, após uma longa jornada que durou quase 4 anos até o seu destino, informou a agência AP nesta quarta-feira. A sonda identificou a superfície terrestre do planeta em um lado ainda desconhecido, a uma distância de menos de 200 km.


Os cientistas concluíram, com as cerca de 1.213 imagens captadas pelas câmeras de alta definição da sonda, que Mercúrio se parece muito menos com a Lua do que se havia previsto inicialmente, já que ele possui características próprias e únicas.

Segundo eles, a enigmática magnetosfera do planeta parece ser muito mais diferente do que a Mariner 10 havia descoberto na primeira viagem, quase 34 anos atrás. Naquela data, a Nasa havia sobrevoado apenas um hemisfério de Mercúrio.

A sonda somente entrará em órbita no planeta em 2011. Até lá, seguirá fazendo uma série de manobras nas imediações do próprio planeta e ao redor do Sol.

Também foi descoberta uma estrutura, batizada de "Aranha", que nunca tinha sido vista na superfície de Mercúrio ou na Lua. Trata-se de uma série de mais de uma centena saliências, com uma cratera no núcleo. Não se sabe se a cratera está ligada ao restante da formação.

Uma outra imagem identifica uma pequena cratera que os cientistas acreditam que possa ter se formado recentemente pela queda de meteóros. Em volta dela, existem raios luminosos que se locomovem para o interior do buraco, vindos da superfície. Com o tempo, os raios desaparecem em minúsculas partículas, devido ao efeito dos ventos solares.

A missão histórica é a primeira no planeta desde a visita do Mariner, feita em março de 1975, quando a nave fez três vôos sobre Mercúrio.

Fonte: Terra - Foto: Nasa / AP

Astronautas da ISS saem ao espaço para reparos na antena solar


Os astronautas Peggy Whitson e Daniel Tani, da Estação Espacial Internacional (ISS), saíram para o espaço nesta quarta-feira para instalar um novo motor elétrico de uma das três antenas solares, informou a NASA.

O motor, que pesa cerca de 90 quilos, permite que os painéis duplos da antena se movimentem lateralmente para captar o máximo de raios de sol. O equipamento havia sofrido uma avaria no dia 8 de dezembro.

Os três pares de antenas já instalados, sobre os quatro previstos no total, fornecem energia elétrica para a estação.

Em fevereiro, espera-se que o laboratório europeu Columbus seja enviado para a ISS pelo ônibus-espacial Atlantis, seguido nos próximos meses pelo envio do laboratório japonês Kibo.

A comandante Whitson e o engenheiro de vôo Tanin iniciaram sua saída às 7h56 (Brasília) e retornaram pouco depois das 15h00, completando sete horas e dez minutos no espaço.

A operação foi considerada perigosa, pelo risco dos astronautas poderem ser eletrocutados. Para reduzir o risco, os astronautas trabalharam com a ISS às escuras, enquanto as células fotoelétricas estavam sem funcionar.

A estação efetua uma rotação ao redor da Terra em 90 minutos, a metade durante a noite.

Fonte: AFP - Foto: AP/NASA TV

Aérea é repreendida por "estudante sensual" em anúncio


A entidade que regulamenta propagandas na Grã-Bretanha determinou que o anúncio da companhia aérea irlandesa Ryanair, que mostrava uma modelo com roupas curtas de estudante, fosse retirado dos jornais britânicos. A Advertising Standards Authority (ASA) afirmou que a imagem "irresponsável" poderia sugerir uma ligação entre adolescentes e comportamento sexual provocativo.


No anúncio, a modelo está em uma sala de aula e veste uma blusa curta, que deixa a barriga à mostra, com uma gravata, uma minissaia e meias longas. Em cima da fotografia da modelo, a companhia aérea anuncia a "mais quente" promoção de "volta às aulas", com passagens de ida por 10 libras (cerca de R$ 35).

"Consideramos que a aparência dela e sua pose, junto com a palavra 'hottest' (mais quente, em tradução livre, mostrada no topo da propaganda), parece ligar meninas adolescentes com comportamento sexualmente provocativo, é irresponsável e pode causar crimes sérios", afirmou a determinação da ASA.

A Ryanair, uma das mais conhecidas empresas aéreas que vendem passagens baratas na Europa, se recusou a retirar a imagem e se referiu à decisão como "censura".

A propaganda foi veiculada em três jornais, o Herald, Daily Mail e Scottish Daily Mail, que juntos reúnem 3,5 milhões de leitores.

A ASA recebeu 13 reclamações de leitores dos jornais em que o anúncio foi veiculado e, depois de uma investigação, a entidade determinou que a propaganda desrespeitava as regras do setor para responsabilidade social e decoro.

A Ryanair afirmou, em seu site, que condena a decisão da ASA que, segundo a empresa aérea, "alega que a foto de uma modelo totalmente vestida 'pode ligar adolescentes a comportamento sexualmente provocativo'".

Peter Sherrard, chefe do setor de comunicação da companhia, afirmou que "é extraordinário que uma foto de uma modelo totalmente vestida possa causar 'crimes graves' quando muitos dos jornais diários mais vendidos na Grã-Bretanha mostram, regularmente, fotos de mulheres sem a parte de cima do biquíni ou parcialmente vestidas, sem causar nenhum crime grave".

"Isto não é regulamentação de propaganda. Isto é, simplesmente, censura. Este bando de estúpidos, que não foi eleito por ninguém, é claramente incapaz de decidir de forma justa e imparcial a respeito de propagandas", acrescentou.

O jornal Herald, que recebeu uma reclamação de um leitor, afirmou que não vai publicar a foto novamente. O Daily Mail e o Scottish Daily Mail não receberam reclamações, mas também disseram não vão mais publicar a propaganda.

Fonte: Terra

Aéreas têm 30 dias para pagar R$ 3,5 mi em multas

A Secretaria de Direito Econômico decidiu, na segunda-feira, que as companhias aéreas TAM, Ocean Air e BRA têm 30 dias para pagarem multas pela falta de assistência aos passageiros de vôos que atrasaram em mais de quatro horas. Ao todo, as multas somam R$ 3,5 milhões, conforme foi publicado do Diário Oficial desta quarta-feira.

A primeira decisão de aplicação das multas foi tomada pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) em outubro do ano passado. Segundo o Diário Oficial, as empresas recorreram, mas tiveram pedido indeferido.

A maior punição foi contra a TAM, multada em R$ 3.372.157, por conta de 35 vôos atrasados e 29 cancelados. A BRA foi multada em R$ 140.000 e a Ocean Air em R$ 39.158.

Fonte: Terra

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Astronautas da estação fazem caminhada espacial mais arriscada que normal

Objetivo é instalar um novo motor para direcionar um painel solar.

Problema de rádio dificulta a comunicação com a Terra.



Daniel Tani trabalha nos reparos da Estação Espacial Internacional

Os dois astronautas americanos a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), a comandante Peggy Whitson e Daniel Tani, estão conduzindo uma caminhada espacial para reparos com riscos maiores que o normal, que foram agravados depois que seu rádio apresentou falhas na comunicação com a Terra.

Acompanhe ao vivo

Whitson e Tani partiram às 7h56 (horário de Brasília) para instalar um novo motor que deverá direcionar um painel solar de volta ao Sol. O mecanismo apresentou defeito no início de dezembro, piorando um problema de captação de energia já apresentado então havia três meses, quando um equipamento de rotação de outro painel solar travou e teve que ser desligado.

Logo que os trabalhos começaram, os astronautas perderam contato com o Controle de Missão em Houston. Apenas 20 minutos depois, a comunicação foi retomada, em um canal auxiliar.

A missão é arriscada por que, para evitar tomar choques, a dupla precisa instalar o novo motor no lado escuro da Terra, parando a cada 45 minutos toda vez que a ISS dá uma volta no lado iluminado do planeta. A luz do Sol faz 160 volts de energia passarem pelo painel solar. Além disso, os astronautas têm que evitar apontar a luz de suas lanternas para a área, para evitar geração de energia. Outro cuidado é instalar o equipamento sem perder o painel, já que o motor também dá apoio estrutural ao conjunto.

Tudo isso só pode ser feito porque a Nasa deu sorte de ter um motor reserva a bordo. Sobre o mecanismo de rotação travado, ainda falta muito trabalho. Espera-se que sejam precisas outras quatro caminhadas espaciais ainda neste ano para retirar pedaços de metal presos na estrutura para fazê-la voltar ao trabalho.

O problema, embora não ameace a próxima missão, do ônibus espacial Atlantis, pode atrasar os vôos das naves a partir do meio do ano, se não for resolvido.

Fontes: AP / G1 - Foto: Nasa

Avião de presidente da Bulgária faz pouso de emergência nos Açores

Com problema em aeronave soviética, búlgaro cancelou viagem para o México.

Georgi Parvan voltou para seu país em vôo comercial.

O avião do presidente da Bulgária, um Tu-154 fabricado pela então União Soviética, teve que fazer um pouso de emergência no arquipélago dos Açores, em Portugal, nesta quarta-feira (30).

Georgi Parvan viajava para uma visita oficial ao México, quando a aeronave sofreu sofreu uma avaria causada por um pássaro, segundo informações da Agência Troud. Ninguém ficou ferido no incidente, ainda conforme nota oficial.

Com o problema, Parvan cancelou a ida para o México e voltou para Sofia, capital búlgara, em um vôo comercial. As ilhas Açores ficam no Oceano Atlântico a cerca de 1,5 mil quilômetros de Lisboa.

Fonte: G1

Passagens de avião mais caras

Quem viajar, neste carnaval, vai gastar mais do que em 2007. O peso maior veio no preço das passagens de avião. O aumento ficou muito acima da inflação do período.

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De carro, o caminho até a folia ficou mais em conta por causa do combustível. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), de fevereiro de 2007 para cá, o preço do álcool caiu, em média, 1,33%.

A gasolina teve queda de 0,42%. Mais de mil quilômetros de viagem. Ricardo calculou a economia. “Uns R$ 40. É um passeio a mais que você faz lá“, destacou ele.

No mesmo período, viajar de ônibus encareceu, mas não muito: 1,4%. Quem nunca passou o carnaval no litoral aproveita. “Meu sonho é conhecer o mar, ir à praia”, disse uma turista.

Do carnaval passado para este, a viagem que ficou mais cara foi a de avião. Segundo a pesquisa, o preço das passagens aéreas no Brasil aumentou em média quase 29%.

As empresas afirmam que a variação é resultado da lei de mercado. O preço depende do dia e do horário dos vôos e também de quando a passagem é comprada. “De ontem de noite para hoje de manhã foram R$ 100 de diferença”, contou a gerente de vendas Marlene Reuter.

Para ir a Salvador de avião, a fisioterapeuta Isabela Rossi passou a madrugada na internet. Comprou um bilhete de ida e volta por R$ 784.

“Realmente é caro e pesa tanto que eu decidi dividir para levar mais dinheiro à vista. A única forma é dividir, seis vezes. Vou pagar até as próximas férias”, disse a fisioterapeuta.

Uma família também parcelou as passagens. Vai pagar o preço do avião para economizar no tempo da viagem. “A gente quer passear, quer sair, quer se divertir. Aí se paga mais caro”, disse a empresária Majô Brito.

Fonte: Jornal Nacional (29/01/09)

Avião e helicóptero brasileiros chegam à Bolívia para atender desabrigados

Um avião e um helicóptero brasileiros já chegaram à Bolívia para atender as 32 mil famílias locais atingidas pelas enchentes que têm assolado o país andino e que já deixaram 35 mortos e quatro desaparecidos, informaram hoje fontes oficiais.

Além da ajuda brasileira, a Bolívia recebeu também contribuições do Chile, que enviou no último fim de semana um helicóptero, e da Venezuela, que realiza trabalhos de cooperação com duas aeronaves.

Um avião cargueiro Hércules disponibilizado pelo Governo brasileiro empreendeu nesta segunda-feira dois vôos para levar 15 toneladas de alimentos e outros materiais para socorrer os bolivianos que perderam suas casas devido às chuvas e inundações provocadas pelo fenômeno climático "La Niña", segundo informaram à Agência Efe fontes do Ministério da Defesa do país andino.

Ontem à tarde aterrissou ainda em território boliviano um helicóptero também proveniente do Brasil, país que tem mais dois aparelhos do tipo com previsão de desembarque na Bolívia ainda hoje.

Essas aeronaves participarão de tarefas de salvamento, auxílio e avaliação dos danos causados pelas chuvas.

A Bolívia recebeu também ajudas de organizações como a Corporação Andina de Fomento (CAF), que doou US$ 150 mil mais um crédito de US$ 20 milhões, e o Banco Mundial (BM), que disponibilizou US$ 12,5 milhões.

Outros países como Estados Unidos, Peru e Argentina já anunciaram o envio de equipamentos aéreos, doações e alimentos para atender aos desabrigados.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, agradeceu nesta segunda as contribuições internacionais para socorrer seu país e acusou o sistema capitalista de provocar a poluição do planeta e os desastres naturais, ocasionando uma "dívida ecológica" que tem sido "saldada" pelos povos indígenas.

"A mãe terra, a Pachamama (definição segundo a tradição aimara) está ferida de morte por culpa dessas políticas de industrialização desenfreada", acrescentou Morales, em declarações divulgadas pela agência estatal de notícias "ABI".

As regiões mais atingidas pelas inundações e enchentes na Bolívia são Santa Cruz, La Paz, Cochabamba, Potosí e Chuquisaca. No departamento (estado) de Beni a ameaça se dá devido ao aumento do nível dos rios.

Fonte: EFE