A companhia aérea Azul, perto de completar seu primeiro ano em operação, começa a estabelecer prazos para sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A ida ao mercado pode ocorrer em 2011, dependendo da melhora no cenário mundial. Os diretores da companhia aérea estiveram hoje no Rio de Janeiro para comemorar a marca de 2 milhões de pessoas transportadas. Na viagem entre Campinas (SP) e Rio, fizeram questão de fazer parte da tripulação, como comissários de bordo, ouvindo queixas e elogios. O passageiro número 2 milhões a embarcar ganhou um ano de passagens grátis com direito a um acompanhante.
A abertura de capital está nos planos da empresa desde a sua criação. Com a possibilidade, agora aprovada no Senado, de participação de grupos estrangeiros em até 49% do capital de companhias aéreas nacionais, o presidente do conselho da Azul, Pedro Janot, acredita que um possível investidor internacional poderia entrar neste processo via mercado. "No lançamento de ações podem aparecer investidores tanto nacionais quanto internacionais", diz. Ele argumenta que, neste momento, a Azul não tem interesse em vender parte do negócio de forma consolidada.
A companhia aérea vai fechar o ano com 14 aviões, mais sete chegarão no ano que vem e, até 2016, a intenção é de que a frota alcance 78 aeronaves; todas da Embraer. Segundo Pedro Janot, ainda que não haja a possibilidade de aumentar a compra de aeronaves no Brasil no próximo ano - em caso de aumento da demanda acima do esperado -, uma alternativa seria adquirir aviões de empresas estrangeiras que, por conta dos resquícios da crise, ainda estão com baixa ocupação.
Por ora, os voos domésticos são o único interesse declarado da Azul e, na impossibilidade de atuar no Aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), a empresa pretende continuar com a estratégia de desenvolver "mini hubs", ou seja, utilizar aeroportos de menor movimento para fazer a redistribuição dos voos em tempo reduzido. É isso que tem feito em Viracopos, Campinas; e que pretende aumentar no Santos Dumont, no Rio.
"Nós triplicamos o movimento em Viracopos, mas o aeroporto ainda tem muita capacidade. Agora ele pode passar a receber os voos internacionais das companhias do Oriente Médio. Com isso, poderemos redistribuir esses voos", destaca Janot.
No ano, a Azul vai crescer em torno de 10%; para 2010, a previsão aumenta para 18%. Tanto no ano que vem quanto em 2011, a empresa espera dobrar o número de passageiros. Sobre as tarifas, que tiveram quedas históricas em 2009 por conta da crise e da batalha por mercado entre Gol e TAM (que acabou levando as outras empresas a reboque), o presidente do conselho da Azul prevê que elas devam ter um aumento médio entre 10% e 20%. "No próximo ano esperamos um mercado de aviação ainda efervescente, mas com menos guerra tarifária, já melhor estabelecido", afirma Janot.
Fonte: Débora Thomé (Agência Estado) via Abril.com
A abertura de capital está nos planos da empresa desde a sua criação. Com a possibilidade, agora aprovada no Senado, de participação de grupos estrangeiros em até 49% do capital de companhias aéreas nacionais, o presidente do conselho da Azul, Pedro Janot, acredita que um possível investidor internacional poderia entrar neste processo via mercado. "No lançamento de ações podem aparecer investidores tanto nacionais quanto internacionais", diz. Ele argumenta que, neste momento, a Azul não tem interesse em vender parte do negócio de forma consolidada.
A companhia aérea vai fechar o ano com 14 aviões, mais sete chegarão no ano que vem e, até 2016, a intenção é de que a frota alcance 78 aeronaves; todas da Embraer. Segundo Pedro Janot, ainda que não haja a possibilidade de aumentar a compra de aeronaves no Brasil no próximo ano - em caso de aumento da demanda acima do esperado -, uma alternativa seria adquirir aviões de empresas estrangeiras que, por conta dos resquícios da crise, ainda estão com baixa ocupação.
Por ora, os voos domésticos são o único interesse declarado da Azul e, na impossibilidade de atuar no Aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), a empresa pretende continuar com a estratégia de desenvolver "mini hubs", ou seja, utilizar aeroportos de menor movimento para fazer a redistribuição dos voos em tempo reduzido. É isso que tem feito em Viracopos, Campinas; e que pretende aumentar no Santos Dumont, no Rio.
"Nós triplicamos o movimento em Viracopos, mas o aeroporto ainda tem muita capacidade. Agora ele pode passar a receber os voos internacionais das companhias do Oriente Médio. Com isso, poderemos redistribuir esses voos", destaca Janot.
No ano, a Azul vai crescer em torno de 10%; para 2010, a previsão aumenta para 18%. Tanto no ano que vem quanto em 2011, a empresa espera dobrar o número de passageiros. Sobre as tarifas, que tiveram quedas históricas em 2009 por conta da crise e da batalha por mercado entre Gol e TAM (que acabou levando as outras empresas a reboque), o presidente do conselho da Azul prevê que elas devam ter um aumento médio entre 10% e 20%. "No próximo ano esperamos um mercado de aviação ainda efervescente, mas com menos guerra tarifária, já melhor estabelecido", afirma Janot.
Fonte: Débora Thomé (Agência Estado) via Abril.com
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