O número de mortos após a queda de um avião nesta terça-feira perto de Guelmim, no sul do Marrocos, foi elevado para 80, depois que dois dos três sobreviventes morreram nas últimas horas, informaram à Agência Efe fontes de hospitais.
O último morto, um civil filho de um oficial das Forças Armadas marroquinas, perdeu a vida nesta quarta-feira no Hospital Militar de Rabat, onde tinha sido internado depois do acidente, disseram à Efe fontes do hospital.
O segundo sobrevivente, soldado do Exército marroquino, morreu nesta terça-feira à noite, no quinto hospital militar da cidade de Guelmim, situado próximo ao Saara Ocidental, por conta de graves ferimentos na cabeça e de queimaduras em diferentes partes de seu corpo, segundo fontes médicas da cidade.
Um responsável do centro médico militar de Guelmim, que pediu anonimato, informou nesta quarta-feira à Efe que resta um único sobrevivente do acidente, um soldado de cerca de 30 anos que permanece internado na UTI do hospital.
Nesta terça-feira, um comunicado do Exército marroquino anunciou que um total de 78 pessoas, entre militares e civis, morreram no acidente e que três passageiros ficaram feridos, e especificou que as vítimas são membros das Forças Armadas Marroquinas mais 12 de seus familiares.
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| Homens carregam uma vítima do acidente para longe dos restos do avião, que bateu em uma montanha |
Outras fontes disseram que o número total de passageiros era 80 e não 81, um erro atribuído ao fato de não terem contabilizado o ferido levado a Rabat.
O avião perdeu visibilidade quando se aproximava ao aeroporto da cidade e se chocou contra uma montanha devido ao denso nevoeiro que envolvia a região de Guelmim no momento do acidente, segundo disseram à Efe fontes do Governo provincial local.
Segundo vários a imprensa local, os militares se dirigiam a Kenitra para participar das cerimônias da Festa do Trono, no dia 31 de julho, e para que vários dos soldados, recém-graduados, apresentassem ao rei Mohamed VI seu juramento de lealdade.
Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

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