Aeronaves de grande porte sempre chamam muita atenção. Podemos pegar como exemplo o Antonov An-225 Mriya, um avião cargueiro ucraniano que fez muito sucesso nas redes alguns anos atrás.
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| (Imagem: Radia/Divulgação) |
Sendo até três vezes maior que o Cristo Redentor, o WindRunner já pode ser considerado o maior avião do mundo em volume.
Comparado ao próprio Antonov, o WindRunner supera (e muito) o lendário avião em relação ao tamanho e capacidade. São 108 metros para a nova aeronave, contra “apenas” 84 metros do An-225 Mriya.
O WindRunner também possui um compartimento de carga com 7.700 m³ de capacidade, três vezes mais que o Airbus BelugaXL, outro enorme avião de carga.
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| Avião ainda não está completamente pronto para iniciar suas jornadas de voos (Imagem: Radia/Divulgação) |
Restrição de voos
O modelo foi projetado apenas para transportar objetos e equipamentos de grande porte, como pás de turbinas eólicas em regiões remotas. No entanto, por sua grande capacidade, ele também está sendo cogitado para ações militares e operações contra desastres.
Participação brasileira
Originalmente, o WindRunner foi desenvolvido pela empresa norte-americana de aviação Radia. Mas o projeto contou com a participação de companhias de todo o mundo, inclusive da brasileira Akaer.
A empresa tupiniquim foi responsável pelo desenvolvimento da cabine pressurizada, além da integração dos sistemas. Outros países como EUA, Reino Unido e Espanha também tiveram participações.
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| O nariz do WindRunner pode ser levantado para as cargas poderem ser retiradas ou colocadas no cargueiro (Imagem: Radia/Divulgação) |
Últimos detalhes
Ainda que a expectativa seja enorme, o modelo que estará em exibição não representa a versão final da aeronave. Trata-se, na verdade, de uma amostra do projeto focada nos detalhes visuais, com os quatro motores ainda a serem definidos. A empresa ainda está na busca de fornecedores para isso.
Mesmo com suas impressionantes dimensões e capacidades, é crucial entender que o WindRunner não foi concebido para o uso público. Sua utilização será distante do transporte comercial de passageiros.
Via Lucas Parente (Canaltech)



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