Companhias aéreas ao redor do mundo estão recebendo instruções para verificar as condições de dezenas de milhares de assentos de aeronaves de passageiros produzidos pela japonesa Koito Industries, depois que dados de segurança foram questionados por autoridades dos Estados Unidos e Europa.
Em 9 de fevereiro, as ações da companhia afundaram 33% depois de ela anunciar ter recebido ordem do Ministério dos Transportes do Japão para melhorar sua administração depois da falsificação de dados relativos à estrutura e resistência contra fogo dos assentos.
Após recomendações da autoridade aérea do Japão JCAB, agências de segurança em ambos os lados do Atlântico publicaram diretivas para verificação dos assentos pelas companhias aéreas. Representantes da Koito não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
A Agência Europeia de Segurança na Aviação (Easa) informou em sua diretiva que ela e a JCAB concluíram que todos os dados, tanto de design e manufatura, da Koito "têm que ser considerados como suspeitos".
A Easa informou que sua proposta implica que os assentos da Koito instalados em aviões até certa data, que ainda vai ser determinada, têm que passar por teste de segurança dentro de dois anos ou então serem removidos.
Proposta semelhante da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) dá às companhias aéreas dois a seis anos.
Segundo a FAA, falhas ao se cumprir os critérios dos testes podem causar ferimentos a tripulações ou passageiros durante um pouso de emergência ou ajudar na disseminação de um possível incêndio em uma emergência.
A FAA afirmou que as verificações envolvem mais de 40 mil assentos em 278 aviões somente em território norte-americano. A agência estimou o custo às empresas aéreas em US$ 875 mil. A Continental Airlines é uma das empresas mais afetadas.
Entre os principais clientes da empresa estão companhias japonesas, todas as Nippon Airways, Singapore Airlines, Virgin Atlantic e Continental Airlines.
A TAM informou que não tem aeronaves que utilizem assentos da fabricante. Procurada, a Gol não informou se tem assentos da empresa.
As cadeiras da Koito não são instaladas em todos os aviões da Airbus e da Boeing uma vez que os assentos são um dos itens que as companhias aéreas encomendam diretamente de fornecedores quando compram um avião.
Em fevereiro, o Ministério dos Transportes do Japão disse que Koito entregou 150 mil assentos para cerca de 1.000 aviões no mundo.
Cadeiras de aviões normalmente custam entre US$ 2.300 na classe econômica e até US$ 150 mil na primeira classe, segundo a FAA.
Fontes: Reuters e AP via O Globo
Em 9 de fevereiro, as ações da companhia afundaram 33% depois de ela anunciar ter recebido ordem do Ministério dos Transportes do Japão para melhorar sua administração depois da falsificação de dados relativos à estrutura e resistência contra fogo dos assentos.
Após recomendações da autoridade aérea do Japão JCAB, agências de segurança em ambos os lados do Atlântico publicaram diretivas para verificação dos assentos pelas companhias aéreas. Representantes da Koito não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.
A Agência Europeia de Segurança na Aviação (Easa) informou em sua diretiva que ela e a JCAB concluíram que todos os dados, tanto de design e manufatura, da Koito "têm que ser considerados como suspeitos".
A Easa informou que sua proposta implica que os assentos da Koito instalados em aviões até certa data, que ainda vai ser determinada, têm que passar por teste de segurança dentro de dois anos ou então serem removidos.
Proposta semelhante da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) dá às companhias aéreas dois a seis anos.
Segundo a FAA, falhas ao se cumprir os critérios dos testes podem causar ferimentos a tripulações ou passageiros durante um pouso de emergência ou ajudar na disseminação de um possível incêndio em uma emergência.
A FAA afirmou que as verificações envolvem mais de 40 mil assentos em 278 aviões somente em território norte-americano. A agência estimou o custo às empresas aéreas em US$ 875 mil. A Continental Airlines é uma das empresas mais afetadas.
Entre os principais clientes da empresa estão companhias japonesas, todas as Nippon Airways, Singapore Airlines, Virgin Atlantic e Continental Airlines.
A TAM informou que não tem aeronaves que utilizem assentos da fabricante. Procurada, a Gol não informou se tem assentos da empresa.
As cadeiras da Koito não são instaladas em todos os aviões da Airbus e da Boeing uma vez que os assentos são um dos itens que as companhias aéreas encomendam diretamente de fornecedores quando compram um avião.
Em fevereiro, o Ministério dos Transportes do Japão disse que Koito entregou 150 mil assentos para cerca de 1.000 aviões no mundo.
Cadeiras de aviões normalmente custam entre US$ 2.300 na classe econômica e até US$ 150 mil na primeira classe, segundo a FAA.
Fontes: Reuters e AP via O Globo
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