Foram registrados 979 casos neste ano, contra 523 no anterior. São tumultos, brigas e depredações, às vezes causados por um único passageiro, que acaba atrapalhando a vida de centenas de pessoas.
Um levantamento exclusivo feito pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) mostra que os conflitos em aeroportos e aviões aumentaram 87% de janeiro a julho de 2025, em comparação com o mesmo período de 2024.
Foram registrados 979 casos este ano, contra 523 no anterior. São tumultos, brigas e depredações, às vezes causados por um único passageiro, que acaba atrapalhando a vida de centenas de pessoas.
As cenas de confusão se repetem em diferentes aeroportos do país. Em Guarulhos (SP), um passageiro bloqueou o embarque após perder o voo. Ele dizia só sair dali se fosse acomodado em outro avião ou se recebessem um PIX.
A corretora de imóveis Nádila Aleixo tentou convencer o homem a liberar a passagem: “Moço, pelo amor de Deus, você perdeu o seu voo, mas você está atrapalhando 200 pessoas a embarcar. A gente não tem culpa se você perdeu o seu voo. Se você se atrasou ou não, deixa o pessoal embarcar. Tinha mulheres com crianças, eu fiz um vídeo 360.”
Mesmo assim, o protesto seguiu. “Eu tenho culpa? Eu tenho culpa?" Respondeu.
"As pessoas que tão aqui têm culpa?”, dizia o passageiro, enquanto outras vozes reclamavam: “Tem criança, tem bebê aqui, dá licença.”
No Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), uma passageira arremessou um suporte de fila do andar superior. Do lado de fora, quebrou vasos antes de ser contida por seguranças. Dentro do terminal, usou as próprias sandálias para bater no chão até ser presa em flagrante.
Em Vitória (ES), João Batista Ramos, de camisa amarela, tentou forçar a entrada após o fim do embarque. Ele gritou, destruiu um portão e usou um pedestal para intimidar funcionários. Foi preso. A defesa alegou que ele se exaltou após esperar longas filas. A Azul informou que o passageiro chegou depois do horário previsto e repudiou a violência.
No Aeroporto de Pelotas (RS), André Burlamaqui, com histórico policial, atacou um segurança com um pedestal de ferro, amortecido pela esposa. Ele quebrou portas de vidro e saiu escoltado pelos policiais. Foi a oitava passagem dele pela polícia. Os advogados afirmaram que André colaborou com a Justiça e pagou pelos danos.
Barraco no avião: entenda quando o passageiro pode ser expulso do voo.
Via g1 e Fantástico
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