A Camargo Corrêa, que possui entre as subsidiárias uma empresa chamada Aporte, que opera aeroportos no Chile, Colômbia, Honduras e Curaçau, associou-se à também construtora Andrade Gutierrez para construir e operar o terceiro aeroporto de São Paulo. Executivos da Camargo estiveram discutindo o assunto recentemente no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O projeto já está pronto, mas para ser colocado em prática depende da decisão do governo de fazer um marco regulatório permitindo que o futuro aeroporto internacional de São Paulo possa ser construído e operado pela iniciativa privada, seguindo o modelo de decreto assinado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto permitiu que o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, fosse objeto de concessão.
A assessoria de imprensa da Camargo Corrêa confirmou a existência do projeto e manifestou interesse em construir e operar o aeroporto. Ressalvou, no entanto, que "aguarda o modelo do marco regulatório do governo" para apresentar sua proposta. A empresa lembra que possui conhecimento da operação de aeroportos, por meio da Aporte. Citou que a Aporte é sócia da suíça Unique, que administra o Aeroporto de Zurique, na Suíça, considerado durante cinco anos o mais eficiente do mundo. Procurada, a Andrade não quis se pronunciar.
Uma das áreas em estudo para o aeroporto seria a cidade de Caieiras, a 35 quilômetros da capital. O aeroporto teria capacidade para receber 22 milhões de passageiros por ano, a mesma movimentação de Cumbica, conforme estudo elaborado com a consultoria de uma empresa ligada à Boeing. A obra exigiria recursos de US$ 2 bilhões de dólares e a previsão é de que não tenha participação pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
O projeto já está pronto, mas para ser colocado em prática depende da decisão do governo de fazer um marco regulatório permitindo que o futuro aeroporto internacional de São Paulo possa ser construído e operado pela iniciativa privada, seguindo o modelo de decreto assinado na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto permitiu que o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, fosse objeto de concessão.
A assessoria de imprensa da Camargo Corrêa confirmou a existência do projeto e manifestou interesse em construir e operar o aeroporto. Ressalvou, no entanto, que "aguarda o modelo do marco regulatório do governo" para apresentar sua proposta. A empresa lembra que possui conhecimento da operação de aeroportos, por meio da Aporte. Citou que a Aporte é sócia da suíça Unique, que administra o Aeroporto de Zurique, na Suíça, considerado durante cinco anos o mais eficiente do mundo. Procurada, a Andrade não quis se pronunciar.
Uma das áreas em estudo para o aeroporto seria a cidade de Caieiras, a 35 quilômetros da capital. O aeroporto teria capacidade para receber 22 milhões de passageiros por ano, a mesma movimentação de Cumbica, conforme estudo elaborado com a consultoria de uma empresa ligada à Boeing. A obra exigiria recursos de US$ 2 bilhões de dólares e a previsão é de que não tenha participação pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
3 comentários:
Prezado Editor do Blog.
Descobri seu blog a um mês e meio, desde então tenho acompanhando as noticias.
Primeiro lugar, meus parabéns pelo compromisso de noticiar tudo que se fala sobre aviação no Brasil e no Mundo, muito instrutivo, informativo e de alta qualidade de informação.
Me impressionaei e me diverti muito ouvindo as torres de controle dos aeroportos de São Paulo e Rio de janeiro nos horários de pico, com link´s disponiveis no site.
Quanto a notícia veiculada, ficam as perguntas:
1) 35km da cidade de São Paulo (26km de Cumbinca e 36km Congonhas) sendo que a legislação é clara, todo aeroporto tem que ser construido à no MÍNIMO 50km dos aeroportos pré-existentes, como será resolvido esse problema?
2) Local escolhido tem um reflorestamento e três mananciais de água, mais um problema a ser resolvido, como?
3) O local escolhido esta numa area de topografica irregular, seria por este motivo o elevadissimo custo de U$ 2bilhões de dolares, com apenas uma configuração identica a Cumbica, um pista principal e uma secundaria sem operação simultanea?
4) As empresas alegam que farão a construção até antes da COPA e apenas com recursos privados, o que seria maravilhoso, se a conversa não tivesse iniciado com a reunião com o BNDES, ou seja dinheiro estatal vai ser usado?
5) Localidade escolhida é de alta densidade populacional, o que dificulta muito a aeronautica aprovar o plano diretor aeroviário do local, pois existem construções pré-existentes, como será resolvido esse problema?
Se o editor puder me esclarecer essa duvidas, fico grato.
Sou diretor de uma companhia que estuda a implantação de aeroportos privados(sem dinheiro público de nenhuma ordem) no Brasil, com dois anos e meio de estudos de legislação e com 12 (doze) locais para implantação identificados e certificados.
Ratifico meus parabéns ao Editor.
JVS
Olá, amigo.
Agradeço os elogios ao Blog. Fico feliz que tenha gostado.
Sobre a citada obra, obviamente segue o padrão de várias outras obras públicas: gasta-se uma fortuna em projetos (financiados com recursos do BNDES, que nunca receberemos de volta) e, que, mais adiante, será descartado diante dos argumentos que você - com conhecimento de causa - citou.
A Copa 2014 e as Olimpíadas 2016 causarão um rombo monstruoso nos cofres públicos e o enriquecimento de alguns poucos. Os recursos privados sempre entram no 'jogo' após os recursos públicos arcarem com o grosso das obras, como por exemplo, nas rodovias. Nosso dinheiro as constroi e, depois, entregamos a concessão para empresas privadas administrá-las e fazer a manutenção. Assim fica fácil ser parceiro do governo.
Estamos perdendo há muito tempo, mas poucos enxergam isso.
Grande abraço,
Jorge Tadeu
Prezado Jorge, no caso de aeroportos, é um mercado que tem potencial de crescimento de 1000%, sem COPA e nem OLIMPIADAS, estás são cerejas do bolo nunca o bolo, não temos estrutura de permitir esse crescimento sem investimentos robustos e privados no setor.
Tenho dois anos e meio que vivo esse mercado, desde legislações até identificação de areas.
Vejo empresas de sempre fazendo o mesmo de sempre e sendo beneficiadas pelos mesmos de sempre.
Eles parecem o espantador de girafas da Av. Paulista, como tu nunca viu nenhuma lá, significa que estão fazendo um ótimo trabalho.
Vejo pessoas falarem do setor, como entendidos e nunca leram nada sobre o setor ou leram superficialmente...exemplo reporter da IstoÉDinheiro, que afirmou em recente reportagem, que a Infraero tem o MONOPOLIO de contruções de aeroportos no País descrito em seu estatuto. Um absurdo, sem proposito.
Tenho copia do mais recente estatuto aprovado pelo conselho da empresa, não existe nenhuma linha neste documento que cite exclusividade de absolutamente nada.
Me assusta pessoas falarem de um assunto sem terem certeza do que falam...anunciarem a construção de um aeroporto em uma area que burla leis existentes e em vigor, tipo 50km de afastamento de aeroporto pré-existentes é medida de segurança, para todos. Area com manaciais de água no terreno que tem que ser terraplanado.
Construir algo novo sem dimensionar para expansão, não faz menor sentido, mas eles anunciam que farão algo identico a Cumbica.
Custos absurdos, para ter uma ideia, nosso projeto tem hotel, estacionamento, shopping e o quadruplo da capacidade de patio, hangares, terminais e pistas que o que eles alegam construir e custará a metade do valor que eles alegam custar.
Não faz sentido algum, salvo o mesmo de sempre.
Falam em investimento privado e o assunto foi tratado numa reunião no BNDES.
Nosso projeto consiste em criar ampliação efetiva de capacidade instalada do setor, criar estruturas realmente capacitadas para o crescimento real deste setor, que tem mantido o controle de demanda via preços, pois já trabalha no limite.
Tu mesmo anunciou hoje a alta dos papeis de Cias Aereas de mais de 7%, tudo bem que a base de comparação de preços destes papeis é muito depreciada desde 2009 e pior quando olhamos 2007, mas estão se recuperando devido ao alto movimento do mercado interno.
Tu terá a noticia com 24h de antecedencia, para que possa fazer seu furo de reportagem.
Um anuncio nacional e internacional do nosso projeto será efetivado em breve.
Acho desnecessário a publicação deste, mas fique a vontade de decidir.
Abraço
JVS
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