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| Um Fokker F-27 similar ao envolvido no acidente |
A aeronave decolou de Nápoles às 20h, com cerca de 20 minutos de atraso. A bordo, além dos três tripulantes, havia 22 passageiros e dois técnicos de voo da ATI de folga. O voo prosseguiu normalmente até cerca de 50 quilômetros do Aeroporto de Bari, quando o Capitão Cardone comunicou por rádio que estava avistando a pista. Foi então que ocorreu o acidente.
Aproximadamente às 20h40 (CET), a aeronave caiu em uma colina na zona rural entre Corato, Ruvo di Puglia e Poggiorsini, na província de Bari, causando a mortes das 27 pessoas a bordo. Abaixo, a lista de tripulantes e passageiros.
- Bruno Cappellini, 32 anos, primeiro oficial
- Giuseppe Cardone, 34 anos, capitão
- Antonio Di Bella, 28 anos, navegador
- Bruno Malevolti, 25 anos (membro da tripulação fora de serviço)
- Mauro Parlapiano, 25 anos (membro da tripulação fora de serviço)
- Ugo Attardi, de Milão
- Franco Biraghi, de Milão
- Marino Brugoli, de Molfetta
- Vittorio Capoccello, 34 anos, de San Pancrazio Salentino
- Roberto Chiurazzi, de Bari
- Vincenzo Cocozza, de Nápoles
- Anna Colazzo, de Lecce
- Pasquale De Santis, de Lecce
- Romano Faraoni, de Bari
- Aimone Franceschini, de Ferrara
- Antonio Gardino, de Roma
- Luigi Iannacci, 30 anos, de Nápoles
- Irmã Maria Natalina Macchia, de Catânia
- Lia Martino Raia, de Nápoles
- Giacoma Mazzeo, 24 anos, de Trapani
- Franco Meetti, de Florença
- Maria Sofia Merico De Santis, de Lecce
- Adolfo Orsini, 40 anos, de Bari
- Donato Palermino, de Bari
- Paolo Peloni, de Livorno
- Giorgio Renga, de Perugia
- Irmã Anna Suglia, de Catânia
Os técnicos da ATI que participaram da comissão de inquérito afirmaram que a aeronave “caiu de barriga” no terreno a mais de 400 quilômetros por hora, o que fez com que a parte inferior da fuselagem se abrisse e, durante o deslizamento no solo rochoso, tudo o que estava dentro se derramou.
A comunicação do piloto informando que se preparava para um pouso visual (na época, o aeroporto não possuía equipamentos de radar para controle de tráfego nem Sistema de Pouso por Instrumentos) e o altímetro da aeronave, encontrado entre os destroços, indicando 1.450 pés (aproximadamente 442 metros), altura do local do acidente, levaram à hipótese de erro do piloto.
As causas do acidente foram objeto de várias hipóteses, incluindo uma que atribuiu a queda a um mau funcionamento do VOR a bordo da aeronave devido à presumível existência de forças magnéticas anormais na área. No entanto, testes realizados por um grupo de membros do CICAP e publicados na Query, refutaram as teorias relativas à existência de anomalias particulares no campo magnético da Terra na área do desastre.
Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia e ASN



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