sábado, 27 de março de 2021

Rolls-Royce elabora aeronave totalmente elétrica para operar no mercado de passageiros em 2026

A fabricante de aviões Tecnam e a Rolls-Royce fecharam um acordo com a empresa de aviação regional escandinava Widerøe para a elaboração de um avião elétrico, o qual deverá entrar em atividade no mercado de passageiros em 2026. O empreendimento é uma expansão do programa de pesquisa em aviação sustentável entre a Widerøe e a Rolls-Royce e do acordo da companhia automotiva com a Tecnam no avião elétrico P-Volt.

“A extensa rede de aeroportos de rotas curtas da Noruega é ideal para tecnologias de zero emissão. Essa aeronave mostra quão rapidamente as inovações podem ser desenvolvidas e que estamos no caminho para atingir nossa ambição de voar de forma limpa por volta de 2025”, afirmou Stein Nilsen, CEO da Widerøe.

Rob Watson, diretor da Rolls-Royce Electrical, declarou que a eletrificação auxiliará a empresa a garantir, até 2050, um mercado com zero emissões de carbono. “Essa colaboração fortalece nossas relações já existentes com a Tecnam e Widerøe conforme buscamos desenvolver o que for necessário para entregar uma aeronave de passageiros totalmente elétrica para o mercado de aviação comercial”.

“A iniciativa também demonstra a ambição da Rolls-Royce de ser a fornecedora líder de soluções de propulsão elétrica e híbrida nos múltiplos mercados de aviação”, destacou o diretor.

Segundo as três companhias, o programa irá procurar abarcar todos os elementos de desenvolvimento e fornecer um avião elétrico que, em 2026, possa ser usado no mercado norueguês. Devido à sua topografia, a Noruega utiliza amplamente a aviação para fins de conexão regional. Além disso, o país conta com o objetivo de zerar as emissões de carbono de todos os voos domésticos até 2040.

Andreas Aks, diretor de estratégia da Widerøe, salientou que a companhia está entusiasmada com sua função na parceria. “Também temos ciência dos desafios de colocar a primeira aeronave comercial elétrica em operação. Nossa missão é ter todas as novas capacidades, processos e procedimentos necessários para ser um operador aéreo livre de emissões”.

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