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Nuvens vulcânicas como a do vulcão chileno Puyehue são compostas por material semelhante ao vidro que pode derreter em contato com as turbinas de um avião e provocar o apagamento dos motores das aeronaves. É o que diz o tenente coronel aviador Flavio Antonio Coimbra Mendonça, do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
As nuvens chegaram ao espaço aéreo brasileiro, de acordo com a FAB (Força Aérea Brasileira), na região do Rio Grande do Sul. O DCEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) monitora a evolução da nuvem e coordena a mudança de destinos das aeronaves que rumariam para aeroportos sob impacto da nuvem.
Segundo o meteorologista Marcelo Seluchi, do Cptec/Inpe (Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos), o fenômeno é visto apenas por imagens de satélite devido às chuvas intensas na região Sul do Brasil.
De acordo com ele, a nuvem é carregada por ventos vindos do Sudoeste, que devem continuar nesta semana. Para o meteorologista, a chegada das cinzas pode causar mais transtornos nos aeroportos, já que a nuvem está localizada na altura utilizada pela navegação aérea.
Fonte: Folha.com - Imagem: Editoria de Arte/Folhapress
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