quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Aconteceu em 30 de outubro de 1972: A queda fatal do voo Aero Trasporti Italiani 327 em Bari, na Itália

Um Fokker F-27 similar ao envolvido no acidente
Em 30 de outubro de 1972, a aeronave Fokker F-27 Friendship 200, prefixo I-ATIR, da 
Aero Trasporti Italiani, operava o voo BM 327, um voo comercial regular entre Nápoles-Capodichino e Brindisi-Casale com escala no Aeroporto de Bari-Palese, todas localidades da Itália, levando a bordo três tripulantes de 24 passageiros.

A aeronave decolou de Nápoles às 20h, com cerca de 20 minutos de atraso. A bordo, além dos três tripulantes, havia 22 passageiros e dois técnicos de voo da ATI de folga. O voo prosseguiu normalmente até cerca de 50 quilômetros do Aeroporto de Bari, quando o Capitão Cardone comunicou por rádio que estava avistando a pista. Foi então que ocorreu o acidente.

Aproximadamente às 20h40 (CET), a aeronave caiu em uma colina na zona rural entre Corato, Ruvo di Puglia e Poggiorsini, na província de Bari, causando a mortes das 27 pessoas a bordo. Abaixo, a lista de tripulantes e passageiros.
  • Bruno Cappellini, 32 anos, primeiro oficial
  • Giuseppe Cardone, 34 anos, capitão
  • Antonio Di Bella, 28 anos, navegador
  • Bruno Malevolti, 25 anos (membro da tripulação fora de serviço)
  • Mauro Parlapiano, 25 anos (membro da tripulação fora de serviço)
  • Ugo Attardi, de Milão
  • Franco Biraghi, de Milão
  • Marino Brugoli, de Molfetta
  • Vittorio Capoccello, 34 anos, de San Pancrazio Salentino
  • Roberto Chiurazzi, de Bari
  • Vincenzo Cocozza, de Nápoles
  • Anna Colazzo, de Lecce
  • Pasquale De Santis, de Lecce
  • Romano Faraoni, de Bari
  • Aimone Franceschini, de Ferrara
  • Antonio Gardino, de Roma
  • Luigi Iannacci, 30 anos, de Nápoles
  • Irmã Maria Natalina Macchia, de Catânia
  • Lia Martino Raia, de Nápoles
  • Giacoma Mazzeo, 24 anos, de Trapani
  • Franco Meetti, de Florença
  • Maria Sofia Merico De Santis, de Lecce
  • Adolfo Orsini, 40 anos, de Bari
  • Donato Palermino, de Bari
  • Paolo Peloni, de Livorno
  • Giorgio Renga, de Perugia
  • Irmã Anna Suglia, de Catânia

Os técnicos da ATI que participaram da comissão de inquérito afirmaram que a aeronave “caiu de barriga” no terreno a mais de 400 quilômetros por hora, o que fez com que a parte inferior da fuselagem se abrisse e, durante o deslizamento no solo rochoso, tudo o que estava dentro se derramou.


A comunicação do piloto informando que se preparava para um pouso visual (na época, o aeroporto não possuía equipamentos de radar para controle de tráfego nem Sistema de Pouso por Instrumentos) e o altímetro da aeronave, encontrado entre os destroços, indicando 1.450 pés (aproximadamente 442 metros), altura do local do acidente, levaram à hipótese de erro do piloto.

As causas do acidente foram objeto de várias hipóteses, incluindo uma que atribuiu a queda a um mau funcionamento do VOR a bordo da aeronave devido à presumível existência de forças magnéticas anormais na área. No entanto, testes realizados por um grupo de membros do CICAP e publicados na Query, refutaram as teorias relativas à existência de anomalias particulares no campo magnético da Terra na área do desastre.

Por Jorge Tadeu (Site Desastres Aéreos) com Wikipédia e ASN

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