quinta-feira, 1 de abril de 2021

Startup suíça testa desinfeção ultravioleta em aviões para retomar turismo

“Esta é uma tecnologia comprovada, usada há mais de 50 anos em hospitais e laboratórios, é muito eficiente”, disse Jodoc Elmiger à publicação. “Não deixa vestígios ou resíduos”.


Os aviões suíços estão testando um robô que utiliza raios ultravioleta para matar o vírus Covid-19, revela a “Reuters” esta quinta-feira. De acordo com a publicação, esta é uma ideia que visa poupar a indústria do turismo e restaurar a confiança dos passageiros quando sobem a bordo das aeronaves.

A startup suíça UVeya é a responsável pelos testes dos robôs nos aviões da companhia aérea suíça Helvetic Airways, em conjunto com a empresa de serviços aeroportuários Dnata.

Jodoc Elmiger, co-fundador da UVeya admitiu que a Embraer, fabricante das aeronaves utilizadas nos testes, ainda vão precisar de certificar os dispositivos ultravioleta, uma vez que este tipo de luz pode ter impacto nos estofos internos e desbotar após várias desinfeções. No entanto, Elmiger admite ter esperanças que a desinfeção reduza o medo das pessoas relativamente às viagens de avião enquanto a Covid-19 ainda se mantém em circulação no mundo.

“Esta é uma tecnologia comprovada, usada há mais de 50 anos em hospitais e laboratórios, é muito eficiente”, disse Jodoc Elmiger à publicação. “Não deixa vestígios ou resíduos”.

Até agora a equipa que compõe a startup construiu três protótipos dos robôs que desinfetam espaços com luzes ultravioleta. As luzes do robô estão montadas numa estrutura em forma de crucifixo, projetam um brilho azul suave enquanto o robô se move lentamente pelo corredor da aeronave.

De acordo com a UVeya, um único robô consegue desinfetar um avião da Embraer, caminhando pelo único corredor, em 13 minutos. Ainda assim, estima-se que numa aeronave maior o robô demore mais a desinfetar. O co-fundador espera que as companhias aéreas e fabricantes das aeronaves comprem os robôs de desinfeção para utilizar entre voos, enquanto estima vendê-los por 15 mil francos suíços (13.505 euros).

Via Jornal Económico/Reuters

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