terça-feira, 18 de maio de 2010

Infraero cobra R$ 75 mensais de funcionários que trabalham no Aeroporto de Natal (RN) pelo estacionamento

Antes eram R$ 20 reais por mês. Passou para R$ 30. Agora custa R$ 75 mensais para os funcionários que trabalham no aeroporto Augusto Severo, em Natal, no Rio Grande do Norte, estacionarem o carro.

Como os colaboradores de companhias aéreas, locadoras de automóveis e lojas consideraram absurdo o aumento, passaram a estacionar perto do terminal de cargas, onde não há cobrança.

Aí a Infraero agiu rápido: mandou uma circular informando que a partir do próximo dia 24 vai multar os carros estacionados na área do terminal de cargas.

A reclamação é geral entre os funcionários. Quase a metade das pessoas que trabalham no Augusto Severo utiliza o carro para chegar ao aeroporto.

É o Brasil de hoje, onde muita gente conseguiu comprar carro. E consegue arcar com a manutenção do veículo.

Mas a Infraero, uma rede de shopping-centers com pista de pouso, não segue os passos do Brasil de hoje.

O importante para a Infraero não é atender bem o passageiro ou se sensibilizar ante as necessidades dos prestadores de serviço no aeroporto.

Para a Infraero, o importante é faturar. O aluguel de seus espaços comerciais é tão absurdo quanto os R$ 75 cobrados mensalmente para os funcionários estacionarem no Augusto Severo.

Fonte: Antonio Roberto (Blog e-Turismo - Tribuna do Norte)

Um comentário:

JORGE POVALA disse...

Somente para esclarecer: O “absurdo” cobrado pelos aluguéis de espaços nos aeroportos é definido em licitação pública. Os atuais usuários para não desocuparem os espaços entram numa guerra com outros interessados levando às nuvens suas ofertas. Pergunto: o que a Infraero tem com isso? Solicite ao seu parlamentar a alteração da legislação atual para que isso não ocorra mais. Se a Infraero não cumprir a Lei vigente, é responsabilizada pelo Ministério Público e outros órgãos de controle.
Quanto ao preços do estacionamento, não comentarei porque desconheço o assunto. Sugiro que V.Sa. faça o mesmo.