Avião que desapareceu na Argentina é de empresário de Florianópolis. De acordo com familiares, ele estava na aeronave junto com outros dois amigos quando ela desapareceu.
Antônio Ramos e Mário Pinho (Fotos: Reprodução/Redes Sociais) |
Segundo Adriana Althoff, que é prima da esposa do advogado Mário Pinho, as buscas retomaram nesta quinta-feira (7). Além do Toninho, como é conhecido Antônio Carlos Castro Ramos, estava na aeronave o advogado Mário Pinho e o médico Gian Carlos Nercolini.
A família do empresário saiu de Florianópolis nesta quinta para acompanhar as buscas no país vizinho.
"Os três tripulantes do avião são amigos. Todos têm seus próprios aviões e são pilotos experientes", disse ela ao g1 SC.
Conforme o comunicado da Empresa Argentina de Navegação Aérea (EANA), autoridade que coordena o trânsito aéreo no país, a aeronave possui a matricula PP-ZRT. O número corresponde ao modelo Vans RV-10, que é do empresário da Capital, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil brasileira (ANAC).
O avião brasileiro teria participado de um show aéreo em Comodoro Rivadavia. De lá, duas aeronaves saíram para El Calafate e depois seguiram para Trelew. Um dos aviões não chegou ao destino.
O monomotor do empresário (Foto: Wagner Eduardo/JetPhotos) |
De acordo com a autoridade que coordena o trânsito aéreo no país, a aeronave com os brasileiros em voo teve o último contato registrado com o Centro de Controle da Área Comodoro Rivadavia (ACC).
"Após várias tentativas de comunicação, o ACC Comodoro Rivadavia comunicou o alerta ao Serviço de Busca e Salvamento (SAR), ativando nesse ato o respetivo protocolo de busca da aeronave pela EANA", informou o órgão.
"Desta forma, à tarde, sob condições meteorológicas desfavoráveis, iniciou-se a mobilização de forças pela Prefeitura Naval Argentina com o destacamento marítimo da Guarda Costeira 150 e 151; e a implantação aérea do aeroporto Comodoro Rivadavia da aeronave BE-350 matrícula PA-22. Da mesma forma, a Força Aérea Argentina mobilizou o SAAB SF-340. Defesa Civil de Chubut também participou da busca com apoio terrestre".
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), esse avião não era autorizado a voar por instrumento, apenas visual. O voo por instrumento auxilia em mau tempo.
Via Caroline Borges e Sofia Mayer, g1 SC
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