Passageira confundiu mensagem que dizia "descanse em paz" com ameaça de bomba.
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| Trajeto mostra retorno do avião para Porto Ricos após "alerta" de passageira (Imagem: Reprodução/Flightradar24) |
Um piloto precisou retornar ao aeroporto de origem depois que uma passageira alertou a tripulação sobre uma suposta ameaça à segurança do voo.
O motivo foi uma mensagem de "descanse em paz" — em inglês, "rest in peace" (RIP) — que ela viu no celular do passageiro sentado na poltrona vizinha.
O avião estava indo em direção aos Estados Unidos, mas teve que retornar ao aeroporto de origem, em Porto Rico. As informações são do UOL.
Após saber da "ameaça" de segurança, o piloto informou a torre de controle e solicitou apoio das autoridades após o pouso.
O retorno até Porto Rico aconteceu apenas 30 minutos depois da decolagem.
O episódio aconteceu no último dia 3 de julho, mas ganhou repercussão apenas nesta semana.
Por que a mensagem foi enviada
Ao ser questionado, o homem que recebeu a mensagem, comprovou que o "reast in peace" era uma condolência recebida devido à morte de um parente no dia anterior.
Era inclusive por isso que ele estava indo para os Estados Unidos.
Após averiguar o caso e descartar riscos a segurança, o voo foi novamente autorizado a decolar.
Por que a mulher fez esse alerta?
Segundo o Escritório de Explosivos e Segurança Pública dos EUA, a mulher que fez o alerta confundiu a mensagem.
Ela teria considerado que o "RIP" era uma ameaça de bomba e que a aeronave estava sob risco de um atentado terrorista.
Quando o avião pousou novamente em Porto Rico, a equipe de segurança do aeroporto e a Administração de Segurança dos Transportes (TSA) inspecionou o avião e entrevistou o passageiro envolvido, descartando qualquer ameaça.
Protocolo de segurança prevê retorno
Ainda segundo a Aerostar, responsável pelo aeroporto, não houve exagero no caso, sendo apenas uma ação seguindo os protocolos de segurança.
Segundo a empresa, todo alerta é tratado com "seriedade e diligência".
"Foi uma confusão que foi tratada de acordo com os protocolos de segurança. Não houve nenhuma ameaça real ao voo ou aos seus passageiros", disse Nelman Nevárez, diretor de operações da Aerostar.

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