quarta-feira, 2 de maio de 2012

Londres 2012: Cidade tenta evitar ‘caos’ aéreo durante Olimpíada

Autoridades em Londres preparam medidas para acomodar o contingente extra de visitantes na cidade durante os Jogos Olímpicos, entre julho e agosto, em meio a reclamações nas últimas semanas sobre longas filas de espera no balcão de imigração dos principais aeroportos da capital britânica. 


Na última semana, houve relatos de pessoas que disseram ter esperado mais de três horas na fila do aeroporto internacional de Heathrow, em Londres. 

O chefe do controle de tráfego aéreo em Londres e seus arredores, Paul Haskins, disse que a cidade receberá cerca de 4 mil voos extras durante o período. Destes, 700 são de companhias aéreas comerciais e mais de 3 mil serão jatos executivos e helicópteros. 

Controladores de tráfego aéreo não devem tirar férias ou folgas na época do evento e a área de restrição de voo foi ampliada em torno do Parque Olímpico. 

Aviões particulares, ultraleves e balões de ar vão ser proibidos na área principal ao redor da Vila Olímpica e devem obter permissão especial para sobrevoar a área restrita, que chega a mais de 40 km de distância em algumas direções. 

As medidas foram tomadas por motivo de segurança. Militares temem que pilotos privados ultrapassem acidentalmente barreiras, deixando controladores de tráfego em dúvida sobre o que seria um erro ou uma ameaça real, como um avião sequestrado. 

Imigração 

O departamento de imigração no maior aeroporto de Londres, Heathrow, tem sido criticado pelas filas que chegam a três horas para o controle imigratório e de segurança para voos de fora da União Europeia. 

O responsável nacional pelo setor de fronteiras, Brian Moore, disse que há muito trabalho sendo feito para que não ocorram longas filas durante as Olimpíada, mas que "a segurança não será comprometida". 

"Na grande maioria dos casos, temos feito um bom trabalho em balancear a entrada das pessoas e garantir que as fronteiras permaneçam seguras", afirmou. 

Ele disse, entretanto, que se são necessárias longas filas por motivos de segurança, "que assim seja". 

A ministra dos Transportes, Justine Greening, reconheceu que os atrasos no controle de imigração estão piorando. 

"Sabemos que existe um problema com a capacidade aérea no sudeste do país e temos a intenção de lidar com ele rapidamente", disse ela. 

Autoridades britânicas haviam dito que as checagens feitas pela imigração poderiam fazer com que passageiros fossem mantidos dentro de aviões após a aterrissagem. 

Mas Haskins afirmou que seu departamento pode alertar voos com destino a Londres a não deixarem seus pontos de origem, em caso de congestionamento. 

Fonte: BBC Brasil

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